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Organelas Vegetais, Síntese de ATP, Respiração Celular e Vírus

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PLASTÍDEOS ou PLASTOS - uma família de organelas típicas dos vegetais, os plastídeos estão 
presentes em todas as células vegetais vivas, sendo característicos para cada tipo de célula. 
a) Cromoplastos[ plasto com pigmentação]: realizam fotossíntese ( cloroplastos-verdes, 
xantoplastos-amarelos, eritroplastos-vermelhos, feoplastos-pardos). 
 
b) Leucoplastos[ plastos apigmentados]: armazenam substâncias de reserva 
(amiloplastos-amido, proteoplastos-proteína e lipoplastos ou oleoplastos-lipídios) 
COMO OCORRE A SÍNTESE DE ATP? 
CLOROPLASTO: 
 
- Processo inicia-se com a fotólise da água: liberação do oxigênio para a atmosfera e 
transferência dos átomos de hidrogênio para os transportadores de hidrogênio 
- Ocorre a liberação de 2 elétrons que serão entregues à fotossistema II, são tranportados pela 
plastoquinona (PQ) até o citocromo bf (catalisa a transferência de elétrons do plastoquinona 
(PQ) para a plastocianina (PC) e bombeia prótons através da membrana tilacóide.) 
- A plastocianina (PC) transfere os elétrons para o fotossistema I, em seguida passam pela 
ferredoxina até a NADP ᶧ redutase, que junto com um Hᶧ e um NADPᶧ formam um NADPH 
NADP+ + H + + e- 2 oxidado ferrodoxina + NADPH 
- A membrana então, fica desequilibrada em termos de próton ( 2 prótons a mas no lumem 
devido a quebra da molécula de H2O), na transferência de elétrons passam da plastoquinona, 
para o citrocromo bf, dois elétrons são carregamos do estroma para o lúmen. 
-Para entrar em equilíbrio, os prótons sobressalentes no lumem, retornam ao estroma através 
da ATP sintase, e cada próton produzirá um ATP. 
- Concluindo por fim, que a quebra de uma molécula de água, produz 2 NADPH e 3 ATP 
[ pra facilitar, vejam o vídeo base: http://www.youtube.com/watch?v=eo3rL1PzuZ0 } 
FOTOSSISTEMA: Complexos proteicos, que providenciam a força motriz para a cadeia 
transportadora de elétrons e de prótons 
ATP sintase: enzimas que sintetizam ATP (adenosina trifosfato) a partir de ADP (adenosina 
bifostato) e de fosfato inorgânico 
 
MITOCÔNDRIA : divide-se em 3 etapas 
 
1º etapa : dá-se no citoplasma. É a glicólise: catabolismo da glicose ( C6H12O6) 
- Consiste numa série de reações nas quais uma molécula de glicose(6 Carbonos) é convertida 
em duas de piruvato (3 Carbonos), existindo o consumo de duas moléculas de ATP e a 
formação de 4 ATP. 
2 º etapa: as duas moléculas de piruvato são transportadas para o interior da mitocôndria, 
onde se processa sua transformação em Acetil-CoA 
 
3º etapa: CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO/ CICLO DE KEBRS – dá-se na matriz da mitocôndria 
- Nesta etapa ocorre a degracação do ácido cítrico em dióxido de carbono (CO2) com formação 
das coenzimas NADH FADH2 (aceitadoras de elétrons) e libertação de 2 ATP. 
- A terceira etapa completa-se com a fosforilação oxidativa (etapa mais energética da 
respiração celular) na parede interna da mitocôndria. 
- Os elétrons transportados pelas coenzimas NADH e FADH2 são transferidos para o acepto 
final de elétrons, o oxigênio, que se transforma em água. 
- A energia utilizada na transferência de elétrons é utilizada para bombear prótons H+, esse 
gradiente de prótons é utilizado na síntese de 34 ATP 
1 molécula de glicose – 1ª etapa= 4 ATP – 2 ATP(consumidos) = 2 ATP 
2ª etapa= 2 ATP 
3ª etapa= 34 ATP 
Produção total= 38 ATP 
[ para facilitar, vejam o vídeo base: http://www.youtube.com/watch?v=OuSbm5yyQZw ] 
 
