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Sistema Financeiro Nacional e seus Subsistemas

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MERCADO FINANCEIRO
CIÊNCIAIS CONTÁBEIS – RICARDO SILVEIRA
Rio de Janeiro, 20 de Agosto de 2011
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
O Sistema Financeiro Nacional sofreu uma grande transformação depois de 1964, através das Leis Básicas de Reordenamento da Política Econômica Brasileira, as quais discriminamos a seguir :
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
LEI DA CORREÇÃO MONETÁRIA ( 4357/64 )
LEI DO PLANO NAC. DE HABITAÇÃO (4380/ 64 ) 
LEI DA REFORMA BANCÁRIA ( 4595 / 64 ) 
LEI DO MERCADO DE CAPITAIS ( 4728 / 65 )
LEI DA CVM (6385/76)
LEI DAS SA (6404/76)
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
DEFINIÇÃO:
Sistema Financeiro é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Tomadores finais de recursos – estão em posição de débito financeiro – são aqueles que pretendem gastar ( consumo / investimento ) mais que sua renda. Precisam de complementar com poupanças de outros para executar seus planos, dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem.
Ofertadores finais de recursos – possuem superávit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (consumo / investimento ) menos que sua renda. 
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Atualmente o Sistema Financeiro Nacional é composto por três subsistemas:
Órgãos normativos – C.M.N, C.N.S.P., C.G.P.C.
Entidades supervisoras – BACEN, CVM, SUSEP, PREVIC
 Operadores – Instituições atuam no sistema financeiro
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
As instituições financeiras que operam no mercado financeiro podem ser classificadas segundo a natureza das obrigações que emitem.
O primeiro critério permite classificar as instituições financeiras em bancárias/ monetárias e não bancárias/ não monetárias, isto é, quanto à capacidade de multiplicar a moeda.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
As instituições financeiras que operam no mercado financeiro também podem ser classificadas pelos tipos de operações que estão autorizadas a realizar.
Temos então as instituições de crédito e aquelas distribuidoras de títulos e valores mobiliários realizando a intermediação de recursos.
Instituições de crédito/Intermediários financeiros 
Instituições auxiliares/Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários 
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INSTITUIÇÕES OPERADORAS DO MERCADO FINANCEIRO
INSTITUIÇÕES CAPTADORAS DE DEPÓSITOS A VISTA:
Bancos Múltiplos
Bancos Comerciais
Caixa Econômica Federal 
Cooperativas de Crédito.
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Agências de Fomento 
Associações de Poupança e Empréstimo 
Bancos de Desenvolvimento 
Bancos de Investimento 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 
Companhias Hipotecárias 
Cooperativas Centrais de Crédito 
Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento 
Sociedades de Crédito Imobiliário Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Bancos de Câmbio
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OUTROS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Administradoras de Consórcio 
Sociedades de arrendamento mercantil 
Sociedades corretoras de câmbio 
Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
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OUTRAS ENTIDADES RELEVANTES NO SISTEMA FINANCEIRO
Bolsa de Valores
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) 
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) 
CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos 
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OUTROS PARTICIPANTES DO SISTEMA FINANCEIRO
Agentes Autônomos de Investimento
Investidores qualificados
ANBIMA
ANCOR
APIMEC
 
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ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
Fundo Monetário Internacional (FMI) 
Banco Mundial
O Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements)
Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID
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Os mercados do dinheiro
São 4 grandes subdivisões estabelecidas para o Mercado financeiro:
Mercado monetário;
Mercado de crédito;
Mercado de capitais;
Mercado cambial.
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Mercado Monetário
Se encontra estruturado visando o controle da liquidez monetária da economia. Os papéis são negociados nesse mercado tendo como parâmetro de referência a taxa de juros, que se constitui em sua mais importante moeda para transação. 
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Mercado Monetário
O que é o spread – é um resultado bruto que corresponde a diferença entre a taxa cobrada nas operações ativas versus as operações passivas.
