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Membro Inferior & Cíngulo Pélvico Para otimizar nosso cronograma de aulas práticas segue resumo da introdução e incidências básicas de - dedos (Pododáctilos) - pé e calcâneo. Conforme nosso plano de ensino e referências bibliográficas devemos seguir o Tratado de Posicionamento e Anatomia associada Bontrager. Membro Inferior Posicionamento Radiográfico Paciente Ambulatorial • Exames radiográficos do membro inferior e cíngulo pélvico normalmente são realizados na mesa. • Estruturas abaixo do joelho são realizados geralmente fora do Bucky Paciente com Trauma Podem ser radiografados na mesa, ou na maca dependendo da radiografia a ser realizada. Posicionamento Radiográfico • Distância: Distancia fonte receptor de imagem (DFR), comum é de 100 cm. • Exames fora do bucky: Aumentar em 10cm a altura do tubo. • Radiografia Digital/Computadorizada: Recomenda-se apenas 01 exposição centralizada no RI. • Radiografia analógica (Filme): Varias imagens podem ser adquiridas usando colimação ou máscaras (divisor) de chumbo. • Pacientes pediátricos: A imobilização é necessária em muitos casos, solicitar ajuda dos acompanhantes, usar almofadas, isopor, material radiotransparente, etc. • Pacientes Geriátricos: Dar instruções claras e completas, podem apresentar dificuldade em manter posicionamento, imobilizar se for preciso. • Fatores de Exposição: Exposição correta devem revelar partes moles, e trabéculas ósseas. • RI: Usar grades (bucky) quando a espessura for maior que 10cm. Ex: Joelho, Fêmur, Quadril, Pelve, etc. • Aparelho de imobilização: Requer aumento na exposição dependendo da espessura ou material de imobilização. Posicionamento Radiográfico • Protetor Gonadal: Importante pela proximidade das gônadas com o feixe divergente e radiação secundária. Usar sempre que possível. • Radiografias do fêmur proximal e cíngulo do Membro inferior: Só quando solicitado pelo médico. Posicionamento Radiográfico • Fatores de Exposição: Exposição correta devem revelar partes moles, e trabéculas ósseas. • RI: Usar grades (bucky) quando a espessura for maior que 10cm. Ex: Braço e ombro adulto. • Aparelho de imobilização: Requer aumento na exposição dependendo da espessura ou material de imobilização. Posicionamento Radiográfico Posicionamento Radiográfico • Colimação: Bordas de colimação visíveis nos quatro lados. • RI: Usar o menor tamanho possível para parte específica, duas ou mais incidências podem ser feitas no mesmo RI em sistema analógico usando colimação rigorosa, ou mascaras de chumbo. • As informações e ID do paciente sempre do lado direito, no canto com menor probabilidade de sobrepor área de interesse. • Sempre colocar o eixo longo da parte examinada paralelo ao eixo longo do RI, e as partes do corpo orientadas na mesma direção. • Centralização correta: Centralizar a parte com o RI e RC para evitar distorção e forma e tamanho e demonstrar espaços articulares. Pé • Similares aos ossos da mão e punho. • Os dedos (Pododáctilos) do pé são numerados de 1 a 5 começando pelo Hálux que tem apenas 2 falanges. • Sempre descrever osso ou articulação identificar dedo e o pé especifico. Ossos do tarso e Articulações Divisões do Pé Articulação de Lisfranc subdivide o pé em mediopé e antepé. Articulações entre cuneiformes e os 3 primeiros metatarsos, e cubóide e 4º e 5º Metatarsos. A articulação de Chopart subdivide o pé em retropé e mediopé. Articulações entre tálus e navicular, e calcâneo e o cubóide. Esses dois conjuntos articulares são importantes para absorção do impacto, acomodação do pé ao solo e transferência de força na impulsão. Incidência em AP: Dedos (Pododáctilos) (HD) – Fratura, luxação, etc. (FT) – 18x24 - Dividido na Transversal – Sem bucky MARCADOR LAT. - Lado direito do Paciente PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em DD ou sentado, joelho flexionado com superfície plantar sobre o RI. POS. PARTES – Centralizar e alinhar eixo longo do dedo com a parte do RI que esta sendo exposta. (RC) – Angulado de 10º a 15º na direção do calcâneo na articulação Metatarsofalangiana (MTF). (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do dedo afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Dedo de interesse e parte distal do metatarso. Incidência em AP: Dedos (Pododáctilos) Incidência em Obliqua: Dedos (Pododáctilos) (HD) – Fratura, luxação, etc. (FT) – 18x24 - Dividido na Transversal – Sem bucky MARCADOR LAT. - Lado direito do Paciente PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em DD ou sentado, joelho flexionado com superfície plantar sobre o RI. POS. PARTES – Centralizar e alinhar eixo longo do dedo com a parte do RI que esta sendo exposta, rotacione perna e pé 45º medialmente, use apoio radiotransparente se disponível. (RC) – ┴ ao RI na articulação metatarsofalangiana (MTF) em questão. (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do dedo afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Dedo de interesse e parte distal