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Previdenciário - 1º Bimestre

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05/08 
Lei 8213/91 – Plano de Benefício do RGPS
Lei 8212/91 – Plano de Custeio
Seguridade Social (é um direito social) -> veio com a CF de 1988 e
abarca:
- A saúde;
- A assistência social;
- Previdência social.
1) Origem da proteção social:
 Risco social, que divide-se em:
a) Programado – sei o momento em que vai acontecer.
Aposentadoria: 
Tempo de contribuição: para mulher 30 anos e para o homem 35 
anos -> há uma EXPECTATIVA DE DIREITO -> PROGRAMADO
Aposentadoria especial: agente agressivo, aposenta-se com 15, 20 ou
25 anos.
b) Não programado. 
Invalidez, doença e morte. 
O primeiro auxílio externo foi a “Lei dos pobres”. Era o auxílio 
dado pela igreja, conquanto NÃO tinha a figura de previdência social, 
tinha mais caráter de assistência social. 
O MUTUALISMO foi a primeira forma de previdência PRIVADA, de 
modo que as corporações de ofício se reuniam e fazia proteção social.
Com o advindo da sociedade industrial, surgia a necessidade do 
Estado de ampliar essa proteção, havendo então a intervenção 
estatal com a finalidade de se buscar o “bem-estar social”.
 A Constituição Federal de 1988 elevou a Seguridade Social, de modo 
que agora tem-se uma rede protetiva formada pelo Poder Público. 
Em relação a SAÚDE e ASSISTÊNCIA SOCIAL tem-se que são de 
caráter NÃO CONTRIBUTIVO, diferente da PREVIDÊNCIA que é de 
caráter CONTRIBUTIVO. 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (tem-
se as fontes de custeio da SEGURIDADE SOCIAL, não apenas da 
previdência). 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na 
forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício
b) a receita ou o faturamento;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei 
a ele equiparar.
A contribuição feita pelos trabalhadores é de cunho OBRIGATÓRIO, 
de modo que ao exercer atividade remunerada, simultaneamente tem
que contribuir. 
Contribuintes obrigatórios:
- empregado;
- empregado doméstico;
- trabalhador avulso;
- autônomo;
- segurado especial (o trabalhador ural). 
Para ter acesso a SAÚDE ou a ASSISTÊNCIA SOCIAL NÃO há 
necessidade de ser um SEGURADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 
SAÚDE:
- direito de todos;
- qualquer pessoa;
- não precisa comprovar nenhuma situação.
ASSISTÊNCIA SOCIAL:
- preciso comprovar a situação de miserabilidade. 
Na assistência social tem-se o BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO 
CONTINUADA, como nos casos de 1 salário mínimo para deficiente e 
idosos acima de 65 anos, tendo que o conjunto familiar ser 
considerado miserável
STF declara inconstitucional critério para concessão de 
benefício assistencial a idoso
Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) 
confirmou nesta quinta-feira (18) a inconstitucionalidade do 
parágrafo 3º do artigo 20 da Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 
8.742/1993) que prevê como critério para a concessão de benefício a
idosos ou deficientes a renda familiar mensal per capitainferior a um 
quarto do salário mínimo, por considerar que esse critério está 
defasado para caracterizar a situação de miserabilidade. Foi 
declarada também a inconstitucionalidade do parágrafo único do 
artigo 34 da Lei 10.471/2003 (Estatuto do Idoso).
Conquanto, o STF condicionou a inconstitucionalidade à regularização 
e ainda não se tem um critério de miserabilidade. 
O bolsa-família é um exemplo de benefício da assistência social. 
PREVIDÊNCIA SOCIAL:
- tem caráter CONTRIBUTIVO;
- só tenho direito de contribuo;
- inclui-se: benefício de auxílio por morte e benefício de auxilio 
reclusão (frisa-se que tais benefícios são pagos aos DEPENDENTES); 
- tem filiação OBRIGATÓRIA (ao exercer uma atividade remunerada 
você não tem a opção de contribuir ou não). 
A maior preocupação do Estado é com os riscos de caráter não 
programado. 
PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE – grande regente da 
previdência. 
- Estamos contribuindo para outrem se aposentar. 
