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Resumo patologia p1

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Adaptação Celular
Adaptação celular: - Resposta das células a estresse fisiológico ou estímulo patológico. 
 - Processo reversível.
 - Importante característica dos seres vivos.
 - Permite a sobrevivência celular e do organismo por diversas situações de 
 agressão > Meio ambiente.
 > Atividade física da pessoa.
 > Circunstâncias endógenas. 
Adaptações fisiológicas: Geralmente representam respostas das células a 
 estimulação hormonal.
 Ex. - Aumento das mamas.
 - Indução de lactação pela gestação.
Adaptações patológica: Procuram conferir ás células a capacidade de sobreviver em seu 
 ambiente e talvez escapar de sofrerem lesões.
A partir de eventos de sinalização celular
Ocorre interação: - Célula/Célula
 - Sinalização parácrina
 - Sinalização Hormonal
 - Sinalização Neural
Há a ativação de receptores na superfície e em suas vias de sinalização.
Gera alterações nos genes responsáveis pela diferenciação celular.
Genes de manutenção celular não são alterados de modo geral. 
Isso gera a adaptação celular.
Classificação das células quanto sua capacidade de replicação
Células Lábeis: Tecidos de renovação contínua. 
 Ex. - Epitélio de superfícies
 - Mucosas
 - Células da medula óssea 
 - Tecido hematopoiético (Tecido onde ocorre a formação de células sanguíneas)
Células quiescentes: Baixo nível de replicação.
 Apenas se replicam quando há estímulo. 
 Ex. - Hepatócitos
 - Glândulas endócrinas
 - Fibroblastos
 - Célula musculares lisas e endoteliais 
 - Condrócitos 
Células permanentes: Células que deixaram o ciclo celular, sem poder sofrer mitose na vida 
 pós- natal.
 Ex. - Neurônios
 - Fibras musculares esqueléticas e cardíacas
 Mecanismo de adaptação celular
 
Atrofia
Atrofia Patológica
Atrofia Fisiológica
Hipertrofia
Hipertrofia Patológica
Hipertrofia Fisiológica
Hiperplasia
Hiperplasia Patológica
Hiperplasia Fisiológica hormonal
Hiperplasia Fisiológica compensatória
Metaplasia
---
Atrofia: - Diminuição do tamanho da célula devido á diminuição dos constituintes 
 celulares, o que reflete na diminuição do tecido ou órgão.
 - Pode ocorrer em todos os tipos celulares, porém se ocorrer na célula permanente, 
 a lesão é eterna.
 - É reversível 
Atrofia fisiológica: - Útero pós gravídico: Deu a luz ao filho e no futuro o útero 
 precisa retornar as suas condições iniciais. Causa apoptose das 
 células que estão em excesso e as células que aumentaram seu 
 volume, deve-se reduzir.
 - Estreitamento da notocorda no desenvolvimento fetal: 
 Células da base do crânio que auxiliará o desenvolvimento da 
 base do crânio para proteger o sistema nervoso central. 
 Quando o crânio for formado, a notocorda já não tem uma 
 função tão primordial, então ela diminuirá o seu volume. 
Atrofia Patológica: - Diminuição do trabalho, desuso (Membro atrofiado).
 - Redução gradual do suprimento sanguíneo (Aterosclerose).
 - Inanição.
 - Denervação (Poliomielite).
 - Hormonal, baixa do estrogênio (Atrofia do endométrio).
 - Inflamação crônica (Gastrite cônica, deixa de absorver B12).
 - Compressão prolongada (Leiomia uterina). 
 - Caquexia (Atrofia generalizada).
Hipertrofia: - Aumento do tamanho da célula devido ao aumento dos constituintes celulares 
 que reflete no aumento do tecido ou órgão.
 - Há síntese de componentes estruturais da célula.
 
Hipertrofia Fisiológica: - Hipertrofia do útero gravídico.
 - Hipertrofia das mamas durante a puberdade.
 - Hipertrofia das mamas durante a lactação.
Hipertrofia Patológica: - Hipertrofia concêntrica do miocárdio.
 - Obesidade hipertrófica. 
Hiperplasia: - Aumento do número de células em um órgão ou tecido, o que reflete 
 no aumento do órgão ou tecido.
 - Ocorre somente em células capazes de se replicar. Células lábeis e quiescentes
Hiperplasia Fisiológica Hormonal: - Ocorre para que haja aumento da capacidade 
 de um tecido quando necessário.
 - Os hormônios podem atuar como fator de 
 crescimento e levar a transcrição de vários genes.
 Ex. - Hiperplasia endometrial mensal.
 - Hiperplasia no epitélio glandular da mama feminina durante a 
 Puberdade e gravidez.
 - Hiperplasia do útero gravídico.
Hiperplasia Fisiológica Compensatória: - Ocorre após dano ou ressecção parcial 
 de órgão (ocorre normalmente em órgão 
 duplos).
 - A fonte dos fatores de crescimento e/ou 
 agente estimuladores não está bem 
 definida.- Pode ocorrer a partir de celulas 
 remanescentes ou de células tronco.
 Ex. - Hiperplasia dos hepatócitos após hepatectomia parcial 
 - Hiperplasia em células renais do rim esquerdo quando há 
 remoção do outro.
Hiperplasia Patológica: - Decorrente de estimulação excessiva das células-alvo por 
 hormônios ou fatores de crescimento.
 - Algumas hiperplasias patológicas são consideradas pré- 
 neoplásticas.
 Ex. - Hiperplasia do epitélio infectado pelo vírus da verruga.
 - Hiperplasia polipoide de endométrio.
 - Hiperplasia nodular prostática.
 - Hiperplasia nodular da tireoide (Pelo aumento de TSH).
 - Obesidade Hiperplásica. 
Metaplasia: - Substituição de um tipo celular adulto por outro tipo celular adulto.
 - Resulta da Reprogramação de células troncos teciduais. 
 - É reversível 
 - Objetivo de tornar o órgão ou tecido mais resistente ou estímulo estressante.
 - A persistência do estímulo que levou a metaplasia pode induzir a 
 transformação maligna do epitélio metaplásico. 
 
