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Renata Sales 
Tecnóloga em Radiologia Médica-FMU 
Especialista em Radioterapia-SENAC 
renatasalesrx@hotmail.com 
PATOLOGIA 
Sistema Músculo Esquelético 
 
REVISÃO ANATÔMICA 
Partes de um Osso Longo 
• Todos os ossos longos tem duas 
extremidades e uma parte central. 
 
• Diáfise: É a haste ou corpo, a parte principal, longa, 
cilíndrica do osso. 
• Epífises: São as extremidades do osso. 
• Metáfises: No osso maduro, a região onde a diáfise 
une-se à epífise. 
 No osso em crescimento, a região que contém a 
camada de cartilagem hialina denominada disco 
epifisário (de crescimento) (local onde ocorre o 
crescimento do osso em comprimento). 
Partes de um Osso Longo 
• Cartilagem Articular:Uma fina camada de cartilagem 
hialina revestindo a epífise onde o osso forma uma 
articulação (juntura) com outro osso. 
 
• A cartilagem reduz o atrito e absorve o choque nas 
articulações livremente móveis. 
Histologia do Osso 
• O osso é um tecido que contém uma 
grande quantidade de matriz 
(substância intracelular). 
 
• A Matriz consiste de um componente 
inorgânico (sais minerais), que torna 
o osso duro, e um componente 
orgânico (fibras colágenas), que dá ao 
osso sua resistência. 
Tecido Ósseo 
• O osso não é completamente sólido. De fato, 
todos osso possui alguns espaços entre seus 
componentes duros. 
• Os espaços fornecem canais para os vasos 
sanguíneos que suprem as células ósseas com 
nutrientes. 
• Os espaços também tornam o osso mais leves. 
• Dependendo do tamanho e da localização do 
espaço o osso pode ser classificado como 
compacto (cortical) ou esponjoso (trabecular). 
 
Tecido Ósseo 
O osso é formado por dois tipos de tecido: 
 Substância Esponjosa ou Tecido Ósseo Esponjoso: Pequenas traves ósseas, 
as trabéculas, que se entrelaçam, deixando espaços entre elas, semelhante 
a uma esponja, visível a olho nu. Nos ossos curtos e chatos, este tecido está 
na zona central. Nos ossos longos esta na epífise (extremidades). 
 
 Substância Compacta ou Tecido Ósseo Compacto: Osso denso, nele não se 
observa espaços como no anterior. Forma uma espécie de capa rígida. 
Tecido 
Ósseo 
Tecido Ósseo Compacto 
• Contém poucos espaços. 
• Ele forma a camada externa 
de todos os ossos e o maior 
volume do corpo dos ossos 
longos. 
 
• O tecido ósseo compacto 
fornece proteção e suporte, 
e auxilia os ossos longos a 
resistir ao estresse do peso 
colocado sobre eles. 
Tecido Ósseo Esponjoso 
• Em contraste com o osso compacto, o 
tecido ósseo esponjoso (trabecular) 
usualmente não contêm ósteons 
verdadeiros. 
 
• Consiste de uma rede irregular de 
lâminas finas de osso, denominadas 
trabéculas. 
 
No Tecido Ósseo, existem três tipos principais de células que 
são produzidos na medula óssea: 
 
 Os Osteoclastos, que destroem o osso. 
 Os Osteoblastos, que produzem o novo osso. 
Os Osteócitos, que são células maduras derivadas dos 
osteoblastos. 
 
 
Células do Tecido Ósseo 
Osteoclastos 
 
 São células grandes que escavam o osso promovendo a 
destruição e a posterior reabsorção das células velhas dos 
ossos. 
 
 Tendo uma importante participação na renovação óssea. 
 
Células do Tecido Ósseo 
Osteoblastos 
 
 São células pequenas, destinadas a síntese proteica (fabricação 
de proteínas), são responsáveis pela produção de colágeno tipo 
1 e dos cristais de Hidroxiapatita (minerais que dão dureza e 
resistência aos ossos). 
 
 Diferente dos osteoclastos eles são responsáveis pela produção 
de novas células durante a renovação óssea. 
 
