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Resumão Tributário 1º Semestre de 2016

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As RECEITAS são divididas em originárias, derivadas e transferida
*Originárias são decorrentes da exploração de uma atividade econômica pelo próprio Estado, das rendas decorrentes do patrimônio público imobiliário, das tarifas dos ingressos comerciais, oriunda dos concursos, prognósticos como a Sena, a Loto etc.
*Derivadas são extraídas do patrimônio dos particulares pelo Estado, no exercício do seu poder de império. São compulsórias, a exemplo dos tributos, das multas e do confisco decorrente do tráfico de drogas. 
*Transferidas são as repassadas de um ente político a outro, a ex.: repartição de impostos prevista nos arts. 157 a 159 da CF. QUANTO à SUA PERIODICIDADE as receitas costumam ser divididas em ordinárias e extraordinárias. 
*Ordinárias são periódicas, previstas no orçamento. 
*extraordinárias não são permanentes ex.: as doações (receita gratuita pq não impõe qualquer contraprestação) e dos impostos extraordinários.
TRIBUTOS- é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
*145, I, CF e 16 CTN- IMPOSTOS- É uma exação não vinculada, é dever do contribuinte pagar tributos. Instituído em lei, princípio da legalidade.
É diretamente cobrada-(não repercutem) Ex:- IPVA, IR, IPTU e ITCMD e indiretamente repassa ao contribuinte através da adição ao custo de produtos adquiridos (IPI), mas repercutindo (IPI, ICMS, ISSQN).
Reais: Incidem sobre os bens. Ex:- IPTU, ITR, IPVA, IPI e Pessoais: cobrados sobre a pessoa. Ex: IR, IOF, ISSQN
Fiscais: Visam arrecadar, Ex:- todos os demais e Extrafiscais:- Visam regular situações. Ex:- II, IE, IPI< IOF
Ordinários: Todos os demais e Extraordinário: Art. 154, II, CF
Modalidade- (União) Federal (grandes fortunas, IR, IPI, IOF, ITR, II, IE); Estadual e DF art. 155 CF (ICMS, IPVA, ITCMD); Municipal e DF- art. 156 (IPTU, ITBI, ISS).
É quinquepartida- Fato signo de riqueza são tributáveis
Tem competência privativa, art. 153, 154, 155, 156 da CF. A CF outorga a cada uma das pessoas de direito público da união competência para legislar sobre impostos.
*145, II, CF e 77, 78, 79 CTN- TAXAS- é vinculada, pois se trata de contraprestação de serviços públicos ou de benefícios feitos, postos à disposição ou custeados pelo Estado, em favor de quem paga ou por este provocado. Exerce poder de polícia- art. 78 CTN
*145, III, CF e 81 e 82 CTN- CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA- é o tributo cobrado pelo Estado em decorrência de obra pública que proporciona valorização do imóvel do indivíduo tributado. (Limites: Total diz respeito ao máximo, que o total gasto na obra e individual é definido pelo acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado, caso ultrapasse o limite individual, se torna ilegal, não pode ser cobrado)
*148 CF- EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS- consiste na tomada compulsória de certa quantidade de dinheiro, pelo Estado ao contribuinte, a título de "empréstimo", a ser resgatado em determinado prazo estabelecido por lei. (Extraordinário 148, I e Ordinário 148, II CF). 
*149 e 149 “a” CF- CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS- é um tributo cujo resultado da arrecadação é destinado ao financiamento da seguridade social (assistência social, previdência social e saúde), de programas que impliquem intervenção no domínio econômico, ou ao atendimento de interesses de classes profissionais ou categorias de pessoas, servindo-os de benefícios econômicos ou assistenciais. Ex.: CIDE (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico(CIDE combustíveis, CIDE remessa de valores p/ o exterior, AFRMM, FGTS), CICEP (Contribuições de Interesses das Categorias Econômicas e Profissionais- OAB; CRM), C. Sociais (COFINS, PIS/PASEP (contribuição), CSLL, INSS (contribuição), CPMF) CCIP (contribuição p/ custeio da iluminação pública- 149-A CF)
Art. 145, § 1º, da CF/88.-CAPACIDADE CONTRIBUTIVA – Por este princípio os Impostos, sempre que possível, terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, sendo facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esse princípio, identificar – respeitados os direitos individuais e nos estritos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Tem a finalidade de não tirar mais do que pouco possuir ou aufere rendimentos; não usurpar o necessário à sobrevivência do cidadão A progressividade de certos tributos é a forma de se cumprir este princípio. 
