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RESUMO PARA AV1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

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RESUMO PARA AV1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO.
DIREITO E SUAS VÁRIAS ACEPÇÕES
O Direito tem diferentes significados, sendo possível seguintes acepções:
Norma – normas elaboradas pela sociedade ou Estado;
Faculdade – possibilidade de agir;
Expressão do justo – Justiça;
Ciência – ramo do conhecimento científico;
Fato social – o direito é um setor da vida social;
Certo – cálculo direito;
Oposto a esquerdo;
Correto – homem direito [moral].
DIREITO E SUAS CIÊNCIAS AFINS
Filosofia do Direito – procura identificar a essência do Direito para defini-lo visando sua aplicação – o PODER SER.
O que interessa à filosofia são os fundamentos, a razão de ser das leis. Ou seja, a valorização jurídica dos bens de vida, existentes na sociedade, tais como a justiça, o bem comum, o interesse social, a liberdade, etc.
Sociologia Jurídica - preocupa-se com o direito vivo, que se passa segundo a vontade do homem, o SER.
Até que ponto as normas jurídicas se tornam realmente válidas, se na prática correspondem aos objetivos dos legisladores e seus destinatários. 
Ciência do Direito – preocupa-se com a normatividade do direito positivo – O DEVE SER.
Também chamada de Dogmática Jurídica estuda a norma jurídica e sua aplicação aos casos particulares, como foi concebida pelos legisladores, em determinada sociedade e as questões referentes à sua interpretação e aplicação, tal como ela está historicamente realizada.
História do Direito – é uma disciplina do direito que tem por finalidade a pesquisa e análise dos institutos jurídicos do passado.
Psicologia Jurídica – estuda os fenômenos mentais que são juridicamente relevantes, estabelecendo um ligamento, facilitador do trabalho do legislador e dos intérpretes do Direito.
DIREITO E A MORAL
Ambos são mecanismos de controle social, embora o Direito seja caracterizado pela exterioridade enquanto que a Moral, pela interioridade. 
O dever moral não é exigível em juízo, reduzindo-se a dever de consciência, o dever jurídico deve ser observado sob pena de o transgressor sofrer os efeitos da sanção organizada. O Direito é o dever exigível, enquanto a Moral, não.
Moral → Conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta formadores da ambiência ética. É autônoma, é de foro íntimo, cada um tem seus próprios valores morais e que, não necessariamente, são iguais aos dos demais indivíduos.
Direito → Conjunto de normas, postas pela Sociedade e pelo Estado a fim de prevenir, compor e, em última instância, punir os conflitos de interesses. É heterônomo, ou seja, se impõe a vontade do indivíduo, é exterior a ele.
Distinções entre Direito e a Moral
	DIREITO
	MORAL
	Restrito
	Mais ampla
	É coercível
	Incoercível
	Visa a abstenção do mal e prática do bem.
	Visa evitar que se lese ou prejudique a outrem.
	Ato exteriorizado
	Ato psíquico, intenção.
	Bilateral – impões deveres e confere direitos.
	Unilateral – impões deveres.
Algumas definições:
Ética - é a ciência em forma específica de comportamento humano;
Amoral – contrário a moral;
Imoral – não possui moral.
Ordenamento jurídico – a organização e o disciplinamento da sociedade realizada através do Direito, ou seja, concretizados através de normas EXCLUSIVAMENTE jurídicas.
Norma – é um comando, um imperativo dirigido às ações dos indivíduos, das pessoas jurídicas e demais entes.
Antinomia - A norma tem que ter o mesmo âmbito de validade. As duas tem que ser no mesmo ordenamento. Antinomia é quando há o conflito aparente entre normas.
 Ex: Quando existem duas leis, uma permitindo (ou obrigando) e a outra proibindo o mesmo tipo de comportamento.
MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL
NORMAS TÉCNICAS – são normas operativas, regras instrumentais, são neutras em relação a juízo de valor.
