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RACIOCINIO LÓGICO 1ª aula

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PARA QUE PENSAR
1 – ATITUDE FILOSÓFICA
	
Por que a Filosofia?	
Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas sem maiores considerações.
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2 – QUESTÕES FILOSÓFICAS
 Verdade
 Pensamento 
Procedimento (Agir)
Moral 
Ética
PARA QUE PENSAR
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NECESSÁRIO
Indagar – o que significa – motivos 
Como – se relaciona – conteúdo – sentido
Porque – causa de algo – essência
FINALIDADE
conhecer – agir – conhecer
PARA QUE PENSAR
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O QUE É FILOSOFAR? 
indagar sobre
porque....existo .....o eu ..... o mundo ....o outro
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O QUE É FILOSOFAR?
QUANTO AOS PROBLEMAS;
existência
mudança – estabilidade
essência
relação entre intelecto – matéria
ação moral – valores e liberdade
sociedade justa
da linguagem
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FILOSOFIA – ÚTIL OU INÚTIL 
“ a sociedade considera a filosofia inútil, pois não é prática ” 
PLATÃO – Filosofia é um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos.
DESCARTES – Filosofia é o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as coisas que os humanos podem alcançar para o uso da vida, conservação da saúde e a invenção das técnicas e das artes.
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FILOSOFIA – ÚTIL OU INÚTIL
KANT – Filosofia é o conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o que pode conhecer e o que pode fazer, tendo como finalidade a felicidade humana.
MERLEAU-PONTY – A filosofia é um despertar para ver e mudar nosso mundo.
SPINOSA – A filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade.
QUESTÃO; Compare uma mentira – de um amigo – de um político – de um noticiário – com uma mentira de – um romance – ficção – novela 
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RAZÃO
FILOSOFIA 
Confia na razão
aos poucos - certeza
 lucidez
 motivo
 causa
Desconfia da razão
USO DA PALAVRA RAZÃO - Eu estou com...
Ele esta com ...
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RAZÃO
 Pascal “ O Coração tem razões que a razão desconhece”
Coração = emoções, sentimentos, paixões--- são causas de muito que já fizemos-- dizemos – queremos...
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ORIGEM DA PALAVRA RAZÃO
RATIO= contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular
LOGOS =contar, reunir, juntar, calcular.
PRINCÍPIOS RACIONAIS
	Princípio da Identidade
	Princípio da não-contradição
	Principio do terceiro excluído – dilema
	Princípio da razão suficiente – 	causalidade
	Princípio da indeterminação
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ATIVIDADE RACIONAL 
INTUIÇÃO – compreensão global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de um fato – a razão capta todas as relações que constituem a realidade e a verdade da coisa intuída
DEDUÇÃO – racional – do todo a parte
INDUÇÃO - racional – da parte ao todo
ABDUÇÃO – espécie de intuição, que não dá (ocorre) de uma só vez, indo passo a passo para chegar a uma conclusão --- pela interpretação racional de sinais, de indícios, de signos.
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VERDADE... O QUE É A VERDADE?
A Verdade como Valor
Ignorância – é não saber coisa alguma
Incerteza - descobrir a ignorância – ver Ironia e Maiêutica – na incerteza não sabemos o que pensar – perplexidade – insegurança – dúvida.
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VERDADE... O QUE É A VERDADE?
Busca da verdade;
 nasce da decepção
 nasce da incerteza
 nasce da insegurança
 exige que readquirimos certeza
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VERDADE... O QUE É A VERDADE?
Nasce da deliberação
Nasce da decisão
De não aceitar certezas pré-estabelecidade – ir além 
Encontrar; explicações, interpretações, significados.
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CONCEPÇÕES DA VERDADE
GREGO; Alethéia – não oculto, não escondido, não dissimulado ( o verdadeiro é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito).
LATIM; Véritas – precisão, rigor, exatidão (de um relato incluso seus detalhes).
HEBRAICO; Confiança, fidelidade a palavra dada, pacto feito.
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RACIONALISMO X EMPIRISMO
O pensamento dos séculos XVII e XVIII
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A Idade Moderna
A Idade Moderna, inaugurada como o Renascimento, época ainda de transição entre o "novo" e o "velho", se estabelece de fato como os séculos XVII e XVIII. 
