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Relatório 4 - Síntese da Aspirina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ 
CURSO – ENGENHARIA QUÍMICA - EQ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 4 – QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I (IEQ633) 
SÍNTESE DA ASPIRINA – TURMA A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS (AMAZONAS) 
2015/2 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ 
CURSO – ENGENHARIA QUÍMICA - EQ 
 
 
 
 
RELATÓRIO 4 – QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I (IEQ633) 
SÍNTESE DA ASPIRINA – TURMA A 
 
 
 
ADRIANA PEREIRA DE SOUZA (21453636) 
IAGO BRUNO PACHECO FERREIRA (21453635) 
IGOR MORAES BEZERRA CALIXTO (21456321) 
JARDEL RIBEIRO CARDOSO (21453436) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS (AMAZONAS) 
2015/2 
Relatório 4, de Química Orgânica 
Experimental, sobre Síntese da 
Aspirina, orientada pelo professor Dr. 
Emmanoel Costa, com o intuito de obter 
conhecimentos a respeito de um dos 
ramos de estudo da Química Orgânica. 
 
Relatório 4– Síntese da Aspirina. 
1.1. Resumo: 
 A prática realizada envolveu a síntese da aspirina, Ácido Acetilsalicílico, a partir de uma mistura inicial de 3,0 g de 
ácido salicílico, 6 mL de anidrido acético e 6 gotas de ácido fosfórico. Para isso, foi feita inicialmente a síntese da 
aspirina, e depois foi feita a purificação final da mesma, através da recristalização, sendo obtida uma massa final de 3,2 
g de produto. Logo, isso indica um rendimento acima de 100%, o que é impossível, considerando as possíveis perdas 
no processo, podendo este valor anômalo ser explicado pelo curto tempo de secagem do produto obtido na etapa final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Síntese da Aspirina (Ácido Acetilsalícilico)......................................................................................1 
1.1.Introdução...........................................................................................................................................1 
1.2.Procedimento Experimental................................................................................................................2 
 1.2.1.Materiais Necessários................................................................................................................2 
 1.2.2.Parte Experimental.....................................................................................................................2 
1.3.Resultados e Discussão.......................................................................................................................4 
1.4.Conclusão............................................................................................................................................6 
1.5.Anexos.................................................................................................................................................7 
1.6.Referências Bibliográficas.................................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1.1. Introdução: 
 A aspirina (ácido acetilsalicílico) é um poderoso analgésico (alivia a dor), antipirético (reduz a febre), 
anti-inflamatório (reduz inchaços) e antiplaquetário (retarda a coagulação do sangue). A aspirina não é uma 
substância de ocorrência natural, sua origem medicinal está em remédios populares, muitos médicos antes de 
Cristo utilizavam os extratos de salgueiro e de outras plantas contendo salicilato para aliviar a febre, dores e 
inflamações. No entanto, com o tempo, químicos orgânicos trabalhando com extrato da casca de salgueiro e 
flores da planta de ulmeiro isolaram e identificaram a substância ativa como ácido salicílico (de salix, o nome 
em latim para salgueiro) (ENGEL,2012) 
 A substância poderia ser muito usada na medicina, mas verificaram que o uso do ácido salicílico como 
remédio era limitado, por causa de suas propriedades ácidas. A substância ficou em difícil consumo devido 
aos danos que eram causados na boca, esôfago e no estômago. O avanço ocorreu quando Felix Hofmann, um 
jovem cientista empregado na Bayer, elaborou um roteiro para a síntese do ácido acetilsalicílico, que tinha 
todas as propriedades medicinais sem provocar uma alto grau de irritação na membrana mucosa. A BAYER 
denominou o novo produto como “aspirina” (a referente à acetil e da raiz –spir do nome em latim da planta 
do ulmeiro, a spirea (ENGEL,2012) 
 O ácido salicílico (ácido o-hidroxibenzóico) pode sofrer esterificação reagindo com anidrido acético na 
presença de um catalisador ácido formando a aspirina, 
 
 devendo ser isolada e purificada. A aspirina é insolúvel em água e é isolada por filtração da solução. A 
purificação é necessária para remover o ácido salicílico e anidrido acético que não reagiram, mas também o 
ácido acético formado e o catalisador ácido. O ácido salicílico não é muito solúvel em água, portanto, para 
que seja completamente removido é preciso realizar um outro método de purificação a recristalização 
utilizando etanol morno. O objetivo é que se obtenha a aspirina cristalizada e sem impurezas. 
 Portanto, a síntese da aspirina depende fundamentalmente dos processos de síntese e purificação, através 
da recristalização. Abaixo, segue os objetivos do experimento: 
1) Sintetizar a aspirina a partir da mistura de 6.0g de ácido salicílico, 6 mL de anidrido acético e 6 gotas de 
ácido fosfórico. 
2) Calcular o rendimento da síntese da aspirina. 
3) Entender como ocorrem possíveis perdas no processo. 
2 
 