Células do Tecido Ósseo 
Osteócitos 
 
 São na verdade os osteoblastos que no final de sua 
vida ativa, sofrem uma transformação de suas 
características morfológicas e funcionais. Estas novas 
células formam uma rede viva, por onde passam 
proteínas e minerais. 
 
Células do Tecido Ósseo 
Remodelamento ósseo 
 
No início de cada ciclo de remodelamento ósseo, os 
Osteoclatos escavam o osso, formando lacunas e 
cavidades em seu interior. 
 
 Após algum tempo os Osteoclastos são afastados pelos 
Osteoblastos que em um período determinado de 
tempo preenchem as áreas absorvidas com ossos 
novos. 
 
Células do Tecido Ósseo 
Remodelamento ósseo 
 
 Até aproximadamente os 30 anos de idade, há um 
equilíbrio entre a quantidade de osso absorvida e a 
quantidade de osso recolocada. 
 
 Com o passar dos anos, a quantidade recolocada 
será menor que a absorvida, levando a osteoporose 
primária tipo I. 
 
Células do Tecido Ósseo 
Processo de Calcificação 
• Diferentemente de outros tecidos conjuntivos, a matriz do 
osso contém sais minerais abundantes, primariamente 
fosfato de cálcio e algum carbonato de cálcio. À medida que 
estes sais são depositados pelos osteoblastos em torno das 
fibras colágenas da matriz, o tecido endurece. 
• Este processo de endurecimento é denominado calcificação. 
 
É o depósito de sais de cálcio durante a formação dos ossos. 
Desenvolvimento Ósseo 
• A formação do osso é chamada de ossificação ou 
osteogênese. 
• É dividida em dois tipos: 
 
Ossificação endocondral 
Ossificação intramembranosa 
 
Processo de Ossificação 
Intramembranácea: a partir de uma membrana 
(tecido conjuntivo denso altamente vascularizado), 
como por exemplo: os osso da calvária. 
 
Endocondral: a partir de um modelo de cartilagem 
hialina, por exemplo: a maioria dos ossos, entre eles 
fêmur e úmero. 
Processo de Ossificação 
Intramembranácea 
Processo de Ossificação 
Endocondral 
Placa Epifisária 
• Permite à diáfise do osso aumentar 
de comprimento até o início da 
vida adulta. 
 
• Quando as células de cartilagem da 
placa epifisária cessam a divisão, e 
a cartilagem eventualmente é 
substituída pelo osso, então a nova 
estrutura é denominada linha 
epifisária. 
 
• Com o surgimento da linha 
epifisária o crescimento ósseo em 
comprimento cessa. 
 
Placa epifisária 
Placa Epifisária 
Linha Epifisária 
Principais patologias 
do sistema músculo 
esquelético 
ENTORSE, LUXAÇÃO, FRATURAS 
 
ENTORSE 
• Uma entorse (ou torção) é uma lesão traumática 
de uma articulação, com estiramento ou ruptura 
dos ligamentos e demais estruturas que sustentam 
a articulação, sem deslocamento das superfícies 
ósseas articulares. 
ENTORSE 
• A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas 
mais frequentemente encontradas na população ativa, que 
geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. 
 
• Ocorre com maior frequência nos atletas de futebol, 
basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de 
todas as lesões do esporte. 
ENTORSE 
• O mecanismo mais comum da entorse de tornozelo é o 
trauma em inversão do pé. É uma lesão que causa 
estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos da 
articulação do tornozelo, principalmente a face lateral do 
tornozelo. 
 MECANISMO DE ENTORSE 
 
 
ENTORSE 
 Lesão dos ligamentos do 
complexo lateral; 
 
 Calcaneofibular e talo-
fibular anterior. 
 Lesões causadas por traumas; 
 
 Região articular; 
 
 Provocado por um movimento que ultrapassa a 
amplitude normal da articulação em uma ou mais 
direções; 
 
 Lesão parcial ou completa dos ligamentos. 
ENTORSE 
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
 Dor contínua e localizada, variando de suave à intensa; 
 
 Edema; 
 
 Equimose (mancha escura ou azulada devido a uma 
infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo); 
 
 Impossibilidade de movimentar. 
ENTORSE 
 CLASSIFICAÇÃOGrau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento; 
Grau II: Porção maior do ligamento é danificada, que gera uma 
leve frouxidão da articulação. 
Grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica 
bastante instável. 
 