Os dois grandes movimentos filosóficos dos séculos XVII e XVIII são o Racionalismo, corrente vinculada ao pensamento francês, e o Empirismo, tendência positiva e prática, expressa pela cultura anglo-saxônica. 
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A Razão
Ainda que a "razão" seja um componente básico de todas as manifestações da filosofia ocidental, no pensamento moderno adquire característica e importância inusitadas. 
Enquanto na Antiguidade é considerada propriedade inteligível da Natureza e, na Idade Média, uma luz cedida por Deus ao homem para que bem a utilize, na filosofia moderna a "razão" é determinada como uma faculdade autônoma, que possui finalidade própria. 
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A Razão
Em outras palavras, torna-se, por excelência, veículo de análise e de entendimento do Real, que caracteriza, de modo específico, o ser ou a substância racional, isto é, o homem. E, se por um lado se afirma veículo cognitivo do Real, por outro se estabelece como órgão experimental da mesma Realidade. Quer dizer, as construções racionais (Racionalismo) se aliam aos dados da experiência (Empirismo) 
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Ser X Conhecer
De Descartes aos empiristas ingleses (e até Kant, inclusive), a "razão" será sempre compreendida de acordo com um espaço subjetivista. Ou seja, como o vetor que observa e examina os meios e condições do conhecimento. 
Será a estrutura do "subjetivo", configurando as formas do saber humano. Ao caráter naturalista que apresenta "a razão" no Renascimento, é acrescentado, assim, um antropologismo. 
Por tais motivos podemos afirmar que a filosofia antiga e a medieval preocupam-se mais com o Ser, enquanto a filosofia moderna com o conhecer . 
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Preocupação fundamental
Desse modo, constatamos que Racionalismo e Empirismo expressam em comum uma preocupação fundamental para com o problema do conhecimento, ponto de referência básico da filosofia moderna.
Não obstante essa conformidade, Racionalismo e Empirismo constroem teorias do conhecimento diversas: intelectualista e sensitista, respectivamente. 
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A priori X A posteriori
Ambos os movimentos possuem ligações com as ciências naturais e exatas, que alcançam um grande desenvolvimento naquelas duas centúrias: física, astronomia, mecânica, matemática. Mas, enquanto o Racionalismo utiliza de preferência o a priori dedutivo da matemática, o Empirismo opta pelo a posteriori indutivo da experimentação.
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O fenômeno
Outro ponto em comum entre as duas correntes é o Fenomenismo, porquanto o sujeito conhece, não as coisas, mas as suas representações.  Dentro do critério subjetivista, os conhecimentos adquiridos são impressões que as coisas exercem sobre o sujeito cognoscente, sobre o intelecto, afirma o Racionalismo; sobre os sentidos, afirma o Empirismo. O conhecido é sempre considerado uma representação, uma cópia, um fenômeno. 
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RACIONALISMO
        O Racionalismo dos séculos XVII e XVIII é a doutrina que afirma ser a razão o único órgão adequado e completo do saber, de modo que todo conhecimento verdadeiro tem origem racional. Por tal motivo, essa corrente filosófica é chamada de Racionalismo "gnoseológico" ou "epistemológico". A importância conferida à razão por Descartes e pelos cartesianos seus seguidores é um modo de racionalizar a Realidade, um lastro "metafísico" de cunho racional. 
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O Racionalismo Cartesiano
Descartes (1596-1650) afirmava que, para conhecer a verdade, é preciso, de início, colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida.
Aplicação metódica da dúvida
COGITO ERGO SUN
É preciso colocar em dúvida a existência de tudo que constitui a realidade e o próprio conteúdo dos pensamentos.
A única verdade livre das dúvidas:
PENSO, LOGO EXISTO
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Racionalismo Cartesiano
Do COGITO é possível extrair:
O pensamento (consciência) é algo mais certo que a própria matéria corporal
		 Valorização do SUJEITO em detrimento 	 ao objeto		IDEALISMO
Tendência a ressaltar a consciência subjetiva sobre
o ser objetivo, e “a considerar a matéria como algo apenas conhecível, se é que o é, por dedução do que se sabe da mente”.