 Ex. - Metaplasia escamosa. Transformação do epitélio colunar para epitélio escamoso, como ocorre nas vias respiratórias de fumantes, devido á irritação crônica. No fumante habitual, as células epiteliais colunares ciliadas normais da traqueia e dos brônquios são frequentemente substituídas por células epiteliais escamosas estratificadas. Estes epitélios metaplásicos constituem, muitas vezes, no local da instalação de tumores (neoplasias).
Uma pessoa que fuma, irrita o epitélio, de forma que algumas células troncos que estão na base, recebem uma sinalização para que modifiquem a sua estrutura, para que elas não respondam mais a uma condição irritante. O estímulo agressor á essa célula passa a não ser tão agressor porque a célula modifica a sua estrutura.
 Ex. - Metaplasia Colunar. Esôfago de Barret. Transformação do final do esôfago em que o epitélio passa a ser simples e caliciforme (como o estômago). Ocorre para suportar a acidez do suco gástrico devido a episódios constantes de refluxo gastresofágico. 
 
 Ex. - Metaplasia nas células mesenquimais, de forma menos clara como uma resposta de adaptação, os fibroblastos podem ser transformados em osteoblastos ou condroblastos para produzir osso ou cartilagem onde normalmente não é encontrado. Por exemplo, ocasionalmente forma-se osso em tecidos moles, principalmente em focos de lesão. Este processo representa uma forma de diferenciação divergente. 
 Ex. – Deficiência de vitamina A induz metaplasia escamosa no epitélio respiratório. 
Lesão celular
Morte celular: Quando a célula chega no ponto de não retorno ou irreversibilidade da lesão (ponto 
 que não se consegue reparar o dano).
A reversibilidade ou não da lesão depende da natureza do agente opressor e da intensidade e duração da agressão.
Nem sempre a morte celular é procedida de lesões degenerativas, podendo o agente agressor causar morte rapidamente.
Causas de lesão célular:
Privação de oxigênio (Hipóxia) – Influência a respiração oxidativa aeróbica.
Agentes físicos – Traumatismo, extremo de calor e frio, energia radiante e elétrica, alterações súbitas na pressão atmosférica.
Agentes Químicos e drogas – Efetuam alteração através de acção em algumas funções vitais da célula, como permeabilidade da membrana, homeostase osmótica ou a integridade de uma enzima ou cofator. 
Agentes infecciosos – Variadas formas pelas quais os agentes biológicos causam lesão.
Reações imunológicas – Reação anafilática a uma proteína estranha. Acredita-se que as reações a auto-antígenos endógenos sejam responsáveis por doenças auto-imunes.
Desarranjos genéticos – Malformações congênitas associadas a síndrome de down, ou alterações sutis na estrutura da proteína, como a produção de hemoglobina S na anemia falciforme.
Desequilíbrios nutricionais – Deficiência proteico-calóricas. Vitaminoses. (População não privilegiada). Excessos nutricionais. Dietas ricas em gorduras animais são fortemente implicadas na aterosclerose e obesidade.
Morte Celular
Ponto de não-retorno: Limite entre a lesão reversível e a lesão irreversível.
Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos. 
Prejudica a etapa da cadeia respiratória, fosforilação oxidativa e o seu produto (ATP), pois não haverá oxigênio para ligar-se nos elétrons.
Redução da respiração oxidativa aeróbica é um estímulo para um processo adaptativo que pode se tornar uma lesão reversível ou morte celular.
Causas:
Isquemia – Redução do suprimento sanguíneo.
Oxigenação inadequada – Quando ocorre insuficiência cardiorrespiratória como na pneumonia.
Diminuição da capacidade do sangue em carrear oxigênio (Anemia, envenenamento por monóxido de carbono, superdosagem de paracetamol).
Após grande perda sanguínea (Perda de hemácias).
Processo de agressão á um tecido:
Acúmulos Intracelulares
Em algumas circunstancias, as células normais podem acumular quantidades anormais de várias substancias. Estas substancias podem acumular-se de forma transitória ou permanente e eventualmente são inofensivas para as células, mas as vezes também podem causar muito dano. A localização da substancia pode ser no citoplasma ou no núcleo: Na primeira localização fica com maior frequência no interior dos lisossomos. 
(Degenerações) Lesões morfológicas das células, não ocorrem no interstício, reversível e decorrentes de alterações bioquímicas.
Degeneração hidrópica
Esteatose ou Degeneração gordurosa
Lipidoses 
Glicogenoses
Degeneração Hidrópica: Acúmulo de água e eletrólitos no interior das células.
Causas: 
Baixa da produção de ATP; Hipóxia, agentes que lesam a membrana da mitocôndria como queimadura e vírus do herpes). 
Maior consumo de ATP; Hipertermia exógena ou endógena (Febre).
Agressões a membrana; Radicais Livres
Ex. Hipóxia: 
Baixa de oxigênio que leva à insuficiência na produção de ATP
Necessidade de produção de energia
Respiração anaeróbia
Produtos finais – Ácido Lático e Ácido pirúvico
Diminuição do PH no meio intracelular
Ex. Bomba de NA\K:
2NA para fora e 1K para dentro
Precisa de ATP para manter o potencial iônico da célula (Meio intracelular mais negativo)
Na deficiência de ATP, ocorre o acúmulo de NA+ no meio intracelular
Consequentemente atrai água para o meio
Célula tumefeita
Esteatose ou Degeneração gordurosa: Acúmulo de triglicerídeo.
Qualquer acúmulo anormal de gordura no interior das células parenquimatosas. O surgimento de vacúolos de gordura no interior das células, sejam pequenos ou grandes, representaum aumento absoluto dos lipídios intracelulares. 
Órgãos: 
Fígado
Coração
Músculo esquelético
Rins
Pãncreas
Causas: 
Alta ingestão de carboidratos simples
Alta ingestão de lipídeos
Fatores genéticos
Ex. Esteatose hepática: O fígado é o órgão mais acometido pois é o órgão responsável pela metabolização dos lipídeos. O fígado com esteatose fica aumentado de volume, com as bordas abaulados, coloração amarelada e superfície untuosa (gordurosa).
Fígado com esteatose:
Aumentado de volume.
Bordas abauladas.
Coloração amarelada.
Superfície untuosa (Gordurosa).
Obs: O indivíduo que apresenta hipoproteinemia pode apresentar esteatose pela deficiência das lipoproteínas responsáveis por carrear os lipídeos (Triglicerídeos).
Lipidoses: Acúmulo de colesterol e seus ésteres.
Por mecanismo diferente da esteatose, as células fagociticas podem ser sobrecarregadas com lipídios (triglicerídeos, colesterol e ésteres de colesterol). Os macrófagos, sempre que entram em contato com os resíduos lipídicos de células necróticas ou formas anormais de lipídios plasmáticos, podem ser preenchidos por lipídios devido ás suas atividades fagocíticas. São preenchidos por diminutos vacúolos de lipídios de forma a conferir uma característica espumosa a seu citoplasma (células espumosas). 
