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DIREITO ADMINISTRATIVO PRINCÍPIOS

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AGORA VEREMOS OS PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO EXPRESSOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Chamados também de princípios explícitos ou expressos, estão diretamente previstos na Constituição Federal.
O dispositivo constitucional que trata dos princípios administrativos é o art. 37, caput, do Texto de 1988: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
São estes princípios que norteiam a administração pública direta e indireta, toda a administração deve obediência a estes princípios.
Adm.direta=U,E,DF,M
Adm.indireta=A,F,EP,SEM
A prova da AGU elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a afirmação: 
“Os princípios do direito administrativo constantes na CF da República são aplicáveis aos três níveis de governo da Federação”.
Entrando agora dentro dos princípios constitucionais:
Princípio da legalidade
É o dever de obediência a lei.
Só que teremos que entender esta lei em sentido amplo.
Mas como assim em sentido amplo:
Nós quando estudamos no constitucional a pirâmide das normas nós vimos que no topo esta a constituição, depois vem as leis e abaixo delas vem as outras normas.
Então, para definir, o administrador deve respeitar esta pirâmide, pois ele deve obedecer a cf, as leis e as outras normas, ele deve respeito a tudo, é por isto que vem a expressão “em sentido amplo” o administrador deve obedecer tudo, desde a norma de mais baixa hierarquia até a norma de maior hierarquia.
Outro sinônimo de “todas as normas” é igual a “bloco de legalidade” ou “juricidade”.
O bloco de legalidade nada mais é que o bloco de todas as normas.
É por isto que o administrador deve obedecer todo o bloco de legalidade.
É por isto que o administrador deve obedecer todo o regime jurídico administrativo, e lembrando que este regime jurídico administrativo é composto por normas e princípios.
Bizu:
Quando o administrador fere a lei ou um dos princípios ele esta ferindo a legalidade, pois esta legalidade deve ser entendida de uma forma ampla.
Este princípio da legalidade tem o mesmo valor para a administração e para o particular?
Não, pois existe muita diferença para eles.
Quando falamos em princípio da legalidade temos que ver a visão da legalidade para o administrador e para o particular.
Entendendo o que é legalidade para o administrador e o que é legalidade para o particular?
Legalidade privada e legalidade pública
Hely Lopes Meirelles destaca os diferentes significados que a legalidade tem no Direito Privado e no Direito Público. A famosa passagem do autor, objeto de incontáveis questões nos concursos públicos, é a seguinte:
 “Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.
O particular tem autonomia da vontade, ele fez aquilo que bem entender, mas desde que a lei não proíba.
E como fica a lacuna legislativa para o particular e a lacuna legislativa para o administrador?
O particular pode fazer tudo que a lei não proíba, então num caso de uma lacuna legislativa, se não existir uma lei, o particular pode fazer ou não fazer o que ele bem entender? Sim ele pode fazer, pois não tem lei proibindo, já no caso do administrador, por ele só poder fazer aquilo que a lei permite, então no caso de lacuna legislativa para o administrador, se não tem lei, então existe uma proibição do administrador.
 prova de AF do TCU feita pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: 
“Ao contrário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da legalidade, a Administração só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei”.
Inerente ao Estado de Direito, o princípio da legalidade representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular, pois ele deve fazer tudo que a lei manda e normalmente a lei manda produzir educação, saúde, segurança para a coletividade.
O administrador é como se fosse um pau mandado da lei, o administrador esta abaixo da lei, por isto este administrador atua de maneira infralegal. 
O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a vontade da lei.
A prova da Magistratura/SC 2008 considerou CORRETA a afirmação: 
“O princípio da legalidade vincula a Administração aos
mandamentos da Lei (Estado de Direito). Em todos os Estados contemporâneos se admite que a Administração está vinculada
pela regra de Direito”.
Mas o que é estado de direito?
Já vimos que estado é composto por, povo, território e governo, estado de direito é um local submetido a normas.
Onde as normas são aplicadas tanto para administração como para o povo.
De acordo com o magistério de Hely Lopes Meirelles: “As leis administrativas são, normalmente, de ordem pública e seus preceitos não podem ser descumpridos, nem mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplicadores e destinatários, uma vez que contêm verdadeiros poderes -deveres, irrelegáveis pelos agentes públicos”.
O princípio da legalidade é o mais importante princípio específico do Direito Administrativo. Dele derivam vários outros, tais como: finalidade, razoabilidade, isonomia e proporcionalidade.