1.3. Procedimento Experimental: 
1.3.1. Materiais Necessários. 
Para que a atividade experimental fosse bem desenvolvida pelo grupo, foram utilizados alguns materiais 
essenciais para avaliação dos parâmetros pedidos para resolução do relatório: 
Materiais Reagentes 
Béquer de 250 e 100 mL Ácido salicílico (C7H6O3) 
Bastão de vidro Ácido fosfórico (H3PO4) 
Kitassato de 250 e 125 mL Anidrido acético (C4H6O3) 
Espátula Álcool Etílico (C2H6O) 
Pipeta de Pasteur Água destilada (H2O) 
Funil de Büchner 
Proveta de 25 e 10 mL 
Papel de filtro 
Placa de Petri 
Pisseta 
 
1.3.2. Parte Experimental 
Parte I – Síntese da Aspirina 
 A atividade experimental desenvolvida pelo grupo discente realizou as seguintes etapas: 
1) Pesou-se em um béquer de 250 mL, 3,0 g de ácido salicílico. 
2) Adicionou-se 6.0 mL de anidrido acético, junto com 6 gotas de ácido fosfórico (H3PO4) concentrado. 
3) Aqueceu-se o béquer em banho-maria, a 50-60º durante 20 minutos, agitando a mistura com bastão de 
vidro. 
4) Foi removido o béquer do banho-maria e adicionou-se 30 mL de água destilada. 
5) O béquer foi deixado esfriar ao ar livre e resfriado em banho de gelo. 
6) Foi filtrado sob sucção utilizando funil de Buchner e lavou-se duas vezes com 5,0 mL de água gelada. 
Parte II – Purificação da Aspirina 
1) Dissolveu-se o produto bruto em béquer de 100 mL usando 10,0 mL de álcool etílico, aquecendo em 
banho-maria. 
2) Verteu-se a solução quente sobre 22,0 mL de água quente contida em um béquer de100 mL. 
3) Foi deixada a solução em repouso e em banho de gelo. 
4) Secou-se na estufa a 50º por cerca de 15 minutos. 
5) Pesou-se e foi determinado o rendimento de síntese da aspirina. 
Abaixo, uma representação por fluxograma das etapas da prática: 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte I - Síntese da 
Aspirina
Pesou-se em um béquer de100 ml, 3.0 g de ácido 
salicílico.
Adicionou-se 6,0 mL de anidrido 
acético(C4H6O3) + 6 gotas ácido fosfórico 
(H3PO4) concentrado.
Aqueceu-se o béquer em banho-maria, a 
50-60º durante 20 minutos, agitando a 
mistura com bastão de vidro.
Foi removido o béquer do banho-
maria e adicionou-se 30 mL de 
água destilada.
O bequer foi deixado esfriar
ao ar livre e resfriado em
banho de gelo.
Foi filtrado sob sucção utilizando 
funil de Buchner e lavou-se duas 
vezes com 5,0 mL de água gelada.
 
Parte II - Purificação da 
Aspirina 
Dissolveu-se o produto bruto em béquer de 100 
mL usando 10,0 mL de álcool etílico, 
aquecendo em banho-maria. 
Verteu-se a solução quente sobre 22,0 mL 
de água quente contida em um béquer 
de100 mL.
Foi deixado em repouso nem 
banho de gelo.
Foi secado na estufa a 50º.
Pesou-se e foi determinado o 
rendimento da aspirina.
4 
 
1.4.Resultados e Discussão. 
 Para que se estude de maneira mais efetiva os resultados de síntese da aspirina, Ácido Acetil Salicílico, 
deve-se focar em cada etapa realizada no procedimento experimental para entender o que ocorreu e explicar 
quimicamente o processo. 
 Para isso, sabe-se que a primeira parte, a Síntese da Aspirina, envolveu os seguintes resultados: 
 