ENTORSE 
ENTORSE 
Tratamento 
 O tratamento das entorses de tornozelo é direcionado de 
acordo com a lesão apresentada; 
 
 A imobilização deve permanecer por uma ou duas semanas, às 
vezes mais, segundo a gravidade ou localização da lesão; 
 
 O tratamento da entorse grave não pode ser 
apenas sintomático, deve ser dirigido ao reparo cirúrgico das 
lesões. 
ENTORSE 
Tratamento 
• Dependendo do tipo da lesão, o médico pode, após realizar o 
exame físico do joelho, solicitar uma ressonância magnética. 
 
• Não há indicação da realização do exame no atendimento 
inicial do paciente que ocorre no pronto atendimento. 
LUXAÇÃO 
• Uma luxação é um deslocamento repentino e 
duradouro, parcial ou completo de um ou 
mais ossos de uma das articulações do corpo. 
Perda de contato 
entre os ossos de 
uma articulação. 
Luxação metacarpofalângica do polegar. a) Aspecto radiológico antes da 
redução da luxação. b) Redução ortopédica e imobilização com tala de 
alumínio maleável (tala de Zimmer). 
LUXAÇÃO 
Classificação 
• Uma luxação pode ser completa ou incompleta. 
 
• Chama-se luxação completa aquela em que os segmentos 
ósseos que constituem a articulação ficam completamente 
desunidos; 
 
• luxação incompleta (ou subluxação) aquela em que a união 
dos segmentos ósseos é reduzida, mas não é completa. 
Na maioria das vezes a extremidade do osso 
deslocado fica no interior da cápsula articular (luxação 
intracapsular), mas em alguns casos ela fica no 
exterior da mesma (luxação extracapsular). 
Subluxação 
• Uma subluxação é um deslocamento parcial 
de um ou mais ossos de uma articulação. 
Luxação parcial ou incompleta 
Subluxação 
• Por exemplo, na subluxação do quadril, a cabeça femoral está 
deslocada de sua posição anatômica normal, mas ainda 
mantém algum contato com a cavidade acetabular. Na 
luxação do quadril não ocorre nenhum contato entre a 
cabeça femoral e a cavidade acetabular. 
Subluxação de quinto quirodáctilo 
LUXAÇÃO 
Etiologia 
• Na maioria das vezes, a luxação é provocada por 
um traumatismo violento incidindo sobre a articulação. 
 
• O traumatismo pode também incidir indiretamente como 
acontece, por exemplo, em caso de luxações da articulação 
do ombro provocada por uma queda em que o indivíduo se 
apoia sobre o cotovelo ou a mão. 
LUXAÇÃO 
Etiologia 
• A luxação pode resultar de um movimento ou torção violento, 
súbito e intenso. 
 
• Em alguns casos, a luxação é originada pela deterioração dos 
elementos de sustentação da articulação (ligamentos, cápsula 
articular, tendões e músculos), consequente de uma doença 
ou de uma malformação congênita. 
 
LUXAÇÃO 
 
• Sinais e Sintomas: 
–Dor intensa; 
–Deformidade mais acentuada; 
–Impossibilidade de movimentação; 
–Edema; 
 
LUXAÇÃO 
Tratamento 
• A redução da articulação luxada deve ser feita em ambiente 
hospitalar, pelo médico ortopedista, o mais rápido possível. 
Como se trata de um procedimento doloroso, o ideal é que 
seja realizado sob sedação ou anestesia geral. 
 
• Dependendo da gravidade, pode ser necessário realizar uma 
cirurgia para colocar o osso no lugar. 
 
