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Resumo do Livro: Nascidos Para Comprar

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Livro Nascidos Para Comprar
Introdução.
O livro Nascidos para comprar faz uma análise contundente de como a propaganda e o marketing infantil da atualidade influenciam as crianças utilizando estratégias não sempre transparentes para convencê-las de que os produtos são necessários para a sua sobrevivência social. Na verdade, a propaganda vende não apenas o produto, mas também a imagem que as crianças fazem de si mesmas e de como se sentem ao consumi-lo.
 
O livro disseca a lógica da propaganda procurando tirar conclusões a partir de duas pesquisas primárias: uma investigação qualitativa sobre anúncios e comerciais para crianças e uma avaliação do impacto da cultura do consumo nas crianças, com reflexos em sentimentos como depressão, autoestima, ansiedade e qualidade da relação com os pais.
 
Nascidos para comprar é leitura obrigatória para todos aqueles que se sentem responsáveis pela construção de uma nova sociedade que será fruto da saúde mental e emocional e do poder de consumo das crianças atuais.
 
Capítulo 2- O mundo no consumo infantil.
O capítulo dois do livro nos faz entender que ninguém nasce consumista. O consumo é um habito introduzido mentalmente que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade hoje em dia, sendo introduzida desde quando nascemos. Não importa o gênero, a idade, a nacionalidade, a religião ou a classe social. Hoje todos são impactados pelas mídias e são estimulados a consumir cada vez mais e cada vez mais cedo.
As crianças, são influenciadas desde seus primeiros anos de seu desenvolvimento iniciados e influenciados desde bebes e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessas maçantes propaganda, as crianças são enxergadas como a alma do negocio, e como diz o ditado “é de novo que se aprende” são elas o alvo dessa propaganda e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves consequências relacionadas aos excessos do consumo como: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, marcas diversas, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral. Onde o capítulo 2 do livro nos dá ideia da imensidão das propagandas, e dados preocupantes ao decorrer do crescimento.
 
Capítulo 3- De Tony, o tigre, a slime time live.
A indução de crianças ao consumo vem de muitos anos atrás, desde o século XVII, e começou principalmente com alimentos e a famosa boneca Barbie. A cada ano desenvolve-se uma nova ciência do consumo que foi ganhando espaço, visão e público, induzindo o seu público a consumir o que se diz tendência, ou caçar tendência. Tornando cada vez maior a procura por coisas desnecessárias, nada, no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado, por isso o livro cita uma prática de marketing chamada cool Hunter onde o trabalho se baseia em que os seus consumidores estão fazendo ou querendo/buscando.
  	A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para estimular o público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é exposto às dificuldades das relações de consumo sem que esteja preparado para isso.
As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que é praticamente imposto. Mostrando que as crianças não conseguem analisar os anúncios apresentados, se tornando escravas de propagandas tornando-se adultos com consumos desenfreados.
Capítulo 4- Um vírus a solta
	
Do mesmo jeito que um vírus biológico é considerado o consumo, ele age como um vírus e tem um alvo a ser atingido. Ele ataca o hospedeiro (no caso, o consumidor muita das vezes crianças) e, a partir dele, começa a infectar muitos outros para aumentar o seu alcance. Basicamente, o vírus do consumo fica escondido em um programa ou documento e é liberado quando esses são executados através de programas, cartazes e outros. 
Capítulo 5- Audiências cativas a comercialização da escola pública
A escola pública a alguns anos atrás era um mercado inalcançado pela mídia e comercio, e assim sendo muito visada e desejada pelo marketing, pois é o maior concentração do público infantil e adolescente.
A escola pública foi violada a partir do momento em que aos poucos o marketing entrou, introduzindo simples embalagens e hoje, possuindo grandes espaços. Inclusive interrompendo na formação do currículo escolar, colocando as suas práticas de comercio a frente da educação. Causando assim uma grande audiência para o consumo, criando desde cedo mentes consumistas, inclusive dentro do meio educacional.
Para chegar a tal ponto, crianças além de ser incentivadas por propagandas de refrigerante, também eram induzias a tal pratica pelos professores e funcionários, transformando a escola num grande comercio.
Capítulo 6- Dissecando o consumidor infantil um método intrusivo de pesquisa.
	