- Traduz o verdadeiro espirito da previdência social, na qual as 
pequenas contribuições geram recursos suficientes para a criação de 
um manto protetor sobre todos, viabilizando a concessão de 
prestações previdenciárias em decorrência de eventos 
preestabelecidos. É este princípio que justifica uma pessoa poder ser 
aposentada por invalidez em seu primeiro dia de trabalho. 
Há dois tipos de regime de previdência:
a) RGPS (INSS) – para os que não são servidores públicos;
b) RPPS- funcionário público, via de regra, faz parte. Contribui 
para o ente federativo, conquanto NÃO é todo ente que tem 
regime próprio e caso não haja, contribui para o RGPS. 
Salienta-se que pode acumular aposentadorias, desde que cumpra 
todos os requisitos e de cargos cumuláveis. P. ex. Juíza do trabalho 
(RPPS – SP) e professora (RPPS – SBC). 
Além disso, o tempo contribuído em um regime pode ser levado para 
o outro, sendo atestado através da Certidão de Tempo de 
Contribuição. 
PREVIDÊNCIA PRIVADA 
- não é de caráter obrigatório;
- não é investimento. 
Pode ser:
a) Fechada de previdência complementar (não é para qualquer 
pessoa, apenas para determinadas categorias, p. ex. 
funcionários da Volks);
b) Aberta de previdência complementar (para qualquer pessoa
em qualquer banco).
A previdência privada NÃO exime a contribuição para a 
previdência social, serve apenas para COMPLEMENTAR. 
Definição de Seguridade Social Art. 194. A seguridade social 
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos 
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social’
Seguridade Social é rede protetiva formada pelo Estado e por 
particulares com a contribuição de todos, incluindo parte dos 
beneficiários do direito no sentido de estabelecer ações para o 
sustento de pessoas carentes, trabalhadores em geral e seus 
dependentes, providenciando um padrão mínimo de vida digna. 
Diretrizes: “Art. 193. A ordem social tem como base o primado do 
trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.”
De modo que tem-se primado o trabalho. A seguridade social deveria 
fazer com que se mantenha a dignidade da pessoa humana. 
Vale salientar que nem sempre a saúde foi gratuita, antes da 
Constituição de 1988 somente podia ter direito a saúde quem 
contribuía para o INSS, sendo assim, quem não contribuía dependia 
das Santa Casa. 
12/08 
1883 – Alemanha:
- Lei de Bismarck - Atribui-se, ao Chanceler Otto Von Bismarck
a responsabilidade pelo nascimento da Previdência Social, com a 
edição da lei de seguros sociais em 1883, não que antes não tenha 
havido qualquer outra norma de natureza previdenciária. Outras 
normas precederam àquela instituída por Birmarck, como a chamada 
lei das minas de 1842 na Inglaterra, dentre outras leis austríacas 
ainda que nenhuma delas tenha tido o alcance e amplitude da lei de 
seguros sociais do estadista alemão.
Institui-se, de início, o seguro-doença, para, logo depois, em 
1884, abarcar o seguro contra acidente do trabalho e, em 1889, o 
seguro-invalidez e a velhice. O custeio das prestações, por seu turno, 
tinha sustentação nas contribuições dos empregados, empregadores 
e do Estado. 
- 1ª lei que criou um sistema contributivo;
-O Estado passou a exigir a contribuição do empregado e da 
empresa;
- Nosso sistema tem origem nessa lei;
-Na Inglaterra em 1942 criou-se a forma triplica de custeio da 
previdência social (trabalhadores, empregadores e Estado). 
- Lei de Eloy Chaves de 24 de janeiro de 1923, consolidou a base do 
sistema previdenciário brasileiro, com a criação da Caixa de 
Aposentadorias e Pensões para os empregados das empresas 
ferroviárias. Após a promulgação desta lei, outras empresas foram 
beneficiadas e seus empregados também passaram a ser segurados 
da Previdência Social;
- No início não tínhamos um instituto único, tínhamos apenas caixas 
pensão (cada grupo tinha o seu, p. ex. motoristas, ou seja, cada 
um custeava o seu).
LOPS – 1960 
- A unificação dos regimes da previdência social;
- Antes chamado de APAS e agora de INSS;
-Criou alguns benefícios, como o auxílio natalidade, o auxílio funeral e
o auxílio reclusão. Vale salientar que a essa altura a Previdência 
Social já beneficiava todos os trabalhadores urbanos.
