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Fichamento do texto A indústria Cultural - ADORNO

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18/08/2016 Espaço Academico: ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: ______ COHN, Gabriel. (org.). Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Naci…
http://thiagomartinscomunicacaosocial.blogspot.com.br/2009/03/adorno­theodor­industria­cultural­in.html 1/3
terça­feira, 17 de março de 2009
ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: ______ COHN,
Gabriel. (org.). Comunicação e indústria cultural. São Paulo:
Nacional, 1978
Fichamento 05
Universidade Federal de Minas Gerais
Comunicação Social / 2º Período
 
Nome: Thiago Martins Lopes de Faria
Disciplina: Teoria da Comunicação
Professora: Vera França
 
Fichamento
ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: ______ COHN, Gabriel.
(org.). Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Nacional,
1978.
 
1               Adorno  abandonou  a  expressão  “cultura  de massa”  e  a
substituiu por “indústria cultural” para acabar com a  idéia
de que ela é uma cultura que surge espontaneamente das
massas,  ou  seja,  uma  forma  contemporânea  da  arte
popular.
2               Os  produtos  são  adaptados  ao  consumo  das massas  e
estas  o  determinam  em  grande  medida.  Isso  ocorre
graças  às  novas  técnicas,  à  concentração  econômica  e
administrativa.
3               A  indústria cultural é a união da arte superior e da arte
inferior, com prejuízo de ambas.
4        O indivíduo não é o sujeito da indústria cultural, como ela
pretende fazer crer, ele é, na verdade, o objeto, ou seja, o
elemento  secundário.  Para  reforçar  a  mentalidade  das
massas, que é tomada como imutável, a indústria cultural
abusa da consideração para com elas.
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Neste espaço irei postar todos os meus textos acadêmicos do curso de Comunicação Social da UFMG, onde
considero que há alguma utilidade.
18/08/2016 Espaço Academico: ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: ______ COHN, Gabriel. (org.). Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Naci…
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5                As  mercadorias  culturais  da  indústria  são  orientadas
apenas pelo seu valor comercial e não pelo seu conteúdo.
O lucro, porém, deve ser imediato, através do seu caráter
autônomo. Já as obras de arte, têm sua autonomia abolida
pela indústria cultural.
6               A cultura  tornou­se  integrada à condição esclerosada na
qual  os  homens  vivem  e  os  rebaixa  cada  vez  mais.  As
produções da indústria cultural são apenas mercadorias.
7        O novo, na  indústria cultural, é, na verdade, um sempre
semelhante com pouquíssimas mudanças.
8                “De  resto,  não  se  deve  tomar  literalmente  o  termo
indústria.  Ele  diz  respeito  à  estandardização  da  própria
coisa  [...] e à  racionalização das  técnicas de distribuição,
mas não se refere estritamente ao processo de produção”.
(p.289)
9        A técnica da indústria cultural é diferente da das obras de
arte,  pois,  na  indústria,  a  técnica  diz  respeito
principalmente  à  distribuição  e  reprodução  mecânica,
sendo,  dessa  forma,  externa  ao  seu  objeto,  enquanto  na
arte, ela é relacionada à sua lógica interna.
10        Subestimar  a  influência  e  a  importância  da  indústria
cultural  é  sinal  de  ingenuidade, mas  levá­la  totalmente  a
sério é um equívoco.
11        Há  um  grupo  de  intelectuais  que  considera  a  indústria
cultural  como  inofensiva  e  democrática,  por  obedecer  a
uma  demanda  e  por  difundir  informação,  conselhos  e
aliviar  a  tensão,  mas  a  informação  é  insignificante,  os
conselhos  são  fúteis  e  os padrões de  comportamento  são
conformistas.
12       Esse  grupo  de  intelectuais  não  é  o  único  relacionado  a
essa  falsa  ironia.  Os  próprios  consumidores  estão  nessa
dúvida  sobre  os  reais  benefícios  da  indústria  cultural.  “A
idéia  de  que  o mundo  quer  ser  enganado  tornou­se mais
verdadeira do que, sem dúvida, jamais pretendeu ser”. (p.
292)
13        A  ideologia  é  colocada  como  o  espírito  da  indústria
cultural.  Os  representantes  dessa  indústria  pretendem
colocar  para  os  homens  alguns  critérios  para  sua
orientação, e por isso ela deve ser aceita.
14       Porém,  aquilo  que,  supostamente,  é  salvo  pela  indústria
cultural, é destruído por ela. Ela pretende fixar a  idéia de
uma  vida  verdadeira,  mas  não  representa  como  sendo
verdadeira a simples existência.
15    As  idéias que a  indústria cultural  inculca são aquelas que
já  estão  convencionadas.  Dessa  forma,  elas  são  aceitas
sem reflexão alguma, e a dialética é renunciada. A ordem
da indústria cultural não tem nada a ver com liberdade.
16    Por meio da sua ideologia a consciência é substituída pelo
conformismo.  A  ordem  por  ela  estabelecida  nunca  é
confrontada, mas  isso  não  quer  dizer  que  esta  seja  boa.
Os problemas são resolvidos apenas na aparência.
17        O  seu  sistema  não  permite  a  evasão,  pois  ele  impõe
sempre os seus esquemas de comportamento.
18    A indústria cultural não é inofensiva. O seu objetivo último
é a dependência e a servidão dos homens.
18/08/2016 Espaço Academico: ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: ______ COHN, Gabriel. (org.). Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Naci…
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Postagem mais recente Postagem mais antiga
19        Ao  mesmo  tempo  em  que  dá  uma  satisfação
compensatória,  com  a  idéia  de  que  o  mundo  está  em
ordem,  ela  frustra  as  pessoas  na  própria  felicidade
proporcionada ilusoriamente.
20        Não  é  permitida  a  formação  de  homens  autônomos,
independentes e conscientes. 
Postado por Na sombra da dúvida às 18:03 
Marcadores: Teorias da Comunicação
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