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TGA (Teoria Geral da Administração) Rev Aula 06

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - TGA
Aula 6- Escola (ou Abordagem) Comportamentalista
 (ou Comportamental, ou Behaviorista)
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
O que vamos estudar hoje
Origens do Comportamentalismo;
Principais Autores;
O Homem Administrativo;
Críticas ao Comportamentalismo;
Modelos Motivacionais;
Tomada de Decisão;
Cidadania Depende de Nós.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
ORIGENS DO BEHAVIORISMO
“Surgiu como evolução de uma dissidência da escola de Relações Humanas, que recusava a concepção de que a satisfação do trabalhador gerava de forma intrínseca a eficiência do trabalho”. [Ferreira, Reis e Pereira, 2002, p. 40]
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
ORIGENS DO BEHAVIORISMO
A crença dos teóricos da Escola de Relações Humanas de que o trabalha-dor satisfeito seguiria exclusivamente regras racionais, as quais determina-riam o seu comportamento nunca foi de fato comprovada. Os teóricos do Behaviorismo procuraram estabelecer uma visão diferente, i.e, uma visão mais ampla daquilo que motiva de fato o ser humano para se comportar de de-terminada maneira.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Psicólogo
norte-americano
(1878-1958)
John Broadus Watson, considerado o fundador do Behaviorismo Metodológico. Em 1913, publicou A Psicologia como um comportamentalista a vê, defendendo que a Psicologia deveria estudar o comporta-mento visível passível de observação, isto é, o resultado, e não o estudo da mente e seus processos internos.
ORIGENS DO BEHAVIORISMO
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Burrhus Frederic Skinner é o fundador do Behaviorismo Radical que busca com-preender o comportamento do indivíduo a partir da evolução da espécie (filogené-tica), ambiente (cultura) e a história de vida do indivíduo.
Psicólogo
norte-americano
(1904-1990)
AUTORES DO BEHAVIORISMO
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Skinner pretendeu compreender o comportamento humano, e não interferir nele ou manipulá-lo. Para muitos, o trabalho do autor é o coroamento de uma escola psicológica.
AUTORES DO BEHAVIORISMO
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Skinner se notabilizou pelas suas experiências com pombos e ratos que serviram de base para formular suas teorias sobre o comportamento humano. Seria possível um pombo ser supersticioso?
Dunga, o pombo da experiência de Skinner
AUTORES DO BEHAVIORISMO
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
A CAIXA DE SKINNER
http://www.youtube.com/watch?v=igcZJXYDxZw
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
CONDICIONAMENTO OPERANTE
Skinner acreditava que um comportamento era resultado de uma ação que, a partir das consequências observadas, pode-ria repetir ou não tal comportamento. Se a consequência for positiva, aumenta a probabilidade dela se repetir. Se for ne-gativa, provavelmente o comportamento não se repita. A es-te tipo de comportamento cuja consequência gere um estí-mulo que afete a sua frequência Skinner chamou de “com-portamento operante”.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Economista
norte-americano
(1916-2001)
AUTORES DO BEHAVIORISMO
Herbert Alexander Simon, em seu livro
Comportamento Administrativo, datado
de 1947, “analisa a estrutura racional da
escolha racional humana, ou seja, o mo-
do como o indivíduo decide, para estudar
a anatomia (estrutura) e a fisiologia (fun-
cionamento) da organização e descrever
o trabalho do administrador”.
[Albuquerque e Escrivão Filho, 2005]
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
AUTORES DO BEHAVIORISMO
Simon afirma que a racionalidade necessi-
ta de uma conotação baseada em valor pa
ra ser compreendida. O autor chamou de
decisão organizativamente racional aquela
orientada para os objetivos da organização.
E de pessoalmente racional quando visa aos
objetivos do indivíduo.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
AUTORES DO BEHAVIORISMO
Assim, o que determinará o comportamento do indiví-duo será o foco no qual a racionalidade das decisões se apoia. Simon sempre defendeu que as decisões não são tomadas de um ponto de vista do que seria ideal (lógico e previsível como a matemática), mas que de-pende de diversos fatores onde estes são analisados de forma a maximizar a utilidade dessa escolha para o indivíduo.
http://www.youtube.com/watch?v=QFLxazu6pCw
Limite da Racionalidade. Por Herbert Simon
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
McGregor analisou que o afastamento daquilo que chamou de administração ‘forte’ em direção à ‘suave’ durou pouco. Para o autor, ficou claro que muitas das abordagens da escola de Relações Huma-nas eram ingênuas e, portanto, não se sus-tentavam como forma de administração duradouras.
Economista e Psicólogo
norte-americano
(1906-1964)
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
McGregor criticou a chamada
democracia industrial, pois entendeu que não se pode permitir que todos decidam sobre tudo e afirmou que “administração socialmente
responsável não se identifica com administração permis-siva”
[McGregor, 1999, p. 52]
Melhor estratégia organizacional
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
O autor afirmou que a transição na direção da adminis-tração “suave foi uma reação passageira e relativamen-te superficial” e não uma modificação estratégica de mudança de gestão de fato. McGregor afirmou que os métodos tradicionais de controle e de hierarquia per-maneceram fortes na gestão.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
 A Teoria X oferece desculpa fácil à direção culpando “a natu-reza dos recursos humanos” pelo desempenho organizacional ineficiente, i.e, culpa o desempenho individual do trabalhador
 A Teoria Y pressupõe que se o trabalhador é ineficiente, indo-lente, avesso a assumir responsabilidades, etc., a culpa é dos métodos de administração que não favorecem à motivação do trabalhador, portanto, a “culpa” é dos gestores.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Portanto, conclui McGregor que, “tem-se por certo, quase sem questionamento, que as exigências organizacionais estão acima das necessidades dos indivíduos membros da organização. Basicamente, o contrato de trabalho supõe que em troca das recompensas oferecidas o indivíduo aceite ser dirigido e controlado.”
COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
HOMEM ADMINISTRATIVO
É o modelo de homem do Behaviorismo, enquanto as outras teorias se referiam ao homo economicus, ao homem social e ao homem organizacional.
O homem administrativo procura a maneira satisfatória, e não a melhor maneira (best way) de realizar o trabalho.
Toma decisões mesmo sem dominar ou conhecer todas as al-ternativas. Não procura o lucro máximo, mas o lucro adequa-do. Não o preço ótimo, mas o preço razoável.
O homem administrativo está sempre em busca de soluções satisfatórias, e não ótimas.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
CRÍTICA AO BEHAVIORISMO
VISÃO TENDENCIOSA
 Também procurou padronizar as suas proposições desconsi-
 derando as diferenças individuais de personalidade. 
 Aspectos subjetivos e diferentes interpretações da realidade
 foram desprezados pelos teóricos desta escola de pensamen
 to.
 Procuraram explicar o comportamento como se fosse previ-
 sível ou manipulável facilmente.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
TEORIA E MODELOS MOTIVACIONAIS
 A motivação é o direcionamento e a persistência da ação
 Evidencia comportamentos e atitudes positivas ou nega-
 tivas em relação aos objetivos pretendidos
 É um fenômeno individual e situacional
 É intencional estando sob controle do indivíduo
 Relacionada aos estímulos (racional e/ou emocional) que
 determinam uma escolha comportamental (arbítrio)
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
TEORIA E MODELOS MOTIVACIONAIS
Em princípio, as teorias
motivacionais e seus modelos
pretendem antecipar o comportamento do indivíduo, i.e,
prever qual será a decisão e o comportamento resultan-tes de modo que possam ser aproveitados, ou que se pos-sa manipular o indivíduo procurando obter os comporta-mentos que conduzam aos objetivos organizacionais.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
HIERARQUIA DE NECESSIDADES
Abraham Maslow
MODELOS MOTIVACIONAIS
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
MODELOS MOTIVACIONAIS 
TEORIA DOS DOIS FATORES
Frederick Herzberg
Fatores Higiênicos
ou extrínsecos, insatisfacientes, de manutenção
 Fatores ambientais esperados nas relações
 de trabalho;
 Evitam a insatisfação;
 Não geram satisfação.
São eles: políticas da organização, relacionamento
com o superior, condições de trabalho, status, salário.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
Fatores Motivacionais
intrínsecos ou satisfacientes
 Fatores que podem afetar a satisfação no trabalho;
 Incentivam o melhor desempenho;
São eles: realização, reconhecimento, promoção e
progresso profissional.
MODELOS MOTIVACIONAIS 
TEORIA DOS DOIS FATORES
Frederick Herzberg
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 1
 O indivíduo vê o trabalho como
 meio de atingir seus objetivos.
 A teoria está baseada numa visão
 econômica entre o trabalhador e a
 organização.
 Relação do tipo se/então. Acredita
 que a tarefa cumprida gera recom-
 pensa.
TEORIA DA EXPECTATIVA
Victor Vroom
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
RENSIS LIKERT
 Sistema 1 – Autoritário/Coercitivo: autocrático, não per-
 mite a participação do indivíduo. Define como tudo deve
 ser e exige que seja feito como determinado. A coerção é
 considerada a melhor forma de motivar os indivíduos;
 Sistema 2 – Autoritário/Benevolente: menos rígido, mas
 ainda centralizador. Já se percebe alguma liberdade pa-
 ra tomar pequenas decisões nos níveis mais baixos.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
RENSIS LIKERT
 Sistema 3 – Consultivo: a alta administração pede suges-
 tões aos níveis inferiores, ainda mantendo para si as fun-
 ções de direção e de controle, melhorando os processos
 de comunicação. As decisões operacionais são delega-
 das aos níveis inferiores (operacional) que executam as
 tarefas.
 Sistema 4 – Participativo: o mais democrático. Descentra
 liza as decisões por considerar que o papel da direção e
 o de assegurar que as melhores decisões sejam tomadas.
 A direção deposita confiança na equipe.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
RENSIS LIKERT
 De modo geral, os quatro sistemas podem coexistir em
 uma mesma organização.
 As organizações militares, por exemplo, tendem a agir
 como no Sistema 1. Contudo, é possível notar algumas
 decisões em nível operacional características do Siste-
 ma 2.
 As empresas mais bem-sucedidas podem apresentar
 um misto dos Sistemas 3 e 4, mais apropriados para
 essa nova era de mudanças rápidas e de inovações.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
TOMADA DE DECISÃO
 Nas organizações todos são tomadores de decisões
 A diferença está no grau de complexidade ou nas con
 sequências das decisões
 A capacidade de tomar decisões pode ser aprendida e
 aperfeiçoada com a prática e com aprendizagem formal
 Decidir significa escolher entre opções de cursos de a-
 ções procurando alcançar objetivos específicos
 Não tomar decisão também é tomar decisão
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 2
TOMADA DE DECISÃO
 Situações problema
 O decisor
 Os objetivos
 As opções (alternativas)
 Conhecimento específico
 e experiência
 Circunstâncias
 Os Recursos
 Os demais envolvidos
 As ações
 Os efeitos adjacentes
 e demais implicações
 atuais ou futuras
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
AULA 1
CIDADANIA
DEPENDE DE NÓS
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