Buscar

Artigo Científico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM EFEITO
 PROTELATÓRIO INTERPOSTO PELA RECLAMADA
Alexandre S H.-1584971810
Breno H. Lucio-1299108639
Cleyton S Leonel-8408131978
José Maria Vicente-8247955811
Márcio S Soares-8409161949
Reginaldo T Brilhante-8235908739
Roberto G Jr-1299102307
Professora Drª Maíra
Resumo
Este presente trabalho visa , além de dar todos os esclarecimentos a respeito do recurso denominado embargos de declaração, discorrerá principalmente sobre a má utilização deste recurso para efeitos protelatórios. Portanto, temas como conceito, para que serve, a que se destina e sua importância assim como consequências dos efeitos protelatório serão explanados neste artigo científico. Com certeza o conhecimento adquirido e solidificado através da construção deste trabalho trará bons resultados em certames que cobrarem este assunto.
Palavras-chave: Embargos de declaração; Conceito; Aplicação
Abstract
This present work has the goal of give all details in respect of the right to legal redress intitulated of Amendment of Judgment. This work will be basead on the bad utilization of this legal mecanism.Therefore, subtitles like the basic concepts for example what its goal, its function and your importance and its consequences after your bad utilization will be explanade at the cientific article. Of course this knowledge gained through the constructed of this cientific article bring to the group great results in their academic way.
Introdução
No processo se faz necessário obedecer regras, infelizmente, muitas vezes estas são quebradas pela vontade que tem o sujeito de de fazer valer suas pretensões, de todas as formas que dispuser, mesmo agindo de maneira oposta aos deveres processuais de boa-fé e lealdade, preceitos primórdios na seara processual.
Dessa forma, a violação de preceitos como a boa-fé e a lealdade podem caracterizar a litigância de má-fé. Na violação de deveres processuais o sujeito causa danos a outra parte , desta forma, o presente artigo busca aclarar os conhecimentos adquiridos pelo meio acadêmico e por perquisa sobre quais penalidades podem ser aplicadas ao sujeito que age de má-fé utilizando-se dos embargos de declaração, uma vez que, condutas incompatíveis com os princípios que devem dirigir os atos processuais já supracitados. Condutas estas que devem ser estirpadas desta relação triangular.
As penalidades relativas à litigância de má-fé pelo uso dos embargos estão disciplinados em alguns dispositivos do novo Código de Processo Civil. O novo Código de Processo Civil, não é muito rigoroso no que diz respeito a quantum devido pela prática da litigância de má-fé. O valor da multa é a primeira vista parece irrisório, sendo necessário um estudo mais aprofundado sobre o tema pelos jurisprudencialistas.
Sendo assim, a presente pesquisa se funda no fato de que a litigância de má-fé através do uso desse importante recurso que são os embargos de declaração é um dos grandes problemas das relações processuais, pois, causa a lentidão processual bem como, viola os direitos dos sujeitos que buscam suas pretensões em juízo, portanto, faz-se necessária a efetivação dos meios de controle, para garantir aos sujeitos, principalmente, o acesso à justiça e a duração razoável do processo, que são fundamentos básicos para que a justiça alcance seus objetivos, ou seja, dizer o direito às partes com fundamentação e dignidade.
1.Conceito de embargos de declaração
A doutrina não é homogênea no que se refere à natureza jurídica dos embargos.
Para alguns processualistas o instituto constitui mero procedimento incidental, para outra corrente dentre eles alguns grandes nomes processualistas como Vicente Greco Filho, José Carlos Barbosa Moreira, Nelson Nery Junior, entende que os embargos de declaração são recurso. Conforme essa última corrente os embargos se caracterizam como recurso, uma vez que seria impossível uma distinção muito clara entre a idéia de sentença e a sua fórmula.
Os embargos de declaração consistem em impedimento à decisão judicial, com finalidade de sanar a omissão, obscuridade ou contradição existente na decisão. 
