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Sistema Reprodutivo de Cães e Gatos
Heloisa Pagnussatt Tainara Basso
Zootecnia
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Cães e Gatos
		A convivência do homem com cães e gatos proporciona diversos benefícios para os seres humanos, tais como: fazer companhia; ocupar o lugar e ausência de pessoas; proporcionar alegria e descontração; interação com crianças; guias para portadores de deficiência visual; cães treinados para proporcionar segurança de residências e empresas.
Sistema Reprodutivo de Cães
 Ciclo estral
 Indução de estro
 Cruzamento
 infertilidade em cadelas
Acasalamento
 Prenhez
 Parto
 Controle de estro
 Machos
 Técnicas em reprodução de cães
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Ciclo Estral
		As cadelas são consideradas monoéstricas, seu ciclo estral pode ser dividido em 4 fases. 
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Fases do ciclo estral da cadela
PRÓ-ESTRO:
 Edema de vulva; 
Descarga sangüínea;
A citologia vaginal é predominantemente de células parabasais.
COMPORTAMENTO: A cadela é agitada e secreta feromonas, é agressiva com o macho e torna-se mais passiva no começo do estro.
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Fases do ciclo estral da cadela
ESTRO
Aumenta o edema de vulva
Descarga vulvar será ligeiramente cor-de-rosa .
Na citologia vaginal haverá uma concentração elevada de células corneificadas.
COMPORTAMENTO - a cadela procura o macho, fica rodeando, levanta a região pélvica , move a cauda para o lado e aceita a cópula.
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Mudança durante o estro de cadelas
Fases do ciclo estral da cadela
METAESTRO
Diminuição do edema vulvar
Não apresenta descarga vulvar
A citologia vaginal não apresenta células queratinizadas e apresenta células brancas do sangue em grande quantidade.
COMPORTAMENTO: Não aceita o macho
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Fases do ciclo estral da cadela
ANESTRO
Período de inatividade ovariana
Nenhuma descarga vaginal
Retorno ao cio por volta de 4 meses
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Ciclo Estral
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A duração e intensidade das alterações externas e comportamentais – edema e vulva, o sangramento vaginal e a aceitação do macho – sinalizam o estro e o proestro na cadela.
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O metaestro costuma durar perto de 3 meses, verificando-se o declinio da função luteínica.
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Ciclo Estral
		O ciclo estral é controlado pela interação complexa entre o hipotálamo e o trato reprodutivo, cabendo á hipófise anterior o papel de estação transmissora central.
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Ciclo Estral
Durante as 2 – 3 semanas que antecedem o inicio do proestro, a hipófise anterior secreta o hormônio folículo estimulante (FSH), em pulsos de freqüência crescente. O FSH controla o desenvolvimento dos folículos ovarianos que secretam estrógeno e progesterona, ao atingirem a maturidade.
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Ciclo Estral
Concentrações baixas de estrógenos exercem o feedback positivo sobre a hipófise anterior, que estimula a liberação de mais FSH, dando continuidade ao crescimento folicular e em concentrações aumentadas de estrógeno, este processo continua até que os folículos estejam maduros e próximos a ruptura, onde as altas concentrações de estrógenos vão exercer um feedback negativo inibindo o FSH e desencadeando a liberação de um pico de hormônio luteinizante (LH) pela hipófise anterior, causando a ovulação. 
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Ciclo Estral
O folículo rompido é convertido em um corpo lúteo. O desenvolvimento de corpos lúteos é iniciado em resposta ao LH e mantido por fatores luteotróficos ou pela prolactina. Os corpos lúteos secretam progesterona que em altas concentrações vão exercer um feedback negativo sobre a produção de LH, responsável pela manutenção destas estruturas até o dia 35. Os níveis de progesterona em declínio exercem feedback positivo sobre a liberação de prolactina, que mantém a função luteínica após o dia 35.
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Indução do Estro
		A indução do estro é empregada clinicamente no manejo reprodutivo de rotina (por exemplo, quando se perdem oportunidades de acasalamento ou após falha na concepção).
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Infertilidade em cadelas
	Tratamento específico das causas mais comuns de infertilidade se baseia essencialmente em um manejo reprodutivo apropriado.
