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TST doenças ocupacionais

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Doenças infecciosas
Turma do Senac de Tec. Segurança do Trabalho-2016
Ana Karoline, Graziele e Welinton
Introdução
São doenças causadas por um agente biológico como por exemplo vírus, bactérias ou parasitas. São de rápida e fácil transmissão por contato direto, quando tocado diretamente ao indivíduo contaminado, ou indireto, quando tocado a objetos contaminados, lençóis ou roupa suja por exemplo. Em sua maioria podem ser prevenidas através da vacinação, desparasitação ou administração de medicação periódica preventiva.
tuberculose
 A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
 A doença é curável.  Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
 No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
 Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.  A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a saúde pública.
Sintomas
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. 
Sintomas mais frequentemente são:
tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
cansaço excessivo
febre 
falta de apetite (fraqueza, emagrecimento)
palidez
rouquidão
Prostração
Os casos graves de tuberculose apresentam:
dificuldade na respiração
eliminação de grande quantidade de sangue
colapso do pulmão
acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
Tratamento e prevenção
O tratamento da tuberculose à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura da tuberculose leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento da tuberculose é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.
Os medicamentos para o tratamento de tuberculose são: Bromidrato de Fenoterol
Para prevenir a tuberculose é necessário imunizar-se com a vacina BCG.
Fatores de risco
Uma série de fatores faz com que pessoas sejam mais suscetíveis a infecções de TUBERCULOSE. A Tuberculose está intimamente ligada à superlotação e desnutrição, tornando-se uma das principais doenças da pobreza. Aqueles com alto risco, portanto, incluem: pessoas que injetam drogas ilícitas, habitantes e trabalhadores das localidades vulneráveis, pessoas que recolhem lixos (por exemplo, prisões e abrigos), comunidades carentes medicamente e de poucos recursos, alto risco das minorias étnicas, crianças em estreito contato com pacientes de alto risco da categoria e prestadores de cuidados de saúde que servem esses clientes.
leptospirose
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospirose presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.
O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios com a presença de ratos também podem facilitar a transmissão da leptospirose. Veterinários e tratadores de animais podem adquirir a doença pelo contato com a urina de animais doentes ou convalescentes.
Sintomas e tratamentos
Os mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser internados. 
prevenção
Os medicamentos mais usados para o tratamento de leptospirose são:
Clordox
Doxiciclina
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
Hepatites virais
Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). 
Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas - uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas, levando à hepatite.
Tipos de hepatite:
Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra.
Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue.
Quando aparecem, os sintomas dessas hepatites são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.
Sintomas
 Alguns casos não apresentam sintomas. Quando os sintomas ocorrem, podem incluir pele ou olhos amarelados (icterícia), dores abdominais, fadiga e febre.
Tipos mais comuns:
Hepatite A: Os sintomas incluem fadiga, náusea, dores abdominais, falta de apetite e febre baixa.
Hepatite B: Os sintomas variam e incluem amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura. Algumas pessoas, especialmente crianças, não apresentam sintomas. Nos casos crônicos, pode ocorrer insuficiência hepática, câncer ou cicatrizes.
Hepatite C: A maioria das pessoas não apresenta sintomas. Aqueles que desenvolvem os sintomas podem apresentar fadiga, náusea, falta de apetite e amarelamento dos olhos e da pele. 
Hepatite alcoólica: Os sintomas incluem pele e olhos amarelados, juntamente com aumento do tamanho da barriga devido ao acúmulo de fluidos.
Hepatite autoimune: Os sintomas incluem fadiga, desconforto abdominal e dores nas articulações.
tratamento
Não existe tratamento para a forma aguda da hepatite. Se necessário, apenas sintomático para náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante no tratamento da hepatite pela própria condição do paciente.
A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular para o paciente com hepatite, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente sem apetite. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo com hepatite defina sua dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.
prevenção
A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene. A vacina específica contra o vírus A está indicada conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; a vacinação contra hepatite B, disponível no SUS,conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B também disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais.
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção, como: triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado; triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim; triagem de doadores de córnea ou pele; cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise; tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado; abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como determinados medicamentos.
tétano
Tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico e que, entre outras complicações, pode levar inclusive à morte.
A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos. Os espasmos podem ser tão fortes que rompem os músculos ou causam fraturas na coluna.
O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e nas fezes de animais.
Alguns fatores contribuem para o desenvolvimento do tétano. Veja:
Não ter se vacinado contra tétano(BCG) ou não ter tomado a segunda dose da vacina
Estar infectado com outra bactéria
Apresentar uma ferida ou um ferimento na pele, causado por algum objeto enferrujado e sujo, a exemplo de pregos.
Inchaço ao redor da ferida.