Relacionando legalidade e requisitos do ato administrativo, a prova de Fiscal de Tributos Cespe considerou CORRETA a afirmação: 
“O princípio da legalidade impõe que o agente público observe, fielmente, todos os requisitos expressos na lei”.
Tríplice fundamento constitucional
O princípio da legalidade encontra fundamento em três dispositivos diferentes na Constituição Federal de 1988:
Art. 37, caput: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. 
Empregada com iniciais minúsculas no dispositivo, a expressão administração pública significa a atividade administrativa, cujo exercício no âmbito de qualquer dos Poderes nas diferentes esferas, federativas deve obediência aos regramentos estabelecidos pela legislação.
Art. 5º, II: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
Esse dispositivo constitucional contempla a chamada legalidade geral cujo alcance ultrapassa as fronteiras do Direito Administrativo.
Na verdade, referido comando estabelece garantia ampla de que os particulares não terão sua liberdade restringida senão pelo Parlamento. 
Como se sabe, o Parlamento, dentro da organização estatal, representa diretamente o povo, e as leis são a expressão maior da vontade popular. 
Sob essa perspectiva, a lei representa uma auto limitação imposta pelo povo às liberdades individuais. 
Como as leis são discutidas e votadas por representantes eleitos para esse fim, considera-se que as obrigações de fazer ou deixar de fazer previstas na legislação foram criadas com o consentimento da sociedade para viabilizar o convívio e a harmonia social. 
O processo legislativo confere legitimidade às normas
estabelecidas pela legislação. Porém, com o ato administrativo não é assim. 
A prática do ato administrativo decorre de uma vontade unilateral e isolada do administrador público. 
Falta ao ato administrativo a legitimidade atribuída pelo processo de criação das leis. 
Por isso, como não é lei, o ato administrativo por si só está impossibilitado de criar deveres e proibições ao particular.
Desse modo, levando em conta seu significado para o Direito Administrativo, o art. 5º, II, da CF deve ser assim compreendido: ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisaem virtude de ato administrativo.
A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: 
“O princípio da legalidade impede que a
Administração crie direitos de qualquer espécie mediante ato administrativo”.
A título de ilustração convém recordar dois exemplos verídicos de violação da legalidade geral.
Caso 1: foi declarado inconstitucional o decreto do Prefeito de Aparecida do Norte/SP proibindo o uso de minissaia nas ruas do município.
Caso 2: antes de ser uma imposição prevista no Código Brasileiro de Trânsito, foi considerada nula a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança determinada por decreto municipal do Prefeito de São Paulo.
Nas duas situações, deveres e obrigações foram criados mediante ato administrativo desatendendo à norma do art. 5º, II, da Constituição Federal.
Convém ressaltar o sentido da legalidade para os particulares: proibições e deveres só podem ser criados por lei. Já no âmbito da Administração Pública, isto é, em relação aos agentes públicos, o ato administrativo cumpre papel de maior destaque, especialmente no que respeita à definição de regras internas e ordens de serviço emanadas por superiores hierárquicos, casos em que as obrigações de fazer ou deixar de fazer podem ser estabelecidas diretamente pelo próprio ato administrativo.
3) Art. 84, IV: “Compete privativamente ao Presidente da República sancionar,
promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”. 
A parte final do dispositivo reforça o papel secundário reservado
aos atos administrativos no direito brasileiro. Secundário no sentido de que tais atos pressupõem a existência de uma lei a ser por eles regulamentada e, em decorrência, executada. 
Sem lei prévia não se admite a prática de ato administrativo disciplinando determinada matéria. 
A função do ato administrativo é estabelecer uma ponte concretizadora entre a lei geral e o caso específico. 
Exceções à legalidade
Conforme ensina Celso Antônio Bandeira de Mello, a CF prevê três institutos que alteram o funcionamento regular do princípio da legalidade por meio da outorga de poderes jurídicos inexistentes em situações de normalidade: 
a) a medida provisória (art. 62 da CF); 
b) o estado de defesa (art. 136 da CF); 
c) o estado de sítio (arts. 137 a 139 da CF).
Rejeitando que a discricionariedade seja exceção à legalidade, a prova de Analista do TCU elaborada pelo Cespe considerou
ERRADA a afirmação: “A existência de atos administrativos discricionários constitui uma exceção ao princípio da legalidade, previsto expressamente na Constituição da República”.
Veremos agora o princípio que mais cai em prova.
É o princípio da IMPESSOALIDADE.
Princípio da impessoalidade
O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios
(favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. 
