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Aula 1 Comercio Internacional

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Curso de Graduação em Administração
Professor: Hinton Bentes
Disciplina: Comercio Exterior
6 Semestre
Unidade 01
• 1. Mercado Mundial:
• 1.1 Comércio internacional
• 1.2 Comércio exterior
• 1.2.1 Comércio exterior brasileiro
Comércio e Economia 
Internacional
• Objetivos da aula:
• Apresentar um panorama da importância do 
comércio internacional e o envolvimento dos 
agentes que fazem parte dessa atividade.
• Ao final desta aula, o aluno deverá entender 
as causas e consequências econômicas das 
trocas internacionais, considerando as 
estratégias empresariais.
Introdução:
• Por que o comércio internacional é 
importante?
Barbosa (2004, p. 16)
“novas perspectivas de negócio e um sem-número de
alternativas de investimento inovadoras e extremamente
interessantes começam a surgir a todo o instante em diversas
localidades do planeta, motivando, assim, um enorme
contingente de empresas e organizações dos mais variados
setores da atividade econômica a correrem obstinadas atrás de
novas e atraentes fontes de crescimento e lucro para seus
empreendimentos, sejam eles na área de produção ou
serviços.”
Teorias do Comércio Internacional:
A liberalização do comércio constitui um dos mais
importantes aspectos relativos ao processo de
globalização, pois possibilita a expansão das
atividades econômicas, a participação na rota dos
investimentos internacionais e a adequação aos
padrões de competitividade internacional.
Antecedentes Históricos
• O surgimento do comércio de longa
distância, tal qual conhecemos hoje,
• Surgiu, na Europa, como mais uma força
desintegradora do feudalismo. Ao contrário
do que muitos imaginam, o comércio
internacional, como atividade econômica
importante, foi impulsionado pelo aumento
da produtividade agrícola.
Antecedentes históricos
• “o excedente de alimentos e manufaturados tornava-se disponível
tanto para os mercados locais quanto para o mercado internacional. A
melhoria na energia e no transporte tornou possível e lucrativo
concentrar os indivíduos nas cidades, produzir em grande escala e
vender os bens produzidos nos mercados mais amplos de longa
distância” (HUNT, 2005, p. 9).
Antecedentes históricos
Forças que impulsionam a 
globalização:
Fundamentos da Teoria 
Moderna de Comércio:
Vários governos procuraram monopolizar o
comércio, estabelecendo impérios coloniais
que podiam ser controlados pela metrópole.
Dessa forma, as colônias se tornariam
fornecedoras de matérias-primas baratas e
importariam das metrópoles produtos
manufaturados caros (HUNT, 2005).
Fundamentos da Teoria 
Moderna de Comércio
• A teoria moderna do comércio inicia-se com
as obras mercantilistas de autores que,
durante três séculos (XV ao XIII),
influenciaram as decisões econômicas e
comerciais das grandes nações européias.
Para os mercantilistas, os ganhos de uma nação com o
comércio surgiam às custas de seus parceiros comerciais, ou
seja, nem todas as nações poderiam aproveitar,
simultaneamente, os benefícios do comércio mundial
(CARBAUGH, 2004).
Fundamentos da Teoria 
Moderna de Comércio
Fundamentos da Teoria 
Moderna de Comércio
De acordo com os mercantilistas, os países
que obtinham esses metais deveriam mantê-
los no próprio país, evitando exportá-los. E
mais, o país deveria obter saldo comercial
favorável – exportações maiores que
importações – de bens, para que se
beneficiasse dos pagamentos feitos em ouro e
prata.
Fundamentos da Teoria 
Moderna de Comércio
• Para que a posição comercial fosse
favorável, o país deveria adotar políticas
protecionistas de redução ou proibição de
importações compostas por tarifas e quotas
ou, até mesmo, tentar criar monopólios
comerciais.
Fundamentos da Teoria 
Moderna de Comércio
• Vários governos procuraram monopolizar o
comércio, estabelecendo impérios coloniais que
podiam ser controlados pela metrópole. Dessa
forma, as colônias se tornariam fornecedoras de
matérias-primas baratas e importariam das
metrópoles produtos manufaturados caros
(HUNT, 2005).
Situação
Os interesses diversos dos mercadores-
industriais ingleses que eram obrigados a
conviver com regulamentações que ora
beneficiavam as exportações em detrimento
das importações, ora o contrário, devido às
necessidades internas do país.
