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TGA (Teoria Geral da Administração) Rev AV1

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR CARLOS EDUARDO LUGATI BRAGA
EAD 100% PRESENCIAL 
Rio de Janeiro, 2011-2
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Aula Revisão
1 a 5
Prof. Carlos Eduardo Lugati Braga
*
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Princípios de Administração Científica
Frederick Winslow Taylor
(1856-1915)
SEU TRABALHO TEVE
COMO FOCO
O CHÃO DE FÁBRICA
OU
A PRODUÇÃO
Decompôs atividades complexas
Em atividades simples as
quais denominou de TAREFA
Entregou cada tarefa a um operário
que, treinado em seus métodos
científicos, tornava-se especialista
Frank Bunker Gilbreth (1868-1924)
Lillian Moller Gilbreth (1878-1972)
ESTUDO DE TEMPOS
E MOVIMENTOS
Segundo Taylor, seu método era simples. Consistia na
definição do trabalho pelos dirigentes que, em seguida, 
ofereciam as condições apropriadas e as recompensas
necessárias.
Este processo consistia em:
Isolamento
da Tarefa
Seleção do operário
modelo
Este processo consistia em:
Estudo de Tempos
e Movimentos
Redesenho do ambiente de trabalho
eliminando movimentos inúteis
Este processo consistia em:
Treinar o operário nos métodos científicos
para realizar a tarefa do melhor e mais
eficiente modo de desempenhá-la
 Um dos maiores entusiastas do modelo
 de Administração Científica;
 Embora não tenha inventado o carro,
 sem dúvida inventou o conceito de 
 carro popular;
 Fundou a Ford Motor Company em 1903.
 Tornar os carros mais baratos e acessíveis a todos
 os americanos era sua obscessão.
Henry Ford
(1863-1947)
Revolucionou a gestão empresarial
 Pagava os mais altos salários da época;
 Distribuiu lucros aos operários;
 Criou o conceito de vendas em concessionárias
Revolucionou a própria produção
 Desenvolveu a linha de montagem móvel;
 Reduziu o tempo de produção de 12h para 98min;
 Diminuiu o esforço do operário que não precisava
 circular pela fábrica.
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Jules Henri Fayol
(1841-1925)
Em seu livro Administração Industrial
e Geral de 1916, Fayol imprime uma
abordagem diferente da de Taylor.
Fayol afirmava que a organização deveria
ser entendida como um todo complexo
e integrado.
O autor se preocupou com a estrutura que a
organização deveria ter e com a gestão para
que fosse eficiente.
OPERAÇÕES BÁSICAS DAS EMPRESAS
OPERAÇÃO TÉCNICA
Atividade Fim
OPERAÇÕES BÁSICAS DAS EMPRESAS
OPERAÇÃO COMERCIAL
Compra Venda e Permuta
$
OPERAÇÕES BÁSICAS DAS EMPRESAS
OPERAÇÃO FINANCEIRA
Captação e Gerenciamento de Capital
OPERAÇÕES BÁSICAS DAS EMPRESAS
OPERAÇÃO SEGURANÇA
Proteção de pessoas e do patrimônio
OPERAÇÕES BÁSICAS DAS EMPRESAS
OPERAÇÃO CONTABILIDADE
Registros e Controles Contábeis
OPERAÇÕES BÁSICAS DAS EMPRESAS
OPERAÇÃO ADMINISTRAÇÃO
Coordenação das demais atividades
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO
Alguns destaques
UNIDADE DE COMANDO
Todos seguem a um só líder,
um só comandante
Napoleão Cruzando os Alpes
Jaques Louis David
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO
Alguns destaques
UNIDADE DE DIREÇÃO
Todos os esforços devem buscar
os objetivos organizacionais
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO
Alguns destaques
CADEIA ESCALAR
ou Cadeia de Comando, ou Hierarquia
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO
Alguns destaques
EQUIDADE
Tratamento justo aos empregados
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Abordagem de Relações Humanas
Prof. Carlos Eduardo Lugati Braga
*
Filósofo e pedagogo
norte-americano
(1859-1952)
Sua obra A Natureza Humana e a Conduta, de 1922,
o autor se preocupou com a complexidade do homem
e defendeu que ele deveria ser com-
preendido em sua totalidade.