Placa de ateroma – Formação de placas constituídas de colesterol, células de defesa e fibrina. Essas placas se localizam em locais com muita pressão (ósteos da artéria abdominal, torácica, bifurcações, etc) onde há formação de lesões no endotélio. Nessas lesões inicia-se o acúmulo.
Podem se depositar:
Artérias – Aterosclerose
Pele – Xantomas
Locais de inflamações crônicas
Patogênese da aterosclerose (Teoria):
Lesão endotelial
Processo inflamatório na lesão
Acúmulo de colesterol no local da lesão
Acúmulo de macrófagos no loca
Macrófagos fagocitam o colesterol e se depositam na parede das artérias
Oclusão total ou parcial do vaso
Glicogenoses: Acúmulo de glicose no meio intracelular
Depósitos intracelulares excessivos de glicogênio são observados em pacientes com uma anormalidade no metabolismo da glicose ou glicogênio. Qualquer que seja o caso clínico, as massas glicogênio apresentam-se como vacúolos no interior da célula. O diabete mellitus é o principal exemplo de um distúrbio do metabolismo da glicose. Nesta doença o glicogênio encontrado no epitélio tubular renal, bem como no hepatócito, células beta das ilhotas de langerhans e células do musculo cardíacos. 
O glicogênio também se acumula no interior da célula em um grupo de distúrbio intimamente relacionados, todos genéticos, coletivamente denominamos doenças de armazenamento do glicogênio ou glicogenose. Nestas doenças, algumas formas anormais ou normais de glicogênio não podem ser metabolizadas. Tais distúrbios representam casos em que o armazenamento maciço de substancias nas células causadas lesão secundária e morte celular. 
Ocorre em indivíduos que tem desordens genéticas no metabolismo da glicose, apresentam defeito nas enzimas relacionadas ao metabolismo de carboidratos.
Depositam-se nos túbulos renais, pois as células do túbulo renal consideram a glicose um componente nobre e, em indivíduos com hiperglicemia, haverá acúmulos. Pode estar associada à insuficiência renal. 
Principais padrões morfológicos
Necrose:
Necrose de Coagulação
Necrose de Liquefação
Necrose de Caseificação
Necrose Gordurosa ou Esteatonecrose
Apoptose:
Via intrínseca
Via extrínseca
Necrose: 
Morte celular no organismo vivo seguida de fenômeno de autólise.
Necrose se refere a morte celular em um órgão ou tecido que ainda são parte de um organismo vivo. A necrose difere do apoptose por envolver a digestão enzimática desregulada dos componentes celulares, perda da integridade da membrana celular com liberação descontrolada dos produtos da morte celular no espaço intracelular e início da resposta inflamatória. Diferentemente do apoptose, que funciona na remoção das células, de modo que possam ser substituídas por células novas, a necrose geralmente interfere na reposição celular e na regeneração tissular. 
Ação de gradativa progressiva de enzimas na célula com lesão letal. 
Alterações de necrose: 
Digestão enzimática da célula. 
Desnaturação de proteínas. 
Autólise:
Autólise
Agressão
Interrupção das funções vitais da célula
Cassam a produção de energia e sínteses celulares
Lisossomos perdem a capacidade de manter hidrolases no seu interior
Hidrolases no citosol são ativadas pela grande quantidade de cálcio (liberado pela mitocôndria = ponto de não retorno).
Ex.: A acidificação do meio intracelular na degeneração hidrópica vai desestabilizar a membrana lisossomal. As enzimas lisossomais (hidrolases) são liberadas no citoplasma e são ativadas pelo cálcio que sai da mitocôndria com a entrada de água. As hidrolases começam a digerir a célula.
Padrões Morfológicos da necrose:
Alterações nucleares – Indicam a necrose no tecido
Cariólise – DNA disperso, lise do núcleo
Picnose – DNA concentrado, concentração do núcleo
Cariorrexe – DNA fragmentado, fragmentação do DNA
Cariólise:
A basofilia da cromatina pode desaparecer, uma alteração que provavelmente reflete a ativação das DNAses á medida que o pH da célula diminui.
Picnose: 
Caracterizada por retração do núcleo e aumento da basofilia. O DNA aparentemente se condensa em uma massa basófila retraída, sólida.
Cariorrexe:
Núcleo picnótico ou parcialmente picnótico sofre fragmentação.
----
Com o decorrer do tempo (um dia ou dois), de uma forma ou de outra o núcleo na célula necrótica desaparece totalmente. 
Uma vez a célula tendo morrido e sofrido as alterações iniciais descritas acima, ocorre uma de três sequências distintas. A massa de células necrótica pode sofrer: 
Necrose de coagulação
Necrose de Liquefação 
Necrose caseosa
Necrose de Coagulação:
Implica preservação do contorno básico da célula coagulada por um período de no mínimo alguns dias. Provavelmente a lesão ou a acidose intracelular crescente que se segue desnatura não apenas as proteínas estruturais, mas também as proteínas enzimáticas, e assim bloqueia a proteólise celular.
Preservação da arquitetura tecidual. Estruturas mantidas, mas as células estão mortas, estão coaguladas.
Característica da isquemia (exceto no cérebro).
Macroscopicamente é esbranquiçada e faz saliência na superfície do órgão (Tumefação).
Forma: Depende do sistema vascular local. Tem um formato de cunha ou triangular em que, o ápice é voltado para o local da obstrução e a base para a periferia do órgão.
Ex. Infarto do miocárdio.
Células acidófilas, coaguladas anucleadas persistem durante semanas. Finalmente as células miocárdias necróticas são removidas por fragmentação e fagocitose dos resíduos celulares por leucócitos e pela ação de enzimas lisossômicas proteolíticas trazidas pelos leucócitos imigrantes. 
Necrose de Liquefação:
Resultante da autólise ou heterólise é característica principalmente de infecções bacterianas focais, pois as bactérias constituem potentes estímulos para o acúmulo de leucócitos.
Por razões obscuras, a morte celular por hipóxia no sistema nervoso central provoca necrose de liquefação, porém a morte hipóxica das células musculares cardíacas, hepatócitos, células renais, e, na verdade da maioria das outras células, é seguida por necrose de coagulação. 
Sem preservação da arquitetura geral do tecido.
Resulta da liberação de grande quantidade de enzimas lisossômicas. O tecido fica liquefeito.
Característica de infecção bacteriana focal, típica hipóxia do SNC.
Massa viscosa podendo ser amarelo cremoso.
Ex. Isquemia do SNC
Isquemia do SNC
Necrose de coagulação
Necrose de liquefação (Pois os neurônios têm muitas enzimas lisossômicas).
Ex. Neutrófilos
Neutrófilos
Migração para o sítio inflamatório (normalmente por infecção bacteriana).
Morte em massa dos neutrófilos
Acúmulo no tecido
Formação de coleção de pus
Neutrófilo se liquefaz etambém liquefaz o tecido em que está localizado.
Coleção de pus:
Abcesso – Coleção de pus em cavidade neoformada.
Empiema – Coleção de pus em cavidade pré-formada.
Flegmão – Coleção de pus dispersa no tecido.