Segundo a conceituação prevista na Lei do Processo Administrativo, trata-se de uma obrigatória “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades”.
Mas devemos estudar este princípio da impessoalidade em relação a 2 orbitas diferentes, mas como assim?
Existe a impessoalidade do administrador em relação ao povo.
E existe a impessoalidade do administrador em relação a ele próprio. 
Impessoalidade do administrador em relação ao povo quer dizer que ele terá de agir de forma NEUTRA, IMPESSOAL.
Ou seja, sem privilegiar e sem discriminar.
Então eu como administrador não posso privilegiar e nem descriminar as pessoas.
Exemplo: me torno médico, sou administrador, na fila do meu hospital tem várias pessoas com dengue, a pergunta que se faz aqui é a seguinte, eu como médico em que ordem vou atender as pessoas? Vai ser pela ordem de chegada, eu não posso escolher quem será atendido, mesmo que por último tenha chego um conhecido meu de infância, eu não posso passá-lo na frente dos demais, se eu o passar na frente de todos eu estarei ferindo a impessoalidade, pois eu privilegiei uma pessoa em detrimento da relação que eu tenho com ela.
Mas da mesma forma que eu não possa privilegiar eu também não posso descriminar, imagina que sou médico e que na primeira fila esta um desafeto meu dos tempos de criança e eu não gosto desta pessoa e então por isto eu o deixo esperando com dengue ali sentado até que todos sejam atendidos, isto também vai ferir o princípio da impessoalidade, pois eu discriminei uma pessoa pelo fato de não gostar dela.
O segredo deste princípio é tratar os iguais de forma igual e tratar os desiguais de acordo com suas desigualdades veja:
O mesmo exemplo anterior do hospital, se todos estão com dengue então eu terei de tratar todos iguais.
Mas imagina que agora neste mesmo hospital onde todos estão com dengue chega uma pessoa que esta infartando, eu terei de atender esta pessoa primeiro das demais pois ela corre risco de morrer, isto não fere a impessoalidade.
Nós estudamos em direito constitucional sobre a súmula vinculante, só quem produz esta súmula é o STF, a súmula é na verdade um entendimento daquele tribunal, que vincula e obriga a todos a seguir aquele entendimento, mas para nós aqui no direito administrativo é importante saber a súmula vinculante número 13 que trata do nepotismo: 
Veja:
Súmula vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
Esta súmula tem tudo haver com este princípio da impessoalidade.
No Brasil é muito comum um parente pegar e dar para seu parente mais chegado um cargo em comissão, lembrando que estes cargos em comissão são os cargo de:
Direção
Chefia
Assessoramento
Mas para esta súmula quem será considerado parente?
Meu cônjuge, companheiro, ou parente meu até 3 grau.
Meus parentes em linha reta são meus ascendentes e descendentes, meus filhos, meus netos, meus avós etc..
Só que para esta súmula são importantes até os de 3 grau, que são aqueles que estão ao meu lado, como meus irmãos, só que a contagem já começa por mim, ou seja, eu sou de 1 grau, o meu irmão então é de 2 grau, depois em 3 grau vem meus tios e meus sobrinhos, primo não entra nesta súmula, pois meus sobrinhos são de 4 grau, logo não são impossibilitados pela súmula.
Por isto que hoje é mais bizu eu ser primo de juiz do que seu próprio irmão, pois como primo ele pode me nomear como seu assessor que não será nepotismo.
Bizu:
O nepotismo viola o princípio da impessoalidade, pois eu estou dando privilégio a uma pessoa simplesmente porque ela é meu parente, ele também fere o princípio da moralidade, pois não esta honesto, não esta ético, não esta sendo de boa fé, ele também fere o princípio da eficiência pois eu não estou pensando na qualidade dos serviços prestados, é por isto que o nepotismo viola a Cf.
Mas no Brasil nós sempre tentamos dar um jeito, é por isto que temos o nepotismo cruzado e o nepotismo direto.
Mas qual é a diferença entre eles?
Se eu chamo o meu filho para ser o meu assessor isto é o nepotismo do tipo direto.
Mas quando eu contrato o filho do Serginho como o meu assessor e o Serginho contrata o meu filho como seu assessor, estamos fazendo uma troca de favores, isto é um tipo de nepotismo cruzado.
Estes 2 tipos de nepotismo são proibidos no Brasil.
Mas o princípioda impessoalidade é o princípio da FINALIDADE na visão de Hely Lopes Meirelles, pois basta analisar o princípio.