No capítulo 6 se fala como é estudada e iniciada as práticas consumistas infantil. Criando um ambiente de conforto para que aquilo se torne uma prática natural e prazerosa tanto para a criança, quanto para os pais que convivem com ela. E o estudo vai mais além, transformando até simples embalagens de óleos de banho e shampoo em brinquedos para seduzir a criança até na hora de um simples banho ao decorrer do seu dia, e os pais vendo isso de maneira natural não freará esse tipo de prática que chega a ser covarde e abusiva.
Essa prática é chamada de naturalista, sendo cada vez mais comum e realizada nas casas e com crianças de diversas idades, afim de descobrir cada vez mais coisas mais intimas e desejos mais profundos para crianças, tornando aquilo um produto a ser consumido e se tornar diferente e desejado.
Capítulo 7- A formação dos hábitos viciando crianças em junk food, drogas e violência.
	O capítulo 7 apresenta as comidas viciantes dos fast food muito conhecidos e hoje o maior mercado consumista que envolve crianças. E desde cedo é introduzido nos hábitos alimentícios das crianças, segundo o livro, é indicado um grande aumento de obesidade infantil, principalmente entre 2 e 5 anos de idade, onde por incentivo dos pais e por ser mais fácil é introduzida na alimentação desde muito cedo.
Depois dos fast foods, vem as marcas e os comerciais de tabaco, álcool e drogas, que mesmo sendo “vendidos” e parecer ser anunciado para o público jovem, eles visam as crianças, as incentivando desde cedo que bebida, cigarro entre outras coisas que causam algum tipo de dependência é legal, e essa ideia é introduzida porque são essas empresas que mais patrocinam programas e eventos infantis. Incentivando assim subliminarmente o consumo cada vez mais cedo dessas drogas.
Por ultimo, é mostrado as mídias incentivadoras a violência, que é mostrada no dia a dia, nos desenhos infantis e em outros programas de tv, cada vez mais vistos, pois o tempo de exposição das crianças a televisão vem aumentando gradativamente. Incentivando o comportamento violento e comum entre o público infantil.
Capítulo 8- Como a cultura do consumismo compromete o bem estar das crianças.
Pesquisas mostram consistentemente que quanto mais as pessoas valorizam objetivos materialistas, mais baixas são sua felicidade e sua satisfação pessoal. Depressão, ansiedade e abuso de drogas também tendem a ser mais altos. As propagandas vendem falsas felicidades para que o consumidor seja seduzido e deseje ter aquilo, assim também é com a criança, em todo o lugar, onde quer que olhe tem uma propaganda voltada ao público infantil, afeta as crianças no seu bem estar podendo causar depressão, ansiedade, auto estima e sintomas psicossomáticos. Normalmente, estes sintomas são provocados ou evidenciados pelo aumento da atividade nervosa no cérebro e pelo aumento da produção de adrenalina durante períodos de ansiedade ou outrotipo de crises psicológicas. Tais práticas de consumo afetam na prática diária de comunicação das crianças com os pais, como é citado no livro “altos níveis de envolvimento com o consumo resultam em uma pior relação com os pais.” O consumismo é a doença do planeta.
Capítulo 9- Empoderados ou seduzidos? O debate sobre a propaganda e o marketing infantil.
		No capítulo nove surge a questão, a mídia impõe ou os consumidores se deixam convencer? Na maioria das vezes a mídia impõe como se aquele fosse o único caminho. O capítulo sita as diversas lutas que não deram certo contra o marketing infantil, e a mídia alega que as crianças não tem capacidade cognitiva para entender as propagandas, assim não sendo induzidas para o consumo, o marketing defende a propaganda e ainda diz que a responsabilidade total e moral pelo consumo infantil e as diversas propagandas é culpa única e exclusivamente dos pai.
	No livro também sita o depoimento emocionante de uma mãe que faz a produção de marketing infantil, aonde ela mesmo achando errado o seu trabalho, não poderia criticar o que ela faz, não poderia julga-lo.
	Quem produz o marketing tem receio de confrontar-se com os clientes, eles são sempre oprimidos a buscar grandes lucros. O marketing é opressor, até para quem trabalha com ele.
Capítulo 10- Desmercadorizando a infância além do Garibaldo, das Bonecas Bratz e dos Backstreet Boys.
	Entende-se nesse ultimo capítulo que o mundo não é mais o mesmo, e que toda essa mídia e esse marketing veio para ficar. Estas práticas de consumo estão entrelaçadas no tecido social da vida cotidiana.
	Fala que não se deve comparar a criança de hoje com a criança de antigamente, afinal são épocas, tecnologias e marketings específicos e atualizado ao decorrer de décadas.
	E apresentam abordagens para desmercadorização da infância, como mudanças envolvendo regulação estatal sobre a propaganda e o marketing, mudanças conceituais, governamentais e comportamentais. A retirada de propaganda de escolas e a união da família para reverter e resgatar a infância de maneira saudável, sem visar a criança como um grande consumidor. Ressalta ainda que a caminhada para essa prática é difícil, mas não impossível, basta lutar para construir um mundo mais saudável e afirmativo do ponto de vista humanístico. Reverter a infância comercialmente orientada é o primeiro passo para a mudança desse mau hábito que vem poluindo a sociedade e as crianças a anos. A criança não é um ser vazio e os seus direitos tem que ser levados em conta.

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