Necrose de Caseificação ou Caseosa:
Uma forma distinta de necrose de coagulação, é encontrada com maior frequência em focos de infecção tuberculosa. O termo caseosa é derivada da aparência macroscópica (branca semelhante a queijo) da área de necrose. Histologicamente, o foco necrótico apresenta-se como resíduos granulares amorfos aparentemente compostos de células coaguladas, fragmentadas, encerradas em uma borda inflamatória distinta conhecida como reação granulomatosa. 
Com fragmentos granulares amorfos cercados por uma borda inflamatória, sem preservação da arquitetura geral do tecido.
Macroscopia – Branco e cremoso.
Necrose de coagulação com componente apoptótico.
É um misto de necrose de liquefação com necrose de coagulação. Normalmente o centro é composto por necrose de liquefação e a periferia por necrose de coagulação. Isso se mistura formando um emaranhado semi-sólido (semelhante a um queijo).
Debris celulares granulares e amorfos compostos por células coaguladas. 
Frequentemente circundada por processo inflamatório granulomatoso.
Tuberculose – Os tubérculos são formados por necrose de caseificação.
Necrose gordurosa ou Esteatonecrose:
Expressão bem estabelecida na linguagem médica, mas na realidade não indica um padrão específico de necrose. Em vez disso, descreve áreas focais de destruição da gordura resultante da liberação anormal de enzimas pancreáticas ativadas para a substancia do pâncreas e a cavidade peritoneal. Isso ocorre na rara, mas gravíssima, emergência abdominal conhecida como “necrose pancreática aguda”. Nessa condição: 
As enzimas pancreáticas ativadas saem das células acinares e ductos.
As enzimas ativadas liquefazem as membranas celulares lipídicas
As lipases ativadas decompõem os ésteres de triglicerídeos contidos nos adipócitos.
Os ácidos graxos liberados combinam-se ao cálcio para produzir áreas brancas, calcarias, visíveis macroscopicamente, o que possibilita ao cirurgião e ao patologista identificar esta doença a inspeção de depósitos de gorduras envolvidos. Histologicamente, a necrose toma forma de focos de contornos indistintos de adipócitos necróticos, cujo conteúdo lipídico foi lipolisado, circundados por uma reação inflamatória. 
Não é uma verdadeira necrose, embora usada na prática médica.
Trata-se de lesão enzimática da gordura, muito comum na pancreatite aguda, decorrente da ação de lipases sobre os triglicerídeos e os ácidos graxos liberados sofrem saponificação.
Foco de sombra de células adiposas necróticas com depósitos de cálcio. 
Apesar de não ser uma necrose verdadeira, existe uma digestão enzimática da gordura. Não é uma autólise pois não são as próprias enzimas que digerem as células, são enzimas que vêm de um órgão endócrino.
Pancreatite aguda – Ação de lipases liberadas pelo pâncreas na gordura abdominal, gordura peri-pancreática, gordura peri-hepática, omentos, mesentério. Degradam os triglicerídeos dentro dos adipócitos em ácidos graxos que reagem com sais minerais (Ca, P, etc.) e sofrem saponificação. A gordura saponificada sofre um processo inflamatório crônico granulomatoso.
Apoptose: 
Processo altamente seletivo que elimina as células danificadas e envelhecidas, controlando assim a regeneração do tecido. Ás células que se submetem á apoptose apresentam aspecto morfológico, característico, bem como alterações bioquímicas.
Fenômeno em que a célula é estimulada a acionar mecanismos que culminam com a sua morte. 
Não sofre autólise, pois é fragmentada e fagocitada por células vizinhas. 
Pode ser fisiológica ou patológica.
Processos Fisiológicos:
Embriogênese – Coração, começa com um único tubo pulsante e é gradativamente modificado para se tornar uma bomba de quatro compartimentos. – Separa os dedos e artelhos ligados do embrião.
Involução hormônio dependente – Involução do útero após o parto e da mama após a lactação.
Morte em populações em proliferação – Linfócitos.
Morte de células imunológicas.
Processos Patológicos:
Lesão celular em doença virótica.
Morte celular induzida por estímulos nocivos.
Hipóxia.
Radiação ionizante.
Morte celular em tumores – neoplasias malignas.
Morfologia:
Diminuição do volume celular, citoplasma denso.
Condensação da cromatina na periferia.
Fragmentação do núcleo.
Formação de bolhas citoplasmáticas, corpos apoptóticos.
Fagocitose dos corpos apoptóticos.
Não gera resposta inflamatória.
Vias da Apoptose:
Via intrínseca:
Independente do receptor de morte.
Ativada por:
Dano no DNA
ERRO
Hipoxia
Níveis diminuídos de ATP
Senescências celular
Ativação da proteína p53 por dano do DNA
Na crista da mitocôndria existe o citocromo. Quando a mitocôndria se rompe (ponto de não retorno) ela libera no citoplasma o citocromo C.
Citocromo C ativa o grupo de enzimas chamado caspases.
As caspases são divididas em dois grupos: 
iniciadoras e efetoras/adaptadoras. As caspases iniciadoras estão ligadas à via extrínseca. O citocromo C e a lesão na mitocôndria, bem como membros da família PCL2 (que são enzimas pró-apoptóticas) estão todas ligadas à mitocôndria.
Quando há dano celular irreversível, a mitocôndria libera no citoplasma o citocromo C.
Esse citocromo está na fosoforilação oxidativa (sem essa fosforilação não há produção de energia). 
Citocromo C ativa as caspases iniciadoras, que são enzimas responsáveis em degradar componentes específicos (microtúbulos e microfilamentos) dentro da célula. 
Esses componentes proporcionam o citoesqueleto, que é responsável por manter a forma celular (microfilamentos) e a trama/tráfego celular (microtúbulos). 
Sem o citoesqueleto a célula perde a forma e o tráfego vesicular é liquidado. 
Começam a brotar pequenas vesículas na célula (com tempo se tornam extracelulares) chamadas de corpos apoptóticos.
As caspases efetoras entram no núcleo e ativam nucleases que começam a fragmentar o DNA, as vesículas (corpos apoptóticos) que brotaram são fagocitadas por células vizinhas e, consequentemente a célula some (morte "silenciosa").
As caspases são enzimas sintetizadas constitutivamente (fisiologicamente) como enzimas inativas. Quando o citocromo C é liberado no citoplasma, ele vai clivar a caspase iniciadora que está inativa na sua forma ativa.
Via Extrínseca:
Envolve a ativação de receptores como os receptores do fator de necrose tumoral (TNF) e do receptor Fas Ligante. 
Há necessidade de ter um sinal extracelular (ligante). Esse ligante se liga a um receptor específico chamado receptor de morte. 
Ligantes para esse receptor: FAS e Fator de Necrose Tumoral (Não é secretado somente em situações onde há neoplasias, mas em qualquer situação que haja necessidade). São secretados por linfócitos T citotóxicos (matam células que expressam o receptor de morte). Outra célula do sistema imune que também possui essa função, a célula NK. 
	