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Mercado Monetário
São negociados os papéis emitidos pelo Tesouro Nacional voltados à execução da política monetária do Governo Federal. São ainda negociados no mercado monetário os certificados de depósitos interfinanceiros (CDI), exclusivamente entre instituições financeiras e títulos de emissão privada como certificado de depósito bancário (CDB) e debêntures.
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Mercado de Crédito
Visa fundamentalmente suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazos dos vários agentes econômicos, seja por meio da concessão de créditos às pessoas físicas ou empréstimos e financiamentos às empresas. 
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Central de Risco de Crédito
 e Fundo Garantidor de Crédito
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Mercado Cambial
É o segmento financeiro em que ocorrem operações de compras e vendas de moedas internacionais conversíveis, ou seja, em que se verificam conversões de moeda nacional em estrangeiras e vice-versa.
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Mercado Cambial
Este mercado reúne todos os agentes econômicos que tenham motivos para realizar transações com o exterior, como operadores de comércio internacional, instituições financeiras, investidores e bancos centrais, que tenham necessidade de realizar exportações e importações, para pagamentos de dividendos, juros e principal de dívidas, royalties e recebimentos de capitais e outros valores. 
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Taxas Internacionais de Juros
Libor - (London Interbank Offered Rate) – taxa de juros interbancária do Mercado de Londres
Prime rate – é a taxa de juros cobrada pelos bancos americanos de seus clientes classificados como preferenciais. 
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Mercado de Capitais
Está estruturado de forma a suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos por meio de diversas modalidades de financiamentos, a médio e longo prazos, para capital de giro e capital fixo. 
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Mercado de Capitais
As operações são normalmente realizadas entre poupadores e empresas, por meio de intermediários financeiros não bancários (bancos múltiplos, bancos de investimento, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários). Neste mercado pode-se dizer que predominantemente, a instituição financeira não atua como parte na operação, mas sim, como mera interveniente obrigatória. O melhor exemplo refere-se às operações realizadas em Bolsas de Valores. 
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RISCOS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Segundo Assaf Neto, “o risco no mercado financeiro pode ser entendido como a probabilidade de perda em razão de uma exposição ao mercado.
A gestão de risco é importante para: identificar a exposição da empresa ao risco e identificar seus aspectos mais frágeis, minimizar perdas financeiras e imunizar o capital da empresa.
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RISCOS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Os principais riscos financeiros atualmente enfrentados pelos bancos em suas atividades de intermediação financeira são classificados da seguinte forma:
Risco de Variação das Taxas de Juros
Risco de Crédito
Risco de Mercado
Risco Operacional
Risco de Câmbio
Risco Soberano
Risco de Liquidez
Risco Legal
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Risco de variação da taxa de juros
O descasamento de ativos e passivos expõe o banco ao risco de variação das taxas de juros:
Um aumento dos juros permite que o banco renove seus créditos concedidos seguindo as taxas mais altas de mercado, reforçando seus resultados financeiros. 
Ao contrário, em cenário de queda nos juros as receitas dos ativos (créditos) diminuem, promovendo menor margem financeira. 
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Risco de crédito
Esta forma de risco pode ser considerada como a dominante no mercado financeiro dos dias de hoje. Relacionam-se
a prováveis perdas quando um dos contratantes não consegue honrar seus compromissos. As perdas, neste caso, correspondem aos recursos que não serão mais recebidos. 
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Risco de crédito
O risco de crédito no mercado financeiro é explicado, entre outras, pelas seguintes importantes origens:
Não-pagamento da dívida (default risk) por parte do devedor;
Transações de instrumentos de crédito nos mercado futuros e de opções;
 Risco legal que envolve o compromisso das partes com a estrutura legal do contrato, legislação do país;
 Risco do país que deriva principalmente de aspectos regulatórios, políticos e econômicos;
 Carteira de crédito com baixa diversificação elevando o risco pela concentração dos contratos em termos de perfil do devedor, setor de atividade ou região.