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Racionalismo Cartesiano
O “eu” cartesiano é puro pensamento (res cogitans), um ser pensante, já que, no caminho da dúvida, a realidade do corpo (res extensa), coisa externa, foi colocada em questão.
A partir da intuição primeira (penso, logo existo, Descartes distingue o universo das idéias duvidosas do universo das idéias claras e distintas.
As idéias claras e distintas são as idéias inatas, verdadeiras, não sujeitas ao erro, pois não vêm de fora, mas do próprio sujeito pensante.
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Método Cartesiano (Dedução)
No discurso do método, Descartes enumera quatro regras básicas capazes de conduzir o espírito na busca da verdade:
Regras de evidência: só aceitar algo como verdadeiro desde que seja evidente (idéias claras e distintas) – Idéias Inatas.
Regras de análise: dividir as dificuldades em quantas partes forem necessárias à resolução do problema.
Regras de síntese: ordenar o raciocínio (problemas mais simples aos mais complexos).
Regras de enumeração: realizar verificações completas e gerais para garantir de que nenhum aspecto do problema foi omitido.
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EMPIRISMO
Em termos gerais, o Empirismo é a doutrina filosófica segundo a qual o conhecimento se determina pela "experiência" (empeiría). Neste sentido, o Empirismo é usualmente contraposto ao Racionalismo que prescreve um conhecimento fundado na "razão" (ratio). 
Ainda que o termo "empirismo" tenha sido atribuído a um grande número de posições filosóficas, a tradição prefere aceitar como "empiristas" aqueles pensadores que afirmam ser o conhecimento derivado exclusivamente da "experiência" dos sentidos, da "sensação" ou da "emperia". 
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EMPIRISMO
...De acordo com a teoria de que o espírito, a mente, seja uma tabula rasa, uma superfície maleável às impressões da experiência externa, o Empirismo pode ser estimado sob um prisma psicológico e outro gnoseológico. À medida que a fonte do conhecimento não é a "razão" ou o pensamento, mas a "experiência", a origem temporal de conhecer é concebida como resultado da experiência externa e interna - aspecto psicológico -, e, por conseguinte, só o conhecimento "empírico" é válido - o aspecto gnoseológico.
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EMPIRISMO
Do ponto de vista gnoseológico, o Empirismo rechaça o inatismo (doutrina que se entrelaça com o Racionalismo), que admite a existência de um sujeito cognoscente (a mente, o espírito) dotado de "idéias inatas", isentas de qualquer dado da "experiência". Ora, o Empirismo, ao contrário, afirma que o sujeito cognoscente é uma espécie de tabula rasa, onde são gravadas as impressões decorrentes da "experiência" com o mundo exterior.
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EMPIRISMO
O Empirismo, paralelamente ao Racionalismo continental, desenvolve-se na Inglaterra, com suas características próprias, do século XVI ao XVIII. Ao contrário do Racionalismo, a corrente inglesa apresenta uma preocupação menor pelas questões rigorosamente metafísicas, voltando-se bem mais para os problemas do conhecimento (que não deixam de incluir uma metafísica). Seu método a posteriori, utilizando as ciências positivas, estabelece uma psicologia e uma gnoseologia sensistas, baseadas essencialmente nos "sentidos", na "sensação" (sensus).
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EMPIRISMO
Do ponto de vista político e ideológico tais pensadores ingleses lançam as raízes das idéias que, talvez, mais profundamente vão influir na transformação da sociedade européia e vão determinar, assim, a estrutura da Europa dos séculos XVIII e XIX. A psicologia e gnoseologia sensistas, a crítica ao dogmatismo racionalista, os princípios liberais, o deísmo ou "religião natural", a moral utilitária e o pragmatismo da filosofia do "senso comum" ou common sense (reação prática ao ceticismo metafísico), e os ideais do Iluminismo são elementos que possuem sua origem e fundamento nas doutrinas e nos sistemas daqueles pensadores ingleses dos séculos XVII e XVIII, repercutindo no processo histórico-cultural da Europa vindoura (principalmente na França e na Alemanha). 