Forças que impulsionam a 
globalização:
• A globalização é um termo
associado à integração cada
vez maior dos mercados, dos
meios de comunicação e dos
transportes. Essa integração é
causada por vários fatores,
dependendo do grau de
inserção dos países nas
relações econômicas
internacionais (CARBAUGH,
2004).
Em resposta a essas
contradições, Adam Smith
afirma que a falha dos
mercantilistas foi não perceber
que uma troca deveria
beneficiar as duas partes
envolvidas, pois uma
economia só manterá
transações espontâneas com
outra se perceber que
conseguirá obter vantagens
nesse intercâmbio.
Adam Smith
Adam Smith
“A riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e 
prata, mas naquilo que o dinheiro pode 
comprar”
Adam Smith
Vantagens Absolutas
A teoria de Smith parte da noção de valor-trabalho,
em que o pré-requisito para qualquer mercadoria
ter valor era ser fruto do trabalho humano.
Desta forma, o valor de troca de uma mercadoria é
determinado pela quantidade de trabalho contido
nela mais a mão-de-obra direta (o trabalho que usa
os meios para a produção da mercadoria) e a mão-
de-obra indireta (o trabalho que produziu os meios
usados na produção da mercadoria).
Situação:
Possibilidades de Produção de Trigo e Sapato na Ausência de 
Produtividade
Produção por hora trabalhada
País Trigo Sapato
Brasil 50 sacas 80 pares
Argentina 120 saca 40 pares
No princípio da vantagem absoluta no comércio internacional. Suponha que
existam, no mundo, dois países e dois produtos (modelo do tipo 2x2) que podem
ser comercializados entre eles, como trigo e sapato.
As produtividades podem ser atribuídas às vantagens naturais cujos fatores são
relacionados com o solo, o clima e a riqueza mineral ou às vantagens adquiridas
resultantes de aptidões, habilidades e técnicas especiais na produção
Responda:
• E se uma nação for mais eficiente que seu
parceiro comercial na produção de todos os
produtos?
Resposta:
De acordo com Smith, os custos diferem-se
entre as nações por causa da produtividade
dos fatores de produção.
As produtividades podem ser atribuídas às
vantagens naturais cujos fatores são
relacionados com o solo, o clima e a riqueza
mineral ou às vantagens adquiridas
resultantes de aptidões, habilidades e
técnicas especiais na produção.
Teorias de Comercio
As Vantagens Comparativas
As vantagens comparativas (ou princípio
da vantagens comparativas) explica por
que o comércio entre dois países, regiões
ou pessoas pode ser benéfico, mesmo
quando um deles é mais produtivo na
fabricação de todos os bens.
O que importa aqui não é 
o custo absoluto de produção, mas a 
razão de produtividade que cada país 
possui. 
David Ricardo
Modelo Ricardiano
• Modelo ricardiano foca nas vantagens comparativas (ou vantagens
relativas) e é talvez o mais importante conceito
de teoria de comércio internacional.
• Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que
produzem relativamente melhor. Diferentemente de outros modelos, o
ricardiano prevê que países irão se especializar em poucos produtos em vez
de produzir um grande número de bens.
• O modelo não considera diretamente as características naturais de um
país, como disponibilidade relativade mão de obra e de capital. E no
modelo ricardiano, temos apenas um fator de produção, que se trata da
mão de obra (trabalho). O diferencial de produtividade do trabalho e o custo
de oportunidade nos países justificaria a especialização dos países, que
realizariam, desta maneira, trocas internacionais depois da especialização
Exemplo:
Número de horas necessárias para produzir uma unidade de trigo e sapato no 
Brasil e na Argentina
País Trigo Sapato Razão entre 
produção de 
trigo e sapato
Razão entre 
produção de 
sapato e trigo
Brasil 2 4 0,50 2,00
Argentina 3 5 0,60 1,66
O livre-comércio internacional poderia ser mutuamente benéfico, mesmo que um
país produzisse todas as mercadorias de forma mais eficiente que o outro.
O aumento da eficiência produtiva provocaria aumento no volume de produção e
tornaria a mercadoria mais barata. A partir daí, ambos os países se beneficiariam
do comércio não apenas entre si, mas com o resto do mundo. As economias de
escala e o uso intensivo da tecnologia embasam a vantagem comparativa de uma
nação.
Teoria das Dotações de Fatores
O modelo de Heckscher-Ohlin foi criado como uma alternativa ao
modelo ricardiano.
Apesar do seu poder de previsão maior e mais complexo, ele
também tem uma missão ideológica: a eliminação da teoria do
valor do trabalho e a incorporação do mecanismo neoclássico
do preço na teoria do comércio internacional.