1991 – Lei 8213/91 – com várias alterações. 
PRINCÍPIO BASILAR – Princípio da SOLIDARIEDADE, de modo 
que este desdobra os demais, sendo em suma: todos precisam 
contribuir para o sistema. 
Somente com a solidariedade não conseguiríamos ter a 
assistência social e a saúde e de certa forma erradicar a 
desigualdade. 
Ainda tem-se que na contribuição rege-se “quem recebe mais, paga 
mais”.
PRINCÍPIOS:
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO
ATENDIMENTO
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado 
de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, 
dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados.
Universalidade da cobertura -> O Estado vai eleger quais serão os 
riscos sociais que serão protegidos pela legislação infra-
constitucional. 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de 
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, 
e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
1998)
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
1998)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda
Universalidade do atendimento -> escolhido os riscos, terá o Estado 
que ser universal no atendimento. Conquanto há a divisão de quais 
pessoas receberão esse atendimento. 
SEGURADOS:
a) Obrigatórios – trabalhadores
b) Facultativo – aquele que não exerce atividade remunerada, p.
ex. estagiário e sindico que não recebe remuneração.
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DE
PRESTAÇÕES ENTRE AS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS 
- antes da Constituição de 1988 havia distinção entre as populações;
-A proteção tem que ser igual, conquanto os requisitos são 
diferentes, de modo que não precisam ser iguais p. ex. trabalhador 
rural contribui com alíquota diferente. 
PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA
PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
PRESTAÇÃO em:
a) Benefício – valor pago pelo Estado;
b) Serviço – um serviço prestado pelo Estado p.ex. SUS 
(consulta). 
Seleciona-se os serviços e benefícios que serão concedidos. 
Distributividade -> criar critérios que o atendimento será realizado, p.
ex. como e a quem o benefício será concedido, vide o salário-família 
que protege os filhos, conquanto somente para as famílias de baixa 
renda e com filhos menores de 14 anos e o auxílio- reclusão. 
PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS
BENEFÍCIOS
- o benefício previdenciário NÃO é reajustado com base no salário-
mínimo. 
- Esse princípio refere-se ao valor nominal do benefício 
previdenciário, p. ex. se recebo R$ 100,00, tal não pode reduzir, 
conquanto não significa que que deve haver reajuste no poder de 
compra, sendo assim o valor real não se aplica, apenas o valor 
nominal. 
O valor nominal difere essencialmente do valor real por não 
considerar a evolução dos preços na economia, ou seja, a inflação.
PRINCÍPIO EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO
CUSTEIO 
- Princípio da capacidade contributiva, ou seja, alíquotas diferentes. 
-Quem recebe mais, será mais solidário com o sistema;
- As contribuições podem incidir em na porcentagem de 8, 9 e 11.
PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
- Tem como origem a tríplice da fonte de custeio;
- Envolve outras contribuições também como: concurso de 
prognósticos e importadores. 
PRINCÍPIO DO CARÁTER DEMOCRÁTICO DESCENTRALIZADO
DA ADMINISTRAÇÃO 
- Visa a participação da sociedade na organização e no 
gerenciamento da Seguridade Social, mediante gestão quadripartite, 
com participação de trabalhadores, empregadores, aposentados e 
governo. 
- Os órgãos colegiados (trabalhadores, empregadores, governo e 
aposentados) representam os destinatários da seguridade social. 
26/08 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (contributiva, filiação obrigatória e
RGPS).
- Equilíbrio financeiro e atuarial:
-a necessidade de uma legislação que considere a necessidade de 
sustentabilidade financeira do sistema e que permita a concessão de 
benefícios com uma estreita relação com os valores contribuídos.
Regime previdência (repartição simples) x regime de capitalização (o 
que você contribui, você receberá). 
