Buscar

Tipologia das Instituições Financeiras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tipologia das Instituições Financeiras 
Entende-se como instituições financeiras as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. O funcionamento de instituições financeiras no Brasil tem como pressuposto autorização do Banco Central do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. A instituição financeira é uma organização estruturada e Coordenada, autorizada por lei, que por objetivo e finalidade prover meios pecuniários para financiar bens e serviços, manutenção de capital de giro e outras atividades inerentes à vida econômica das pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. 
A instituição financeira apresenta, ainda, a peculiaridade do lucro nas operações de financiamento, sendo permitido que cobre juros além da taxa. O objetivo da Instituição Financeira é otimizar a locação de capitais financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo uma correlação de risco, custo e prazo, buscando atender as finalidades dos seus patrocinadores, os quais podem ser compostos de pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua operação como acionistas, clientes, colaboradores, cooperados, fornecedores, agencias regulamentadoras do mercado onde a organização tenha suas atividades. 
Equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas, de forma permanente ou eventual, como por exemplo, a pessoa jurídica que capte ou administre seguros, cambio, consorcio, capitalização ou qualquer tipo de poupança, ou recursos de terceiros; e pode ser também a pessoa natural que exerça quaisquer das atividades referidas ainda que de forma eventual. O Banco Central do Brasil possui a prerrogativa de conceder a autorização para que possa funcionar no Brasil qualquer instituição financeira, consoante o disposto no art.10, IX, da lei nº 4595/64, sendo ainda de sua competência a fiscalização e supervisão e aplicação de multa a qualquer pessoa física ou jurídica que vier a exercer atividade própria ou exclusiva de instituição financeira, sem sua previa autorização. 
Neste sentido, compete privativamente ao Banco Central da Republica do Brasil emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional, executar os serviços do meio ambiente, determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de Letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da dívida pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo adotar porcentagens diferentes em função, e determinar percentuais que não lhe serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas. 
Receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior, e ainda, os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras; 
Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias e as referidas no art.4º, inciso XIV, letra "b"
Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; 
Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; 
Ser depositário das reservas oficias de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convenio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional; 
IX- Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicaras penalidades previstas; 
-Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: 
a) Funcionar no País;
b) Instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive, no exterior;
c) Praticar operações de câmbio, crédito real, e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações e outros títulos de crédito ou mobiliários; 
d) Ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; 
e) Alterar seus estatutos; 
f) Alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário; 
- Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional; 
- Efetuar como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais;
- Determinar as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas que operam com suas agencias há mais de um ano.
No exercício das atribuições a que se refere o inciso IX deste artigo, com base nas normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, o Banco Central da Republica do Brasil, estudará os pedidos que lhe sejam formulados se resolverá conceder ou recusar a autorização pleiteando, podendo incluir as cláusulas que reputar inconvenientes ao interesse público.
O Banco do Brasil, pessoa jurídica do tipo sociedade de economia mista, sujeita ao controle da União e supervisão do CMN (Conselho Monetário Nacional), constituída sob a forma societária de uma sociedade por ações, tem como função precípua servir de agente financeiro do Tesouro Nacional e principal executor dos serviços bancários de interesse do governo federal e de suas autarquias.
- As Instituições Financeiras Públicas: são os bancos públicos mantidos pelos governos federal ou estadual, estando encarregados da execução da política creditícia dos respectivos governos. Ao CMN cabe regular as atividades, capacidades e modalidades operacionais das instituições financeiras públicas federais. Já as instituições públicas não federais se sujeitam às disposições relativas às instituições financeiras privadas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal agente da política de investimentos do governo federal.
- As Instituições Financeiras Privadas: São formadas pelos bancos comerciais em geral, devendo se constituir sob a forma de sociedades anônimas, excetuado as cooperativas de crédito que possuem forma jurídica própria. Segundo prevê o artigo 29 da Lei nº 4.595/64, elas deverão aplicar, preferencialmente, nada menos do que 50% dos depósitos que captarem do público na respectiva Unidade Federativa ou Território. 
Portanto, são consideradas instituição financeiras não só os bancos de qualquer espécie, mas também as distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio, sociedades de crédito, administradoras de cartões de crédito, cooperativas de crédito, etc. que podem operar com o Tesouro Direto. Dentre outras funções, esses agentes são responsáveis por realizar o cadastro dos investidores junto a BMF&BOVESPA e intermediar a transferência dos recursos financeiros e títulos. Além disso, essas instituições financeiras o ajudarão em cada etapa da preparação para se tornar um investidor do Tesouro Direto e estarão sempre ao seu lado, fornecendo apoio e conselhos de especialistas.

Outros materiais