Redução óssea- Reposicionamento ósseo 
LUXAÇÃO 
Tratamento 
• Depois de um período de imobilização, o paciente 
deve fazer fisioterapia para que cada um dos 
componentes da articulação recupere suas funções. 
 
• Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis 
durante o tratamento para aliviar a dor e diminuir o 
inchaço. 
 
Luxação 
Displasia do desenvolvimento do quadril (congênita)-Luxação da art.coxo-
femural E 
Radiografia do mesmo paciente na posição 
“Rã” (Frog Leg) 
Luxação 
 
 
LUXAÇÃO DE ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL (OMBRO) 
Luxação posterior de articulação 
glenoumeral (ombro) 
 
Luxação de articulação 
acrômioclavicular 
Articulação Acromioclavicular 
Luxação de articulação 
acrômioclavicular E 
 
Luxação de falange 
média de quinto 
quirodáctilo. 
Uma luxação é o deslocamento repentino e duradouro, de um ou 
mais ossos de uma articulação. 
A fratura é o rompimento 
da estrutura óssea 
decorrente de fortes 
traumas 
FRATURAS 
Definição 
• Uma fratura óssea é a perda da continuidade de um 
osso, que o divide em dois ou mais fragmentos. 
Embora haja várias causas acidentais de fraturas, cerca 
de 40% das fraturas acontecem no ambiente doméstico. 
 
FRATURAS 
Etiologia 
 
 • Traumática 
• Patológica 
FRATURAS 
Traumáticas 
• Representam a maioria das fraturas e são causadas pela 
aplicação sobre o osso de uma força maior que sua 
resistência. 
 
• Podem ocorrer no local do impacto (por exemplo, 
uma fratura de úmero por uma pancada) ou à distância (por 
exemplo, uma fratura da clavícula quando se apoia com 
a mão, após uma queda). 
Podem ocorrer também por uma contração muscular violenta 
ou serem devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas 
forças sobre um osso, enfraquecendo-o progressivamente. 
Fratura de 5º metatarso 
Fratura de escafoide 
• O escafoide é o osso mais 
fraturado do carpo. Apresenta 
como característica a dificuldade 
de diagnóstico, devido ao seu 
tamanho reduzido e ao seu 
formato irregular. 
 
• Outra característica importante é 
o risco de evolução para a 
pseudoartrose ou a necrose 
avascular, decorrentes de a 
circulação do polo proximal ser 
dependente de vasos que cruzam 
a cintura desse osso. 
Radiografia coronal com fratura na cintura 
do escafoide (seta) e abertura do aspecto 
radial da epífise radial distal (*) 
Fratura-luxação de Monteggia: fratura proximal da ulna 
associada a uma luxação anterior da cabeça do rádio. 
Fratura de úmero proximal 
Fratura de clavícula extremidade acromial 
Fratura de patela 
 Representam 1% de todas as fraturas do corpo e 
acometem mais homens de meia idade. 
 
 
Fratura de planalto tibial 
 Cerca de 50% das fraturas do planalto tibial se associam a lesões meniscais, ao 
passo que lesões ligamentares podem ser encontradas em até 25% dos casos. 
As fraturas do planalto tibial, segmento proximal da tíbia, foram inicialmente descritas 
como “fraturas do pára-choque”, por causa dos traumas diretos, de baixo impacto, 
provocados por automóveis contra o joelho dos pedestres. 
 
Fratura diafisária de tíbia 
 Por ser um osso com 1/3 de seu 
diâmetro com pouca cobertura de 
partes moles e com localização favorável 
a traumas de alta energia, algumas 
fraturas têm prognóstico reservado, com 
resultados dependentes não só do 
trauma em si como da técnica 
empregada no seu tratamento. 
 
 
Fratura do pilão tibial 
• As fraturas do pilão tibial envolvem a 
superfície articular da tíbia distal, que suporta 
o peso corporal, ou a metáfise adjacente, ou 
ambas as regiões. 
 