Veja:
A finalidade da atuação administrativa é de atingir o bem estar coletivo e quando eu estou agindo com impessoalidade é porque que eu não estou pensando em beneficiar um A ou um B eu estou na verdade pensando em beneficiar o coletivo.
É por isto que Hely disse que o princípio da impessoalidade nada mais é do que o próprio princípio da finalidade, porque eles tem o mesmo ponto comum que é o de atingir o bem estar da coletividade.
A relação da impessoalidade com a noção de finalidade pública é indiscutível. 
Para Hely Lopes Meirelles, o princípio da impessoalidade “nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal. 
Ao agir visando a finalidade pública prevista na lei, a Administração Pública necessariamente imprime impessoalidade e objetividade na atuação, evitando tomar decisões baseadas em preferência pessoal ou sentimento de perseguição.
A prova de Analista do TRF feita pela Esaf considerou CORRETA a seguinte assertiva: “Entre os requisitos ou elementos essenciais
à validade dos atos administrativos, o que mais condiz com o atendimento da observância do princípio fundamental da
impessoalidade é o relativo à finalidade”.
A prova de Analista do TCU feita pelo Cespe considerou ERRADA a afirmação: “O atendimento do administrado em consideração ao seu prestígio social angariado junto à comunidade em que vive não ofende o princípio da impessoalidade da administração pública”.
ANGARIADO = QUE FOI CONQUISTADO
Mas precisamos ver outra visão da impessoalidade:
É a impessoalidade do administrador em relação a ele próprio.
Este administrador não poderá realizar nenhum tipo de:
Promoção pessoal, art.37, veja:
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Mas veja que não é proibido divulgar um nome de um administrador, não é proibido divulgar a imagem de um administrador, o que é proibido é fazer esta divulgação com a finalidade específica de se promover e ganhar votos para a próxima eleição por exemplo. 
A prova de Assistente Jurídico do DF/Cespe considerou CERTA a assertiva: 
“No princípio da impessoalidade, traduz-se a ideia de que a administração tem que tratar todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas”.
DETRIMENTOSAS=CAUSAR DANO OU PREJUDICAR
O princípio da impessoalidade impõe condutas de caráter objetivo.
Não há outra finalidade da Administração que não seja a de alcançar os interesses públicos, pouco importando a administração o prestigio do administrado.
A impessoalidade possui duas facetas: A primeira delas é a necessária ausência de identificação entre o ato e o servidor que o pratica, vale dizer, todos os atos são determinados pela administração pública e praticados em nome dela - o servidor não toma decisões pessoais, apenas executa o que já foi predeterminado. A outra faceta está ligada à impessoalidade do atendimento, de maneira que a Administração deverá tratar de modo impessoal todos os administrados, sem garantir privilégios a qualquer grupo determinado. Neste último sentido, o atendimento que considera o prestígio social de determinado administrado ofende a impessoalidade administrativa.
A impessoalidade possui outro aspecto importante. 
A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. 
Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado. 
Por isso que, em regra, a responsabilidade pela reparação de danos causados no exercício regular da função administrativa é do Estado, e não do agente que realizou a conduta.
Apesar da proximidade de conteúdo, o dever de impessoalidade não se confunde com o princípio da isonomia.
 
Nesse sentido, Lucia Valle Figueiredo esclarece: 
“É possível haver tratamento igual a determinado grupo (que estaria satisfazendo o princípio da igualdade); porém, se ditado por conveniências pessoais do grupo e/ou do administrador, está infringindo a impessoalidade”.
Cabe destacar que diversos institutos e normas específicas de Direito Administrativo revelam uma preocupação com a impessoalidade, especialmente, regras sobre impedimento e suspeição válidas para o processo administrativo, a vedação de promoção pessoal de autoridades públicas, a licitação e o concurso público.
A prova de Analista do IRB/2006 feita pela Esaf considerou o pagamento por precatório (art. 100 da CF) uma derivação do princípio da impessoalidade.
A prova do Ministério Público do TCU/Cespe considerou CORRETA a afirmação: “Regras relativas a impedimentos e suspeições são aplicadas a servidores públicos como corolário do princípio da impessoalidade”.
Corolário = conclusão = conseqüência.
Subprincípio da vedação da promoção pessoal
Desdobramento fundamental do princípio da impessoalidade é a vedação da promoção pessoal de agentes ou autoridades. A maior preocupação do legislador foi impedir que a propaganda dos atos, obras e programas do governo pudesse ter um caráter de pessoalidade por meio da associação entre uma realização pública e o agente público responsável por sua execução. 