NORMAS ÉTICAS – são essas que preservam os significados das coisas que conhecemos. EXERCE CONTROLE.
Um exemplo prático de normas técnicas e normas éticas.
A utilização de explosivos, por exemplo, pode ser para eliminar obstáculos e propiciar a construção de estradas, mas, também podem ser utilizados para fins criminosos. Neste caso, as normas técnicas estabeleceram como lidar com os explosivos para obter o resultado desejável e as normas éticas indicarão quais os fins lícitos e justos que admitem a utilização dos explosivos, bem como indicarão quais os fins ilícitos e injustos que tornam punível a sua utilização.
A acomodação da convivência social se dá através dos chamados mecanismos ou instrumentos de controle social. Através de normas éticas que podem ser:
Normas religiosas - visam o aprimoramento da alma, do seu espírito. Estabelece o controle no âmbito espiritual (unilateral).
Normas morais – estabelece o controle no âmbito das virtudes (lealdade, honestidade, etc.), formando a consciência social / coletiva e individual. No campo da moral o comportamento tem de ser sincero.
 Coletiva / Social – visam a lapidação do caráter, bilateral
Individual – visam a lapidação do caráter, mas é unilateral, são regras internas, instituídas pelo indivíduo para ser cumpridas por ele.
“O indivíduo se coloca como legislador das suas próprias atitudes. ” Paulo Nader.
Normas de trato social – Convencionalismo Social, facilitam a sociabilidade, se adequar ao ambiente ao qual quer fazer parte. Fazer o ambiente ser mais agradável.
Normas Jurídicas – é a última, é coercível – reserva de forças. São normas institucionalizadas.
Principais características das normas jurídicas:
Generalidade – preceito de ordem geral, que obriga a todos que se acham em igual situação jurídica;
Abstração – forma padrão aplicável a qualquer membro da sociedade;
Imperatividade – imposição de vontade do Estado;
Obrigatoriedade – não é facultativa;
Alteridade - todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos.
Bilateralidade / Bilateralidade Atributiva – possui dois lados: direito subjetivo e dever jurídico;
Sanção prévia determinada ou pré-ordenada - A punição referente à desobediência ou à execução de uma lei.
Heterônomo - O comando de fazer ou não alguma coisa não vem do próprio indivíduo, mas do outro. No caso, vem do Estado. É o Estado que diz a conduta que o indivíduo deve ter.
Coerção – uso de força, se necessário.
FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO
1º preventiva – disciplinamento, estabelecimento de regras de condutas, direitos e deveres;
2º compositiva – Compor conflitos;
3º punitiva – Socializador em última instância, quando a conduta humana já alcançou o nível ilícito ou do crime.
JUSNATURALISMO e JUSPOSITIVISMO
JUSNATURALISMO – Direito Natural → Direito Superior, imutável, eterno, não escrito, universal, tem força na Antiguidade e período Medieval.
Lei Natural Primária – decorre da providência divina e escapa do controle dos homens;
Lei Natural Secundária – É resultado direto da vontade dos seres humanos, devendo estar em concordância com a vontade de Deus, mas podendo na prática dela se afastar, por ser uma criação da sociedade.
ESCOLA DO DIREITO NATURAL Séc. XVII e XVIII
De Direitos Naturais Inatos → Cada um nasce com determinados direitos que preexistem e independem da vontade do Estado, cabendo apenas a este declará-los.
De um Estado de Natureza → um momento hipotético antecedente à formação da sociedade política, em que não havia limites à atuação dos indivíduos na satisfação de seus interesses.
De Contrato Social → representa um pacto fundacional da sociedade política, onde os indivíduos abririam mão de parte de sua liberdade plena no estado natural em prol de um Poder Soberano, em trocada preservação de sua integridade e de seu patrimônio.
JUSPOSITIVISMO – Direito Positivo → Direito temporal, escrito, mutável, com força na idade Moderna.