 
 O nome pilão advém de uma analogia na qual 
o talo agindo como um martelo bate na 
superfície de carga da tíbia distal, produzindo a 
fratura. 
As fraturas do pilão são resultado, 
geralmente, de traumas de alta energia, 
seja por acidentes com veículos 
automotores ou por queda de grandes 
alturas. 
Fraturas-mecanismo do 
trauma 
• Direto 
• Indireto 
FRATURAS 
Patológicas 
• Fratura que ocorre por uma fragilidade óssea gerada 
por uma doença. 
 
• É provocada por traumas banais ou mesmo de forma 
espontânea. 
 
 
FRATURAS 
Patológicas• Tumores; 
• Infecções ósseas (osteomielite); 
• Osteogênese imperfeita; 
• Distúrbio do metabolismo. 
 Muitas vezes ocorrem espontaneamente ou em razão de 
traumatismos mínimos sobre um osso previamente fragilizado 
por osteoporose ou por um tumor ósseo. 
FRATURAS 
• O tecido ósseo compacto (cortical) é mais 
resistente, portanto menos suscetível à 
fraturas; 
 
• O tecido ósseo esponjoso (trabecular) é 
menos resistente, portanto mais suscetível à 
fraturas. 
 
 Fraturas podem ocorrer aleatoriamente a todas as 
pessoas, mas há uma maior incidência em certos grupos 
específicos, tal como em mulheres após a menopausa, 
devido à osteoporose (diminuição da densidade do osso 
pela menor produção de hormônios estrogênicos) e em 
idosos, devido ao maior número de quedas e à fragilidade 
óssea e muscular. 
FRATURAS 
Epidemiologia 
 
FRATURAS 
• Sinais e Sintomas: 
– Dor; 
– Impotência funcional; 
– Deformidade; 
– Aumento de volume; 
– Crepitação ( estalido provocado por ossos fraturados). 
FRATURAS 
Classificação das fraturas 
Epifisária; 
Metafisária; 
Diafisária. 
 
 
 
 
1.Segundo à localização anatômica: 
FRATURAS 
Classificação das fraturas 
Simples; 
Expostas e 
Complexas (Complicadas). 
 
 
 
 
2.Segundo à lesão envolvida (exposição óssea): 
FRATURAS 
Classificação das fraturas 
• Fraturas Simples (fechadas) Apenas o osso é atingido e não há perfuração 
da pele ou lesão de outras estruturas adjacentes. 
 
• Fraturas expostas (compostas ou abertas): A pele é rompida e o osso fica 
exposto ao exterior. Nesse tipo de fratura com frequência 
ocorre infecção bacteriana e mesmo que ela ainda não esteja presente, 
justifica-se o uso preventivo de antibióticos. 
 
• Fraturas complexas: Quando são atingidas outras estruturas além dos 
ossos, como vasos sanguíneos, nervos, músculos, etc. 
 
 Fratura completa exposta 
FRATURAS 
Classificação das fraturas 
 
Cobertura imediata com compressa estéril 
Fratura completa exposta 
 
FRATURAS 
Classificação das fraturas 
 
3.Segundo a extensão (quanto ao traço da fratura): 
Incompletas e 
Completas 
FRATURAS 
Classificação das fraturas 
• Fratura Incompleta: 
 
Quando a estrutura óssea não sofre descontinuidade 
total. 
Fraturas 
Classificação das fraturas 
1. Incompletas 
 
Sub-periosteais ou em galho verde; 
Fissuras; 
Perfurantes; 
Depressão óssea. 
Fatura incompleta: Não ultrapassa o 
osso. 
Fratura de galho verde 
É uma fratura incompleta de 
um osso longo, geralmente 
visto em crianças pequenas. 
 
A fratura se assemelha a 
ruptura que ocorre quando 
um ramo flexível verde de uma 
árvore está torta e quebra de 
forma incompleta. 
Fratura de galho verde 
• É sempre uma fratura incompleta, pois parte da cortical óssea 
é sempre mantida (semelhante a um galho verde quebrado). 
Esse tipo de fratura sempre produz grande deformidade e é 
muito frequente nos ossos do antebraço. 
 
