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Legislação Aduaneira e Regimes de Importação

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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA – AULA 1
LOGÍSTICA – JOSÉ MACHADO CARREGOSA 
Rio de Janeiro,31 de Agosto de 2011
BREVE HISTÓRICO:
Estágio Inicial – Escambo
Organização das Sociedades – Moeda como Instrumento de Troca
Exigência Inicial de Tributos - Produção e Circulação de Pessoas (Estradas, Rios, Pontes, etc.). Na antiga Grécia era a segunda maior fonte de arrecadação somente inferior àquelas relacionadas às operações internas (Renda, Propriedade, etc.).
Objetivo Inicial da Tributação - Captação de recursos financeiros e obtenção de rendas – não era aplicado como medida protecionista e para resguardar os setores produtivos locais.
Evolução Histórica – os tributos passaram a ter um caráter extra - fiscal, não somente com o objetivo de arrecadar recursos financeiros, e sim para atender os objetivos de política econômica (desenvolvimento econômico, abastecimento interno, etc.).
BREVE HISTÓRICO:
REGIMES ADUANEIROS:
 Regimes aduaneiros podem ser conceituados como a tributação aplicada nas operações de comércio exterior. Os direitos aduaneiros são direcionados para as operações de importação e exportação, visando recolher os tributos relacionados ao comércio internacional.
REGIMES ADUANEIROS:
Os regimes aduaneiros classificam-se em comum, especiais e especiais aplicados em áreas especiais. Resumidamente, podem ser conceituados da seguinte forma:
a) Comum: ocorre naturalmente o pagamento dos tributos incidentes sobre a operação. 
b) Especiais: permite a entrada e saída de mercadorias do território nacional com isenção ou suspensão dos tributos.
c) Especiais aplicados em áreas especiais: visam a atender à política econômica do país. As áreas de livre comércio como a Zona franca de Manaus (ZFM) estão classificadas nessa categoria.
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E O COMÉRCIO EXTERIOR
a) Relações com Estados estrangeiros e organismos internacionais - compete à União manter relações com Estados estrangeiros e participar de organismos internacionais.
b) Reservas cambiais - cabe com exclusividade à União Federal, administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização. 
c) Imposto de importação e exportação - a União tem competência para instituir imposto sobre a importação de produtos estrangeiros ou sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados. 
d) Operações externas de natureza financeira - compete privativamente ao Senado Federal autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E O COMÉRCIO EXTERIOR
TERRITÓRIO ADUANEIRO
Para efeito conceitual, considera-se território aduaneiro toda extensão do território nacional, englobando o espaço aéreo, marítimo e terrestre. Subdivide-se para fins de jurisdição em duas zonas especialmente definidas:
a) Zona primária;
b) Zona secundária.
ZONA PRIMÁRIA
→ Área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados. 
Ou:
→ Área em que se realizem operações de carga e descarga de mercadorias, embarque e desembarque de passageiros, todas tendo o exterior como destino ou procedência.
ZONA SECUNDÁRIA
→ Restante do território aduaneiro, que incluí as águas territoriais e o espaço aéreo, correspondendo aos entrepostos, depósitos, terminais entre outros destinos. 
IMPORTAÇÕES DEFINITIVAS e
NÃO-DEFINITIVAS
A nacionalização é o processo em que uma determinada mercadoria é transferida para o território nacional e passa a fazer parte do conjunto de nossas riquezas. 
a) Importações Definitivas – surgem no momento em que a mercadoria importada é nacionalizada, com a transferência da propriedade para uma pessoa física ou jurídica estabelecida no Brasil. 
b) Importações Não-definitivas – são aquelas em que em que não acontece a nacionalização. Pode ser exemplificado como aquelas importadas sob o Regime Aduaneiro Especial de admissão temporária, que serão posteriormente reexportadas.
IMPORTAÇÕES DEFINITIVAS e NÃO-DEFINITIVAS
SISTEMA ADMINISTRATIVO DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS
Compreende as seguintes modalidades: 
I – Importações dispensadas de Licenciamento; 
 
II – Importações sujeitas a Licenciamento Automático; 
 
III – Importações sujeitas a Licenciamento Não Automático.
IMPORTAÇÕES DISPENSADAS DE LICENSIAMENTO
As importações brasileiras, como regra geral, estão dispensadas de licenciamento. 
→ Sob os regimes aduaneiros especiais visando tornar mais competitiva a produção nacional; 
→ Mercadorias industrializadas, destinadas a consumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais; 
→ Doações, exceto de bens usados; 
→ Retorno de material remetido ao exterior para fins de testes, exames e/ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica;
→ Amostras. 
IMPORTAÇÕES SUJEITAS A LICENSIAMENTO AUTOMÁTICO
A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) relaciona as importações sujeitas ao Licenciamento Automático, tais como as efetuadas ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback. 
 → Ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio;
→ Sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq;
→ Sujeitas ao exame de similaridade;
→ Material usado (salvo as exceções como os contêineres rígidos, padrão ISO/ABNT);
IMPORTAÇÕES SUJEITAS A LICENSIAMENTO AUTOMÁTICO
 → Originárias de países com restrições constantes de Resoluções da Organização das Nações Unidas ONU;
→ Substituição de mercadoria;
→ Sujeitas a medidas de defesa comercial; 
→ Operações que contenham indícios de fraude 
IMPORTAÇÕES SUJEITAS A LICENSIAMENTO NÃO AUTOMÁTICO
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