Buscar

Tipos de Bens: Imóveis e Móveis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Veja este e outros resumos no WWW.ENTRELOUCOS.BLOGSPOT.COM 
 
BENS IMÓVEIS 
 
Imóveis: são aqueles que não se pode transportar, sem destruição, de um lugar para outro. A lei incluiu 
no conceito de imóvel o seu subsolo e o seu espaço aéreo. 
Imóveis por sua natureza: em rigor o único imóvel por sua natureza é o solo. Árvores vendidas para 
corte se tornam bens móveis por antecipação. 
Imóveis por acessão física: Acessão significa justaposição, aderência de uma coisa à outra, de modo 
que a primeira absorva a segunda. Trata-se de coisas móveis por sua natureza, tais como 
tijolos, canos, etc; mas que, incorporados em caráter permanente ao solo, adquiriram a 
categoria de imóveis. O art. 79 do CC admite a idéia de imóveis por acessão ao definir como 
imóvel tudo que ao solo se incorporar natural ou artificialmente. 
Imóveis por acessão intelectual (ou destinação do proprietário): Tudo quanto no imóvel o 
proprietário mantiver intencionalmente empregado em sua exploração industrial, 
aformoseamento ou comodidade. É essencial o elemento intelectual (a intenção do 
proprietário). Exemplos clássicos são as máquinas numa fábrica, os quadros que adornam as 
paredes, o trampolim das piscinas e os santos colocados em nichos próprios. 
Imóveis por definição da lei: 
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: 
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os 
asseguram; 
II - o direito à sucessão aberta. 
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: 
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a 
sua unidade, forem removidas para outro local; 
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, 
para nele se reempregarem. 
 
BENS MÓVEIS 
Bens Móveis: São aqueles suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem 
alteração da substancia ou da destinação econômico social. 
Semoventes: suscetíveis de movimento próprio. Ex. os animais. 
Móveis por definição da lei: 
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: 
I - as energias que tenham valor econômico; (energia elétrica) 
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; (penhor) 
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. 
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua 
qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. 
OBS. A alienação de bens imóveis incide o imposto de transmissão de intervivos, o que não se dá na 
alienação de bens móveis. 
 
 
 
Veja este e outros resumos no WWW.ENTRELOUCOS.BLOGSPOT.COM 
 
COISAS FUNGÍVEIS E INFUNGÍVEIS 
Coisas Fungíveis: São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, 
qualidade e quantidade. 
Coisa não fungível: Aquela considerada em sua individualidade. Ex. Cavalo de corrida, um pangaré 
não pode substituir um garanhão, apesar de ambos serem cavalos. 
Obs 1: O empréstimo de coisas fungíveis chama-se mútuo, o de não fungíveis, comodato. 
Obs. 2: Embora a fungibilidade seja uma qualidade peculiar às coisas móveis, tem-se, na linguagem 
jurídica e por analogia, aplicado a expressão no tocante às prestações de fazer. 
COISAS CONSUMÍVEIS E NÃO CONSUMÍVEIS 
Coisa Consumível: São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria 
substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. Se 
destroem imediatamente, a medida que são utilizadas, ou aplicadas. 
Coisa Não consumível: Aquelas que se destinam ao simples uso, delas tirando-se as utilidades, sem 
lhes destruir a substância. 
OBS: O livro, para o estudante, é bem inconsumível, porque ele sobrevive a utilização; mas para o 
livreiro é consumível, porque sua utilização (alienação) conduz a seu perecimento para o 
alienante. A máquina não é consumível para quem a explora, mas o é para o fabricante que a 
produz e a destina a venda. 
OBS 2 : “Para ser considerado naturalmente consumível é preciso que, com o uso, sofra destruição 
imediata. O bem suscetível de consumir-se ou deteriorar-se depois de um lapso de tempo mais ou 
menos longo não é considerado consumível. Não consumível é, portanto, a coisa que suporta uso 
continuado, repetido”. A roupa não é consumível, porque se gasta lentamente com o uso, assim como 
uma panela, um aparelho de dvd, um sofá, uma mesa, pneu etc. 
BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS. 
Bens divisíveis: São os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição 
considerável do valor, ou prejuízo do uso que se destinam. Barra de ouro, dividida, 
continua sendo uma barra de ouro, só que em pedaço menor. 
Bens Indivisíveis: A coisa que não se pode partir sem alteração de sua substância, diminuição 
considerável de valor ou prejuízo do uso que se destinam.Ex. Um cavalo. 
OBS. Existe a indivisibilidade advinda da lei, ou da vontade das partes.Credor pode exigir receber a 
dívida inteira, não fracionada. 
 