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Riscos de mercado
Está relacionado com o preço que o mercado estipula para ativos e passivos negociados pelos intermediários financeiros, ou seja, com o comportamento verificado no preço de um bem no dia-a-dia. Este risco exprime quanto pode ser ganho ou perdido quando da aplicação em contratos e outros ativos diante de mudanças em seus preços de negociação. 
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Riscos de mercado
A metodologia amplamente adotada para a gestão do risco de mercado é o Valor no Risco (VaR) – Value at Risk .
O VaR , através de técnicas estatísticas, mensura em condições normais de mercado e considerando um certo grau de confiança num horizonte de tempo, a perda esperada máxima de um título ou de uma carteira de títulos. 
Pode-se entender o VaR como uma medida que evidencia a exposição da carteira ao risco de mercado, bem como suas chances de perda. 
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Risco Operacional
É o risco de perdas (diretas ou indiretas) determinadas por erros humanos, falhas nos sistemas de informações e computadores, fraudes, eventos externos, entre outras. No contexto de atuação de um banco, o risco operacional pode se originar de três segmentos pessoas, processos e tecnologia.
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Risco de Câmbio
Pode-se entender ainda o risco cambial pelo descasamento de posições em moedas estrangeiras de ativos e passivos de uma instituição financeira. 
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Risco Soberano
Risco soberano é entendido como o risco que um investidor corre, ao aplicar seus recursos em um país estrangeiro, de proibições ou limitações internas legais dos residentes em fazer qualquer pagamento a credores externos, de principal e juros.
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Risco de liquidez
O risco de liquidez está associado a alguns fatores que têm origem externa e outros de origem interna. No que toca a origem externa podemos registrar, por exemplo, situações de instabilidade macroeconômica e de mercado, tal qual ocorreu no segundo semestre de 2008, em decorrência da crise imobiliária norte-americana. 
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Risco Legal
O risco legal está associado à problemas decorrentes de legislação desatualizada diante dos avanços e da sofisticação das operações realizadas no mercado financeiro. 
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Principais produtos do mercado financeiro
Podem ser classificados em títulos de dívida, seja pública ou privada, e títulos de crédito, como notas promissórias, debêntures e letras hipotecárias.
São títulos que pagam uma remuneração que pode ser determinada no momento da aplicação (prefixados) ou no momento do resgate (pós-fixados). 
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Principais produtos do mercado financeiro
Estes títulos possuem características fundamentais , tais como:
Data de emissão que corresponde à data onde começa a contar o tempo para fins de juros e correção do valor nominal na conta do comprador 
Valor nominal que corresponde ao valor de resgate do título.
Juros acruados que é o valor acumulado dos juros entre a data de emissão e a data atual.
Valor nominal atualizado que é o valor do título pós-fixado corrigido pelo indexador ao qual está referenciado (valor de emissão + juros acruados).
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Principais produtos do mercado financeiro
No mercado de títulos emitidos pelas Instituições Financeiras existem duas formas de remuneração : 
Títulos com remuneração pré-fixada e títulos com remuneração pós-fixada.
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Principais produtos do mercado financeiro
Segundo Fundo Garantidor de Crédito o valor máximo, por instituição, é de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) por depositante ou aplicador, independentemente do valor total e da distribuição em diferentes formas de depósito e aplicação
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Principais produtos do mercado financeiro
No tocante à questão da tributação, os títulos de renda uma tributação regressiva de acordo com o prazo de aplicação no título conforme abaixo:
Títulos Públicos, CDB, Debêntures, Notas Promissórias e outros títulos de renda fixa:
Tempo de Aplicação Alíquota
Até 180 dias 22,5%
De 181 dias a 360 dias 20,0%
De 361 dias a 720 dias 17,5%
Acima de 720 dias 15,0%.
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Principais produtos do mercado financeiro
Certificado de Depósito Bancário – CDB 
Recibo de Depósito Bancário - RDB 
Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI 
Commercial Papers
Debêntures 
Títulos Públicos 
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