Parte I – Síntese da Aspirina 
1) Colocou-se em um béquer de 250 mL uma mistura de 3,0g de ácido salicílico, 6 mL de anidrido acético e 
6 gotas de um catalisador ácido, que foi o ácido fosfórico (H3PO4), não ocorrendo inicialmente nada que 
chamasse muita atenção do grupo, sendo representada abaixo a reação entre o ácido salicílico e o anidrido 
acético, catalisado por ácido fosfórico: 
C6H4COOHOH(l) + (CH3CO2)O(l) 
H3PO4→ C6H4COOHOCOCH3(s) + CH3COOH (l) 
 Os produtos desta primeira etapa são o composto indicado na reação acima e o ácido etanoico, responsável 
pelo odor de vinagre durante a reação. O composto protonado libera o hidrogênio ligado ao oxigênio tornando-
se ácido acetilsalicílico e regenerando o catalisador. A reação representada acima é considerada como uma 
esterificação de anidridos e é mais rápida do que as reações de esterificação de anidridos ácidos. A reação não 
precisa necessariamente da catálise ácida, como o H3PO4, entretanto o ácido aumenta consideravelmente a 
cinética da reação ao facilitar o ataque ao anidrido. Segundo P. Bruice, as reações de esterificação são em 
geral processos endotérmicos, ou seja, absorvem calor durante a reação, sendo favorecidas, portanto, com o 
aumento da temperatura. Por isso, foi utilizado aquecimento em banho-maria em temperaturas a partir de 
50ºC. Sabendo que o ácido acetilsalicílico é insolúvel em água, a reação é espontânea em meio aquoso. 
 
2) Após essa parte, aqueceu-se a mistura obtida em banho-maria por cerca de 20 minutos, numa temperatura 
de 58ºC, agitando-se periodicamente a mistura, formando-se um produto de coloração branca em suspensão, 
sendo esta parte necessária para que se inicie a separação da aspirina formada a partir dos reagentes iniciais. 
O tempo de 20 minutos é dado desta forma, porque é o tempo necessário para que a reação ocorra, mas evita 
reações de ordem secundária e decomposição dos produtos. 
 
3) Logo depois, removeu-se o béquer do aquecimento e foi adicionado 30 mL de água destilada, deixando o 
recipiente ao ar para que se pudesse ver a formação dos primeiros cristais. O processo inicialmente demorou 
um pouco, por isso foi necessário que o grupo levasse o béquer para o banho de gelo, em torno de 5 minutos, 
a fim de que se acelerasse o processo de cristalização. A mistura foi resfriada em banho de gelo, pois 
temperaturas menores favorecem a formação dos cristais, aumentando, assim, o rendimento do processo. 
 
4) Após isso, filtrou-se em Funil de Buchner, a composição obtida, com auxílio do professor. Para tanto, foi 
utilizada um pissete de água destilada para que se perdesse o mínimo de produto no processo. 
5 
 
Todas as etapas foram realizadas consoante o roteiro da prática. O sólido foi colocado ao ar para secar a 
temperatura ambiente. 
 
 Após a primeira parte, que envolvia basicamente a síntese da Aspirina, foi feita, então, a parte 2 que serviu 
para purificar o produto de interesse e assim obter um resultado mais aceitável. 
 
Parte II – Purificação da Aspirina. 
 
1) O produto obtido na etapa 1 foi dissolvido em um béquer de 100 mL, usando-se também 10,0 mL de 
álcool etílico, ou etanol, aquecendo em banho-maria. Nesta parte, não foi obtido nenhum resultado anômalo. 
 
2) A solução alcoólica quente foi jogada sobre 22,0 mL de água quente contida em um béquer de 100 mL. 
Lembrando que a aspirina é insolúvel a frio, porém solúvel a quente. 
 
3) Logo após, levou-se o béquer para resfriamento em banho de gelo, esperando a formação dos cristais, 
característicos do composto de interesse da prática. Inicialmente, não apareceu nada visível na solução, mas 
após uns 5 minutos, visualizou-se, de maneira mais perceptível o produto formado após a recristalização, que 
era a aspirina. 
 
4) Foi filtrado em Buchner novamente, obtendo-se o produto final. Novamente, teve-se cuidado para que a 
parte cristalina não fosse perdida no processo. Eventuais perdas podem ocorrer principalmente se houver 
negligência ou desatenção do operador. O processo como um todo foi realizado com o maior cuidado possível 
para que se obtivessem resultados condizentes com a literatura. 
 