• Obs: Os ossos das crianças são mais maleáveis, pois possuem 
uma maior quantidade de colágeno. 
Fratura de galho verde 
 
Fraturas 
Classificação das fraturas 
• Fratura Completa: 
 
Quando a estrutura óssea sofre descontinuidade 
total. 
Fraturas 
Classificação das fraturas 
2. Completas 
 
Transversas; 
Cominutivas; 
Oblíquas; 
Espirais; 
Impactadas; 
Fraturas 
Classificação das fraturas 
 * Fratura Transversa 
 
É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou 
menos reta (Pode ser com ou sem desvio). 
 
 *Fratura Cominutiva 
 
É a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais 
fragmentos. 
 
* Fratura Oblíqua 
É quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente. 
 
Completas 
 
Fraturas 
Classificação das fraturas 
 
 * Fratura Espiral 
É quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do 
osso. Estas fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com 
uma torção. 
 
 
 * Fratura Impactada 
 
É quando as partes quebradas do osso permanecem 
comprimidas entre si, interpenetrando-se. 
 
Completas 
Fraturas Cominutivas 
Fratura impactada 
• Ocorre quando um fragmento ósseo penetra, parcialmente, 
no fragmento adjacente. É geralmente uma fratura de bom 
prognóstico, devido a sua grande estabilidade. 
 
• É mais frequente no colo cirúrgico do úmero e colo do fêmur. 
Outros tipos de 
Fraturas... 
 
Fratura por avulsão 
 
• Ocorre quando um músculo traciona a saliência óssea onde é 
fixado ao sofrer uma entorse.Também conhecida como 
fratura por arrancamento. 
 
• Ex: Fratura do tubérculo maior e fratura da base do 5º 
metatarso. 
Fratura por avulsão 
Paciente-13 anos 
Fratura por avulsão da falange proximal do polegar e lesão ligamentar . 
Paciente refere entorse do polegar ao tentar bloquear avanço de adversário, durante 
partida de rúgbi. 
 
Fratura por fadiga ou estresse 
• Ocorre por micro traumas repetitivos típicos de excesso de 
treinamento. Fraturas típicas de atletas profissionais. 
 
• Ossos mais afetados: metatarsos e tíbia. 
 
Fratura de base de 5º metatarso (fratura por stress)e sesamóides bipartido. 
Fratura deslocada ou desviada 
• Quando um osso quebra e é deslocado, as extremidades 
quebradas são separadas e desalinham. Estes tipos de 
fraturas geralmente requerem redução por manipulação ou 
cirurgia para colocar os pedaços juntos novamente. 
Fratura com desvio da tíbia e da fíbula ( praticamente sem desvio) 
Tíbia alinhada com haste intramedular e fíbula com placa 
(paciente do slide anterior) 
Chamamos de politraumatizado, o paciente 
que tenha sofrido ao mesmo tempo várias 
fraturas num mesmo ou em diversos ossos. 
FRATURAS 
 LESÃO DA COLUNA VERTEBRAL 
 
FRATURAS 
 LESÃO DA COLUNA VERTEBRAL 
 
Trauma raquimedular (TRM) 
• Toda vítima inconsciente é portadora de TRM (trauma 
raquimedular) até que se prove o contrário. 
• Trauma raquimedular é a lesão da medula espinhal que 
provoca alterações, temporárias ou permanentes, na função 
motora, sensibilidade ou função autonômica. 
Trauma raquimedular (TRM) 
 
Trauma raquimedular (TRM) 
 
As radiografias simples em perfil e ortostática da coluna cervical e da coluna 
torácica (do paciente do slide anterior)não evidenciaram qualquer lesão 
traumática óssea. 
ATENDIMENTO À VÍTIMA 
 Resgate seguro 
 RESGATE SEGURO 
ATENDIMENTO DA VÍTIMA 
Fraturas Cranianas 
• Qualquer traumatismo tem potencial para danificar veias que envolvem o 
cérebro e o sangramento provocado, quando muito intenso, causa lesões 
cerebrais que podem ser irreversíveis. 
 