A atuação deve ser impessoal também nesse sentido. Note que a impessoalidade é caminho de mão dupla. De um lado, o administrado deve receber tratamento sem discriminações ou preferências; de outro, o agente público não pode imprimir pessoalidade associando sua imagem pessoal a uma realização governamental.
É o que prescreve o art. 37, § 1º, da Constituição Federal: “A publicidade dos atos programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores,públicos”.
A prova de Analista de Finanças e Controle/Esaf considerou ERRADA a afirmação: “Da publicidade dos atos e programas dos órgãos públicos poderão constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, desde que tal iniciativa possua caráter educativo”.
VEREMOS AGORA O PRINCÍPIO DA MORALIDADE
A MORALIDADE esta relacionada para quem tem uma conduta honesta, tem uma conduta ética, ter uma conduta com probidade, é o agir de boa fé, estar disposto a fazer uma boa administração.
Mas antes de aprofundar esta moralidade como princípio nós temos que fazer uma distinção:
Existem 2 tipos de moral.
Temos a moral administrativa
Temos a moral comum
Mas no nosso estudo não estamos interessados na moral comum, mas sim com a moral administrativa, não me importa a vida privada do administrador mas sim como ele administra.
 
Mas será que uma conduta licita ela pode chegar a ser proibida para o administrador? 
SIM É POSSÍVEL
Pois nem tudo que é licito é considerado moral.
Pois as vezes um ato praticado pelo administrador ele até esta de acordo com que determina a legalidade, só que porém este ato, ele acaba por conseqüência ferindo o princípio da moralidade.
Exemplos:
São os casos daqueles gastos que estão autorizados pela lei, só que é um gasto que é desnecessário e não esta sendo feito dentro da ética, veja que apesar de ser um gasto licito não seria um gasto moral.
A moralidade é
Será que um administrador pode ferir vários princípios juntos ou ele fere um de cada vez?
Sim ele pode ferir vários juntos, é o caso do nepotismo, sou juiz e contrato meus filhos para serem meus assessores.
Nesta práticaeu feri a legalidade pois eu não estou respeitando a CF, estou também ferindo a impessoalidade pois eu estou privilegiando uma determinada pessoa e também estou ferindo a moralidade, pois isto que eu fiz não foi ético, não esta dentro das condutas da boa administração, é por isto que devemos lembrar que um caso só, pode não ferir só um princípio mas vários. 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
dar publicidade é dar a devida e correta informação, pois quando eu dou a devida informação a conduta do administrador passa a ser bem mais transparente.
Publicidade é uma regra, a administração é obrigada a dar informação a administração tem que ser transparente, quem não deve não teme.
A minha futura nomeação é obrigada a ser publicada no diário oficial da união.
O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos. 
o princípio da publicidade ele facilita o controle dos atos praticados pela a administração, controle é na verdade sinônimo de fiscalizar.
Vinculando publicidade com moralidade, a prova de Auditor do Tesouro elaborada pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: 
“O princípio da publicidade visa a dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa”.
Veja que a publicidade é uma regra, mas não é uma regra absoluta, pois a nossa CF permite que certos atos sejam mantidos em sigilos.
Mas quais são estes atos que são a exceção da publicidade:
Sigilo:
Este sigilo é para a segurança do estado, para poder dar segurança da sociedade ou para poder preservar a intimidade.
Veja que a publicidade é uma regra mas não é uma regra absoluta.
Como regra de sigilo, nós podemos ver nas investigações policiais, nas operações da lava jato, eu não posso colocar a sociedade em risco, não posso colocar a intimidade dos policiais envolvidos e expor.
Exceções à publicidade
O próprio texto constitucional definiu três exceções ao princípio da publicidade, autorizando o sigilo nos casos de risco para: 
a) a segurança do Estado Exemplo: informações militares; 
b) a segurança da sociedade Exemplo: sigilo das informações sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas; 
c) a intimidade dos envolvidos Exemplo: processos administrativos disciplinares.
A prova de Analista do TCU elaborada pelo Cespe considerou ERRADA a afirmação: 
“A declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a invocação do argumento da segurança nacional, é privilégio indevido para a prática de um ato administrativo,
pois o princípio da publicidade administrativa exige a transparência absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade”.
A publicidade e o portal da transparência.
Este portal da transparência é um site, onde nós temos algumas informações, como a divulgação do nome do servidor a remuneração destes servidores e o cargo que ocupa este servidor, e este portal pode sim divulgar estas informações pois estas informações são de interesse público, não são sigilosas, o povo precisar saber quanto ele paga pelos serviços prestados, já que é o povo que paga os impostos, em virtude do povo saber quanto esta pagando para o servidor e em razão do princípio da supremacia do interesse público.
