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Aula Prática Invertebrados II Myriapoda e Hexapoda

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Aula Pratica 2: Myriapoda e Hexapoda 
Flávia Soares da Rocha & Maria Luíza Lino da Silva 
Graduandas em Licenciatura em Ciências Biológicas – CAFS/UFPI 
 
Introdução 
Os hexápodes (insetos), lacraias (ou centopeias) e piolhos de cobra (ou 
gongolôs, embúas), juntamente com seus parentes menos conhecidos, formam 
um táxon denominado Tracheata, que pé um dos maiores táxons de artrópodes 
terrestres. No plano básico dos traqueados, a cabeça apresenta um único par 
de antenas no primeiro segmento. De forma única, o segundo segmento da 
cabeça (o segmento intercalar) é vestigial e não apresenta apêndices no adulto 
embora apareça brevemente durante o desenvolvimento. A troca de gases 
ocorre por intermédio das traquéias, e um par de espiráculos abre-se a cada 
segmento. A excreção é efetuada pelos túbulos de Malpighi localizados no 
tronco e pelos nefrídios saculiformes (glândulas coxais) localizados nos 
segmentos IV e V da cabeça, que são os segmentos que portam 
maxilas/lábios. Os órgãos de Tomosváry, ou seus homólogos, localizados na 
cabeça, são prováveis higrorreceptores (umidade). Ou quimiorreceptores. Os 
sexos são separados, a fertilização é interna e a transferência de 
espermatozóides é indireta por meio de espermatóforos. (Ruppertet al, 2005) 
A enorme diversidade dos hexápodes foi resultado, principalmente dos 
hexápodes foi resultado, principalmente, de sua extraordinária adaptação à 
vida no ambiente terrestre, ao vôo e à coevolução com as plantas que 
produzem flores. Nos insetos homometabolos (desenvolvimento indireto), 
adultos e imaturos são muito diferentes, morfológica e ecologicamente, 
permitindo a divisão de recursos, evitação de competição e especialização para 
efetuar diferentes funções embora sejam completamente durante o ciclo de 
vida. Diversas características diferenciam os hexápodes dos demais 
traqueados. O tronco está dividido em tórax e abdome. Os adultos, e 
geralmente também imaturos, apresentam três pares de pernas, de onde 
deriva o nome “hexápode”. (Ruppertet al, 2005) 
Os adultos da maioria dos táxons apresentam dois pares de asas, 
embora as asas não estejam presentes nos hexápodes mais primitivos, 
considerando extintos e recentes. As pernas e asas estão sempre localizadas 
no tórax. Somente um par de antenas está presente. Um sistema traqueal 
proporciona as trocas gasosas, os gonodutos abrem-se na porção terminal 
posterior do abdome e os órgão excretores são os Túbulos de 
Malpighi.(Ruppertet al, 2005) 
A cutícula encouraçada do esquema corpórea dos artrópodes oferece a 
proteção contra predadores, patógenos e dessecação, assim como oferece 
locais de ancoragem para a musculatura esquelética. Adaptações para a 
retenção de água, como as traquéias, os túbulos de Malpighi e a presença de 
cutícula e casca de ovos impermeáveis. (Ruppertet al, 2005) 
Assim sendo o objetivo especifico é apresentar representantes de 
Myriapoda e Hexapoda, mostrando suas principais características morfológicas 
e anatômicas, bem como representantes de alguns sub-grupos. 
Material e Métodos 
Observamos primeiramente os exemplares de Myriapoda (quilópodes 
(lacraia) e um diploide (piolho-de-cobra)), que estavam conservados em resina 
e analisamos macroscopicamente suas partes em vista dorso-laterais. Depois 
observamos três insetos macroscopicamente disponibilizados pelo professor 
em vista dorso-lateral, posteriore analisamos um inseto no 
estereomicróscopicamente disponibilizado pelo professor em vista dorsal. 
Após tais procedimentos dos espécimes de Myriapoda, fomos analisar a 
anatomia do sistema digestivo da barata (Hexapoda) seccionado pelo 
professor. 
Procedimentos 
Os miriapódas são morfologicamente diferentes dos hexapodas, pois os 
mesmos apresentam uma maior quantidade de patas, além de seu corpo 
serem extremamente maior do que os animais pertencentes aos hexapodas. 
Os hexapodas a maioria são alados e os miriapodas são terrestres. Ambas 
possuem antenas como semelhanças. 
O sistema digestivo dos hexápodes consiste em um estomodeu (boca 
com glândulas digestivas, esôfago, papo para armazenagem e moela para 
maceração em alguns insetos), um mesênteron (estômago e cecos gástricos); 
e um proctodeu (intestino, reto e ânus). 
 
Referências 
 
RUPPERT, E.E; FOX, R.S; BARNES, R.D. Zoologia dos 
Invertebrados. Ed 7. São Paulo: Rocca, 2005. p. 650-656. 
HICKMAN,JR; ROBERTS LARRY; et.ael. Principios Integrados da 
Zoologia. Ed.15. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2013. p.471

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