	NECROSE
			APOPTOSE
	
ESTÍMULO
	
Patológico
	
Fisiológico ou Patológico
	
MICROSCOPIA
	
Grupo de células
Edema celular
Ruptura da membrana plasmática
Picnose
Cariorrexe
Cariólise
	
Célula isolada
Célula diminui de tamanho
Membrana plasmática íntegra
Corpos apoptóticos
Condensação da cromatina
Fragmentação nuclear
	
CONTEÚDO CELULAR
	
Digestão enzimática
Saem da célula
	 
Intacto
Liberados como corpos apoptóticos
	REAÇÃO TECIDUAL
	
Inflamação
	 Ausente
Fagocitose
Inflamação
Inflamação pela aula\slide professora:
Inflamação:
Reação do organismo a um agente agressor (um flogógeno);
Exclusiva de tecidos vascularizados;
Culmina com a saída de líquidos, moléculas e células dos vasos para o tecido ou órgão que sofre o processo inflamatório. 
É classificada de acordo com a sua etiologia e evolução em aguda ou crônica. 
Diariamente estamos expostosa agentes causadores de lesões que podem levar a processo inflamatório (como vírus, bactérias, poluição, agentes cáusticos, radiação solar, etc). O equilíbrio do organismo é mantido pela arquitetura tecidual e o arsenal molecular, ou seja, a homeostase é mantida por barreiras naturais (pele, mucosa muco-secretora, esfíncteres) e o sistema imune.
O processo inflamatório procura circunscrever e eliminar o estímulo/agente inflamatório.
 A resposta inflamatória tem o objetivo de eliminar os agentes, liberar mediadores e reparo tecidual.
Inflamação pelo livro Robbins:
Inflamação: É uma resposta protetora que envolve células do hospedeiro, vasos sanguíneos, proteínas e outros mediadores e destinada a eliminar a causa inicial da lesão celular, bem como as células e tecidos necróticos que resultam da lesão original e iniciar o processo de reparo.
Resposta de proteção que pretende eliminar a causa inicial da injúria celular, remover o tecido danificado e gerar um novo tecido.
Função: Protetora diluindo, destruindo ou neutralizando os agentes nocivos (micróbios e toxinas).
Aguda - De início rápido e de curta duração, com duração de poucos minutos a poucos dias, e caracteriza-se pela exsudação (que flui do vaso para o tecido) de líquido e proteínas plasmáticas, e acúmulo de leucócitos, predominantemente neutrófilos.
Crônica - Pode ser mais insidiosa, é de duração mais longa (dias a anos) e caracterizada pelo influxo de linfócitos e macrófagos com proliferação vascular associada e fibrose (cicatrização).
Sinais Cardinais: Manifestações externas da inflamação.
Calor (aquecimento).
Rubor (vermelhidão).
Tumor (inchaço).
Dor (dolor).
Perda de função (functio laesa).
Essas manifestações da inflamação são consequência das alterações vasculares e do recrutamento e ativação dos leucócitos.
A inflamação é uma resposta protetora do hospedeiro a invasores estranhos e tecidos necróticos, porém ela mesma pode causar lesão tecidual. 
Os principais componentes da inflamação são:
Reação vascular.
Resposta Celular
 Ambas são ativadas por mediadores derivados das proteínas plasmáticas e de várias células.
As estapas da resposta inflamatória podem ser lembradas em cinco erres:
Reconhecimento do agente lesivo.
Recrutamento dos leucócitos.
Remoção do agente.
Regulação (controle) da resposta.
Resolução (reparo). 
O resultado da inflamação aguda é:
Eliminação do estímulo nocivo.
Declínio da reação.
Reparo do tecido lesao ou lesão persistente que resulta em inflamação crônica.
Inflamação Aguda
Inflamação aguda pelo slide\professora:
Inflamação Aguda: Predomina fenômenos vasculares e exudativos (o que flui do vaso para o tecido) que procuram destruir o agente, diluir substancias tóxicas, limitar os efeitos do agente e reestabelecer a função tecidual. 
Sinais cardinais: Esses sinais podem chegar a perda da função celular.
Calor 
Rubor (vermelhidão)
Tumor (aumento do tamanho do tecido)
Dor
Fenômenos irritativos: O agente inflamatório ou flogógeno pode ter origem biológica, não-biológica ou de agentes endógenos (doenças autoimunes). Estes disparam liberação de mediadores inflamatórios e modificações teciduais.
Inflamação no tecido
Induz a liberação de mediadores pró-inflamatórios 
Aumentam a permeabilidade vascular 
Exsudação de plasma e células sanguíneas para o interstício e para o local afetado.
O processo inflamatório ocorre de maneira crescente e tende a tomar proporções exageradas (os mediadores se disseminam, causando febre, dor de cabeça, etc.). 
Após um tempo, o organismo libera mediadores anti-inflamatórios para conter a inflamação no local → Redução da exsudação de leucócitos e proteção contra efeitos lesivos. 
Obs.– Imuno: Polimorfos nucleares (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), mononucleares (monócitos, macrófago) e linfócitos. O linfócito B, quando ativado, se diferencia em plasmócito (produz anticorpos).
Inflamação aguda fases: 
Alternativa
Exsudativa
Fase imediata
Fase tardia ou mediata
Celular
Fase Alternativa:
Pode acontecer ou não. 
Agressão do parênquima. 
Acontece em locais bem vascularizados. 
Ocorre degeneração e/ou necrose. 
A Histamina dispara no início do processo inflamatório agudo.
Os mastócitos degranulam liberando histamina, que dispara o início do processo inflamatório agudo, dando início a fase exsudativa.
Fase Exsudativa 
Fase imediata (10/20s):
Caracterizada por:
Constrição arteriolar
Aumento do fluxo sanguíneo local
Aumento permeabilidade vascular (causada pela histamina) 
Congestão venosa (diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo). 
Fase tardia ou mediata (minutos/horas):
Caracterizada por:
Estase sanguínea (parada do fluxo)
Aumento da permeabilidade venular a capilar
Aumento do fluido intersticial
Quimiotaxia
Formação exudato inflamatório
Exudação celular.
Fase Celular: 