Pode existir sim esta divulgação, e isto já foi julgado pelo STF e STJ.
Bizu:
Só que alguns portais da transparência passaram da conta e passaram a divulgar além do nome, cargo e remuneração do servidor e passaram a divulgar o CPF, do RG e endereço, só que o STF e STJ entendeu que não podem ser divulgados dados pessoais do servidor, como CPF, RG e endereço, isto não é informação de interesse público.
A publicidade é um requisito para dar eficácia ou seja para que o ato produza os seus efeitos.
Exemplo:
Imagina que eu sou um juiz da vara civil, e estou julgado um processo de família, para ver se a guarda de um filho fica com a mãe ou pai, ai eu decidi que a guarda fica com a mãe mas que o pai pode ver a criança a cada 15 dias, só que isto eu fiz no meu computador e ainda não publiquei, veja que a decisão foi prejudicial ao pai então ele pode recorrer, ele tem um prazo de 30 dias para isto, mas este prazo ainda não esta valendo pois eu ainda não publiquei, não dei a devida publicidade da sentença, ninguém sabe só eu e o meu computador.
Veja que o ato já é válido, mesmo ato da publicidade mas ele só produzirá depois da publicação no diário, depois da publicidade.
Transparência, divulgação oficial e publicação
Resumindo, é possível concluir que o princípio da publicidade engloba dois subprincípios do Direito Administrativo:
O princípio da transparência e o da divulgação oficial.
princípio da transparência: abriga o dever de prestar informações de interesse dos cidadãos e de não praticar condutas sigilosas;
b) princípio da divulgação oficial: exige a publicação do conteúdo dos atos
praticados atentando-se para o meio de publicidade definido pelo ordenamento ou
consagrado pela prática administrativa.
 Recente decisão do STF considerou que não se considera atendida a obrigação de publicidade com a simples divulgação do ato administrativo no programa A Voz do Brasil.
A prova de Delegado Federal/2004 elaborada pelo Cespe considerou ERRADA a afirmação: “A veiculação do ato praticado pela administração pública na Voz do Brasil, programa de âmbito nacional, dedicado a divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados no âmbito dos três poderes da União, é suficiente para ter-se como atendido o princípio da publicidade”.
Objetivos da publicidade
A publicidade dos atos administrativos constitui medida voltada ao cumprimento das
seguintes finalidades:
a ) exteriorizar a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para
conhecimento público;
tornar exigível o conteúdo do ato;
desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;
d) permitir o controle de legalidade do comportamento.
A prova de Assistente Jurídico do DF/Cespe considerou CORRETA a afirmação: “O princípio da publicidade relaciona-se à
di vulgação oficial do ato para conhecimento público”.
Formas de publicidade
O modo de da publicidade varia conforme o tipo de ato. 
No caso dos atos individuais, que são dirigidos a destinatário certo, ou mesmo para atos internos, a publicidade é garantida pela simples comunicação do interessado. 
Exemplo: autorização para o servidor sair mais cedo.
A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf considerou ERRADA a afirmação: “O princípio da publicidade impõe a publicação,
em jornais oficiais, de todos os atos da Administração”.
Quanto aos atos gerais, isto é, dirigidos a destinatários indeterminados, a publicidade depende de publicação no Diário Oficial. 
Exemplo: edital convocatório para concurso público.
Também exigem publicação no Diário Oficial os atos individuais de efeitos coletivos, que são aqueles do interesse imediato de um indivíduo, mas com repercussão para um grupo de pessoas. 
Exemplo: deferimento de férias de servidor (implica a redistribuição de tarefas a todos na repartição).
A prova de Agente de Inteligência da Abin/Cespe considerou ERRADA a seguinte assertiva: 
“Com base no princípio da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser publicados no Diário Oficial”.
Natureza jurídica da publicação dos atos gerais A doutrina discute a natureza jurídica do dever de publicação dos atos administrativos gerais. 
A corrente majoritária (Hely Lopes Meirelles) sustenta ser condição de
eficácia do ato. Assim, por exemplo, se o governador assina decreto e deixa de enviá-lo para publicação no Diário Oficial, o ato já existe, embora sem irradiar efeitos, exigindo para eventual revogação a expedição de um segundo decreto voltado à extinção do primeiro.