Negação ao
Homem-máquina
JOHN DEWEY
*
Sociólogo e
Economista
italiano
(1848-1923)
Confrontou os fundamentos da Economia
que analisava a ação humana como sendo
lógica e racional nas decisões de como ad-
quirir bens escassos. Pareto defendeu que
a ação humana era governada também por
fatores não lógicos, isto é, emocionais.
Compra por impulso
VILFREDO PARETO
*
Pareto defendeu que a sociedade é dividida em dois gran
des grupos: a elite, formada por indivíduos com qualidades
superiores, e a não elite, formada pelo resto, i.e, a massa,
que, em última análise, não ascenderia para a elite. Entre-
tanto, alguns membros privilegiados da não elite poderiam
ascender para a elite utilizando as
capacidades de que dispunham. 
Segundo o autor, a elite mantém
o poder pela força ou pela fraude.
*
Administradora, Advogada,
Economista e Filósofa
norte-americana
(1868-1933)
Conhecida como A Profetisa do Gerenciamento,
olhou além do homo economicus do taylorismo
percebendo que o ser humano somente se de-
senvolve quando carregado de responsabilidade.
MARY PARKER FOLLETT
*
“O verdadeiro lider não tem seguidores,
mas pessoas trabalhando com ele”
 Mary Parker Follett
*
Assim como Taylor, Follett também defendia a cooperação
entre gerentes e seus subordinados para o sucesso orga-
nizacional. Valorizou os aspectos não formais da vida nas
organizações. Contudo, isto não significava abandonar as
normas formais.
*
Mary Parker Follett antecipou em quase 50 anos os estudos
sobre o gerenciamento, em particular com o que chamou de
Lei da Situação: a autoridade está baseada no conhecimen
to e na experiência do indivíduo, sendo adequada para cada
circunstância.
A PROFETISA
*
Resposta Circular: afirmou que as relações entre pessoas
estão em constante modificação e que o simples contato
entre elas muda a maneira de um ver ao outro.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
*
Conflito Construtivo: para Follett as divergências são essen
ciais às relações por exporem diferenças de opiniões que, a
qualquer momento, se revelam e podem ser danosas ou não.
Para a autora, existem três formas de soluções de conflito:
Dominação: onde um dos lados, em geral o mais forte, se
imporá sobre o outro tendo suas exigências atendidas, sufo
cando o conflito.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
*
Conciliação: os dois lados cederão na busca de um acor-
do, de um meio-termo. Segundo Follett, nenhum dos lados
tem suas reivindicações atendidas plenamente e, portanto,
é nociva a ambos.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
*
Integração: parte do princípio de que se há conflito é porque
há demandas não atendidas. Follett afirmou que tais deman-
das devem ser supridas, e não suprimidas, através de criati-
vidade e inovação.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
*
GEORGE ELTON MAYO
Médico e sociólogo
australiano
(1880-1949)
Comandou a Experiência de Hawthorne
que tinha por objetivo inicial investigar a
fadiga, os acidentes e a rotatividade do
pessoal (turnover).
*
Fachada da Western Electric 
Linha de produção da
Western Electric
*
Sociólogo executivo da
AT&T e presidente da
Fundação Rockfeller
norte-americano
(1886-1961)
Em seu livro As funções do executivo, pretendeu analisar
A lógica da estrutura das organizações e na aplicação de
Conceitos sociológicos na Administração.
CHESTER IRVING BARNARD
*
Pretendia “fornecer uma teoria global do comportamento
cooperativo nas organizações formais”. Entendia o autor
que os seres humanos somente funcionavam em conjunto
com outros seres humanos em uma interação de relaciona
mento social.
CHESTER IRVING BARNARD
*
Para Barnard a “fonte da autoridade não reside nas pessoas
de autoridade (naqueles que dão ordens), mas na aceitação
da autoridade pelos subordinados” [Silva, 2007, p. 178]
CHESTER IRVING BARNARD
TEORIA DE ACEITAÇÃO DE AUTORIDADE
Você não tem autoridade para isso!
Eu sou seu chefe!
*
Psicólogo alemão
(1890-1947)
KURT LEWIN
Teoria de Campo (ou, de Campo Dinâmico)
[Dinamic Theory of Personality-1935]
O comportamento do indivíduo é resultado de
um conjunto de fatores interdependentes que
coexistem
no ambiente em que está inserido,
o campo psicológico, que constitui o espaço 
de vida do indivíduo, definindo a forma como
percebe e interpreta o ambiente que o rodeia.
