NBR 06661 1981 Tiras Relaminadas a Frio

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TIRAS RELAMINADAS A FRIO DE AC0 DE 01.016 
ALTO TEOR DE CARBON0 DESTINADAS A NBR 8001 
FABRICA@& DE SERRASl% FlfA PARA MADEIRA 
JUL/1981 
Es&if ica#o 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Normas e documentor complementares 
3 DefiniqBes 
4 CondiCk Frais 
6 Condi#les especfiicas 
6 lnspe#o 
7 AceitaqBo e rejei& 
1 OBJETIVO 
Esta Norma flxa as condi$es exigiveis para encomenda, fabricas5o e fornecimen 
to de tiras de aso de alto teor de carbon0 e tiras de aso ligado destinadas a 
serras de f 1 ta para madeira. 
2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
Na aplicas”ao desta Norma i necessirio consultar: 
NBR 5903 - Produtos planos laminados de a$o - Terminologia 
NBR 6006 - Classificagao por composiga”o quimica de aqos para cons t r+o 
mer%ica - Proced imen to 
NBR 6353 - Produtos planos relaminados de aso de baixo teor de carbono-ez 
pessura e tolerhcia - Padronizasio 
NBR 6671 - Determina$o da dureza Rockwell de materials metilicos - MGtg 
do de ensaio 
3 DEFlNlCdES 
Pare OS efeitos desta Norma s:o adotadas as defini$es das NBR 5903 e NBR 6006, 
complementadas. por 3.1 e 3.2. 
Oripm: ABNT EB-1182/79 
CB-1 - Comide Brasiieiro de Miner@0 e Metalurgia 
CE-1:2.13 - Comi& de Estudo de Chapas de AgO Alto Carbon0 e Ligsdoc 
SISTEMA NACIONAL DE AElNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZA~AO 
DE NORMAS TECNICAS 
E QUALIDADE INDUSTRIAL @ 
Palrvrar-cheve: serra I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
CDU: 669.14418.2:621.936 Todos os direitos reservdos 6 pbinas 
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2 NBR 8891/1981 
3.1 Serra de fita hrga 
Aquela cuj,a largura 6 >, 65 mm. 
3.2 Sema d& fita eatreita 
Aquela cuja largura 6 < 65 mm. 
4 CONOlCdES GERAIS 
As tiras relaminadas de ago de alto teor de carbon0 destinadas B fabricasso de : 
serras de fita para madeira devem obedecer as condi@es prescritas de 4.1 a 4.10. 
4.1 lXmens6es 
Conforme Tabela 1 . 
TABELA 1 - Oimedks em mm 
Serras estrei tas 
0,50 x 10,o 
13,o 
0,60 x lo,0 
13,o 
16,o 
20,o 
25,O 
0,70 x 20,o 
25,O 
32,O 
0,80 x 20,o 
25,O 
32,O 
40,o 
so,0 
0,90 x so,0 
l,o x SO,0 
Serras 1 argas 
0,90 x 75,o 
100,o 
1 ,oo x 75,0 
100,o 
130,o 
1,lO x 110,o 
130,o 
150,o 
1,20 x 130,o 
150,o 
1,25 x 150,O 
180,o 
200,o 
1,47 x 180,o 
200,o 
I,65 x 230,O 
1,83 x 300,o 
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NBR,@661./“1981 3 
4.2 Toler&aoias dimenaiowia 
Devem estar de acordo corn g NBR 6353. 
4.3 Varia@o rr&dna do perfil transver8al 
, Admlte-se, at6 50% da tolerhcia admissivel para espessura. 
4.4 AbauZamhn5o hwzsversa~ 
Admlte-se at6 O,lS% mix. da largura. 
4.5 &pen0 Zateml 
Deve ser admitida nas tiras relaminadas de aso de alto teor de carbon0 destiny 
das a fabrica$o de serras de fita para madeira o empeno lateral miximo de 0,Smm 
por metro, para serras estreltas e 0,3 mm por metro para serras largas. 
4.6 CondigOes de bordas 
4.6.1 Serras estreitas: o minim0 uma borda redbnda ou quadrada e 1 
4.6.2 Serras largas: duas bordas quadradas e lisas. 
4.7 Mod0 de fazer a enoomenda 
4.7.1 No pedldo deve constar: 
a) designa$o da norma; 
sa. 
b) niimero desta Norma, t!po de aso, qua1 idade de superf fcle e acabamento; 
c) dlmensijes em mm na seguinte ordem, 
- espessura; 
- largura; 
d) peso total da encomenda em kg ou t; 
e) limita@es dlmensionals, peso das boblnas, unldades de acondlcionamento 
e tipos de embalagens. 
4.7.2 A encomenda deve ser subdi 
de aso, qua1 ldades de superfrcle 
vem constar tamb<m OS requisltos 
e comprador. 
vidlda em tantos rtens quantos forem OS tlpos 
e acabamento desejados. Na ordem de compra dz 
espetiia’ls combliados previamente entre produtor 
4.8 Bnbalagens e aoondicionamen’to 
Exighclas sobre tlpos de embalagens e/au acondlclonamento devem ser motlvos de 
acordo prdvio entre produtor e comprador. 
4.9 MarcapE 
4.9.1 A marca$o deve ser efetuada por me1 o de. etlqueta meti lea ou outra,reslq 
tentes is 1ntempGries marcada de modo indel ivel , a critirlo do produtor. 