Para outros autores (corrente minoritária), a publicação dos atosgerais constitui elemento de existência, de modo que antes da publicação no Diário Oficial o ato não ingressa no mundo do direito, sendo vazio de significado jurídico. Por isso, arrependendo-se do conteúdo de um decreto assinado, mas ainda não publicado, o
governador pode simplesmente desconsiderá-lo, inexistindo a necessidade de expedição de outro decreto revocatório.
Adotando a visão minoritária de Celso Antônio Bandeira de Mello, a prova de Auditor Fiscal da Receita Federal feita pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: 
“Pode ser considerado como imperfeito (inexistente) o ato de nomeação de Secretário de Estado ainda não publicado no respectivo Diário Oficial”.
Princípio da eficiência
Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.
Veja que na origem da constituição ele não existia, só após a emenda é que ele surgiu.
E se uma questão pergunta conforme os princípios constitucionais da constituição de 1988, será que colocamos a eficiência ou não?
Sim devemos considerar a eficiência sim, pois o edital pediu conteúdo atualizado, logo entra todas emendas até o edital.
Este princípio da EFICIÊNCIA é um princípio expresso porém ele não é originário da constituição de 1988.
Este princípio da eficiência tem por base o modelo de administração GERENCIAL.
Antes de 1998 o modelo de administração da usado no Brasil era o modelo burocrático, após 1998 ele virou o modelo GERENCIAL.
A grande mudança desta época foi a chegada em peso da tecnologia e ela foi sendo implementada na administração no final dos anos 2000 graças ao princípio da eficiência que venho junto com as inovações da tecnologia a administração consegue produzir mais e gastar menos tempo com isto, antes de 1998 era bem mais burocrático era muita atividade manual na administração, hoje já temos quase tudo disponível online.
A lógica do princípio da eficiência tem um binômio que é o de produtividade com economicidade, ou seja, eu quero produzir mais gastando menos, por isto hoje se busca uma maior rapidez no serviço público, se busca uma maior qualidade do serviço público, se busca evitar desperdícios, se busca uma maior presteza (rapidez+qualidade).
Rejeitando aplicabilidade imediata do princípio da eficiência, a prova de Auditor do Tesouro elaborada pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: “O princípio da eficiência não pode ser exigido enquanto não for editada a lei federal que deve defini-lo e estabelecer seus contornos”. Para provas da Esaf, é mais seguro adotar esse estranho ponto de vista, nas demais provas não.
Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.
Este princípio da eficiência tem que ser observado tanto pelo ADMINISTRADOR e também pela ADMINISTRAÇÃO.
Imagina um hospital público que esta muito bem equipado e eu sou médico porém estou com preguiça para atender no dia de hoje então mal atendo o paciente e já digo que é virose, é lógico que eu estou ferindo o princípio da eficiência porque eu não estou trabalhando com qualidade.
Agora em outro exemplo, sou médico, trabalho em um hospital que não me oferece recurso algum, recebo um paciente de atropelamento, e não tinha nem água para lavar os ferimentos do paciente e eu não pude atender ele.
Pergunta será que eu médico neste caso feri o princípio da eficiência? Não, eu médico não feri o princípio da eficiência mas a administração sim, pois ela não me deu condições para que eu fosse eficiente.
Perceba que não adianta o melhor médico no pior hospital e também não adianta o melhor hospital com um pior médico. 
É por isto que o princípio da eficiência tem que casar administrador com a administração.
A prova de Fiscal do Trabalho/2006 feita pela Esaf considerou CERTA a afirmação: “O gerenciamento de recursos públicos sem preocupação de obter deles o melhor resultado possível, no atendimento do interesse público, afronta o princípio da eficiência”.
É impossível deixar de relacionar o princípio da eficiência com uma lógica da
iniciativa privada de como administrar. Porém, o Estado não é uma empresa; nem sua missão, buscar o lucro. Por isso, o princípio da eficiência não pode ser analisado senão em conjunto com os demais princípios do Direito Administrativo. 
A eficiência não pode ser usada como pretexto para a Administração Pública descumprir a lei. Assim, o conteúdo jurídico do princípio da eficiência consiste em obrigar a Administração a buscar os melhores resultados por meio da aplicação da lei.
A prova de Analista do Tesouro elaborada pela Esaf considerou ERRADA a afirmação: “A adoção do princípio da eficiência no texto constitucional, nos termos da Emenda Constitucional n. 19/98, autoriza a prevalência deste princípio em relação ao da legalidade
na busca pela Administração Pública gerencial”.