Atração das células na circulação para o sítio inflamatório. Normalmente os elementos figurados circulam no centro do vaso sanguíneo e o plasma circula na periferia. Quando se inicia o processo inflamatório, há o turbilhonamento do sangue. O endotélio e a célula sanguínea expressam proteínas de adesão para que a célula sanguínea role na parede do endotélio e transmigre até o sitio inflamatório.
Marginação – Centro para periferia.
Rolagem – Célula rolando no endotélio. Formação de proteínas de adesão (reflexo).
Aderência – Aderência dessas proteínas. 
Diapedese – Passagem da célula sanguínea pelo endotélio.
Mediadores inflamatórios:
Vasodilatação e aumento na permeabilidade vascular através do relaxamento do musculo liso:
Histamina
Serotonina
Bradicinina
Oxido nítrico
Prostaglandinas 
Quimiotaxia:
C3a e C5 (anafilotoxinas)
Leucotrienos 
Peptídeos da degradação da fibrina
Processo inflamatório: 
É induzida na célula a liberação desses mediadores.
COX1 é produzida constantemente em células da mucosa gástrica 
COX2 é induzida no processo inflamatório. 
A COX é alvo dos agentes anti-inflamatórios. 
Ao ingerir muitos anti-inflamatórios, ocorre a gastrite e ulcera gástrica.
Tipos de inflamação exsudativa:
Serosa - Rico em plasma/cavitárias
Fibrinosa - Rica em proteínas (fibrinogênio). Capilares simples - comum em serosas (bridas)
Purulenta – Exsudação de neutrófilos resulta em uma coleção de pus. Necrose liquefação/piócitos. Empiema - Piotórax e Piopericárdio.
Hemorrágica – Exsudação das células vermelhas como hemácias. É comum em doenças que levam a perda da integridade do vaso, como a dengue. Destruição tecidual/Doenças vermelhas.
Necrotizante/gangrenosa* - Morte celular. Superfícies/ diminuição da vascularização/ peçonha
Mucosa/catarral - Morte celular, descamação, hipersecreção, bronquites, pneumonias, sinusites
*Gangrena: Morte celular de superfícies arejadas.
Seca – Ocorre por isquemia
Úmida – Lesão por contaminação bacteriana.
Inflamação aguada:
Pelo livro Robbins.
Inflamação aguda:
Resposta rápida que leva leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais da lesão. Uma vez lá, os leucócitos removem os invasores e iniciam o processo de digerir e se livrar dos tecidos necróticos.
Componentes principais da inflamação aguda:
Alterações vasculares
Eventos celulares
Alterações vasculares:
Resposta rápida que leva leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais da lesão. Uma vez lá, os
leucócitos removem os invasores e iniciam o processo de digerir e se livrar dos tecidos necróticos.
Eventos celulares:
Emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco da lesão (recrutamento e ativação celular), tornando-os aptos para eliminar o agente agressor. Os principais leucócitos na inflamação aguda são os neutrófilos (leucócitos polimorfonucleares).
Estímulo para a inflamação aguda:
Infecções
Trauma
Necrose tecidual
Corpos estranhos
Reações Imunológicas
Infecção: (por bactérias, vírus, fungos e parasitas) estão entre as causas clinicamente importantes mais comuns da inflamação.Trauma: (corte e penetração) e vários agentes químicos e físicos (lesão térmica, p. ex., queimaduras ou frio profundo; irradiação; toxicidade de algumas substâncias químicas ambientais) lesam as células do hospedeiro e induzem as reações inflamatórias.
Necrose tecidual: (de qualquer causa) incluindo isquemia (como no infarto do miocárdio) e lesão química ou física.
Corpos estranhos: (farpas, poeira, suturas e depósitos de cristais).
Reações Imunológicas: (também chamadas de reações de hipersensibilidade) contra substâncias ambientais ou contra os próprios tecidos. Como esses estímulos para as respostas inflamatórias não podem ser eliminados ou evitados, as reações tendem a ser persistentes, frequentemente apresentando características de inflamação crônica. O nome “doença inflamatória imunomediada” é usado algumas vezes para se referir a esse grupo de distúrbios.
Alterações Vasculares: 
Aumento do fluxo sanguíneo resultante da vasodilatação e o aumento da permeabilidade vascular, ambos destinados a trazer células sanguíneas e proteínas para os sítios de infecção ou lesão.
Alteração do fluxo e calibre vasculares
Aumento da permeabilidade vascular
Alteração do fluxo e calibre vasculares:
As alterações nos vasos sanguíneos iniciam-se rapidamente após lesão ou infecção, mas desenvolvem-se em velocidades variáveis, dependendo da natureza e gravidade do estímulo inflamatório original.
Após vasoconstrição transitória (que dura apenas segundos), ocorre vasodilatação das arteríolas, resultando em aumento do fluxo sanguíneo e abertura dos leitos capilares. Essa expansão vascular é a causa da vermelhidão (eritema) e calor observados, caracteristicamente, na inflamação aguda e mencionados anteriormente como dois sinais cardinais da inflamação.
Como a microcirculação torna-se mais permeável, o líquido rico em proteínas extravasa para dentro dos tecidos extravasculares. A perda de líquido faz com que as hemácias fiquem mais concentradas, aumentando, assim, a viscosidade do sangue e diminuindo a velocidade da circulação. Essas alterações são refletidas, microscopicamente, pela presença de numerosos pequenos vasos dilatados, repletos de hemácias, um processo chamado estase.
Quando a estase se desenvolve, os leucócitos (principalmente os neutrófilos) começam a se acumular ao longo da superfície endotelial vascular, um processo chamado marginação. Essa é a primeira etapa da jornada dos leucócitos através da parede vascular para dentro do tecido intersticial.
Aumento da permeabilidade celular:
O aumento da permeabilidade vascular leva à saída de líquido rico em proteínas e células sanguíneas para os tecidos extravasculares (Fig. 2-4). Isso provoca aumento da pressão osmótica do líquido intersticial, levando a maior efluxo de água do sangue para os tecidos. O acúmulo de líquido rico em proteínas resultante é chamado exsudato. Os exsudatos devem ser distinguidos dos transudatos, que são acúmulos de líquido intersticial, causados pelo aumento da pressão hidrostática, geralmente como consequência da redução do retorno venoso. Os transudatos contêm baixas concentrações de proteína e pouca ou nenhuma célula sanguínea. O acúmulo de líquido nos espaços extravasculares