5) Após a recristalização, secou-se em estufa o filtrado por uns 15 minutos. O ideal talvez fosse esperar um 
pouco mais a secagem do produto obtido, pois obtemos uma massa final de 3,2g de aspirina, o que não deveria 
acontecer, considerando que havia inicialmente 3,0g de ácido salicílico. Em tese, o rendimento acima de 100% 
é quimicamente impossível, considerando as perdas que ocorrem naturalmente no processo. Se esperássemos 
mais uns 15 minutos, provavelmente teríamos um rendimento percentual mais próximo do correto. 
 Rendimento Percentual = (3,2g/3,0g)*100 
 Rendimento Percentual = 106% 
 
 
 
Rendimento Percentual = ((Massa Final do Produto Obtido)/(Massa Inicial de ácido salicílico))*100 
 
6 
 
1.5.Conclusão. 
 A síntese da aspirina (ou ácido acetilsalicílico) tem uma grande importância para o ser humano, já que ela 
contribui para vários tratamentos medicinais. O que se determinou nessa prática foi a quantidade de aspirina 
formada a partir de reações e métodos de filtração e purificação, porém o resultado saiu um pouco do esperado, 
já que a massa final extraída foi maior que a massa inicial. No entanto, isso pode ser explicado pelo tempo 
que a amostra ficou secando na estufa de secagem, abaixo do previsto, o que acabou por deixar água na 
solução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.7.Anexos. 
1. Escrever a equação da reação de obtenção da ASPIRINA? 
Resposta: 
2. Que tipo de reação se verifica na obtenção da ASPIRINA? 
Resposta: Reação de acetilação. 
 
3. Qual a finalidade da adição de ácido sulfúrico ou ácido fosfórico concentrado? 
Resposta: O ácido é um catalisador da reação: os íons H+ atuam como catalisador para a diminuição da energia 
de ativação, tornando a reação mais rápida. 
 
4. Por que, na determinação do ponto de fusão da aspirina, não se encontra um valor real? 
Resposta: Devido às impurezas presentes não só na aspirina, mas também nos reagentes, o que não deixa a 
temperatura de ebulição num ponto fixo, mas sim numafaixa. 
 
5. Determine o rendimento da reação. 
Resposta: A massa inicial de ácido salicílico usada para a síntese foi de 3g. Porém, após a filtração (massa do 
papel de filtro: 0,8g), a massa final foi de 4g – 0,8g = 3,2g. 
O rendimento foi maior que 100%: 
𝑥 = 
3,2
3,0
= 106,6% (∗) 
(*) = O precipitado, filtrado, não foi secado em tempo hábil para se determinar o rendimento de forma mais 
correta, ou algumas impurezas não se dissociaram. 
 
6. Proponha o mecanismo de reação. 
 
8 
 
Este anexo visa mostrar a importância de cada reagente usado e produto formado, além de ressaltar a forma 
como eles devem ser manuseados, para se evitar acidentes e ferimentos. 
 
Segue-se abaixo a ficha de segurança dos principais reagentes utilizados na prática. 
A) Ácido Salicílico (C7H6O3) 
1. Nome do Produto: Ácido Salicílico 
2. Fórmula Molecular: C7H6O3 
3. Sinônimos: - 
4. Principais riscos: Nocivo por ingestão. Irritante para as vias respiratórias e pele. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1.Manuseio: sem exigências 
5.2.Armazenamento: Manter as embalagens bem fechadas, local seco e limpo. Temperatura ambiente. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Após a inalação: irritação das vias respiratórias. 
6.2.Depois do contato com a pele: pode causar graves lesões 
6.3.Depois do contato com os olhos: irritação 
6.4. Após a ingestão: irritação das mucosas 
7. Características: hidroxiácido, sólido (pó branco) em seu estado puro, inodoro, pouco solúvel em água, 
mas solúvel em solventes polares. 
Massa molar e densidade: 138 g.mol-1; 1,44 g.cm-3 
Pontos de fusão/ebulição: 159°C/211°C 
8. Cuidados: não deve ser diretamente exposto ao ar, devido ao risco de explosão; pode ser absorvido por 
inalação ou ingestão. 
Fonte: Colocado na seção das Referências Bibliográficas (a) 
 
