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Direito do Trabalho – Fichamento 
 
Fontes e Princípios 
 
Fontes: É a origem das normas jurídicas trabalhistas. 
 
As fontes se classificam em: 
 
Materiais: São fatores sociais, políticos e econômicos que acarretam a necessidade do 
surgimento de uma norma, ou seja, um problema que necessita do surgimento de uma norma 
para ser resolvida. 
 
Formais: É a exteriorização do Direito, ou seja, é a norma já elaborada. Em regra, é 
proveniente do Estado, mas podem surgir da sociedade. 
 
As fontes formais são classificadas: 
 
Autônomas: Criação de uma regra para si mesmo. São produzidas na sociedade com 
participação daqueles a quem serão aplicadas, sem intervenção estatal. 
Exemplo: Acordo e Convenção Coletiva. 
 
Heterônomas: São aquelas vindas do Estado, que a elaboração tem intervenção Estatal. Isso 
significa que não há participação do destinatário. 
Exemplo: CF, leis, CLT etc. 
 
Princípios do Direito do Trabalho: É o que orienta o operador do direito em sua interpretação. 
 
Princípio da Proteção (PROTETIVO): É a base da criação do Direito do Trabalho orientando o 
seu desenvolvimento. 
Diz respeito a proteção do empregado (parte e hipossuficiente) dos atos do empregador, 
objetivando atenuar o desequilíbrio presente nas relações de emprego. 
 
PRINCÍPIO IN DUBIO PRÓ OPERÁRIO: Na exigência de duas interpretações ao mesmo caso, 
escolhe a interpretação que seja mais favorável ao empregado. 
Exemplo: 1 caso + uma norma + duas interpretações 
O empregado, requerendo ao empregador as férias que não deu, bem como a rescisão 
contratual, férias vencidas etc. 
 
Princípio da Condição Mais Benéfica: É a condição mais vantajosa ao empregado dentro de 
uma relação de emprego, não podendo ser substituída por outra condição menos vantajosa. 
Exemplo: A contrata B para pagar 2 salários depois decide que irá pagar apenas 1. 
 
Princípio da Norma mais Favorável: Havendo duas normas estatais ou não estatais, aplicadas 
a um mesmo caso, escolhe-se a mais benéfica para o trabalhador. 
Exemplo: Na briga entre normas que falam sobre o mesmo caso, deverá ser aplicado a mais 
favorável ao empregado. 
 
 
Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos: O empregado não pode abrir mão dos seus 
direitos, caso fizer será NULO. 
Art. 9º – Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir 
ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 
 
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: Esse princípio reza que, em regra, o 
contrato de trabalho é celebrado por tempo indeterminado, ou seja, relação de emprego tem 
que ser contínua. Excepcionalmente, pode ocorrer contrato a termo, mas precisa ser provado, 
pois, segundo esse princípio, existe uma presunção de que o contrato é por prazo 
indeterminado. 
 
Princípio da Primazia da Realidade: Para o Direito do Trabalho os fatos (realidade), valem mais 
do que documentos. O contrato de trabalho é consensual, sua eficácia não depende da 
formalidade. 
A realidade dele é diferente do contrato de trabalho. 
OBS: formalidade é exigível quando contrato for especial. 
 
 
Extinção do Contrato de Trabalho 
Verbas rescisórias: São todas as parcelas pagas ao empregado quando da extinção do contrato 
de trabalho. 
Saldo de salários: É o montante recebido ao empregado, referente aos dias trabalhados no 
mês da rescisão. 
Férias indenizadas: São aquelas não gozadas ao longo do contrato de trabalho. 
Férias vencidas: São aquelas já adquiridas e não concedidas no prazo do período concessivo 
(devem ser pagas em dobro). 
 
Férias simples: São aquelas já adquiridas e ainda no prazo do período concessivo (a extinção 
do contrato se deu no período concessivo). 
Férias proporcionais: São aquelas ainda não adquiridas (a extinção do contrato se deu durante 
o período aquisitivo). 
 
Extinção Normal do contrato a Termo 
- As partes já sabiam de antemão a data do termino contratual. 
- Por esse motivo não há aviso prévio. 
- O empregado tem direito as seguintes parcelas: 
 
 Saldo de salários 
 Férias (adquiridas e proporcionais) 
 13º Proporcional 
 Saque do FGTS 
 
Extinção Antecipada do contrato a termo: Ocorre quando uma das partes rescindir o contrato 
por prazo determinado antes do advento do seu termo. 
Hipóteses: 
a) por iniciativa do empregador; b) por iniciativa do empregado; 
c) contrato a termo que possua cláusula assecuratória do direito recíproco da rescisão 
antecipada; d) em virtude de força maior; 
Por iniciativa do empregador 
- O empregado tem direito as seguintes parcelas: 
 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
Saque do FGTS 
Multa compensatória do FGTS (40%) 
Indenização do art. 479 da CLT 
 
Por iniciativa do empregado: Deve indenizar o empregador pelos prejuízos causados, em 
decorrência da antecipação da extinção contratual, há necessidade da prova de efetivo 
prejuízo sofrido pelo empregador. 
- O empregado tem direito as seguintes parcelas: 
 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
OBS: Aplica-se a indenização do art. 480 da CLT, desde que comprovados os prejuízos e até o 
limite da indenização do art. 479 da CLT. 
 