O positivismo jurídico – na visão positivista, a Ciência do Direito tem por missão estudar a correlação entre as normas que compõe a ordem jurídica vigente. Em relação à justiça, sua atitude é a de um ceticismo ABSOLUTO.
CORRENTES DO POSITIVISMO JURÍDICOEscola de Exegese
Corrente ordinária do ambiente intelectual posterior à Revolução Francesa tinha caráter formalista, legalista, codicista e livre de qualquer aspecto moral ou fático. Só o Estado pode criar o direito, por meio do Poder Legislativo. O seu objeto de estudo era o Código Civil de 1804, o Código de Napoleão, que representou um marco do movimento de codificação do direito no Século XIX. 
OBS: Exegese é sinônimo de interpretação.
Escola Histórica
“O Direito deve ser a expressão do espírito do povo” Savigny.
Seguindo o pensamento de Savigny, trata-se da primeira escola a usar a expressão Ciência do Direito (Juris Scientia) e a adotar uma metodologia histórica de pesquisa jurídica. Foi uma corrente de pensamento capitaneada por civilistas de marcante formação romanista, a exemplo do próprio Savigny, e que, naturalmente, o perfil de sua formação se fez presente em suas ideias acerca do Direito.
Pandectismo Alemão (Jurisprudência Conceitual)
Representou uma espécie de formalização da metodologia da Escola Histórica sem a História, em situação análoga à relação entre o jusnaturalismo moderno e a Escola de Exegese francesa, sendo a última um Direito Natural Racional sem os valores.
Se identificava com as premissas metodológicas (formalismo, sistematicidade, etc.) da Escola de Exegese francesa. Há, contudo, uma diferença fundamental entre as escolas, uma vez que a Escola francesa era codicista, e no caso alemão se tratava de uma Escola eminentemente de perfil doutrinário. Representada por grandes juristas, que tiveram um protagonismo no processo de unificação jurídica e na construção institucional do Estado alemão de Otto Bismarck.
O Pandectismo defendia a imperatividade dos conceitos jurídicos construídos a partir do estudo das Instituições do Direito Romano, mescladas com a tradição doutrinária germânica.
TEORIA PURA DO DIREITO DE HANS KELSEN
Conferiu o status de ciência normativa do Direito. É a norma jurídica formalmente válida. Para Hans Kelsen precursor do positivismo moderno a lei deve passar por um processo de elaboração adequado, isto é, legal a partir do cumprimento de 3 exigências para que ao final a lei possa entrar em vigor trazendo como consequência dois princípios jurídicos:
Princípio da obrigatoriedade; e 
Princípio da Igualdade Formal.
As três exigências são:
A lei tem que ser elaborada pelo poder competente (Legislativo)
A matéria legislada tem que ser também da competência do órgão legisferante (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa e Câmara dos Vereadores). 
O processo de elaboração da lei precisa respeitar todas as fases de sua tramitação que de forma objetiva compreende (a iniciativa com apresentação do projeto de lei (parlamentares - regra geral), seguindo-se pela fase de discussão da matéria objetivando as correções que se fizerem necessárias com aprimoramento do projeto de lei nas comissões técnicas de discussão das matérias versadas no projeto de lei, após essa fase, segue-se a votação visando a sua aprovação, uma vez aprovada será apresentado ao Chefe de poder executivo que dependendo da matéria será o presidente, governador ou prefeito. Nesta fase teremos a sanção ou veto pelo chefe do poder executivo. Se concordar, sancionará a lei e em seguida a promulgará o que significa dizer que a lei existe formalmente. E por último mandará que se publique na imprensa oficial (Diário Oficial da União, Estado, Distrito ou Municipal) se não houver, em jornal de grande circulação.
Pirâmide de Kelsen – ordenamento jurídico são normas emanadas pelo Estado, de forma escalonada, dispostas em diferentes níveis hierárquicos.
OBS: Norma fundamental é a matriz do ordenamento jurídico, o pressuposto de validade de todas as normas do ordenamento. Não é uma norma jurídica, no sentido próprio do termo, uma vez que está acima da pirâmide.