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Introdução à Cognição 
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Cognição
Conjunto de atividades e processos pelos quais um organismo 
adquire informação e desenvolve conhecimentos
Mecanismos mentais que agem sobre a informação sensorial, buscando a sua interpretação, classificação e organização 
Processos Cognitivos: memória, categorização, atenção, resolução de problemas, tomadas de decisão, tipos de raciocínio, linguagem
Cognição é o processo de conhecer
Sensação – Percepção – Cognição
Fonte: Velásquez, Losano e Escalante (1995)
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Sensação – Percepção – Cognição
Fonte: ABRAHÃO (2003)
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Percepção …“ refere-se aos meios pelos quais a informação adquirida do ambiente, via órgãos dos sentidos, é transformada em experiências de objetos, eventos, sons, gostos, etc...”
Sensação – Percepção – Cognição
Fonte: ROTH (1986)
Os processos perceptivos são inconscientes
A percepção é direta ou imediata
A percepção é discriminativa e constante (ou altamente condicionada)
Atenção
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Sensação – Percepção – Cognição
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Sensação – Percepção – Cognição
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Sensação – Percepção – Cognição
Sensação
Processo de detecção e de decodificação da energia de um estímulo do mundo exterior
A sensação se refere às informações que são apresentadas aos órgãos dos sentidos
A visão mais aceita é que os processos cognitivos são tão complexos que é muito difícil estabelecer uma nítida diferença entre sensação e percepção
Percepção
Os processos perceptivos são inconscientes
A percepção é direta ou imediata
A percepção é discriminativa e constante (ou altamente condicionada)
Atenção
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Sensação – Percepção – Cognição
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Sensação – Percepção – Cognição
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Representações são como estados mentais que promovem um elo entre o organismo e um determinado contexto. Têm como característica trazer em si mesmas os objetos aos quais se referem, independentemente de os mesmos estarem ou não em sua presença
Representação Mental do Conhecimento
Fonte: TEIXEIRA (1993)
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Representação Mental do Conhecimento
Histórico - Psicologia
Vorstellüng (MARTINS, 1998)
Freud: representação coisa (visual) – Ics 
representação palavra (acústica) – PCs-Cs
Recalque da representação e Repressão do afeto
Representação substitutiva
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Representação Mental do Conhecimento
Sentido Psicológico
representação é como um conjunto de propriedades, relações e valores ligados a um objeto do pensamento
é a expressão de um conhecimento por meio de signos
A noção de representação pode ser entendida tanto num sentido técnico, quanto num sentido psicológico
O pesquisador é levado a construir representações (sentido técnico) das representações (sentido psicológico) das pessoas
Sentido Técnico
Fonte: LE-NY (1994)
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Representação Mental do Conhecimento
Psicologia
Teiger (1993) divisão entre “processo de representação” e de “objeto das representações”
As “representações para a ação”, em referência a numerosos autores (Ochanine, 1969, 1978; Piaget, 1970; Vermesh e Weill-Fasina, 1981; Leplat, 1975; Montmollin, 1984; Davidson, 1989; Teiger, 1990; Weill-Fasina, 1990), são considerados aqui como redes de crenças, de conhecimentos, de saberes, de saber-fazer e de sensações vivenciadas, construídas, selecionadas ao longo da história do sujeito, a partir da experiência, da intenção e das necessidades da ação. Elas asseguram, inversamente, o guia e a organização da ação com vistas à adaptação da conduta ao seu objetivo (TEIGER, 1993)
“representação para ação” – caráter finalístico e situado
“representação pela ação” – estágio sensório-motor _Piaget, constante (re)elaboração
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Representação Mental do Conhecimento
Características da Representação para Ação
Processos mentais ativos de tomada da consciência e para apropriação das situações
Aspecto essencial: construir significados sobre uma situação - caráter finalístico
Processo qualitativo
de re(estruturação) constante e reorganização dos conteúdos e do funcionamento cognitivo - processo de aprendizagem
Desenvolvimento contínuo
O processo representativo não é cristalizado. Continua se modificando no contato com a atividade
Fonte: WEILL—FASSINA, Rabardel e DUBOIS (1993)
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Representação Mental do Conhecimento
Funcional
Operativo
Dinâmico
Compósito
Construção Subjetiva
Teiger (1993)
Finalístico
Seletivo
Lacunar
Conciso
Weill-Fasina (1990)
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Representação Mental do Conhecimento
Carl G. Jung e o Numinoso
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Representação Mental do Conhecimento
Esquematização (Categorização)
Antecipação
Memorização e Evocação 
Sua elaboração e desenvolvimento supõe pelo menos
três tipos de processos cognitivos
Fonte: TEIGER (1993)