• Uma outra complicação das fraturas cranianas são as infecções, já que as 
bactérias podem invadir o cérebro, causando infecções e lesões cerebrais 
graves. 
 
• A maioria das fraturas cranianas não exige cirurgia, exceto quando 
fragmentos ósseos comprimem o cérebro ou os ossos do crânio 
encontram-se mal alinhados devido ao impacto que provocou a fratura. 
 
Traumatismo Crânio-Encefálico - 
TCE 
Radiografia simples de crânio em perfil de um 
paciente atingido por um projétil de arma de 
fogo na região frontal. 
 A bala alojou-se na região occipital, deixando 
fragmentos metálicos e ósseos no seu trajeto. 
Entrada do projétil no osso frontal, com fraturas 
lineares irradiando a partir do orifício. 
Fratura cominutiva com afundamento comprometendo o teto da órbita D, no osso frontal, e 
estendendo-se superiormente. No local observa-se pneumoencéfalo como áreas fortemente 
hipodensas(densidade de ar) e contusão cortical associada no lobo frontal, com hemorragia e 
edema. 
 Fratura com afundamento da 
calota craniana 
Radiologia Forense 
 
Exame realizado em 
vitima de morte com 
tiro em caixa craniana 
Radiologia Forense 
Fratura de crânio 
Fratura de osso nasal 
Fraturas 
Tratamento 
• Após uma fratura, há necessidade da estabilização 
dos fragmentos ósseos. 
 
• A estabilização é necessária para que a consolidação 
ocorra. 
Fraturas 
Tratamento 
• Existem, basicamente, duas maneiras de se estabilizar uma 
fratura, são elas: 
1) Tratamento incruento ou conservador – Realizado através de 
imobilizações. 
2) Tratamento cruento ou cirúrgico – Realizado através do uso 
de osteossínteses, que são dispositivos metálicos utilizados 
para estabilizar os fragmentos ósseos. 
TIPOS DE OSTEOSSÍNTESES 
A) placa e parafuso 
TIPOS DE OSTEOSSÍNTESES 
B)parafuso 
TIPOS DE OSTEOSSÍNTESES 
C) Fios de Kirschner 
TIPOS DE OSTEOSSÍNTESES 
D)Haste intramedular 
TIPOS DE OSTEOSSÍNTESES 
E)fixador externo 
Osteossíntese de uma fratura supra e intercondiliana do úmero com 
placas e parafusos. 
Artroplastia total do cotovelo no tratamento de uma fratura supra 
e intercondiliana cominutiva, em doente idoso. 
Fratura do olécrano. Osteossíntese com placa e parafusos. 
Fratura do colo do 5º metacárpico com desvio: redução e 
fixação cirúrgica da fratura com fios de Kirschner, por via 
percutânea. 
Paciente de 54 anos de idade. (A) Radiografia mostra fratura extra-
articular, redutível, instável. (B) Após redução e fixação com três fios de 
Kirschner. (C) 4,6 anos após, fratura consolidada com boa reconstituição 
dos ângulos da extremidade distal do rádio. Paciente assintomática. 
Fonte:http://www.scielo.br/pdf/rbort/v47n1/04.pdf 
Dispositivo de 
fixação para 
estabilização de 
articulação 
acrômioclavicular 
Osteossíntese de fraturas de ambos os ossos do antebraço 
com placa e parafusos. 
Osteossíntese de fraturas de ambos os ossos do antebraço com 
placa e parafusos. 
Tratamento cirúrgico de fratura-luxação de Galeazzi (osteossíntese do rádio 
com placa e parafuso, redução da luxação radioulnar distal e fixação 
temporária com fios de Kirschner). 
fratura do colo 
femoral 
 
Prótese de fêmur Proximal e 
acetábulo 
 
 
Artroplastia de Quadril 
Deslocamento de Prótese 
 
O tempo de consolidação vai 
depender: 
• Espessura do osso; 
• Tipo de fratura; 
• Aporte sanguíneo; 
• Idade do paciente; 
• Forma de redução; 
• Meio de síntese. 
1) Fase hemorrágica – Se inicia com a ruptura da rede vascular e 
com acúmulo de sangue ao redor do foco de fratura, 
formando o chamado hematoma (o sangue pode ou não estar 
contido pelo periósteo). Ocorre necrose osteomedular na 
região fraturada. 
 