A teoria defende que o padrão do comércio internacional é
determinada pela diferença na disponibilidade de alguns fatores
naturais. Ela prevê que um país irá exportar aqueles bens que
fazem uso intensivo daqueles fatores (insumos, por exemplo) que
são abundantes neste país e irá importar aqueles bens cuja
produção é dependente de fatores escassos localmente.
Teoria das Dotações de Fatores:
A teoria defende que o padrão do
comércio internacional é determinada
pela diferença na disponibilidade de
alguns fatores naturais.
Ela prevê que um país
irá exportar aqueles bens que fazem
uso intensivo daqueles fatores
(insumos, por exemplo) que são
abundantes neste país e
irá importar aqueles bens cuja
produção é dependente de fatores
escassos localmente.
Modelo de 
Heckscher-Ohlin
Fatores Específicos
• Modelo dos Fatores Específicos e
distribuição de rendimentos foi desenvolvido
por Paul Samuelson e Ronald Jones. Tal
como o modelo ricardiano, supõe que uma
economia produz dois produtos, mas com a
existência de vários fatores de produção:
Trabalho (Fator Móvel) e Outros (Fatores
Específicos).
Teoria do Ciclo de Vida:
• Essa teoria nomeia a inovação tecnológica
como principal determinante dos padrões de
comércio dos produtos industrializados.
• Durante o ciclo, um país que é inicialmente
exportador de um produto, perde sua vantagem
competitiva em relação a seus parceiros
comerciais e, finalmente, pode tornar-se
importador.
Questões Norteadoras:
• 1. O produto industrializado é introduzido no 
mercado interno;
• 2. A indústria doméstica torna-se forte em 
exportação;
• 3. Inicia-se a produção no exterior;
• 4. A indústria doméstica perde vantagem 
competitiva;
• 5. Começa a concorrência das importações.
FASES
DO
CICLO
DE
VIDA
VENDAS
CUSTOS
LUCROS
INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLINIO
CONSEQUENCIAS
Taxa de 
Crescimento
Forte Muito Forte Fraca Negativa
Cota de
Mercado
Fraca Forte Forte Declínio
Lucro Negativos Médios Forte Fraco/Negativo
Meios 
Financeiros
Negativos Equilibrado Excedente Equilibrado
Exercicio:
1. Qual a importância da empresa conhecer e identificar o
ciclo de vida de seus produtos?
2. É possível identificar com precisão quando cada estágio
começa e termina?
3. Como poderíamos avaliar em qual é a fase em que um
produto ou serviço exige investimentos para crescer no
mercado internacional ou, ainda, em que momento se
percebe o prejuízo que ele oferece?
4. Poderia dar exemplos de países que passaram por todo o
ciclo de vida, identificando cada um destes momentos?
Modelo de Gravitação
O modelo da gravitação apresenta uma análise mais empírica dos
padrões de comércio em contraposição aos modelos teóricos
discutidos acima. O modelo da gravitação, basicamente, prevê que o
comércio será baseado na distância entre os países e na interação
derivada do tamanho das suas economias.
O modelo mimetiza a lei da gravidade de Isaac Newton que considera a
distância e o tamanho de objetos que se atraem.
O modelo tem sido comprovado como robusto na área da econometria.
Outros fatores como a renda, as relações diplomáticas entre países e
as políticas de comércio foram incluídas em versões expandidas do
modelo.
O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até
hoje e este aumento de bens manufaturados ultrapassa o aumento da
taxa de produção dessas mercadorias em três vezes.
Pergunta
E se uma nação for mais eficiente
que seu parceiro comercial na
produção de todos os produtos?
Perguntas
• Se o comércio existe em função das diferenças em
custos relativos, então o que explica essa
diferença?
• Por que as funções de produção diferem entre
países?
• Por que supor custos constantes?
• Por que considerar apenas o fator de produção
trabalho, quando os processos produtivos eram
crescentemente dependentes de capital?
Temas Correlatos:
• Mudanças Tecnológicas;
• Liberalização Contínua do 
Comércio;
• Investimentos Internacionais;
• Gestão da Qualidade e 
Certificações;
• Questões Ambientais.
Exercício 
Kannebley JUNIOR, Sérgio. Firmas heterogêneas e Exportações:. Uma
resenha à luz das Evidências Brasileiras Rev. econ. contemp., Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, p. 143-170, abril de 2011. Disponível a partir
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
98482011000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 de janeiro de
2016. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-98482011000100006.
Após uma leitura do artigo acima, busque atualizar os 
dados de um dos setores e elabore uma analise critica 
sobre o setor escolhido.

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