 
 
 
 
Veja este e outros resumos no WWW.ENTRELOUCOS.BLOGSPOT.COM 
 
BENS SINGULARES E COMPOSTOS 
Bens Singulares: Bens singulares são aqueles considerados em sua individualidade, representado por 
uma unidade autônoma. Os bens singulares podem ser divididos em simples e 
compostos. 
Bens Singulares Simples: Constam de partes homogêneas ou de partes da mesma espécie, ligadas 
entre si naturalmente, como animais, vegetais, etc. 
Coisas Singulares Compostos: Constam de partes heterogêneas, artificialmente unidas, como o 
edifício, a máquina, etc. 
Coisas Coletivas: sendo compostos de vários bens singulares, acabam por formar um todo 
homogêneo. Como, por exemplo, o gado formado por diversos bois, uma pinacoteca 
formada por várias pinturas, ou uma biblioteca formada de vários livros. São 
chamadas universalidades, e a coletividade se tem por extinta quando desaparecem 
todos os indivíduos que a compõe, menos um. 
Coisas materiais: São as corpóreas, como a casa, o livro. 
Coisas Imateriais: são as incorpóreas, como o crédito, o direito autoral. 
UNIVERSALIDADES 
Universalidade de Fato: Conjunto de coisas materiais singulares, simples ou compostas reunidas em 
coletividade pela vontade da pessoa, tendo distinção comum, ou seja, objetos iguais, 
de mesma natureza, como, por exemplo, um rebanho, uma biblioteca, uma frota de 
automóveis. 
Universalidade de Direito: conjunto de coisas (matérias ou imateriais) corpóreas ou incorpóreas que 
tem seu caráter coletivo, mas que a lei atribui caráter unitário, como um patrimônio, 
uma herança, uma massa falida, bem como direitos e obrigações. Este tipo de 
universalidade caracteriza-se por ser formada por um complexo de relações jurídicas, 
por ter seu vínculo resultante exclusivamente de lei e pela indiferença de seus 
elementos, sejam materiais ou imateriais, simples ou compostos. 
COISA PRINCIPAL E ACESSÓRIA 
Coisa Principal: Aquela que existe sobre si, abstrata ou concretamente. 
Coisa acessória: a existência supõe a da principal. 
Os bens acessórios, segundo Francisco Amaral, podem ser: 
- Naturais: os que aderiram naturalmente ao bem principal. Ex: os frutos da árvore. 
- Industriais: os derivados na vontade humana. Ex: casa em relação ao solo 
- Civis: bens cuja característica de ser acessório decorre de uma relação de direito. Ex: os 
juros em relação ao contrato, a fiança em um contrato. 
Espécies de bens acessórios: pertenças, frutos e produtos, rendimentos e benfeitorias. 
 