  Ausência de ciclo: Existem vários motivos que podem levar uma cadela a não ciclar, incluindo a castração prévia (ovariohisterectomia) e o cio silencioso ou não percebido;
 Anestro primário ou prolongado: Considera-se que uma cadela sofre de anestro primário quando o primeiro estro não ocorreu até a idade de 23 meses;
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Infertilidade em cadelas
  Puberdade tardia: A ausência de ciclo estral aos 24 meses de idade pode indicar disfunção do eixo hipotalâmico-hipófisário-ovariano e justifica uma avaliação reprodutiva detalhada;
 Falha na concepção e reabsorção precoce: O diagnóstico diferencial das causas de falha na concepção inclui o manejo reprodutivo inadequado (inclusive problemas relacionados ao macho), infecções uterinas, patologias uterinas e enfermidades sistêmicas.
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Acasalamento
 		As cadelas exercem atração sobre os machos por aproximadamente 9 dias, enquanto estão no proestro. O acasalamento ocorre quando a cadela está no cio. Embora a maioria dos cães acasale em momento favorável, a causa mais comum de falha na concepção é o acasalamento no momento errado. Existem três métodos de detecção de ovulação à disposição do veterinário: citologia vaginal, vaginoscopia e dosagem de concentrações hormonais. 
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Cruzamento
	 	Ocorre durante o Estro. A duração do ritual de acasalamento varia de animal para animal: macho lambe constantemente a vulva da fêmea e esta desloca lateralmente a cauda . A monta e penetração ocorre sem a ereção completa do macho (o pênis canino contém um osso interno que conserva a rigidez). Com a penetração o bulbo da glande do pênis se engurgita "travando" o mesmo no interior da vagina.
 O macho, então, desmonta e desloca o corpo lateralmente. Em alguns casos, ambos ficam em direções opostas, mas ainda presos pelo pênis enquanto ocorre a ejaculação. 
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Cruzamento
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Prenhez
 		Considera-se o período gestacional da cadela de 63 dias, após a cobertura. 
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Parto
 		Acredita-se que o parto ocorra devido a uma série de alterações hormonais que se iniciam com a elevação das concentrações de estrógeno e a queda das concentrações de progesterona e com a produção de quantidades luteolíticas de prostaglandinas. Esta prostaglandina induz a produção de relaxina, resultando no relaxamento da pelve e do trato reprodutivo, e provoca contrações uterinas e esforço abdominal, tanto diretamente como por meio da liberação de ocitocina pela hipófise.
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Parto
 		O aumento das concentrações de cortisol, que resulta da maturação do eixo hipotálamo- hipófise-adrenal fetal, desencadeia toda esta cascata de eventos.
		Nos 2 a 3 dias antes do parto, a cadela geralmente apresenta um comportamento característico, marcado pela busca da solidão, pela inquietude e pela confecção de ninho.
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Controle do estro
 		A produção excessiva de filhotes leva à necessidade de sacrifício de um grande número de cães, considerados indesejáveis. Portanto, o controle do estro em cadelas possui grande importância sócio-econômica, além de ser saudável para as cadelas, quando realizado corretamente. Existem dois métodos de controle do estro: o cirúrgico (ovariohisterectomia) e o medicamentoso.
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 		Não é preciso fazer muitas contas para imaginar quantos novos
cães e gatos são gerados em um ano e também entender que não existem tantas famílias a procura de animais de estimação para acolher todos estes novos filhotes. É aí que acontece o abandono. 
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 		 A castração é considerada a única forma realmente eficaz e ao mesmo tempo humanitária de controle populacional de animais (hoje, a alternativa mais utilizada no Brasil é o extermínio). 
		A esterilização, ou castração é uma cirurgia que impede a procriação de cães e gatos (machos e fêmeas). Consiste na retirada dos ovários e útero da fêmea, e dos testículos do macho.
	Os animais podem ser esterilizados a partir dos 3 meses de idade, não interferindo em seu desenvolvimento e formação.
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Machos
 		Em machos, as características e o comportamento sexual resultam da interação entre os hormônios produzidos pela hipófise anterior, pelas gônadas e pelo hipotálamo. Em resposta ao GnRH secretado pelo hipotálamo, o FSH e o LH, são liberados pela hipófise anterior. O FSH é responsável pela espermatogênese, enquanto o LH mantém a produção de andrógenos.
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Machos
 		O LH é liberado continuamente, as concentrações variam ao longo o dia. O principal andrógeno, que é a testosterona, age em órgão salvo para manter a função sexual e as características sexuais secundárias, além de ajudar na manutenção da espermatogênese. 
		Este hormônio também exerce feedback negativo sobre a hipófise anterior e/ou hipotálamo. Portanto, os andrógenos não controlam apenas o processo reprodutivo, mas também o comportamento associado – monta, agressividade e demarcação de território. Algumas partes do córtex hipotalâmico também estão envolvidas na determinação do comportamento sexual.