CRÍTICA A TEORIA PURA DO DIREITO
A teoria pura do Direito teve uma grande aceitação no século passado (XX), mas sofreu restrições quanto a sua interpretação e aplicação na contemporaneidade, pois sua concepção teórica foi fortemente distorcida, servindo de base para um total afastamento do Direito dos parâmetros éticos de governos autoritários que em nome da autoridade do Estado justificava a perseguição de determinados grupos sociais em minorias (ciganos, judeus, etc.). Porém o que Kelsen pretendia foi na verdade conferir ao Direito o status de ciência normativa apostando no tecnicismo formal quanto a produção das leis pelo Estado tendo na norma jurídica a sua única expressão.
PRINCIPÍOS DOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS
Princípio da fundamentação – ordenamento jurídico hierarquizado;
Princípio Jurídico do entrelaçamento – os elementos estão interligados, pois o ordenamento jurídico é sistêmico. Visão holística, global do ordenamento jurídico; e
Princípio da plenitude e completude do ordenamento jurídico – este é a impossibilidade de contradições de comandos sob pena de quebrar uma ordem sistêmica que o mesmo possui. Nesses casos a hermenêutica é usada para solucionar as possíveis antinomias e lacunas que venham a existir.
REQUISITOS DE VALIDADE DA NORMA JURÍDICA
Para que seja obrigatória, não deve estar apenas estruturada logicamente segundo juízo categórico ou hipotético, sendo indispensável que apresente certos requisitos de validade. Sendo eles:
Validade Formal: Norma jurídica institucionalizada. (Seguir as três exigências mencionadas acima.)
Validade Social: Eficácia social das leis – vivido pela sociedade. 
“A regra jurídica enquanto monumento da conduta humana” M. Reale.
Ex: Lei Seca.
Validade Ética: refere-se ao plano axiológico (ciência dos valores), sendo a filosofia jurídica que indaga o valor.
OBS: Legal – possui validade formal
Legítimo – possui validade ética.
DESUSO DAS LEIS E LEIS ANACRÔNICAS
Lei em desuso – é ineficaz desde seu nascedouro.
Ex: Lei do desarmamento.
Lei anacrônica - velha, ultrapassada, defasada. É aquela que durante um determinado período até teve aplicação na sociedade, mas que sofreu um enfraquecimento de sua normatividade com o passar dos anos.
Teoria dos círculos:
1 - Teoria dos círculos secantes: Existem ações que afetam apenas a moral, outras afetam apenas o Direito e outras afetam ambos.
DU PASQUIER
 DIREITO MORAL
2- Teoria dos círculos concêntricos: Segundo ela todo caso jurídico deve ser analisado juridicamente e moralmente. Acredita que o Direito nada mais é que um reflexo da cultura moral de uma determinada sociedade.
JEREMY BENTHON
 
 MORAL
 DIREITO	
 	
 
3 – Teoria dos círculos separados: O Direito não deve levar em consideração a moral, a norma deve ser ligada ao fato, sem levar a moral em consideração, por que o Direito é operado pela ciência, a moral não.
HANS KELSEN
 DIREITO	 MORAL
4 – Teoria do mínimo ético: Segundo ela o Direito tem um mínimo ético de moral em sua formação apenas.
JELLINEK
			
			DIREITO
 MORAL
Teoria tridimensional do Direito
Desenvolvida pelo brasileiro Miguel Reale, segundo ela, um fenômeno jurídico é composto por três fatores: Norma, Valor e Fato. Para uma norma jurídica ser aplicada corretamente, deve-se levar em consideração o valor. Ele acredita esses três fatores são comunicáveis, havendo diálogo entre essas fontes, por esse entendimento o sistema jurídico é flexível.