COBERTURA:
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime 
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, 
nos termos da lei, a: 
a) De eventos de doenças – auxílio doença;
b) Invalidez – aposentadoria por invalidez;
c) Morte – pensão por morte;
d) Idade avançada – aposentadoria por idade; 
e) Proteção a maternidade – salário maternidade (este é 
concedido a gestante, a mãe adotiva e ao pai adotivo. Caso a 
mãe morra durante o parto ou durante os 120 dias que é 
concedido o salário e o pai for segurado da previdência, este o 
receberá. Neste caso o valor da remuneração será o valor que 
você receberá de benefício).
f) Desemprego involuntário - SEGURO DESEMPREGO NÃO É UM 
BENEFÍCIO PREVIDÊNCIÁRIO, é um benefício do FAT, o que 
ocorre por parte da previdência é a concessão dos períodos de 
graça, podendo ficar 12 meses ‘sem contribuir, podendo se 
estender até 24 meses se mantendo como segurado)
Entretanto, a legislação determina que, mesmo em algumas 
condições sem recolhimento, esses filiados ainda irão manter esta 
qualidade, o que é denominado “período de graça”, vejamos:
1. sem limite de prazo enquanto o cidadão estiver recebendo 
benefício previdenciário, como auxílio-doença e aposentadoria por
invalidez, bem como auxílio-acidente ou auxílio-suplementar;
2. até 12 (doze) meses após o término de benefíciopor 
incapacidade (por exemplo auxílio-doença), salário maternidade 
ou do último recolhimento realizado para o INSS quando deixar 
de exercer atividade remunerada (empregado, trabalhador 
avulso, etc) ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
3. até 12 (doze) meses após terminar a segregação, para os 
cidadãos acometidos de doença de segregação compulsória;
4. até 12 (doze) meses após a soltura do cidadão que havia sido 
detido ou preso;
5. até 03 (três) meses após o licenciamento para o cidadão 
incorporado às forças armadas para prestar serviço militar;
6. até 06 (seis) meses do último recolhimento realizado para o 
INSS no caso dos cidadãos que pagam na condição de 
“facultativo”
Os prazos que foram listados acima começam a ser contados no mês 
seguinte à data do último recolhimento efetuado ou do término do 
benefício conforme o caso.
Os prazos ainda poderão ser prorrogados conforme situações 
específicas:
1. mais 12 (doze) meses caso o cidadão citado no item 2 da
lista anterior tiver mais de 120 contribuições consecutivas 
ou intercaladas mas sem a perda da qualidade de 
segurado. Caso haja a perda da qualidade, o cidadão 
deverá novamente contar com 120 contribuições para ter 
direito a esta prorrogação;
2. mais 12 (doze) meses caso tenha registro no Sistema 
Nacional de Emprego – SINE ou tenha recebido seguro-
desemprego, ambos dentro do período que mantenha a sua
qualidade de segurado;
3. mais 06 (seis) meses no caso do cidadão citado no item 
6 da lista anterior e que tenha por último recebido salário-
maternidade ou benefício por incapacidade.
Todo e qualquer cidadão em “período de graça” que fizer sua 
filiação ao RGPS como contribuinte “facultativo” e, depois 
disso, deixar de contribuir nessa condição poderá optar pelo 
prazo de manutenção da qualidade de segurado da condição 
anterior caso aquela seja mais vantajosa.
 
Perda da qualidade
Após transcorrido todo o prazo a que o cidadão tinha direito para 
manter a condição de segurado do INSS, mesmo sem efetuar 
recolhimentos, haverá a chamada “perda da qualidade de segurado”.
Nesse caso, ele deixa de estar coberto pelo seguro social (INSS) e 
não terá direito a benefícios previdenciários caso o fato gerador do 
direito ao benefício se dê a partir da data em que perdeu esta 
condição de “segurado”.
De acordo com a legislação, a data em que será fixada a perda da 
qualidade de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao 
término do prazo em que estava no “período de graça”, incluindo-se 
as prorrogações se for o caso.
Por exemplo:
Cidadão foi demitido da empresa em 10/01/2014, ficou 
desempregado masrecebeu seguro-desemprego
período de graça comum = 12 meses = 31/01/2015
prorrogação (seguro-desemprego) = + 12 meses = 31/01/2016
data da perda da qualidade = 16/03/2016
Como pode ser visto no exemplo, apesar de a data do período de 
graça em termos gerais terminar no dia 31/01/2016 já com a 
prorrogação pelo fato do cidadão ter recebido seguro-desemprego, a 
data de fixação da perda desta qualidade se dará somente em 
16/03/2016 (16º dia do 2º mês subsequente ao término do “período 
de graça”).