é chamado de edema; o líquido pode ser transudato ou exsudato. Os exsudatos são típicos da inflamação, ao passo que os transudatos se acumulam em várias condições não inflamatórias. 
Resultado da inflamação aguda:
Resolução
Inflamação crônica
Cicatrização
Resolução: Regeneração e Reparo. Quando a lesão é limitada ou breve, onde há pouca ou nenhuma destruição tecidual e quando o tecido é capaz de se regenerar, o resultado normal é a restauração a uma normalidade estrutural e funcional. Antes que o processo de resolução se inicie, a resposta inflamatória aguda tem de ser terminada. A resolução da inflamação aguda envolve neutralização, decomposição ou degradação enzimática dos vários mediadores químicos, normalização da permeabilidade vascular, cessação da emigração de leucócitos, com subsequente morte (por apoptose) dos neutrófilos extravasados. Além disso, os leucócitos começam a produzir mediadores que inibem a inflamação, limitando, assim, a reação. Finalmente, os esforços combinados de drenagem linfática e ingestão dos restos necróticos pelos macrófagos resultam em remoção do líquido de edema, das células inflamatórias e dos detritos do local. Os leucócitos secretam citocinas que iniciam o processo subsequente de reparo, no qual novos vasos sanguíneos crescem dentro do tecido lesado para fornecer nutrientes, os fatores de crescimento estimulam a proliferação dos fibroblastos que secretam colágeno para preencher os defeitos, e as células teciduais residentes proliferam para restaurar a integridade estrutural.
Inflamação crônica:
Pode suceder a inflamação aguda se o agente nocivo não é removido. Em alguns exemplos, os sinais de inflamação crônica podem estar presentes desde o início da lesão (p. ex., em infecções virais ou respostas imunes a antígenos próprios). Dependendo da extensão da lesão inicial e da sua continuidade, bem como da capacidade de regeneração dos tecidos afetados, a inflamação crônica pode ser sucedida pela restauração da estrutura e função normal ou resultar em cicatrização.
Cicatrização:
Tipo de reparo que ocorre após destruição tecidual substancial (como na formação de abscesso) ou quando a inflamação atinge tecidos que não se regeneram e são substituídos por tecido conjuntivo. Em órgãos nos quais ocorrem depósitos extensos de tecido conjuntivo, na tentativa de curar a lesão ou como consequência de inflamação crônica, o resultado é a fibrose, que pode comprometer significativamente a função.
Inflamação Crônica
Pelo slide\professora:
Inflamação crônica: 
Exposição prolongada a agentes tóxicos, persistência do agente inflamatório, fenômenos autoimunes. Gera fenômenos de destruição tecidual e inflamação ativa e fenômenos reparativos.
Inflamação de duração prolongada em que a inflamação ativa, destruição tecidual e tentativa de reparo coexistem, em várias combinações. 
É caracterizada pelo predomínio infiltrado mononuclear (linfócito, macrófago e plasmáticos), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), destruição tecidual e reparo mediante substituição por tecido conjuntivo (angiogênese e fibrose).
Obs - Na inflamação aguda o tipo celular predominante é polimorfos nucleares (neutrófilos, basófilos e eosinófilos) e na inflamação crônica o tipo celular predominante são as células mononucleares (principalmente macrófagos).
Doença de Crohn:
Processo inflamatório essencialmente crônico, é classificada quanto a persistência do agente inflamatório, ou seja, com relação a cronologia. É uma doença de causa desconhecida, com nítido caráter segmentar. Os segmentos não afetados são normais e a transição entre áreas afetadas e não afetadas é abrupta. Qualquer parte do TGI pode ser afetada, com predomínio do intestino delgado. Nas áreas afetadas há reação inflamatória crônica com fibrose, que caracteristicamente afeta as quatro camadas do intestino, da mucosa à serosa. A fibrose leva a estenose de segmentos, o que pode causar dilatação a montante por retenção do bolo alimentar. 
O órgão fica diminuído de tamanho e com a superfície irregular porque o tecido conjuntivo fibroso é retrátil. 
A célula de Crohn é da colônia formadora de monócitos. Os monócitos migram para todos os tecidos e se tronam macrófagos residentes que são fortemente aliados do sistema imunológico, uma vez que apresentam os antígenos. Para que esses macrófagos assumam uma função especifica precisam ser ativados e a forma que ele assume é o que determina o tipo de inflamação crônica e podem ser ativados em M1 e M2. 
O LPS é um fator indutor na transformação do macrófago M1 que proporciona efeitos inflamatórios com propriedades microbicidas e tumoricidas. 
O macrófago produz TNF que induz a morte celular. 
O macrófago do tipo M2 vai ser importante no reparo e na limpeza do local que encadeouo processo inflamatório. 
Classificação da inflamação crônica:
Inespecífica
Hipertrofiante
Esclerosante
Granulomatosa
Inespecíficas:
Inflamação composta por células mononucleares, em geral linfócitos, plasmáticos e macrófagos em quantidades variadas, associadas a outros tipos celulares. 
Não há predominância de um tipo celular. 
Causada por agentes físicos, químicos ou biológicos.
Hipertrofiante ou hiperplásica: 
Predomínio de fibras colágenas e células inflamatórias mononucleares ou hiperplasia do parênquima do órgão. 
Pode levar ao aumento do volume local. 
Mais comum em mucosas.
Causadas por agentes físicos, principalmente agressão mecânica (ex.: dentadura) ou químicos (hiperplasia gengival medicamentosa)