FASES DO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO 
DAS FRATURAS 
FASES DO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO 
DAS FRATURAS 
2) Fase inflamatória – Caracteriza-se pela presença de exsudato 
serofibroso. Ocorre a infiltração de leucócitos, monócitos, 
macrófagos e mastócitos; com objetivo de remoção do 
coágulo e dos restos celulares. Ao mesmo tempo os 
osteoclastos iniciam a absorção do osso necrótico. 
FASES DO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO 
DAS FRATURAS 
3) Fase do calo fibroso ou mole – Ocorre intensa atividade dos 
osteoblastos. Os osteoblastos depositam componente orgânico 
não mineralizado (tecido osteóide) no foco da fratura. 
 Ao mesmo tempo há formação de tecido cartilaginoso que se 
prolifera. 
 
FASES DO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO 
DAS FRATURAS 
4) Fase do calo ósseo ou duro – Ocorre a mineralização do tecido 
osteóide. O tecido ósseo já formado ainda é imaturo, a 
disposição das fibras conjuntivas é irregular e aleatória. 
 
FASES DO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO 
DAS FRATURAS 
5) Fase de remodelagem – Substituição do tecido ósseo imaturo 
por tecido ósseo maduro. Neste estágio, ocorre regularidade 
na distribuição das fibras da matriz, seguindo as orientações 
das linhas de força. Caracteriza-se pela intensa atividade 
osteoblástica e osteoclástica. 
 
• Esta fase respeita a lei de Wolff que diz que o osso se 
remodela depositando osso onde for necessário e 
reabsorvendo-o onde desnecessário. 
Complicações das fraturas 
• IMEDIATAS: 
 # expostas (infecção); 
 Lesões vasculares ou nervosas. 
 
• PRECOCES ( até 48 hs após o trauma) 
 Edema sob o gesso (↓ circulação); 
 Dor; 
 Mobilidade dos fragmentos ou compressão pelo 
aparelho gessado; 
 Síndrome compartimental (o fluxo sanguíneo nas células 
musculares e nervosas é interrompido). 
Complicações das fraturas 
• TARDIAS: 
 Consolidação viciosa (consolidação de uma fratura 
com algum grau de deformidade angular e/ou 
encurtamento); 
 Consolidação de um osso com outro (sinostose); 
 Rigidez articular; 
 Retardo de consolidação; 
 Pseudoartrose (fraturas não consolidas). 
Complicações das fraturas 
• A imobilização de um membro fraturado motiva uma perda 
mineral do osso e, se for nos membros inferiores, há uma 
tendência à formação de trombos. 
 
• Uma das sequelas mais frequentes das fraturas é a 
consolidação viciosa, em que o osso cicatriza numa posição 
anatômica incorreta. 
 
• Fraturas expostas podem levar a uma infecção óssea 
especialmente grave devido à baixa irrigação sanguínea e 
escassez de células vivas nos ossos. 
Referências 
• BONTRAGER, L Kenneth. Tratado de técnica radiológica e base anatômica.7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. 
 
• BC.MED.BR, 2013. Fratura óssea: definição, causas, sinais e sintomas, tipos de fraturas, 
diagnóstico, tratamento e evolução. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-
saude. 
 
• COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S.L. Patologia estrutural e funcional. 5ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara – KOOGAN, 2000. 
 
• FARIAS, J.L. Patologia especial com aplicações clínicas. METHA, 1999. 
 
• KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ROBBINS & COTRAN .Patologia humana. Es, Elsevier 
Google livros, 2011 
 
• ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V. Fundamentos de Robbins. Patologia estrutural e 
funcional. RJ, Guanabara Koogan, 1991. 
 
• SILVA J. G. A. & BRITO M. N. C. Entorse, Luxação, Fraturas. Belém-Pa. 2008. 
 
• http://claudiosouza.org/portal. 
 
 
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