De acordo com o artigo 1.022, do novo Código de Processo Civil, os embargos declaratórios são espécie do gênero recurso. Entretanto, tal definição não se aplica na Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 893, sendo que os embargos de declaração apenas visam corrigir alguns aspectos da sentença, porém não é meio utilizado para modificação de seu conteúdo. Depois de publicar sua decisão, o juiz somente poderá modificá-la em caso de embargos de declaração, ou de erros evidentes (art. 833 da CLT). Prevê o artigo 1.022, do CPC, que "cabem embargos de declaração quando: I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar juiz de ofício ou a requerimento; III – Corrigir erro material." Os embargos declaratórios poderão ser opostos contra sentença que extingue o processo com ou sem julgamento de mérito. Ademais, segundo a Súmula 421, I, do TST, caberá embargos declaratórios contra despacho monocrático de provimento ou denegação de recurso previsto no artigo 932, do novo CPC, desde que tenham conteúdo decisório definitivo. Outrossim, se o embargante postular efeito modificativo, os embargos deverão ser submetidos ao pronunciamento do colegiado, convertidos em agravo, face aos princípios da fungibilidade e celeridade processual (Súmula 421, II, do TST).
Sendo assim, percebe-se que os embargos declaratórios não tem a finalidade de alterar o julgado, e sim de corrigir ou integrar a decisão. Posto isto, sabe-se que os embargos correspondem a incidente processual, e não a recurso.
2.Cabimento e prazo para interposição
Podem interpor embargos de declaração as partes, ou seja, autor e réu, o Ministério Público ou o terceiro interessado desde que façam parte de uma mesma relação jurídica processual e visem impugnar e, consequentemente esclarecer através de novo pronunciamento do juízo prolator da decisão, qualquer contradição, obscuridade ou omissão.
De acordo com o artigo 897-A, da CLT, que "caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso".
Os embargos de declaração, como já mencionado, são cabíveis quando há obscuridade, omissão ou contradição na sentença. Há obscuridade quando falta clareza na decisão, que a torna inteligível. Existe contradição quando afirma-se uma coisa na sentença e esse mesma coisa é negada em outro momento da decisão.  Acontece, por exemplo, quando o juiz determina o pagamento das horas extras, afirmando posteriormente que são indevidas.
Por outro lado, há omissão quando o juiz ou tribunal deixa e se pronunciar acerca de certo ponto  sobre o qual deveria pronunciar-se. Frisa-se ainda que os embargos não podem ser usados como meio de reexame de causa. Assim, o juiz não está obrigado a rebater todos os argumentos arguidos pela parte, bastando que decida fundamentadamente.
Em síntese os embargos de declaração tratam-se de um meio específico que as partes utilizam sempre que objetivarem sanar uma falha detectada na sentença ou acórdão. Nota-se, assim, que os embargos de declaração são admissíveis tanto em primeiro como em segundo grau, pois tanto em um grau quanto no outro haverão decisões e os embargos trabalharão justamente sobre elas. Sendo assim, qualquer decisão poderá ser atacada por meio dos embargos, desde que não se trate de mero despacho.
Cumpre dizer que é possível a interposição de embargos de declaração da sentença de embargos de declaração. Desse modo, o incidente processual terá como objeto a decisão proferida nos embargos declaratórios, não a decisão primitiva.
Segundo o ministro Ives Gandra Martins Filho,deve ser adotado o respeito aos princípios da preclusão e da celeridade processual.“Pelo princípio da preclusão, no primeiro momento em que a parte tiver de falar nos autos, deve levantar a matéria que cabe, naquele momento, ser questionada. Sei que é uma tese nova, mas, do contrário, estaríamos dando à parte a faculdade de escolher quando impugnar”, explicou o ministro Ives Gandra Filho. 
A referida tese foi adotada pela Sétima Turma do TST em julgamento de recurso do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Governador Valadares (MG) contra a Empresa Valadarense de Transportes Coletivos Ltda.. 