Esclerosante:
Há neoformação fibrosa excessiva e retração subverte a arquitetura do órgão.
Granulomatosa:
Caracterizam-se pela modificação das células do exsudato que se organizam formando agregados circunscritos, os granulomas. 
Causada por agentes físicos, químicos e biológicos.
Granuloma - Macroscopicamente assemelham-se a grãos (nódulos pálidos). Microscopicamente são coleções organizadas de macrófagos ativados, com transformação em células epitelioides, podendo ou não conter achados acessórios.
Achados acessórios - Linfócitos e/ou plasmáticos, neutrófilos, eosinófilos, células gigantes e necroses.
Células gigantes – União de macrófagos para recuperar a capacidade de fagocitar pois a perderam por serem tão especializados. Tipos:
Células de Langhans - Aparecem nos granulomas formados contra agentes infecciosos (tuberculose, etc)
Células gigantes do tipo corpo estranho - Formadas contra determinados agentes exógenos não-vivos como partículas de poeira, silício, berílio e outros materiais.
Outros agentes etiológicos - Microbactérias, fungos, parasitas, sífilis, brucelose, bactéria, etc.
Corpos estranhos - Queratina, necrose enzimática de gordura, ácido úrico e cristais.
Ao coçar uma ferida ocorre a indução da queratina da pele para o derma. A queratina no derma atua como corpo estranho, e então, cresce um calombo, que na verdade é granuloma de corpo estranho. Muitas vezes esse granuloma tem infecção bacterina e diante disso, há recrutamento de neutrófilos. Isto é chamado de piogranuloma.
Inflamação Crônica
Pelo livro Robbins
Inflamação Crônica:
Inflamação de duração prolongada (semanas a meses ou anos) na qual inflamação ativa, destruição tecidual e reparação por fibrose ocorrem simultaneamente. Ao contrário da inflamação aguda, que é caracterizada pelas alterações vasculares, edema e infiltrado predominantemente neutrofílico, a inflamação crônica caracteriza-se por um conjunto de alterações.
Infiltração de células mononucleares - incluindo macrófagos, linfócitos e plasmócitos.
Destruição tecidual - francamente induzida pelos produtos das células inflamatórias.
Reparo - envolvendo proliferação de novos vasos (angiogênese) e fibrose.
A inflamação crônica origina-se nos seguintes contextos:
Infecções persistentes
Doenças inflamatórias imunomediadas (distúrbios de hipersensibilidade)
Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos.
Formas leves de inflamação crônica podem ser importantes na patogenia de muitas doenças que não são convencionalmente classificadas como distúrbios inflamatórios. Essas doenças incluem distúrbios neurodegenerativos como a doença de Alzheimer, a aterosclerose, a síndrome metabólica associada ao diabetes tipo 2 e algumas formas de câncer nas quais as reações inflamatórias promovem o desenvolvimento do tumor. Como mencionado inicialmente no capítulo, muitas dessas condições de inflamação podem ser suscitadas pelo reconhecimento do estímulo inicial pelos inflamossomas.
Infecções Persistente: 
Por microrganismos difíceis de erradicar. Estes incluem micobactérias, Treponema pallidum (microrganismo causal da sífilis), certos vírus e fungos, todos tendendo ao estabelecimento de infecções persistentes e a suscitar resposta imune mediada por linfócito T, denominada hipersensibilidade tardia.
Doenças Inflamatórias imunomediadas:
Distúrbios de hipersensibilidade. As doenças que são causadas por ativação excessiva e inapropriada do sistema imune são reconhecidas como importantes problemas de saúde (Capítulo 4). Sob certas condições, as reações imunes desenvolvem-se contra os próprios tecidos do indivíduo, resultando nas doenças autoimunes. Nessas doenças, os autoantígenos suscitam uma reação imune autoperpetuadora que resulta em lesão e inflamação tecidual crônica. A inflamação decorrente de autoimunidade tem papel importante em várias doenças comuns e debilitantes, como artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e psoríase. As respostas imunes contra as substâncias ambientais são a causa das doenças alérgicas, como a asma brônquica. As doenças imunomediadas podem mostrar padrões morfológicos mistos de inflamação aguda e crônica porque são caracterizadas por episódios repetidos de inflamação. Como os antígenos desencadeadores não podem ser eliminados, essas doenças tendem a ser crônicas e intratáveis. 
Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos: 
Os exemplos incluem materiais exógenos não degradáveis, como a sílica particulada que, quando inalada, pode induzir uma resposta inflamatória crônica nos pulmões (silicose, Capítulo 12) e agentes endógenos, como os cristais de colesterol, que podem contribuir para a aterosclerose.
Inflamação Granulomatosa:
A inflamação granulomatosa é um padrão distintivo de inflamação crônica, caracterizada por agregados de macrófagos ativados com linfócitos esparsos.
Os granulomas podem se formar de três modos:
Nas respostas persistentes de células T a certos microrganismos (como Mycobacterium tuberculosis, T. pallidum ou fungos), nos quais as citocinas derivadas de célula T são responsáveis pela ativação crônica do macrófago. A tuberculose é o protótipo de doença granulomatosa causada por infecção e deveria sempre ser excluída como causa quando os granulomas são identificados.
Os granulomas podem também se desenvolver em algumas doenças inflamatórias imunomediadas, principalmente na doença de Crohn, que é um tipo de doença inflamatória intestinal, importante causa de inflamação granulomatosa nos Estados Unidos.
Os granulomas também são vistos em uma doença de etiologia desconhecida chamada sarcoidose, e podem se desenvolver em resposta a corpos estranhos relativamente inertes (p. ex., sutura ou farpa), formando os conhecidos granulomas de corpos estranhos.

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