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17 08 2015 CONTRATOS EM GERAL

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17-08-2015 - CONTRATOS EM GERAL - LUIS OCTAVIO ARAUJO
Provas essenciais
Cláusulas naturais são presumidas, estão implícitas ex: pagamento
Acidentais – condição, termo e causa
Princípios contratuais 
Princípio da autonomia de vontade
Supremacia da ordem publica
Função social do contrato
Boa Fé – Subjetiva (código de 1916 “eu não sabia”) Objetiva (art 422 Código Civil de 2002)
Consensualismo
Obrigatoriedade dos contratos
Relatividade dos contratos
São diretrizes de aplicação obrigatória na organização dos contratos, devem obrigatoriamente inspirar a elaboração de todo e qualquer contrato, o principio que está contido em uma norma é chamada de norma diretiva ou clausula geral ex: art 421 CC.
Principio da autonomia de vontade => Surge por aspirações da revolução francesa (o professor cita a postura de Maria Antonieta no momento em que terá a sua cabeça decepada – postura arrogante)
	Liberdade de contratar, as partes são livres para estipular as cláusulas contratuais e o tipo de contato.
A autonomia da vontade compreende:
Liberdade de escolher o tipo de contrato
Liberdade de escolher a pessoa com quem irá contratar 
Liberdade de contratar ou não contratar
Liberdade de escolher as cláusulas contratuais 
Obs.: As normas contratuais do código civil tem caráter ou natureza supletiva, ou subsidiária, ou seja, são aplicáveis obrigatoriamente no silencia do contrato.
Principio da supremacia da ordem pública => Limita a liberdade de contratar, proibindo os contratos contrários a ordem publica e nos bons costumes. Estabelece o dirigismo contratual, o estado passa a intervir para corrigir o desequilíbrio entre as partes exemplo: CLT e CDC.
Principio da função social do contrato => Art 421 CC aparece como norma diretiva. Este principio também limita a autonomia da vontade, a lei não define o que é a função social do contrato.
Art 5º XXIII
1º O contrato deve assegurar o interesse das partes.
Devemos analisar a função social da propriedade art 5º inciso XXIII CF, e analogicamente concluir que o interesse das partes do contrato deve estar de acordo com o interesse coletivo.
	O contrato estará de acordo com a sua função social quando as partes agirem conforme os seguintes valores (previsão constitucional):
Solidariedade Art 3 inciso I CF
Justiça social Art 170 CF
Livre iniciativa “localizar o artigo na CF”
Dignidade da pessoa humana Art 1 inciso III CF
Outros valores relevantes Exemplo: Valores ambientais.
Principio da Boa Fé => A boa fé se subdivide em:
Objetiva – Concepção ética da boa fé
Concepção psicológica da boa fé “Boa Fé Subjetiva” ignorância a respeito de um fato, exemplo: “eu não sabia”
A boa fé objetiva implica em regras de conduta entre as partes:
Probidade
Honestidade
Lealdade 
Jornada nº 26 do STJ Superior tribunal justiça (jornadas = encontros de estudos)
STJ = Guardião da lei federal
STF = Guardião da constituição
	A jornada 26 do STJ determinou o comportamento leal entre as partes na fase pré contratual, na fase de formação do contrato, na de execução do contrato e na fase pós contratual, portanto alargou a interpretação do Art 422 CC.
Principio da boa fé subjetiva => A boa fé subjetiva refere-se a real intensão das partes ou a ignorância da parte a respeito de determinado fato, o art 112 CC determina e estabelece que nas declarações de vontade se atenderá mais a intensão do que ao sentido literal, no entanto a intensão deve estar demonstrada nas cláusulas.
	Na boa fé subjetiva a parte pensa estar agindo corretamente. A boa fé subjetiva se presume, desta forma como regra deve ser provada.

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