Ainda sobre o cabimento depois que a Lei 9.957/2000 alterou o artigo 897-A da CLT e admitiu a correção de erro no exame dos pressupostos extrínsecos (ou genéricos) de recurso por meio de embargos de declaração, esta é a via para se fazer a correção. Portanto, se a parte não o fizer no momento oportuno, não poderá pedir que a instância superior corrija erro cometido pela instância anterior relativo à não-observância dos aspectos formais do processo (como regularidade de representação, tempestividade, pagamento de custas e depósito recursal, entre outros).
3. Efeitos dos embargos
Via de regra, a decisão não poderá ser modificada por meio dos embargos de declaração, como já dito anteriormente inclusive. No entanto, os embargos poderão ter efeito modificativo se, por exemplo, a decisão embargada tiver se omitido sobre alguma questão suscitada pelo embargante que envolva a alteração de seu dispositivo.
Dessa forma, os embargos podem ter efeito modificativo para integrar a sentença ou para corrigir pequenas imperfeições, mas não para rever a decisão. 
Prevê a Súmula 278, do TST, que "a natureza da omissão suprida pelo julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar efeito modificativo no julgado".
De acordo com o artigo 897-A, da CLT, o efeito modificativo só será possível nos casos de omissão e contradição no julgado, e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. Assim, ocorrerá manifesto equívoco dos pressupostos extrínsecos do recurso quando houver deserção, intempestividade, falta de procuração, entre outros.
Note-se que "os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes" - artigo 897-A, parágrafo único, da CLT. Erros materiais são aqueles mais simples, como a troca de letras e nomes, troca de número etc. 
Entende-se que, quando os embargos tiverem efeito modificativo, deve ser dada vista à parte contrária para manifestar-se sobre o incidente, sob pena de violação ao princípio do contraditório instituto da Constituição Federal.
Segundo Ives Gandra Filho, conforme o entendimento acima, prestigia a celeridade do processo, evitando idas e vindas dos autos entre as instâncias. Em suas palavras “A permissão de que a correção seja feita por meio dos embargos declaratórios evita que o recurso suba à outra instância e retorne para que seja novamente julgado, afastado o pressuposto que teria sido equivocadamente exigido ou não observado”, explicou o relator.
4.Prazo de interposição e pagamento recursal e custas
Não há depósito recursal nem pagamento de custas nos embargos de declaração, que não estão sujeitos a preparo, conforme determina o artigo 1.023 do novo CPC. Também não há previsão do valor a ser depositado nos embargos, assim como não existe previsão de depósito para os embargos no artigo 40 da Lei nº 8.177/91.
O prazo para interposição dos embargos declaratórios é de cinco dias, conforme previsão do artigo 897-A, da CLT, tanto no primeiro como no segundo grau. Há entendimentos que tal prazo seria contado em dobro quando os embargos forem opostos pelo Ministério Público ou pela União, Estados e Municípios, porém não há previsão legal para tanto. 
Além disso, segundo orientação jurisprudencial, o prazo será contado em dobro quando se tratar de pessoa jurídica de direito público. Note-se que o prazo é contado a partir da intimação da parte.Ressalta-se que, de acordo com o artigo 538, do CPC, os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes. Assim, o prazo que já tinha corrido antes da interposição dos embargos é desprezado, começando a correr novamente a partir da intimação da nova decisão todo o prazo recursal.
Mesmo a parte que não embargou terá a devolução do prazo para recurso. Porém, se os embargos não forem conhecidos por representação irregular ou se intempestivos, unicas duas formas possíoveis de não reconhecimento pois como visto acima não há possibilidades de deserção, não interrompem o prazo para os demais recursos em adamento.
5. Efeito protelatório e multa
A litigância de má-fé configura-se quando a parte atua em desconformidade com o dever jurídico de lealdade processual. No caso em questão ela ocorre quando a parte protela o feito, ou seja, procura adiar a realização ou o desenvolvimento processo.