 NORMA VALOR FATO
Norma: elemento regulador
Valor: elemento de natureza moral (justiça)
Fato: dado da realidade (sociedade)
	Para Reale o fenômeno jurídico éparte do fenômeno cultural. O Direito não está acabado, é algo que está sempre em formação, algo dinâmico, que muda e se atualiza de acordo com os acontecimentos sociais. 
FONTES DO DIREITO.
Fontes Materiais: São os fatores que criam o direito, as causas da criação de tal norma (pessoas, acontecimentos históricos, culturais, econômicos, políticos e etc.) que levaram o Estado a criar tal norma. Fontes imediatas: Estado, Fontes Mediatas: Sociedade.
Fontes Formais: São as ferramentas pelas quais as normas chegam ao conhecimento da sociedade. Fontes Imediatas: A lei, os livros etc. Fontes Mediatas: Jurisprudência, doutrina.
Obs.: Art. 3º, Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
ALGUNS DIREITOS DITO EM SALA:
Direito Positivo: É o conjunto de normas jurídicas postas pelo Estado, que visa manter a ordem e a segurança.
Direito Natural: É o pressuposto do que é correto que já nasce com o homem, só existe teoricamente e deriva da natureza.
Direito Público: É o ramo do Direito em que uma das partes é o Estado. Rege-se sobre o princípio de autoridade do Estado sob o indivíduo, pois o Estado pode impor UNILATERALMENTE normas jurídicas ao particular (independente da concordância do mesmo) e sobre o princípio de Legalidade Estrita que diz que o Estado só pode fazer o que está determinado previamente por lei e de acordo com os procedimentos previstos na mesma lei.
Direito Privado: É o ramo do Direito em que as duas partes são particulares. Rege-se sobre o princípio de igualdade entre as partes, onde um particular não pode exigir comportamentos de outro particular (a não ser em caso de contrato prévio assinado entre ambas as partes ou sobre a autoridade familiar exercida sobre os filhos menores.) E sobre o princípio de Legalidade Ampla que diz que o particular deve fazer tudo o que é obrigatório e não fazer tudo o que é proibido por lei prévia. Porém ao particular é permitido fazer tudo o que não é previsto por lei, diferente do Estado. 
Direito Objetivo: É o conjunto de normas jurídicas, obrigatórias, em vigor em determinado país, em dada época. Ex: Constituição de 1984, Código Civil de 2002, etc.
Direito Subjetivo: Capacidade de fazer valer a vontade de um indivíduo, garantida por lei (Direito objetivo). 
Elementos da Relação Jurídica:
a) Sujeito Ativo - É o titular do direito subjetivo a quem está facultado a exigir prestação do sujeito passivo.
b) Sujeito Passivo - É alguém obrigado em face do titular do direito subjetivo. É o detentor ou titular do dever jurídico.
c) Objeto - O que vai ser transacionado. 
Ex: Uma casa ou até mesmo a imagem. Não precisa ser algo concreto.
d) Vínculo - É o que liga as duas pessoas envolvidas. 
Ex: Um contrato ou a própria lei. 
ILUSTRAÇÃO:
O vizinho bateu no meu portão e disse que não vai consertar.
D. subjetivo: processá-lo para que pague pelo dano que causou. 
Sujeito ativo: você porque irá processá-lo.
Sujeito passivo: ele porque será obrigado a pagar o dano. Será obrigado a cumprir a lei.
Objeto: o conserto do portão.
Vínculo: a lei que compõe este conflito instalado.
Direito Substantivo: conjunto das regras criadas pelo Estado que normatiza a vida em sociedade definindo relações jurídicas, constitui o chamado D. Material.
Direito Adjetivo (processual): consiste nas regras de Direito Processual que regulam a existência dos processos, bem como o modo destes se iniciarem, se desenvolverem e terminarem.
- Diz respeito a prossualística, ou seja, à forma pela qual se aplica o direito material.
OBS: o D. MATERIAL define as normas de conduta para a paz na convivência social, enquanto, o D. PROCESSUAL visa assegurar o cumprimento dessas normas.
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