*
Influências:
 família;
 religião;
 política;
 trabalho;
 economia; etc.
KURT LEWIN
Teoria de Campo (ou, de Campo Dinâmico)
*
CRITICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
 Foram chamados de happiness boys (garotos felizes) pelo
 que foi considerado exagero no que se refere aos aspectos
 sentimentais da teoria.
 Acusados de terem manipulado os resultados: “foram os gru
 pos experimentais projetados para provar a hipótese do ex-
 perimentador?” [Silva, 2007, p. 196]
 As conclusões da Experiência de Hawthorne levam à crença
 de que empregados felizes são mais produtivos, o que é uma
 banalização da natureza humana.
*
CRITICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
 A teoria da superioridade do grupo sobre o indivíduo foi
 inconclusiva. Mesmo assim, os teóricos mantiveram esta
 conclusão como válida. Estudos recentes descobriram 
 que o indivíduo não quer perder sua identidade, tampou-
 co ser identificado apenas pelo grupo ao qual pertence.
 Os estudiosos acreditavam que o conflito deveria ser com
 batido por ser ruim. Estudos posteriores provaram que re-
 lações sem conflitos são tediosas e pouco criativas.
*
CONCEITO DE HOMEM SOCIAL
 A Teoria Clássica se baseava no conceito do homo
 economicus, pelo qual o indivíduo é motivado exclu
 sivamente por fatores econômicos.
 Os teóricos das Relações Humanas acreditavam que
 o aspecto econômico na motivação era secundário. O
 que governaria a motivação do indivíduo seriam as
 necessidades de reconhecimento, aprovação social e
 de participação nas atividades dos grupos sociais nos
 quais vivem. [Chiavenato, 2003, p.106]
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Aula 3
Prof. Carlos Eduardo Lugati Braga
*
TEORIA DA BUROCRACIA
MAX WEBER
Maximillian Carl Emil Weber
Sociólogo e Economista
(1864-1920)
*
ORIGEM DO TERMO BUROCRACIA
Conjunção dos termos:
 Do francês bureau, que significa “escritório” ou “espaço
 de trabalho”;
 kratia (ou kratos), sufixo grego que significa poder,
 governo ou regra.
É o mesmo sufixo encontrado na palavra Democracia, por
exemplo.
*
ORIGEM DO TERMO BUROCRACIA
Karl Marx estudou o surgimento da burocracia como forma
de dominação estatal na antiga Mesopotâmia, China, anti-
go Egito, etc.
Segundo Marx, ela serviu para mediação entre os interes
ses gerais e particulares, isto é, da sociedade e do indiví-
duo.
O autor descreveu a burocracia como uma
forma de governo não-democrático, mas
também como forma de organização da so-
ciedade civil.
*
O QUE É BUROCRACIA
“Surgiu como reação à imposição pessoal, ao nepotismo,
à crueldade, às vicissitudes emocionais e ao julgamento
subjetivo que, no começo da Revolução Industrial, passa
vam por práticas administrativas”
Cury, 2005, p. 107
*
O QUE É BUROCRACIA
“Forma de organização humana que se baseia na
racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos
objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a má-
xima eficiência possível no alcance desses objetivos”
Chiavenato, 2003, p. 259
*
MAX WEBER E A BUROCRACIA
 Weber nunca produziu um trabalho organizado e
 sistemático.
 Segundo o prof. Reinaldo Silva, “seus estudos esta-
 vam em estado caótico”.
 Weber teve seu pensamento descrito na obra A Ética
 Protestante e o Espírito do Capitalismo que, da mesma
 maneira que seu texto mais importante Economia e So-
 ciedade, foi montado a partir de manuscritos
 fragmentados.
*
MAX WEBER E A BUROCRACIA
 Seu trabalho ficou conhecido nos EUA somente depois
 que o sociólogo norte-americano Talcott Parsons o tra-
 duziu para língua inglesa e o publicou em 1930.
 Somente a partir da década de 1940
 é que o trabalho de Weber começou
 a ser aceito fora da Europa.
Talcott Edgar Frederick Parson
(1902-1979)
*
CONCEITO DE PODER
 Capacidade que alguém possui de impor sua vontade
 sobre outras pessoas, mesmo sem a concordância
 delas, por meio de coerção.
Vai embora
quando eu
disser para ir!
Ninguém
merece!!!