Veja este e outros resumos no WWW.ENTRELOUCOS.BLOGSPOT.COM 
 
Pertença: São bens que, não constituindo partes integrantes (da coisa), destinam-se de modo 
duradouro ao uso e ao serviço, ou embelezamento de outro. A idéia de pertença está muito 
próxima da de bens imóveis por destinação do proprietário. Não seguem o bem principal, 
salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstânciasdo 
caso. Embora seja utilizada para aformoseamento do bem principal, não constitui parte 
integrante deste. Ex: o equipamento de som em relação ao automóvel; os armários 
embutidos em relação ao imóvel; “máquinas utilizadas em uma fábrica, os implementos 
agrícolas, as provisões de combustível, os aparelhos de ar condicionado” 
FRUTOS E PRODUTOS 
Frutos Naturais: resultam do desenvolvimento próprio da força orgânica da coisa. Ex. Crias de 
animais, café produzido pelo cafeeiro. 
Frutos Industriais: Derivados de intervenção do esforço humano: Produtos manufaturados. 
Frutos Civis: Rendimentos tirados da utilização da coisa frugífera por outrem que não o proprietário. 
Ex: rendas, aluguel, foros e juros. 
Frutos Pendentes: Enquanto unidos a coisa que os produziu. 
Frutos Percebidos, ou colhidos: Depois de separados da coisa que os produziu. Colhidos com 
resultado útil. 
Frutos Estantes: Depois de separados, permanecem armazenados ou acondicionados para a venda. 
Frutos Percipiendos: Os que deviam ser, mas não foram percebidos (colhidos). 
Frutos Consumidos: Não existem mais. 
OBS. Frutos NÃO diminuem a substância da fonte 
Produtos: São as utilidades que se retiram da coisa diminuindo-lhe a quantidade, porque não se 
produzem periodicamente, como por exemplo, o carvão extraído da mina, petróleo de um poço. 
 OBS. Produtos diminuem a substância da fonte. 
BENFEITORIAS. 
Benfeitoria: É uma espécie de acessório, constante de obra levada a efeito pelo homem, com o 
propósito de conservar, melhorar ou simplesmente embelezar uma coisa determinada. 
Necessária: Feita com o propósito de conservar a coisa, de evitar sua deterioração ou de poupar-lhe 
um estrago eminente. 
Útil: Tem por fim melhorar a utilização da coisa, como, por exemplo, a construção de uma nova 
entrada para um prédio ou garagem pra uma casa. 
Voluptuária: Almeja somente proporcionar maior deleite, sem aumentar a utilidade da coisa, embora 
possa tornar-lhe mais agradável ou aumentar-lhe o valor. Ex. Jardim, decoração. 
 
Veja este e outros resumos no WWW.ENTRELOUCOS.BLOGSPOT.COM 
 
Indenizações: Aquele que tiver boa fé receberá indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, 
podendo levantar as voluptuárias. O possuidor de má fé só se indeniza pelas 
benfeitorias necessárias. 
OBS. A lei considera acessórias da coisa todas as benfeitorias, qualquer que seja o seu valor, e dispõe 
que, salvo disposição especial em contrário, a coisa acessória segue a principal. 
 
BENS PÚBLICOS E BENS PARTICULARES 
Bens Públicos: São os do domínio nacional pertencentes à União, aos Estados, ou os Municípios. 
Bens Particulares: Todos os demais. 
Bens públicos segundo seu destino: 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
 Qualquer pessoa pode utilizar. 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da 
administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
 São os bens destinados a algum serviço da pessoa jurídica de direito público. 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de 
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Podem ser alienados, mas não adquiridos por 
usucapião. 
 São bens dos quais o poder público é titular, da mesma maneira que a pessoa de direito privado é dona 
de seu patrimônio. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas 
jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
 
Bens que estão fora do comércio: os bens alienáveis, disponíveis ou no comércio, são os 
que se encontram livres de quaisquer restrições que impossibilitem sua transferência ou 
apropriação, podendo, portanto, passar, gratuita ou onerosamente, de um patrimônio a 
outro, quer por sua natureza, quer por disposição legal, que permite, por exemplo, a venda 
de bem público; os bens inalienáveis ou fora do comércio são os que não podem ser 
transferidos de um acervo patrimonial a outro ou insuscetíveis de apropriação. 
 
Bens inalienáveis por sua natureza: são os bens de uso inexaurível, como o ar, o mar, a 
luz solar; porém a captação, por meio de aparelhagem, do ar atmosférico ou da água do mar 
para extrair certos elementos com o escopo de atender determinadas finalidades, pode ser 
objeto de comércio. 
 
Bens legalmente inalienáveis: são os que, apesar de suscetíveis de apropriação pelo 
homem, têm sua comercialidade excluída pela lei, para atender aos interesses econômico-
 
Veja este e outros resumos no WWW.ENTRELOUCOS.BLOGSPOT.COM 
 
sociais, à defesa social e à proteção de determinadas pessoas; poderão ser alienados, por 
autorização legal apenas em certas circunstâncias e mediante determinadas formalidades; 
entram nessa categoria: os bens públicos; os dotais; os das fundações; os dos menores; 
os lotes rurais remanescentes de loteamentos já inscritos; o capital destinado a 
garantir o pagamento de alimentos pelo autor do fato ilícito; o terreno onde está 
edificado em edifício de condomínio por andares; o bem de família; os móveis ou 
imóveis tombados; as terras ocupadas pelos índios. 
 
Bens inalienáveis pela vontade humana: são os que lhes impõe cláusula de inalienabilidade, 
temporária ou vitalícia, nos casos e formas previstos em lei, por ato inter vivos ou causa 
mortis.

Outros materiais