do metatarso em posição obliqua. Incidência em Obliqua: Dedos (Pododáctilos) Incidência em Perfil: Dedos (Pododáctilos) (HD) – Fratura, luxação, etc. (FT) – 18x24 - Dividido na Transversal – Sem bucky MARCADOR LAT. - Lado direito do Paciente PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em DD ou sentado, joelho flexionado com superfície plantar sobre o RI, , rotacione perna e pé lateralmente POS. PARTES – Centralizar e alinhar eixo longo do dedo com a parte do RI que esta sendo exposta, use apoio radiotransparente para evitar sobreposição (RC) – ┴ ao RI na articulação Interfalangiana p/ 1 dedo, e IFP para 2º a 5º dedo. (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do dedo afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Dedo de interesse com as falanges em perfil livres de sobreposição, de 3º a 5º dedo falange proximal aparecem sobrepostas. Incidência em Perfil: Dedos (Pododáctilos) Incidência em AP: Pé (HD) – Fratura, luxação, corpo estranho, etc. (FT) – 24x30 - Dividido na Longitudinal – Sem bucky MARCADOR LAT. - Lado direito do Paciente PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em DD ou sentado, joelho flexionado com superfície plantar sobre o RI. POS. PARTES – Centralizar e alinhar eixo longo do pé com a parte do RI que esta sendo exposta. (RC) – Angulado de 10º na direção do calcâneo na base do 3º Metatarso. (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do pé afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Todo o pé deve ser demonstrado incluindo todas as falanges e metatarsos e ossos do tarso. (Tálus e calcâneo com sobreposição do tornozelo. Incidência em AP: Pé Incidência em Obliqua: Pé (HD) – Fratura, luxação, corpo estranho, etc. (FT) – 24x30 - Dividido na Longitudinal – Sem bucky MARCADOR LAT. - Lado direito do Paciente PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em DD ou sentado, joelho flexionado com superfície plantar sobre o RI, girar o corpo levemente para o lado oposto do pé examinado POS. PARTES – Centralizar e alinhar eixo longo do pé com a parte do RI que esta sendo exposta, rotacionar medialmente o pé deixando a superfície plantar a 45º com o plano da mesa. (RC) – ┴ ao RI na base do 3º Metatarso (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do pé afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Todo o pé deve ser demonstrado incluindo todas as falanges e metatarsos e ossos do tarso. Obliqua correta demonstra do 3º ao 5º metatarso sem sobreposição. Incidência em Obliqua: Pé Incidência em Perfil: Pé (HD) – Fratura, luxação, corpo estranho, etc. (FT) – 24x30 - Longitudinal – Sem bucky MARCADOR LAT. – Identificar a lateralidade do pé (D ou E) PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em decúbito lateral para o lado do pé de interesse. POS. PARTES – Centralizar e alinhar eixo longo do pé com a parte do RI que esta sendo exposta, flexione o joelho do membro afetado e deixe a perna oposta atrás, fazer uma leve dorsiflexão do pé. (RC) – ┴ ao RI no cuneiforme medial (Nível da base dos Metatarsos) (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do pé afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Todo o pé deve ser demonstrado em perfil e parte distal de tíbia e fíbula sobrepostas, tuberosidade do 5º Metatarso vista em perfil. Incidência em Perfil: Pé Incidência em Axial: Calcâneo (HD) – Fratura, corpo estranho, desvio medial ou lateral, etc. (FT) – 18x24 - Longitudinal – Sem bucky MARCADOR LAT. – Lado direito do Paciente PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – EM DD ou sentado com a perna estendida. POS. PARTES – Centralizar e alinhar o tornozelo com parte do RI que esta sendo exposta, fazer dorsiflexão do pé. Deixando superfície plantar perpendicular ao RI. (RC) – Angulado 40º em direção ao calcâneo na base do terceiro metatarso. Saindo a nível do maléolo lateral. (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do calcâneo. CRIT. RADIOGRÁFICOS – Todo o calcâneo deve ser demonstrado da região da tuberosidade posterior até articulação talocalcânea. Incidência em Axial: Calcâneo Incidência em Perfil: Calcâneo (HD) – Fratura, luxação, corpo estranho, etc. (FT) – 18x30 - Longitudinal – Sem bucky MARCADOR LAT. – Identificar a lateralidade do pé (D ou E) PROTEÇÃO - Gonadal POS. PACIENTE – Em decúbito lateral para o lado do pé de interesse. POS. PARTES – Centralizar e alinhar o calcâneo com a parte do RI que esta sendo exposta, flexione o joelho do membro afetado e deixe a perna oposta atrás, fazer dorsiflexão do pé. (RC) – ┴ ao RI no meio do calcâneo (2.5cm abaixo do maléolo medial) (DFR) - 100 cm COLIMAÇÃO – Os quatro lados do calcâneo afetado CRIT. RADIOGRÁFICOS – Todo o calcâneo deve ser demonstrado em perfil e espaço articular aberto. Incidência em Perfil: Calcâneo Bibliografia • BONTRAGER 8ª EDIÇÃO –Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada (Editora Elsevier) – Capitulo 06 • Imagens de Arquivo Pessoal
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