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Petição Reintegração de posse de veículo dado em comodato 21111

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA CÍVEL DA COMARCA DE .... ESTADO DE ...
Mévio, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., inscrito no CPF sob o nº..., RG nº ..., e-mail ..., residente e domiciliado na ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., vem, respeitosamente à presença de V. Excelência, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo), com escritório profissional na .... Cidade ..., Estado ..., CEP ..., com fundamentos no artigo 1.210 do Código Civil de 2002 C/C artigos 558, 560 segs. do Processo Civil de 2015, propor:
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face de Tício, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., inscrito no CPF sob o nº ..., RG nº ..., e-mail ..., residente e domiciliado na ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
I - DOS FATOS
O Mévio é o legítimo proprietário do veículo marca ..., modelo ..., cor ..., ano ..., placa ..., conforme comprova a documentação em anexo doc.
Em 09 de junho de 2016, Mévio e Tício firmaram um contrato de comodato do referido veículo documento, o Mévio na qualidade de Comodante e o Tício na qualidade de Comodatário. Referido Contrato foi assinado com prazo certo e determinado de 03 meses a partir da sua assinatura, tendo vencido em 09/09/2016.
Durante todo o período de vigência do referido contrato, o autor sempre permitiu a posse útil e pacífica do veículo pelo requerido, jamais tendo requerido a restituição do bem dado em comodato antes do término do prazo acordado.
No entanto, após o vencimento do contrato, o autor, na data combinada o veículo não foi entregue, tentou amigavelmente reaver o veículo objeto do comodato, mas até o presente momento o requerido não devolveu o bem ao autor, restando comprovado o esbulho a partir de então.
Não havendo outra forma para reaver o que lhe é de direito, visto que pacificamente não obteve êxito, o autor viu-se obrigado a ingressar com a presente ação ao Poder Judiciário, a reintegração de sua posse no bem que é de sua propriedade.
II - DA LIMINAR
Conforme o Novo Código de Processo Civil, prevê em seu no artigo 561, as incumbências que o autor deverá provar, são elas: a sua posse, o esbulho praticado pelo réu, a data do esbulho e a perda da posse, na ação de reintegração.
Neste caso, o autor para atender o exigido no artigo acima citado, apresentou o documento que comprova que é proprietário e possuidor do veículo. Com o Contrato de Comodato comprova que emprestou o veículo em questão por um prazo determinado de 03 meses, sendo que ao término do Contrato de Comodato o réu não efetuou a devolução do veículo ao autor, ocorrendo assim à data do esbulho em 09 de setembro de 2016, pois o réu permaneceu com a posse do veículo sem o consentimento do autor.
Como consta o art. 562 do NCPC, estando à petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
Pelo exposto, fica evidente que o artigo 561 NCPC foi cumprido. Desta forma, o autor Requer que seja deferido o mandado de reintegração de posse.
III - DO DIREITO
Dispõe o artigo 1.210 do Código Civil, que o possuidor tem o direito à reintegração no caso de esbulho, inclusive liminarmente, conforme disposto nos artigos 558 e 562 do Novo Código de Processo Civil.
O Novo Código de Processo Civil determina, no artigo 560, que o possuidor tem o direito a ser reintegrado em caso de esbulho.
É notório que haja comprovação, por parte do autor, dos requisitos constantes do artigo 561 do Novo CPC. Certo é Excelência, que o primeiro requisito para o aforamento de ação de reintegração é a prova da posse, conforme dispõe o inciso I, do artigo 561, Novo Código de Processo Civil.
Inequivocamente provada a posse indireta do veículo, pelo autor, em virtude do contrato de comodato, além do documento que prova que é proprietário e possuidor do veículo, vez que a posse é a exteriorização do domínio. O autor cedeu à posse direta em face do contrato de comodato, que agora busca recuperar.
A matéria do Comodato, como espécie contratual de empréstimo que representa, está disciplinada o Código Civil a partir do artigo 579, diz que o comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis.
Ora, é exatamente isto que se pretende ver confirmado através da presente medida: a restituição da posse direta do veículo ao seu proprietário pelo transcurso do lapso temporal, acordado entre as partes, durante o qual tal veículo permaneceu sob a posse legítima do Requerido.
Dispõe o artigo 1.200 do Código Civil que é justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária, bem como o art. 1.201 do mesmo que é de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
No entanto, após o término do contrato do comodato firmado pelas partes e a não restituição do veículo ao autor, a posse do Requerido que era legítima passou a ser precária.
A posse precária é aquela pautada na confiança, acontece quando um possuidor outorga a posse a outrem que se compromete em devolver a posse depois de certo lapso temporal.
Com relação à boa-fé, de acordo com o disposto no art. 1.201 do Código Civil o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Assim sendo, demonstrou que réu atuou de má-fé, com a intenção de cometer esbulho em face de autor. 
Portanto, demonstrado os requisitos, estando a presente iniciativa devidamente instruída, o autor faz jus a reintegração de posse do veículo referenciado, conforme prevê o artigo 562 do Novo CPC.
IV - DOS PEDIDOS
Diante o exposto o autor pede que sejam julgados procedentes os pedidos divulgados na petição inicial. Nesses termos, pede:
a) O deferimento liminar de reintegrado na posse do veículo ao início descrito, o qual sofreu esbulho, cessando daí a situação de esbulho;
b) A aplicação de multa diária , caso Réu ,pratique qualquer ato que possa impedir o fim do esbulho em relação ao autor;
c) A condenação do réu no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
V – REQUERIMENTOS
O autor requer:
Informar que possui interesse em participar de audiência de conciliação. Em razão disso requer a citação do réu para comparecer à audiência, a ser designada por este juízo;
Provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, a saber, documental, pericial e oral (depoimento pessoal do réu e testemunhas);
A juntada da guia comprobatória do pagamento das custas iniciais.
V – VALOR DA CAUSA
Atribui-se o valor da causa R$ (...)
Nestes termos,
Pede deferimento,
Local (...), 26 de setembro de 2016
____________________________
(...)
Advogado - OAB (...)

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