Art. 150, inciso “I”, da CF/88-LEGALIDADE veda expressamente à União Federal, aos Estados Membros (DF) e aos Municípios exigir ou aumentar tributos (e contribuições) s/ lei q/ o estabeleça. É a garantia legal ofertada pela Carta Magna aos cidadãos deste País. A lei é à base deste princípio.
Art. 150, inciso “II”, da CF/88-ISONOMIA (ou igualdade), que proíbe tratamento desigual aos contribuintes que se encontram em situação equivalente, assim como qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Visa coibir discriminação entre os cidadãos, sendo sagrada a sua observação e cumprimento por todos os brasileiros. Inegociável na prática democrática. 
Art. 150, inciso “III”, alínea “a”, da CF/88-.IRRETROATIVIDADE – é vedado à cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentados. É a garantia do direito adquirido, pois, inviolável por este princípio 
ANTERIORIDADE – Tanto do exercício seguinte como da nonagesimalidade, garantia ofertada aos contribuintes o conhecimento das alterações tributárias ANTES de sua vigência. Veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro (no caso brasileiro, mesmo ano) e antes de decorridos 90 dias em que houver sido publicada a lei que instituiu ou aumento tributos e/ou contribuições. O exercício financeiro corresponde de 01 de jan a 31 de dez. O principal objetivo deste princípio é não surpreender os contribuintes.
Art. 150, inciso “III”, alíneas “b” e “c”, da CF/88-Há exceções constitucionais como o II – Imposto de Importação, essencialmente regulatório, assim como o IE – Imposto de Exportação, IPI, IOF, o ICMS , a CIDE Petróleo, o Empréstimo Compulsório (casos de calamidade pública e guerra externa), Imposto Extraordinário de Guerra e as Contribuições para o Financiamento da Seguridade Social que, assim como o IPI, obedecem apenas a já conhecida noventena. 
Art. 150, “IV”, da CF/88. VEDAÇÃO DO CONFISCO – é vedado à utilização do tributo com efeito de confisco, ou seja, impedindo assim o Estado que, com o pretexto de cobrar tributo, se aposse indevidamente de bens (ou dinheiro) do contribuinte. 
ART. 150, V - CF LIBERDADE DE TRÁFEGO - visa vedar ao Estado estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvado a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo poder público. A norma tem como destinatário principal o legislador. Liberdade de ir e vir.
Art. 150, inciso “VI”, da CF/88.IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS – veda à União Federal, aos Estados Membros, ao DF e aos Municípios instituir impostos sobre: Patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, templos de qualquer culto, de partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei, livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. 
Art. 151, Inciso “I”, da CF/88.UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA – a intenção é de promover a integralidade do território nacional, veda à União Federal de instituir tributo que NÃO seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação à Estado, ao DF ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscaisdestinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País. Iguala os estados, embora com diferentes dimensões econômicas ou territoriais, como SP = AP ou AM = SE. 
NÃO CUMULATIVIDADE - quanto ao ICMS, ao IPI e aos Impostos Residuais da União Federal, deve-se compensar o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas operações anteriores pelo mesmo ou outro Estado Membro ou pelo Distrito Federal. É o mais popular dos princípios entre os gestores tributários. IPI - art. 153, §3º, II – CF, ICRU - art. 154, I – CF, ICMS - art. 155, §2º, I - CF
SELETIVIDADE -  garante que a tributação deve ser + ou - dependendo da essencialidade do bem. É obrigatória quanto ao IPI e facultativa para o ICMS e o IPVA. Neste último o princípio é visível, a cada ano, quando da divulgação da tabela do IPVA vigente em cada exercício financeiro. IPI - art. 153, §3º, II – CF, ICMS - art. 155, §2º, I – CF.

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