VÍRUS: são seres que apresentam as seguintes características: 
 Acelulares 
 Ametabólicos 
 Parasitas intracelulares obrigatórios 
 Visíveis somente ao microscópio eletrônico 
 DNA ou RNA como material genético 
 São patogênicos (causam doenças e parasitam bactérias) 
 Apresentam: 
a) Reprodução 
b) Mesmo código genético das células 
c) Mutação 
d) Hereditariedade 
e) Adaptação ao meio 
 Fora das células, os vírus se cristalizam e se defendem de condições adversas. 
 São divididos em: 
a) Adenovírus: carregam DNA como material genético 
b) Retrovírus: carregam RNA como material genético, apresentam transcriptase 
reversa e realizam a retrotranscrição 
c) RNA Vírus: apresentam RNA e a enzima RNApolimerase, como o vírus da gripe 
H1N1 
(MEMOREX - CURSO POSITIVO) 
 
Vírus são pequenos agentes infecciosos, que apresentam genoma constituído de uma 
ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples 
ou dupla. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por 
um envoltório protéico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido 
por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica. 
São estruturas simples, se comparados a células, não são considerados organismos, 
pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico 
(enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica, por isso, eles são 
considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois dependem de células para se 
multiplicarem. São incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células 
hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de 
proteínas (ribossomos) e energia metabólica (ATP). 
Fora do ambiente intracelular, os vírus são inertes, dentro da célula, a capacidade de 
replicação dos vírus é surpreendente. São capazes de infectar seres vivos de todos os domínios 
(Eukarya, Archaea e Bacteria) e representam a maior diversidade biológica do planeta. 
As moléculas de ácido nucléico dos vírus podem ser fita simples ou dupla, linear ou 
circular, e segmentada ou não. No genoma dos vírus estão contidas todas as informações 
genéticas necessárias para programar as células hospedeiras, induzindo-as a sintetizar todas 
as macromoléculas essenciais à replicação do vírus. 
 
CICLO LÍTICO: o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira, e, ao contrário do 
outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da mesma, destruindo-a por final. 
1. Adsorção – fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula. 
2. Penetração – inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira, pode ocorrer 
de três formas diferentes: Direta (apenas o material genético do vírus é injetado na 
célula), Fusão do envelope viral: o envelope viral (camada lipoproteica que envolve 
alguns vírus) é fundido à membrana celular, ocorre somente com vírus envelopados. 
Endocitose – os receptores químicos da membrana celular promovem a fixação do 
vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da mesma. 
3. Síntese – estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades 
metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas na síntese 
proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser empregadas na 
produção de partículas virais (proteínas e material genético). 
4. Montagem – nesta etapa, os componentes dos vírus que foram produzidas 
anteriormente, são organizados de modo a constituir novos parasitas. 
5. Liberação – na etapa final do processo, as dezenas de vírus formadas produzem uma 
enzima viral denominada lisozima, que causa a ruptura da célula hospedeira (lise 
celular). Com a destruição da célula, os vírus se libertam e infectam imediatamente as 
células vizinhas, recomeçando o seu ciclo. 
CICLO LISOGÊNICO: O vírus que invadiu a célula hospedeira agrega seu material genético ao 
genoma da mesma, não interferindo em nenhuma forma no mecanismo celular. 
Quando a célula hospedeira passa por divisões mitóticas, ela transmite às células-filhas 
não só o seu genoma, como também, o material genético do vírus que a infectou. Dessa 
forma, contaminando novas células do organismo vivo.É exatamente por causa desse tipo de reprodução viral que algumas doenças 
demoram tanto tempo para se manifestarem no organismo. AIDS e herpes são bons 
exemplos disso: como a célula continua desempenhando suas funções enquanto o vírus está 
no ciclo lisogênico, o surgimento de qualquer sinal ou sintoma da doença se torna dificílimo. 
É possível detectar indícios das enfermidades somente quanto o vírus atinge o ciclo lítico, 
que é a fase em que o vírus se liberta do cromossomo, levando à morte da célula 
hospedeira, também conhecida como lise celular.

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