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Machos
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Técnicas de reprodução em cães
 		 
		Inseminação Artificial em Cães: No Brasil, a inseminação artificial (IA), é a técnica mais utilizada, e é uma técnica de fácil execução. É a técnica que oferece melhores taxas de gestação e quando bem conduzida, oferece resultados similares aos da monta natural. Quando realizada com boas condições sanitárias e técnicas, e com monitoramento do período fértil da cadela, esta técnica apresenta taxas de sucesso de até 85%. 
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Técnicas de reprodução em cães
 	Algumas ferramentas são bastante úteis para se detectar o período fértil da cadela, e assim se monitorar qual o melhor momento para o acasalamento ou realização das inseminações artificiais:
Citologia Vaginal: permite identificar as diferentes fases do ciclo estral, porém não permite identificar se a fêmea em estro já ovulou, se está ovulando, ou se ainda irá ovular.
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Técnicas de reprodução em cães
 Dosagem de Progesterona: a concentração plasmática de P4 é um grande indicador da ovulação em cadelas.
Ultrassonografia Ovariana: São utilizados aparelhos de ultra-sonografia com probes de alta freqüência linear, variando entre 8-10 MHz. Entretanto, o exame requer bastante experiência, monitoração diária da fêmea durante o proestro até o final das ovulações.
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		Fatores externos que controlam os ciclos reprodutivos: fotoperiodo, lactação, nutrição e interação animal são fatores importantes que afetam a reprodução.
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Sistema Reprodutivo de Gatos
 Ciclo estral
 Cruzamento
 Alternativas para o controle da reprodução em felinos
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CICLO ESTRAL DA GATA
Requer copulação para ovular. – ovulação induzida
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FASES DO CICLO
PRÓ-ESTRO
Duração – um dia ou menos
Características – o animal rola, se esfrega, emite vocalizações freqüentes, se abaixa freqüentemente com os quartos traseiros elevados, mas ainda rejeita o macho.
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FASES DO CICLO
ESTRO
Duração  - 6-7 dias
Características – aumento dos sinais de pró-estro, porém, agora aceita macho, o que significa desvio da cauda lateralmente, aceita que o macho lhe “agarre” a nuca, monte e copule.
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FASES DO CICLO
METAESTRO
Duração - 1-2- semanas
Características: não ocorre ovulação, não há manifestações de cio e não aceita macho
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 		Ocorre durante o estro. Fêmea vocaliza escandalosamente. O macho tende a morder o pescoço da fêmea. Pênis do gato, que é Retroaxial (virado para trás), volta-se para a frente com a ereção. A cópula é rápida, dura de 30 segundos a 5 minutos. Quando o macho termina a monta solta um chamado copulatório de alta intensidade e, então, se afasta da fêmea. A fêmea, normalmente, copula 6 a 7 vezes antes de começar a rejeitar machos.
Cruzamento
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Cruzamento
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Ciclo Estral
 		As fêmeas de gatos domésticos geralmente alcançam a puberdade aos 6-9 meses de idade ou com peso corporal de 2,3 a 2,5 kg. Como a atividade sexual de gatos de vida livre depende do fotoperiodo, o inicio da puberdade pode ser influenciado pelo período do ano em que a fêmea nasce. 
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Ciclo Estral
		As fêmeas dos felinos domesticos são poliestricas sazonais, manifestando anestro prolongado resultante da redução do numero de horas diárias de luz. O inicio e a duração da atividade ovariana também está intimamente relacionada ao numero de horas diárias de luz.
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Ciclo Estral
		Em gatas com pseudoprenhez, as concentrações de progesterona são semelhantes as de gatas gestante. O declínio das concentrações de progesterona nestes animais e lento e progressivo, provavelmente devido a ausência de fator luteolitico.
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A fertilização ocorre no oviduto e os blastocistos migram para o útero 4-5 dias apos a cobertura. A duração da prenhez e de 63 dias (variação 61-69 dias). 
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Alternativas para o controle da reprodução em felinos
	Existe uma serie de alternativas para o controle não cirúrgico da reprodução em felinos:
Vasectomia química;
Agonistas de GnRH;
Imunocontracepção.
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Referências bibliográficas
 Compêndio de Reprodução Animal ( pag. 241 a 300).
 https://sites.google.com/site/parkvet/orientacoes-gerais/reproducao-canina-e-felina.
 Material didático professor Claiton André Zotti.
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Dúvidas?
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