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4 NBR SSSl/lQSl 
4.9.2 Da marcagZo devem constar, pelo menos: 
a) dimensoes em milimetros, na seguinte ordem: 
- espessura; 
- largura; 
niimero desta Norma, tipo de aso, qualidade de superflcie e acabamento; b) 
cl ote e permi 
produgao; 
ntjmero de identificagao do produtor que individualize o 
ta o levantamento do processamento do material durante a 
nome ou simbolo do produtor; 
nome do comprador. 
d) 
e) 
Nota: Med iante acordo p&vi0 entre produtor e consum i 
tra ma rcaGa0. 
dor pode ser efetuada 02 
4.10 Certificado 
4.10.1 Mediante entendimento pr&io entre o pro.dutor e o comprador pode ser 
fornecido o certificado de urn ou mais dos seguintes grupos de caracteristicas 
de lotes: 
a) caracteristicas me&icas; 
b) compos i Gao qu im i ca ; 
c) caracterist i 
4.10.2 Quando forneci 
cas metalogrificas. 
do, o certificado deve acompanhar a nota fiscal. 
5 CONDl@kS ESPECI-FICAS 
5.1 Tip08 de aqo 
OS tipos de ago para as tiras relaminadas de ago de alto teor de carbon0 e ligz 
dos destinadas i fabricas de serras de fita para madeira cobertas por esta 
Norma $0: ABNT 1070, ABNT 1080 e ago ligado corn a composig”ao quimica da Tab: 
la 2. 
TABELA2 -Requisitos&wmpasi@oqulmica 
Element0 I % 
C C 
Mn Mn 
P P 
S S 
Ni Ni 
Cr Cr 
SI SI 
0.75 a 0,85 
0,30 a 0,50 
0,05 miix. 
0,05 mGx. 
1,30 a 2,0 
0,20 a 0,50 
0.35 tix. 
Nota: Estes tipos de ago es&o sujei tos a anil ise de verificagao conforme 
NBR 6006. 
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N&R BBtWlBBl 6 
5.2~ Caractetieticae mectin$cas 
5.2.1 A dureza exigida pat-a as tiras reiaminadas de ago de alto teor de carbon0 
e ligados destinadas i fabricaggo de serras de fita para madeira cobertas por es 
ta Norma i de (41 a 45)HRC. 
5.2.2 Mediante acordo privio entre fornecedor e comprador podem set- estabeiecL 
das outras faixas de dureza. 
5.3 CondipTes internae 
As tiras de ago de alto teor de carbon0 e iigados destinedas i fabricag”ao de se: 
ras de f i ta para madei ra sio’ fornecidas no estado temperado e reven ido apresen 
tando uma textura homogGnea e estrutura de martensita revenida. Nivel de incl; 
&es admissiveis sirie 3F para siiicatos, alumina e sulfureto 36 para Gxidos. 
5.4 Superficie 
Quanto i quai idade de superficie , as tiras relaminadas de ago de alto teor de 
carbon0 e iigados, destinadas g fabricagao de serras de fita para madeira, t&m a 
superficie branca (6) e tao 1 isa quanto posslvei a f im de ngo prejudicar o corn _ 
portamento do material no Seu use previsto. 
6 INBPECAO 
6.1 tiocedimento 
6.1.1 Mediante acordo privio e se for do interesse do comprador acompanhar a 
inspeg”ao e OS ensaios de produtos da encomenda, o produtor deve conceder-ihe tg 
das as faciiidades necessirias e suficientes para que a encomenda seja atendida 
de acordo corn o ped ido, sem que haja interrupgio do processamento ou atraso na 
produggo. 
6.1.2 A inspegso e OS ensaios devem ser reaiizados integralmente no estabeiecl 
men to do produtor , antes do embarque , salvo se estabelecido de outro modo entre 
o mesmo e o comprador . 
6.1.3 As amostras para OS ensaios devem ser retiradas dentro da rotina do prod2 
tot-. 
6.2 Amostragem 
6.2.1 Em cada amostra deve ser executado urn ensaio de dureza. No case de mate 
riai em bobinas, as amostras devem ser retiradas i distGncia ml’nima de 2 m de 
suas extremidades. 
6.2.2 OS ensalos de dureza devem ser feitos de acordo corn OS mitodos descritos 
na NBR 6671 
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6 NBR 8891/1981 
7 ACEITACAOE REJEICAO 
7.1 Se o material satisfizer a todos OS requisitos, set-a’ aceito pelo comprador. 
Quando nem todas as exighcias tiverem sldo satisfeitas, a reJei@o ou aceitasao 
deve ser exclusivamente a crit6rio do comprador. 
7.2 Todo o material que nao se apresentar de acordo corn esta Norma, ap& o seb 
recebimento ou durante a, sua uti 1 izagao, deve ser separado e o produtor notifica 
do para fins de comprova$o, no estabelecimento do comprador, para o que lhe de 
vem ser concedidas todas as facilidades. 0 prazo msximo para atendimen,to da t-e 
cl amass0 deve ser objet0 de acordo entre o produtor e 0 comprador. 
7.3 No case particular de peGas refugadas no process0 de torte ou usinagem, OS 
procedimentos a serem adotados c?rn rek@o a estas pegas s”ao objet0 de ace rdo 
pr&io entre comprador e produtor, podendo envolver, inclusive; porcentagens ad 
missiveis de rejeiqgo.