Estabelece o artigo 1.026 do novo CPC, parágrafo segundo, que "quando manifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo". Ainda, no parágrafo 4º não serão considerados novos embargos se os dois anteriores houverem sido considerados protelatórios.
Esclarece Júlio César Bebber, em obra de sua autoria, que:
“O depósito do valor das multas em nada se identifica com o depósito do valor da condenação. Aquele visa sancionar a parte, pela ação desleal, com a imposição de efeito pecuniário, enquanto este, como ressaltado anteriormente, busca assegurar, ainda que parcialmente, o sucesso da futura execução”.
Havendo mais de um réu, se ambos apresentarem os embargos protelatórios, cada um ficará obrigado a pagar multa de 2%. Além disso, em caso de reiteração, as multas não serão acumuladas, mas ampliada a 10%. Note-se, porém, que a apresentação dos embargos no tribunal não implica na reiteração dos embargos, se estes já foram apresentados em primeira instância.
Importante dizer que, conforme se depreende da 2ª parte do artigo supramencionado, o depósito de 2% de multa é dispensável para interposição dos demais recursos. Em contrapartida, o depósito da multa de 10% é imprescindível para conhecimento do recurso, por se tratar de pressuposto objetivo deste.
Ademais, não se pode aplicar a multa quando os embargos forem parcialmente acolhidos. A multa é aplicada tanto ao reclamante como ao reclamado, que tiver interposto os embargos protelatórios. O reclamante não está isento da multa, pois a Lei nº 1060/50 não faz menção ao caso.
Outrossim, entende-se que, mesmo sendo protelatórios, os embargos interrompem o prazo recursal, ocorrendo o mesmo na reiteração. Dessa forma, sendo imposta ao empregador (réu) multa com fundamento nos arts. 1.026, parágrafo segundo e parágrafo terceiro, do CPC, este, para ter admitido seu recurso, deverá depositar o valor arbitrado à condenação (em sua totalidade ou de acordo com o limite legal), além da quantia integral da multa imposta. O valor da multa não deverá ser somado ao quantum arbitrado à condenação para efeito do depósito recursal, por tratar-se de instituto com finalidade distinta. O fato de já se ter efetuado o depósito da condenação no valor limite (Lei n. 8.177/91, art. 40), não exime o depósito do valor da multa, que deverá ser efetivado integralmente.
Segue dois casos extraídos do TST como exemplo de análise para nosso artigo científico:
“Recurso de revista. Multa. Litigância de má-fé. Embargos de declaração. Protelatórios. A interposição de embargos de declaração com intuito protelatório não denota improbidade processual passível de sanção por litigância de má-fé. Culmina apenas na aplicação da penalidade prevista no parágrafo únicodo art. 538 do Código de Processo Civil. Inaplicáveis, portanto, as penalidades previstas no art. 18 do mesmo Código, dirigidas exclusivamente ao litigante de má-fé. Precedentes. 3. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento, no particular”. 