Contrato a termo que possua cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão 
antecipada: Se existe a cláusula, a rescisão antecipada por uma das partes faz com que sejam 
aplicadas as regras da rescisão do contrato por prazo indeterminado. 
 
- O empregado tem direito às seguintes parcelas ( se o empregador der causa a rescisão): 
 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
Saque do FGTS 
Multa compensatória do FGTS (40%) 
Aviso prévio 
 
 
Em virtude de força maior ou culpa recíproca 
Ocorre quando ambas as partes tem culpa na extinção do contrato, tanto empregado como 
empregador descumpriram suas obrigações contratuais. As vergas rescisórias serão devidas 
pela metade art. 484 da CLT. 
- O empregado tem direito: saldo de salários, férias adquiridas, metade das férias 
proporcionais, metade do 13º proporcional, metade do aviso prévio, saque do FGTS, multa 
compensatória do FGTS (20%). O seguro desemprego não é cabível. 
 
Sobre a Extinção do Contrato de Trabalho a Termo: 
OBS: “se esta ocorreu devido à falta grave cometida pelo empregado, ele terá direito a 
somente os salários devidos no período”. 
 
 
 
 
 
 
Extinção do Contrato de Trabalho por Prazo Indeterminado: 
 
a) Pedido de Demissão: É formalizado através do aviso prévio, o trabalhador comunica ao 
empregador a sua intenção de fazer cessar a prestação de serviços. 
Caso o empregado não cumpra o aviso prévio, o empregador pode descontar o valor referente 
a esse prazo das vergas rescisórias devidas em empregado. 
 
O empregado tem direito as seguintes parcelas: 
 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
 
- Não tem direito ao FGTS nem ao seguro-desemprego pois o desemprego, foi no caso, 
voluntário. 
 
b) Dispensa Sem Justa Causa /Demissão Imotivada: É a extinção do contrato de trabalho por 
iniciativa do empregador sem justa causa, ou seja, não fundada em falta grave do empregado. 
 
O empregado terá direito tem direito as seguintes parcelas: 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
Saque do FGTS 
Multa compensatória do FGTS (40%) 
Aviso prévio 
Seguro Desemprego 
 
c) Dispensa Por Justa Causa/Demissão Motivada: Caso o empregado adote uma conduta 
considerada falta grave, ficará sujeito a dispensa por justa causa. 
OBS:o art. 482. Da CLT prevê condutas do empregado que constituem falta grave, punível 
com dispensa motivada. 
 
- O empregado não terá direito as parcelas ainda não adquiridas (férias proporcionais, 13º 
salário proporcional), não pode sacar o FGTS, não tem direito ao aviso prévio nem ao seguro 
desemprego. 
 
 
O empregado tem direito as seguintes parcelas: 
Saldo de salários 
Férias Já Adquiridas 
 
 
 
 
 
 
 
Rescisão Indireta: Também denominada justa causa do empregador. Ocorre quando 
empregador agir descumprindo suas obrigações decorrentes do contrato de trabalho. 
Em caso de falta grave do empregador, cabe o trabalhador ingressar na justiça do trabalho 
com ação de rescisão indireta do contrato de trabalho. 
Julgada procedente a ação, estará extinto o vínculo e o empregador será condenado a pagar 
todas as vergas que seriam devidas em caso de dispensa imotivada. 
OBS: o art. 483 da CLT tipifica as condutas do empregador, que ensejam a rescisão indireta. 
O empregado tem direito as seguintes parcelas: 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
Saque do FGTS 
Multa compensatória do FGTS (40%) 
Aviso prévio 
Seguro Desemprego 
 
 
Extinção Atípica por Fato Involuntário: 
a) rescisão por nulidade 
Trabalho ilícito: constitui um tipo penal, um crime. O contrato será extinto com efeito ex tunc, 
ou seja, não produz qualquer efeito. 
b)Trabalho proibido: é o trabalho irregular, vedado por lei, mas que não constitui crime. Gera 
efeitos ex nunca, na qual são devidas as vergas rescisórias. 
Contratação de servidor público sem o devido concurso público, só serão devidos os salários e 
os valores referentes aos depósitos do FGTS, consoante SÚMULA 363 do TST. 
CLT art. 501 Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação a 
vontade do empregador, e para realização do qual este, não concorreu direta ou 
indiretamente. 
 
c) Fato príncipe art. 486 CLT. 
Trata-se da paralisação temporária ou definitiva do trabalho em razão de ato de autoridade 
municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei que impossibilite a continuação da 
atividade. Caso a extinção for por prazo determinado, serão de responsabilidade do poder 
público no que diz respeito as indenizações, de multa compensatória e FGTS conforme o artigo 
479 da CLT. 
Sendo demitido sem justa causa, terá direito as seguintes parcelas: 
Saldo de salários 
Férias (adquiridas e proporcionais) 
13º proporcional 
Saque do FGTS 
Multa compensatória do FGTS (40%) 
Aviso prévio 
Seguro Desemprego

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