Entre as possíveis complicações decorrentes do tétano estão:
Ossos frágeis e quebradiços, por causa dos espasmos
Disfunção muscular
Problemas de respiração, pneumonia e insuficiência cardíaca podem ser resultado dos espasmos causados pela infecção e pela falta de oxigenação no cérebro. Esses problemas oferecem grandes riscos à vida do paciente.
sintomas
O tempo entre a infecção e os primeiros sinais dos sintomas é geralmente de uma a três semanas.
O período de incubação da bactéria é de, em média, sete a oito dias. Os principais sintomas do tétano são:
Espasmos e rigidez no maxilar
Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca
Rigidez nos músculos do abdômen
Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz
Febre
Sudorese
Hipertensão
Batimentos cardíacos acelerados
tratamento
Não há cura para tétano, por isso o tratamento será focado na cicatrização da ferida por onde entraram os esporos da bactéria e no uso de medicamentos para tratar os sintomas.
Além de limpar corretamente a região machucada, para evitar complicações mais graves, o médico poderá prescrever alguns medicamentos que podem levar alívio e conforto ao paciente, como antitoxinas, antibióticos, sedativos e outros remédios para tirar a dor.
Suporte respiratório com oxigênio, um tubo respiratório e uma máquina de respiração podem ser necessários.
PREVENÇÃO
Melhor maneira de se prevenir o tétano(BCG) é por meio da vacinação. Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda. Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização.
Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir o risco de desenvolver tétano. Se tiver se ferido em uma área externa ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável, entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano.
Muitas pessoas acreditam que os ferimentos causados por agulhas enferrujadas são os mais graves. Isso só é verdade se a agulha estiver suja e enferrujada, como costuma ser o caso. É a sujeira na agulha, não a ferrugem, que carrega o risco de tétano.
Febre amarela
É uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), e de gravidade variável.
Possui dois ciclos de transmissão: o silvestre (que ocorre entre primatas não humanos, onde o vírus é transmitido por mosquitos silves. A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus da febre amarela, (pertencente ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae) ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença. A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor da dengue), principal transmissor da febre amarela urbana.
Sintomas e tratamento
Dependendo da gravidade, a pessoa pode sentir febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
Não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva.
prevenção
A única forma de evitar a febre amarela é a vacinação. A vacina contra febre amarela é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. É administrada em dose única a partir dos 9 meses de idade e é válida por 10 anos. Deve ser aplicada 10 dias antes de viagens para as áreas de risco de transmissão da doença. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações, em recipientes que acumulam água limpa e parada. Para evitar a proliferação do mosquito devem ser adotadas medidas simples como colocar areia nos pratinhos de plantas, cobrir recipientes que acumulam água - lixeiras,pneus,caixas d'água, tonéis,retirar água de lajes,desentupir calhas,guardar garrafas de vidros ou pet,baldes e vasos vazios e de boca para baixo.
HIV(AIDs)
Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos
glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.
sintomas
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Os sintomas mais comuns são:
febre,
diarreia,
suores noturnos,
emagrecimento.
Tratamento e prevenção
Ao tratamento para a aids, significa tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos, entre outros cuidados. Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento.
Prevenção: usar CAMISINHA nas relações sexuais.
Assim pega HIV/Aids:
Sexo sem camisinha
Uso de seringa por mais de uma pessoa
Transfusão de sangue contaminado
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega HIV/Aids:
Sexo desde que se use corretamente a camisinha
Masturbação a dois
Beijo no rosto ou na boca
Suor e lágrima
Picada de inseto
Aperto de mão ou abraço
Sabonete/ toalha/ lençóis
Talheres/ copos
Assento de ônibus
Piscina
Banheiro
Doação de sangue
Pelo ar
dengue
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
Tipos
O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas.
Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes.
Dengue clássica
A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros.
Dengue hemorrágica
A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.
Síndrome do choque da dengue
A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.
Prevenção
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a dengue!
tratamento
Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, é possível tratar os sintomas decorrentes da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação e requer bastante repouso. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
É importante saber que durante o tratamento não devem ser usados remédios com ácido acetilsalicílico, como a Aspirina, pois aumentam o risco de hemorragias e sangramentos.
Conclusão
Devemos ter muito cuidado com as doenças infecto contagiosas pois são de rápida e fácil transmissão podendo se espalhar rapidamente. Nós, como técnicos em segurança do trabalho devemos estar sempre atentos principalmente aos surtos locais dessas doenças para poder fazer a prevenção, minimizando os riscos de contrair as doenças, mostrando também aos trabalhadores suas causas e efeitos reais para uma melhor visão do que estão expostos no seu dia a dia seja no seu local de trabalho ou ate mesmo em casa.

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