B) Anidrido Acético (C4H6O3) 
1. Nome do Produto: Anidrido Acético 
2. Fórmula Molecular: C4H6O3 
3. Sinônimos: Anidrido Etanoico, Ácido anidrido acético, óxido acético. 
4. Principais riscos: Corrosivo 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1.Manuseio: Manipular o produto respeitando as regras gerais de segurança 
5.2.Armazenamento: Manter as embalagens bem fechadas, local seco e limpo. Temperatura ambiente. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1. Toxicidade à reprodução: Não disponível 
6.2. Carcinogenicidade: Não disponível 
6.3.Depois do contato com a pele: Sensibilização respiratória ou à pele: Irritação 
6.4.Depois do contato com os olhos: Lesões oculares graves / irritação ocular. 
6.5. Mutagenicidade em células germinativas: Não disponível 
7. Características: molécula simétrica, amplo emprego industrial, reage lentamente com água, tem vapor 
forte e irritante, altamente corrosivo. 
Massa molar e densidade: 102,09 g.mol-1; 1,03 g.cm-3 
Pontos de fusão/ebulição: -73°C/139°C 
Usos: fabricação do acetato de vinila; tintas, perfumes e artefatos explosivos. 
8. Cuidados: evitar contato tanto com o líquido quanto com o vapor; usar equipamentos de segurança 
apropriados (luvas de borracha, máscaras de respiração, roupas fechadas); caso ocorra acidentes, chamar 
socorro imediatamente. 
Fonte: Colocado na seção das Referências Bibliográficas (letras b e c) 
C) Ácido Fosfórico (H3PO4) 
1. Nome do Produto: Ácido Fosfórico 
2. Fórmula Molecular: H3PO4 
9 
 
3. Sinônimos: Ácido Ortofosfórico 
4. Principais riscos: 
4.1.Efeitos adversos à saúde humana: causa danos a todos os tecidos. Causa danos se inalado ou ingerido. 
4.2. Efeitos ambientais: Miscível com água podendo contaminar esgotos, rios, córregos e outras correntes 
de água. 
4.3. Perigos físicos e químicos: Líquido e vapor inflamáveis. Pode-se formar óxidos fosforosos na 
decomposição. 
4.4. Perigos específicos: causa queimaduras a todos os tecidos. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1.Manuseio: Manusear o produto com os EPI´s principais. Não colocar o produto junto a metais. Sempre 
aliviar a pressão antes de abrir um compartimento que contenha o produto. Ventilar o local para dispersão 
dos vapores. Não descartar o produto sem tratamento prévio. Nunca adicionar água no ácido. 
5.2.Armazenamento: Manter longe de ignição ou luz solar direta, em lugar ventilado. Sinalizar seus riscos 
no local de armazenagem. Coloque o produto afastado de outros produtos incompatíveis. Não utilize a 
embalagem para outras finalidades. Proteja do congelamento. Conservar na embalagem original, fechado 
quando não estiver sendo utilizado. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1Toxicidade crônica: não disponível. 
6.2.Após a inalação: não é esperado ser perigosa, a menos que aquecido a altas temperaturas. 
6.3.Depois do contato com a pele: corrosivo. Pode causar vermelhidão, dor e severas queimaduras. 
6.4.Depois do contato com os olhos: Corrosivo. Pode causar vermelhidão, dor, visão turva, queimadura dos 
olhos e danos permanentes aos olhos. 
6.5. Após a ingestão: LD 50/oral/ratos: 3310 mg/kg 
7. Características: líquido, incolor, solúvel em água e etanol; reage com metais, liberando hidrogênio 
(explosivo). 
Massa molar e densidade: 98 g.mol-1; 1,89 g.cm-3 
Pontos de fusão/ebulição: 42,3°C/158°C 
Usos: acidulantes de refrigerantes ("cola"), molhos para saladas, fermento biológico, fertilizantes agrícolas, 
tratamento de efluentes. 
8. Cuidados: por poder ocasionar queimaduras e pelo seu vapor forte e irritante, o uso de equipamentos é 
essencial. Caso haja contato, lavar a área com leite de magnésio, para neutralização; em caso de acidentes, 
chamar socorro imediatamente. 
Fonte: Colocado na seção das Referências Bibliográficas (d/e). 
 
D) Álcool Etílico (CH3CH2OH) 
1. Nome do Produto: Álcool Etílico 
2. Fórmula Molecular:C2H5OH 
3. Sinônimos: Etanol 
4. Principais riscos: 
Saúde: Pode causar sérias lesões na córnea. Penetra na pele causando irritação e dermatose. A inalação do 
vapor pode causar irritação das mucosas, dor de cabeça, náuseas e perda da consciência. A ingestão causa 
náuseas, vômitos, dor cabeça, confusão mental, embriaguez, podendo causar lesões gástricas, renais e 
biliares. 
Perigos físicos/químicos: Inflama-se facilmente se exposto a faíscas, calor ou chamas. Reage com 
substâncias oxidantes liberando grande quantidade de calor. 
Meio ambiente: Prejudica a utilização da água quando contaminada pelo produto, podendo causar danos 
aos organismos aquáticos. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1.Manuseio: Observar boas práticas de segurança e higiene industrial. 
Prevenção da exposição: Evitar o contato do líquido com a pele e a inalação de vapores. 
10 
 