“Recurso de revista. Indenização por litigância de má-fé cumulada com multa por embargos declaratórios protelatórios. Constata-se, pela leitura do acórdão recorrido, que o julgador de primeiro grau aplicou a multa de 1%, por embargos de declaração protelatórios, nos termos do art. 538, parágrafo único do CPC, de forma cumulada com a condenação da reclamada ao pagamento de 10% de indenização sobre o valor da causa, por litigância de má-fé, nos termos do art. 18 do CPC, pelo mesmo fato, concernente à oposição dos aludidos embargos declaratórios. Com relação à multa pelos embargos declaratórios, cumpre ressaltar que, em princípio, inscreve-se no exame discricionário do juiz a constatação de que o devedor da obrigação trabalhista interpôs embargos declaratórios com o intuito de postergar o pagamento de seu débito. Portanto, não existe violação do art. 538, parágrafo único do CPC quando o juízo declara a sua percepção de que houve interesse procrastinatório e aplica a sanção processual correspondente. No presente caso, a decisão do Regional está em consonância com a finalidade da norma insculpida no referido dispositivo (art. 538, parágrafo único, do CPC). Todavia, no tocante à indenização por litigância de má-fé a respeito da qual foi condenada a reclamada, verifica-se, pela leitura do acórdão recorrido, não ter havido a identificação nem do ato processual apto a enquadrar a reclamada no art. 17 do CPC, nem do prejuízo causado à parte adversa. A mera oposição de embargos de declaração com o objetivo de sanar vícios e prequestionar temas os quais a parte entende como não analisados não pode ser enquadrada como ato de deslealdade processual. Recurso de revista conhecido e parcialmente provido, ante a violação do art. 18 do CPC. PAGAMENTO DE SALÁRIO. NÃO COMPROVAÇÃO. Nenhum dos arestos transcritos pela recorrente traz as premissas registradas no acórdão regional, de que não há juntada de depósito bancário, mas simples recibo sem assinatura do reclamante, fazendo incidir a Súmula 296 do TST. Ressalte-se, ainda, não haver prequestionamento da tese de que o reclamante não impugnou o referido recibo. Recurso de revista não conhecido”.
Os embargos serão apresentados por petição, dirigida ao juiz ou ao relator do tribunal, onde deve-se indicar o ponto contraditório, omisso ou obscuro da sentença. Os embargos não podem ser orais, devem ser apresentados em petição escrita e fundamentada. Os embargos serão julgados pelo juiz que proferiu a sentença, não tendo a parte contrária direito de oferecer contrarrazões.
O julgamento dos embargos deverá ser feito no primeiro dia de audiência após a sua apresentação. Já nos tribunais serão julgados na primeira sessão após a interposição.
Por fim, determinada a Súmula 184, do TST, que "ocorre preclusão quando não forem opostos embargos declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de embargos".
Considerações Finais
Os embargos de declaração consistem em impedimento à decisão judicial, com finalidade de sanar a omissão, obscuridade ou contradição existente na decisão. Existe contradição quando há oposição de atitudes sentença, ou seja, quando uma mesma coisa é dada em em outro momento é negada na decisão.  Há omissão quando o juiz ou tribunal deixa e se pronunciar acerca de algum ponto que onde haja necessidade de sua manifestação para que o direito seja dito. Na eliminação de obscuridade ele é utilizado para elucidar pontos ambíguos ou cuja interpretação não esteja clara o suficiente. Enfim, trata-se de importante recurso saneador do processo.
Além disso , a doutrina não é homogênea no que se refere à natureza jurídica.
O presente trabalho abarcou os principais pontos deste distinto recurso que é os embagos de declaração. Demos especial relevância a sua má utilização com efeitos negativos , ou seja, à protelação do processo que afeta principalmente o princípio da celeridade processual. Soma-se a isto o fato da importância sobre as penalidades que afetam as partes ao realizarem este tipo de ação.
Referências 
IENH. Manual de normas de ABNT. Disponível em www.ienh.com.br
http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=EMBARGOS+PROTELAT%C3%93RIOS.+M%C3%81-F%C3%89.+MULTAS
https://jus.com.br/artigos/15003/ma-fe-processual-comentarios-sobre-o-paragrafo-unico-do-art-538-e-o-2-do-art-557-do-codigo-de-processo-civil
Bibliografia Consultada
Neves, Daniel Amorim Assumpção.Manual de Direito Processual Civil. 8. ed.,São Paulo, SP: Editora JusPodivm
Jr., José Cairo. Curso de Direito Processual do Trabalho. 9. ed.,São Paulo, SP: Editora JusPodivm
OLIVEIRA, N. M.; ESPINDOLA, C. R. Trabalhos acadêmicos: recomendações práticas. São Paulo: CEETPS, 2003.
PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia científica: abordagem teórico-prática. 10 ed. ver. atual. Campinas, SP: Papirus, 2004.

Outros materiais