seg pratica residuos minerais

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA VEGETAL
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
PROF. ENG. AGRO. JOSÉ BENJAMIN MACHADO COELHO
Aluna
Mirella Rebeka Lemoine Soares Paes
AULA PRÁTICA
SOBRE DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS MINERAIS:
(FOLHA DO LIMÃO)
RECIFE-PE
2016
INTRODUÇÃO
	O limoeiro, arvore perene foliada originária da região sudeste da Ásia, da família das rutáceas; produz frutos de forma contínua e assim como todas as plantas, necessita de quantidades especificas de alguns nutrientes para que se desenvolva de forma saudável, alguns desses nutrientes são necessários para o desenvolvimento da planta, portanto, na ausência de algum deles, planta não se desenvolve ou cresce apresentando deficiências, deformações em sua estrutura, folhas, flores e frutos. 
Uma forma de descobrir se a planta estudada esta com deficiência em algum nutriente, é a determinação de resíduos minerais pelo método de digestão via seca da amostra a qual será utilizada para a determinar o teor residual de minerais na amostra de folhas do limoeiro. Durante essa digestão, serão eliminados água, gases como o CO2, entre outros e permanecerá no cadinho apenas o resíduo mineral formado por cátions: K+, Na+, Mg2+, Fe3+, Al3+, Co, entre outros; e ânions: silicato, fosfato, sulfato, etc, que será analisado posteriormente.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais:
Amostra de folhas do limoeiro;
Saco de papel;
Cadinho;
Moinho de facas;
Pinça;
Mufla;
Dessecador;
Balança analítica;
Espátula;
Fogareiro elétrico;
Métodos
I) Moeu-se a amostra pré-seca em moinho de facas;
II) Aqueceu-se um cadinho (identificação: A49 ou A3) em uma mufla a 350°C pou uma hora;
III) Pôs-se o cadinho para esfriar em um dessecador e, em seguida, pesou-se 2,0157g da amostra pré-seca e moída;
IV) Colocou-se o cadinho (com a amostra) em um fogareiro elétrico (com chama branda) e aguardou-se o material carbonizar por completo (não eliminar fumaça);
V) Transferiu-se o cadinho para uma mufla previamente aquecida a 300°C e, em seguida, regulou-se a mesma para 575°C;
VI) Após 4 horas, baixou-se a temperatura da mufla para 300°C. Transferiu-se o cadinho para um dessecador a fim de deixar o mesmo esfriar e, em seguida, pesar;
VII) Calculou-se a concentração de cinzas e expressou-se os resultados em porcentagem.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
	(a) Peso do cadinho (A49 ou A3)
	36,6890g
	(b) Peso da amostra vegetal
	2,0157g
	(c) Peso do cadinho + cinzas
	36,8912g
	(d) Peso das cinzas
	0,2022g
CÁLCULOS
Determinação do peso das cinzas:
	(d) = (c) - (a)
	
(d) = 36,8912g - 36,6890g
	
(d)= 0,2022g
Determinação da porcentagem de resíduos (cinzas):
	(b)g (d)g
	100g X
	 2,0157g 0,2022g
	 100g X
		X = 10,0312%
	Observou-se uma diminuição significativa na massa da amostra após a calcinação da matéria orgânica da amostra vegetal, a qual passou de 2,0157g para 0,2022g, cerca de 10% da massa inicial. O valor final faz referencia à massa de minerais (cátions e ânions) obtidos da amostra.
CONCLUSÃO
	Conclui-se que a determinação de resíduo mineral é de suma importância para se conhecer a composição mineralógica de uma planta. Através disso é possível identificar os elementos benéficos e tóxicos na planta e que a partir dessa identificação pode-se classificar os elementos minerais que estão maior quantidade na mesma e, com isso, realizar adubações eficientes e também é possível conhecer os elementos tóxicos que estão comprometendo o desenvolvimento da planta e por consequência a produção.