A explicação é pelo fato de que, caso o cidadão (do exemplo acima) 
queira efetuar recolhimento na condição de contribuinte individual ou 
facultativo referente ao mês de fevereiro/2016, a lei lhe garante o 
prazo para pagamento até o dia 15/03/2016 e portanto, os direitos 
de “segurado” devem ser mantidos até esta data.
g) Salário família e auxilio reclusão – aplica-se o princípio da 
SELETIVIDADE E RETRIBUTIVIDADE, somente os de baixa 
renda terão direito ao benefício, além de ter que preencher os 
requisitos.
h) Pensão por morte – Há um rol de dependentes que deve ser 
seguido, estes possuem dependência presumida. Os dependentes do 
segurados estão elencados no art. 16 da Lei 8.213 de 1991 dos quais 
são: “I-O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não 
emancipado, de qualquer condição, menos de 21 anos ou inválido II- 
os pais; II- o irmão não emancipado menos de 21 anos ou invalido”.
Antes de adentrar em cada classe dos dependentes devemos destacar
que a existência de um ou mais dependentes da classe anterior exclui
os dependentes da próxima classe.
Os dependentes da classe I chamados de preferenciais e presumidos, 
assim são denominados, pois havendo um integrante nesta classe os 
demais dependentes das classes seguintes serão excluídos.
O cônjuge separado de fato terá direito a pensão por morte, mesmo 
que o beneficio já tenha sido requerido e concedido a companheira ou
companheiro, desde que lhe seja garantida ajuda financeira.
Ademais apesar de o cônjuge separado renunciar o direito à 
alimentos sobrevindo à morte do segurado pode o cônjuge requerer a
o benefício se comprovar a dependência econômica. Os classificados 
no segundo grupo são os pais do de cujos, dos quais , precisam 
comprovar a dependência econômica mesmo que parcial.
Art. 201, CF. § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do
regime geral de previdência social, ressalvados os casos de 
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
Aposentadoria especial: por agentes agressivos (agentes físicos, 
químicos e biológicos) e de segurado deficiente. 
Ressalta-se que a deficiência não precisa ser permanente -> há 
fatores de conversão. 
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao 
salário mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
1998)
Caráter INDENIZATÓRIO – Não substitui o salário, apenas 
complementa. 
OS BENEFÍCIOS QUE SUBSTITUEM A REMUNERAÇÃO NÃO 
PODEM SER INFERIORES A UM SALÁRIO MÍNIMO. 
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de
benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.
Salário contribuição – a contribuição incide em cima da remuneração 
que recebe. 
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios 
definidos em lei.
Há o reajuste a fim de se ter o valor real. 
 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na 
qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime 
próprio de previdência.
§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por 
base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.
Todos os benefícios previdenciários possuem 13º. 
 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca
do tempo de contribuição na administração pública e na atividade 
privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de 
previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios
estabelecidos em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 
20, de 1998)
- Certidão de Tempo de Contribuição – compensação 
 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a 
ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência 
social e pelo setor privado.
- Acidente de trabalho -> paga os benefícios e o setor privado quem 
tem que se preocupar com a prevenção do acidente. 
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão 
incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e 
conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. 
- Todas as verbas de caráter remuneratório repercutem na 
aposentadoria
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária 
para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda 
própria que se dediquem exclusivamente ao trabalhodoméstico no 
âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa
renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um 
salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de
2005)
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 
12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para 
os demais segurados do regime geral de previdência social. 
12 e 13 – Princípio da universalidade, ou seja, diminuo a 
alíquota para receber de todos. 
02/09 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na 
condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não 
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos 
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
(Vigência) – DEPENDENTE DE PRIMEIRA CLASSE
II - os pais; - DEPENDENTE DE SEGUNDA CLASSE
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou 
mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) – DEPENDENTES DE TERCEIRA CLASSE
IV - (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo
exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência 
econômica na forma estabelecida no Regulamento. (Redação dada 
pela Lei nº 9.528, de 1997)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem 
ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a 
segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é 
presumida e a das demais deve ser comprovada.
Para aqueles que precisam comprovar a dependência econômica 
admite-se prova testemunhal para comprovar que necessita do 
benefício. 