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Memória
Componentes fundamentais
Características da memória
A memória é associativa - fazemos constantemente ligações entre representações 
A memória de curto termo tem uma capacidade muito limitada
Codificação
Percepção
(entrada)
Processo de memorização 
Ação
Utilização
(saída)
Armazenamento
Recuperação
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Memória
Memória 
Sensorial
Memória 
de Curto
Termo - MCT
Memória 
de Longo
Termo - MCT
Buffer
RAM
Disco Rígido
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Memória
Estrutura que guarda a informação sensorial (ex som, luz, odor,…), muitas vezes sem que sejamos conscientes
Persistência da informação: 0,1 à 0,5 s
Memória Sensorial
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Memória
Também denominada de Memória de Trabalho (Working Memory) ou Memória Operativa
Capacidade limitada de 7 +/- 2 itens (MILLER, 1956) para objetos sem significado
Atribui significado às informações
Coordena a execução da tarefa para resolução de problemas
Perdemos, em alguns segundos, a informação estocada se, logo após a atividade de memorização, formos levados a realizar uma atividade ou tratar uma informação que nos distraia (HINTCH, 1987)
A lembrança de nomes de itens é, geralmente, melhor quando esses itens estão presentes na forma de imagens e não na forma de palavras (BADDELEY, 1986)
Quanto mais envelhecemos (sobretudo após os 55 anos), menos podemos reter informações na MCT (GARDINER, 1987)
O uso de palavras chave melhora a recuperação (BADDELEY, 1986)
Memória de Curto Termo - MCT
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Memória
Suporta o conjunto dos conhecimentos permanentes
A interação das informações ocorre por associação, a partir de índices presentes na memória de trabalho que chamamos sondadores (WALKER & KINTCH, 1985)
A lembrança da MLT é melhor para imagens do que para palavras, e melhor para palavras visualizadas do que para aquelas que não o são (GARDINER, 1987)
Memória de Longo Termo
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Categorização
 Identificação e definição do problema
 Construção de uma estratégia de resolução
 Organização das informações
 Alocação de recursos cognitivos, a monitoração e a avaliação da resolução
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Antecipação
Estratégias
Operatórias
Consciência da Situação
Competências
Resolução de problemas
Tomada de decisão
Tipos de Raciocínio
Heurísticas
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Identificação
 do Problema
1 
Definição
 do Problema
2
Construindo
 uma estratégia
3
Alocação de 
recursos
5
Organizando 
a informação
4
 Monitorando a 
resolução de 
problemas
6
Avaliando a
resolução de 
problemas
7
Ciclo de Resolução de Problemas
Fonte: STERNBERG (2001) 
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Heurísticas
Heurísticas são “Atalhos” Cognitivos para reduzir a complexidade dos processos de tomada de decisão e fazer julgamentos de forma mais simples e imediata
Tais atalhos tornam mais leve a carga cognitiva de tomar decisões, mas possibilitam uma chance maior de erro
Heurística de representatividade
Heurística de disponibilidade
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Tomada de Decisão
A pessoa como um ser limitado e racional
Devido as limitações da cognição humana, devemos usar métodos de aproximação para executar a maioria das tarefas – (e.g. Xadrez)
Introduz o conceito de satisfação que consiste em fazer uma escolha em um grupo de opções quando não se sabe muito sobre as probabilidades adiante. Implica em se tomar um atalho (Heurísticas), baseado no nível de aspiração
Herbert Simon
Prêmio Nobel - 1978
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Tomada de Decisão
H. Simon (1960)
Categorização do processo da Tomada de Decisão
 1. Inteligência - identificação de um problema ou oportunidade
 2. Projeto - identificação das soluções alternativas
 3. Escolha - seleção de uma alterna-tiva ou uma combinação de alternati-vas)
Para Cañas e Waerns (2001) as atividades que uma pessoa realiza quando está tomando decisões são as seguintes:
1. Observação – ou seja, antes de tomar uma decisão é necessário que a pessoa tenha toda a informação que precisa
2. Avaliação – com a informação obtida deve-se avaliar a situação. Neste sentido a informação deve combinar com os conhecimentos que a pessoa tem
3. Seleção de uma resposta – uma vez avaliada a situação, é necessário tomar uma decisão
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Arquiteturas Cognitivas
SOAR
Regras de Produção
Resolução de Problemas 
	a) espaço inicial,
	b) espaço do problema
	c) estado final desejado
Fonte: NEWELL, A. Unified theories of cognition. Harvard University Press, Cambridge MA, 1990
Estado 
inicial
Estado 
final
Solução 
Problema
transformações – estados intermediários
5
1
2
3
4
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Arquiteturas Cognitivas
ACT-R
Fonte: ANDERSON, J.R. (1976) Language, memory and Thought. Lawrence Erlbaum, Hillsdale, NJ
PATHFINDER
	relações semânticas
Fonte: Apostila de Cognição 
CCT
Fonte: KIERAS D.E. e POLSON P.G.(1985) An Aproach to the formal analysis of user complexity. Em International Journal of Man Machine Studies, n22 365-394
GOMS
	objetivos, operadores, métodos e regras de seleção
	Variações: CMN, KLM, etc….)