Para o servidor público federal, a produtividade constitui, inclusive, um dos fatores avaliados durante o período de estágio probatório.[21] Além disso, o art. 116 da Lei n. 8.112/90 enumera diversos deveres do servidor público relacionados com a eficiência, tais como: atender com presteza o público em geral (inciso V) e zelar pela economia do material (inciso VII).
Ao dever estatal de atuação eficiente corresponde o direito dos usuários de serviço público a uma prestação com qualidade e rapidez.
Institutos correlatos
A preocupação com a eficiência é refletiva em diversos institutos do Direito
Administrativo no Brasil, especialmente:
a) Estágio probatório (art. 41 da CF): período após a posse no cargo público
durante o qual o servidor é avaliado quanto aos quesitos de eficiência e produtividade.
b) Contrato de gestão das agências executivas (art. 37, § 8º, da CF), a ser
celebrado com entidades e órgãos públicos para ampliação de sua autonomia e fixação de metas de desempenho.
c) Duração razoável dos processos administrativos (art. 5º, LXXVIII, da CF).
Admitindo que o instituto da reconsideração também deriva do princípio da eficiência, a prova de Delegado Federal elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a afirmação: “A possibilidade de reconsideração por parte da autoridade que proferiu uma decisão objeto de recurso administrativo atende ao princípio da eficiência”.
Parcerias da Administração Pública: variados instrumentos de cooperação entre a Administração e particulares para aumento da qualidade e eficiência nas atividades públicas, tais como parcerias público-privadas (Lei n. 11.079/2004), concessões e permissões de serviço público (Lei n. 9.897/99), termos de parceria firmados com organizações da sociedade civil de interesse público (9.790/99), contratos de franquia.
A prova da AGU elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a afirmação: 
“Na Cf a inserção do princípio da eficiência como princípio administrativo geral fez acompanhar-se de alguns mecanismos destinados a facilitar sua concretização, como a participação do usuário na administração pública indireta e a possibilidade de aumento da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta”.
Até agora vimos os principais princípios.
O princípio da supremacia e o princípio da indisponibilidade e também vimos o LIMPE, em breve veremos os princípios infraconstitucionais.
Veremos algumas considerações gerais:
Nós vimos que os princípios podem ser implícitos e expressos, nenhum deles vale mais que o outro, pois os princípios estão em posição de igualdade, não existe hierarquia entre princípios.
Apesar de não ter hierarquia entre princípios, muitas vezes ocorrer conflitos entre princípios, muitas vezes vamos nos deparar em um conflito entreo princípio da publicidade x princípio da privacidade.
Veja que quanto mais eu aumento a minha publicidade menos eu tenho a privacidade mas quanto menos eu der publicidade maior será a minha privacidade, existe um conflito eterno entre estes princípios.
Então quando surgem problemas de conflito entre estes princípios quem ganha, qual é o mais importante que o outro? Nenhum deles, pois não existe hierarquia entre eles, o conflito será resolvido conforme o caso concreto, usando a técnica da ponderação, lembrando que ponderar é balancear.
Vejamos um exemplo:
Sou policial federal e estou escutando a conversa de um presidente de uma autarquia que supostamente esta recebendo propina, escutando suas ligações telefônicas para saber se ele cometeu alguma irregularidade, eu tenho autorização do juiz, tudo ta certinho.
Só que ocorre que no meio das ligações eu escutei uma ligação deste presidente para sua amante, aí nesta parte da conversa eu vou dar privacidade e não publicidade, pois esta informação não é de interesse particular, veja que eu aumento a privacidade e diminuo a publicidade.
Só que no meio da conversa eu escuto que a amante dele é dona de uma construtora que trabalhava para esta autarquia e ele estava superfaturando as obras e eles estavam rachando as comissões, agora não existe sigilo agora existe publicidade pois o assunto é de interesse da coletividade, veja que cada caso é um caso concreto, por isto é preciso ser analisado caso a caso.
É o portal da transparência.
Logo é alternativa correta a letra E.
O regime jurídico administrativo é na verdade o conjunto de normas e princípios do direito administrativo, este conjunto de normas e princípios são sustentados por 2 princípios que são o da supremacia e o da indisponibilidade, pois vão existir prerrogativas mas também vão existir restrições:
Alternativa Correta é a letra A
B esta errado, pois é da coletividade.
C esta errado pois o direito administrativo não se baseia pela teoria geral do direito mas sim pelos princípios do direito administrativo.
D esta errado pois esta relação é na vertical onde a administração é superior e o administrado esta na posição de inferior.
E errado, o direito administrativo é regido pelo direito público e não o privado.

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