Separação de fato, ainda haverá dependência do segurado? Depende,
se tem uma nova companheira não será admitido. 
A companheiro em união estável também entra como dependente, 
visto que a união estável tem por finalidade a constituição de família 
e tal será comprovado através de p. ex. conta bancária em conjunto, 
seguro de vida, fotos, dentre outros. 
- NÃO há data para requerer o benefício de pensão por morte, 
conquanto se pedir em até 90 dias após o óbito, receberá o benefício 
desde de a data do óbito, depois dos 90 dias não receberá os 
atrasados. 
- MORTE PRESUMIDA TAMBÉM GERA AUXÍLIO, de modo que a 
ausência também gera. E se a pessoa ressurgir? Se for de boa-fé, 
apenas cessa o benefício. 
MP 664 – quis retomar o que estava previsto. Havendo mais de um 
dependente, o benefício será dividido entre todos os de primeira-
classe. 
Amante/concubina que sabe da sua situação- terá que 
comprovar a dependência econômica. 
A dependência não é ABSOLUTA, apenas presumida, sendo assim 
admite-se prova em contrário para demonstrar que não necessita. 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na 
condição de dependentes do segurado:
 - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não 
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos 
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave; 
Filho não emancipado:
- tem que ser menor de 21 anos para receber a pensão, NÃO SE 
REDUZ A IDADE COM A PREVISTA NO CÓDIGO CIVIL e nem 
aumenta, dado que a lei previdenciária é uma lei específica. 
Invalidade/Deficiencia Intelectual/Mental ou doença grave:
- Nesse caso o filho pode receber a pensão mesmo sendo maior de 
21 anos. 
NÃO HÁ DISTINÇÃO ENTRE FILHO LEGÍTIMO E FILHO 
ADOTIVO. 
Quando há o falecimento do segurado:
a) Primeiro verifico se tenho dependentes;
b) Caso não tenha, parto para a legislação civil.
II - os pais;
- Precisa comprovar que depende do filho e esta comprovação é 
bastante burocrática, de modo que deve haver provar materiais para 
comprovar a dependência. 
- Caso não tenha, deve arrolar 6 testemunhas e juntar proa material,
pois deve haver ao um inicio dessa prova. 
- A dependência econômica não precisa ser exclusiva, pode se dar na 
forma p. ex. de alimentação, saúde, moradia. 
- Pode-se acumular 2 benefícios por 2 filhos por morte (pais), 
conquanto no caso de cônjuge (morreu e ficou com outra pessoa) 
deverá escolher qual é o mais benéfico. 
II - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou 
mental ou deficiência grave; 
- Irmão é mais raro, também tendo que comprovar a dependência. 
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência 
econômica na forma estabelecida no Regulamento. 
- São equiparados a filhos, conquanto só terão direito os de primeira 
classe 
3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser
casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, 
de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é 
presumida e a das demais deve ser comprovada.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as 
seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos 
decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e 
serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 123, de 2006)
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
h) auxílio-acidente;
i) (Revogada pela Lei nº 8.870, de 1994)
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
III - quanto ao segurado e dependente:
a) (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995)
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
Segurado – pago ao segurado do INSS. 
Salário-família – com filhos menores de 14 anos. 
Auxílio- reclusão – pago aos dependentes. 
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de 
contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o 
segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela
Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem 
remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado 
acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou 
recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado 
às Forças Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o 
segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e 
quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e 
vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda 
da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) 
meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa 
situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da
Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os 
seus direitos perante a Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao 
do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social 
para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente 
posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus 
parágrafos.
Manter a qualidade de segurado mesmo sem estar 
contribuindo – PERÍODO DE GRAÇA. 
Talocorre 12 meses após cessar a contribuição para o segurado 
obrigatório, de modo que pode ter a prorrogação.
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o 
segurado facultativo. 
Segurado facultativo – não tem obrigatoriedade (menor tempo para 
que ele seja obrigado a contribuir) 
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e 
quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e 
vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda 
da qualidade de segurado.
Mais de 10 anos de contribuição sem ficar sem ser segurado -> pode-
se ter algumas interrupções. 
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) 
meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa 
situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da
Previdência Social.
Mais de 12 anos e 3 anos sem contribuir.
	Perda da qualidade

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