Prevenção de incêndio ou explosão: Evitar vazamentos e acúmulo de vapores, principalmente em locais 
fechados, evitar a formação de centelhas ou uso de chamas, utilizar instalações elétricas à prova de explosão 
e sistemas de aterramento. 
 Precauções para manuseio seguro do produto químico: Evitar o contato do líquido com a pele e a inalação 
de vapores. Evitar o contato de misturas de vapor e ar com chamas ou centelhas. Avisos de manuseio seguro: 
"Tóxico por inalação". "Mantenha o produto em embalagens originais". "Evite o uso de ar comprimido para 
transferência". "Utilize aterramento". "Evite contato com fontes de ignição". 
5.2.Armazenamento: 
 Medidas técnicas apropriadas: Armazenar em tanques metálicos aterrados e protegidos contra descargas 
atmosféricas e sistemas de proteção do respiro (corta-chamas). Os tanques devem ser protegidos por 
bacias de contenção com volume suficiente para conter o volume dos tanques. 
Quando em embalagens fracionadas, armazenar em local coberto e ventilado com piso impermeável e 
sistema de contenção de vazamentos. 
Materiais para embalagens: Recomendados: Aço carbono, Ferro ou Cobre, Vidro e plástico podem ser 
utilizadosem pequenas embalagens. Sinalização de risco: Símbolo e frase "líquido inflamável". 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1. Toxicidade crônica: Em exposição prolongada da pele pode ocorrer o desengorduramento com 
aparecimento de fissuras dermatites. 
6.2.Após a inalação: Inalação de vapores pode causar irritação do trato respiratório, embriaguez e perda da 
consciência. 
6.3.Depois do contato com a pele: Irritante 
6.4.Depois do contato com os olhos: Irritante 
6.5. Após a ingestão: Pode causar náuseas, vômito lesões gástricas, renais e biliares. 
7. Características: sólido (pó branco) à temperatura ambiente, levemente solúel em água e altamente 
solúvel em álcool, praticamente inodoro. 
Massa molar e densidade: 180,16 g.mol-1; 1,39 g.cm-3 
Pontos de fusão/ebulição: 135°C/140°C 
Usos: medicinal (analgésico, antitérmico, anti-inflamatório); tratamento de câncer, diabetes e Alzheimer. 
8. Cuidados: (Medicina): deve ser usado apenas com indicação médica. Em doses elevadas, pode causar 
náusea, em casos extremos, anemia; pode ocasionar complicações em pessoas grávidas. 
Fontes: Colocado na seção das Referências Bibliográficas (f,g e h). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.8.Referências Bibliográficas. 
1) ATKINS,P.; JONES, L.; Princípios da química-questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5º Edição. 
Porto Alegre: Bookman, 2012. 
2) BRUICE, P.Y.,Química Orgânica. 4ªEdição, vols. 1 e 2, Pearson/Prentice Hell, 2006. 
3) -ENGEL,R.G.; et al. Quimica orgânica experimental. Tradução da 3º Edição NORTE AMERICANA. São 
Paulo: Cengage Learning, 2012. 
4) SOLOMONS,T.W.G.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. 10ªEdição, vols.1 e 2, Editora L.T.C.,2012. 
5) VOGEL, A.I. Química Orgânica: análise orgânica qualitativa. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico S.A, 1985, 
V.1 
6) CONSTANTINO, M.G; SILVA, G.V.J; DONATE, P.M. Fundamentos de Química Experimental. Vol.53. 
 
- Sítios de pesquisa – Ficha de Segurança 
 
a) www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-%20Acido%20Salicilico.pdf 
b) www.downloads.labsynth.com.br/FISPQ/rv2012/FISPQ-%20Anidrido%20Acetico.pdf 
c) www.sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Anidrido%20acetico.pdf 
d) www.higieneocupacional.com.br/download/fosforico-makeni.pdf 
e) www.infoescola.com/quimica/acido-fosforico/ 
f) www.superquimica.com.br/fispq/1250010922.pdf 
g)www.medicinanet.com.br/bula/254/acido_acetilsalicilico.htm; 
h)www.infoescola.com/farmacologia/acido-acetilsalicilico/

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