Fonte: CARD, MORAN e NEWELL (1983) The Psychology of Human Computer interaction. Lawrence Erlbaum, Hillsdale, NJ, 1983
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Aprendizagem
Zona Proximal de Desenvolvimento – Vygotsky
Aprendizagem Significativa
	
Subsunçores (Teoria de Auzubel)
Aprendizagem Situada
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Modelo Mental
Modelo Mental como uma representação dinâmica criada na Memória de Trabalho pela combinação de informações estocadas na Memória de Longo Termo e as características extraídas do ambiente
Fonte: CAÑAS, ANTOLI E WAERNS (2001) 
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Modelo Mental
A mais importante característica do Modelo Mental é a função de simular a realidade na memória da trabalho (CAÑAS, SALMÉRON E GÁMEZ, 2004)
Segundo Norman (1986) um modelo mental da interação deve servir para especificar como as variáveis psicológicas se relacionam com as variáveis do sistema
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Modelo Mental
Um modelo é sempre uma redução intencional e empobrecida da realidade, “nessa dimensão, a perda ocasionada pela simplificação é compensada pela inteligibilidade que resulta da maior clareza assim expressa entre seus componentes
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Memória
Curto-termo
(MCT)
Visual
Auditivo
Tátil
Registro
sensorial
Stimulus
(som, luz, etc.) proveniente do ambiente
Memória
Longo termo
(MLT)
Processo de
Controle:
Autorepetição
Codificação
Decisões
Estratégias de recuperação
Resposta
Modelo Cognitivo Atkinson & Shiffrin
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Entradas
Saídas
Stimuli
Respostas
Codificação e decodificação
Memorização
Lembrança
Raciocínio
Tomada de decisão
Julgamento de valores
Acompanhamento
Sensação
Percepção
Transmissão de Informação
Execução
Respostas físicas
Função
Tratamento
da Informação
Modelo Cognitivo Chapanis
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Modelo Cognitivo Norman
Objetivo
intenção
avaliação
interpretação
Ação de especificação
execução
percepção
Expectativa
Atividade física
............
Atividade mental
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Modelo Cognitivo Winckens
Memória
Estímulo
Recursos
de atenção
Memória de
Trabalho
Memória de
Longo-termo
Memória Sensorial
Perception
Percepção
Decisão e Seleção de Resposta
Resposta de Execução
Respostas
Feedback
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Modelo Cognitivo
Endsley
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Modelo Cognitivo Endsley
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Identificação
Associação
estado/tarefa
Decisão da 
tarefa
Planejamento
Estoque 
de regras 
para tarefa
Formação 
Padrões
 sensórios motores 
automatizados
Comportamento baseado na 
Habilidade
Comportamento baseado em 
Regras
Comportamento baseado em Conhecimentos
Objetivos
Reconhecimento
Entrada sensorial
Sinais
Ações
Sinais
Signos
Simbólica
Modelo Cognitivo 
SRK - Rasmussen
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Introdução à Cognição 
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