*
CONCEITO DE AUTORIDADE
 É o direito de alguém de dar ordens. Estas são acei-
 tas pelos subordinados por entenderem que o ocupan
 te de cargo tem o direito legítimo de dar ordem.
Sem
problemas.
*
OS TRÊS TIPOS DE SOCIEDADES
DE WEBER
 Tradicional: predominam características patrimonia-
 listas e patriarcais.
*
OS TRÊS TIPOS DE SOCIEDADES
DE WEBER
 Legal, Racional ou Burocrática: predominam normas
 impessoais e a racionalidade das decisões dos meios
 em relação aos fins.
Congresso Nacional
na Praça dos
Três Poderes
Marinha do Brasil
*
OS TRÊS TIPOS DE SOCIEDADES
DE WEBER
 Carismática: predominam características místicas,
 arbitrárias e personalísticas.
*
OS TRÊS TIPOS DE AUTORIDADES
DE WEBER
 Tradicional: não é racional. Pode ser transmitido por
 herança, ou pelos costumes. A obediência se dá pelo
 respeito dos súditos ao soberano, ou dos costumes de
 que “sempre foi assim”.
Coroação de D. Pedro I
por Jean-Baptiste Debret
Samurai
“aquele que serve”
ao seu Shogun
“general ou senhor”
*
OS TRÊS TIPOS DE AUTORIDADES
DE WEBER
 Legal, Racional ou Burocrática: crença na justiça;
 respeito ou temor às leis. 
Têmis, a deusa da justiça
representada diante do STF
em Brasília
ou Themis
*
OS TRÊS TIPOS DE AUTORIDADES
DE WEBER
 Carismática: considerada uma qualidade extraor-
 dinária e indefinível de um indivíduo. Um “dom di-
 vino”. Portanto, provém das qualidades pessoais
 do líder e/ou na causa que defende ou representa.
João Paulo II, Dalai Lama, Carlos Ghosn
Antonio Ermírio, Hitler, Akio Morita e Zumbi dos Palmares
*
RACIONALIDADE BUROCRÁTICA
“Quanto mais racional e burocrática torna-se a organiza-
ção, tanto mais as pessoas tornam-se engrenagens de
máquina, ignorando o propósito e o significado do seu
comportamento”. [Chiavenato, 2005, p. 267]
As pessoas fazem as coisas por fazer, porque
alguém mandou, por que foi determinado. Con
tudo, não compreendem, ou não se interessam,
pelo resultado do seu trabalho, ou a quem o
seu trabalho afeta.
*
DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA
Robert Merton descreveu as consequências imprevis-
tas (ou não desejadas) da burocracia. Essas anomali-
as descritas por Merton são as responsáveis pelo sen
tido pejorativo que a popularizou. 
Robert King Merton
(1910-2003)
http://www.youtube.com/watch?v=2K2oPPJ0joQ
*
INTERAÇÕES DA BUROCRACIA
Segundo Philip Selznick
 A organização burocrática é uma estrutura social
 adapttiva sujeita às pressões do ambiente
 Dentro da estrutura formal desenvolve-se uma estru
 tura informal (as pessoas) que gera atitudes espontâ
 neas para controlarem as condições em seu favor.
 A burocracia deve ser estudada do ponto de vista es-
 trutural e formal, e não sob o ponto de vista de siste-
 ma fechado e estável, conforme o tipo ideal de Weber.
*
INTERAÇÕES DA BUROCRACIA
Segundo Philip Selznick
A burocracia, portanto, não é rígida nem estática,
mas adaptativa e dinâmica, interagindo com o am
biente externo na qual está inserida e adaptando-
-se a ele.
Philip Selznick
(1919-2010)
*
INTERAÇÕES DA BUROCRACIA
Segundo Alvin W. Gouldner
Não há um modelo único de burocracia, mas sim uma
variedade de graus de burocratização. Gouldner enten
dia haver uma infinidade de burocracias variando des-
de o excesso até a ausência de burocracia.
*
SOBRE A BUROCRACIA
A burocracia não é heroína nem vilã. É um modelo de
estrutura organizacional falível como quaisquer outros,
mas necessários para um ordenamento mínimo das
estruturas sociais. O ajustamento dos modelos às ne-
cessidades da sociedade, dos indivíduos e das organi
zações é natural aos modelos que devem se adaptar e
se transformar
para continuar a atender aquelas neces
sidades e ordenamento.
*
ESTRUTURALISMO
*
ORIGENS DO ESTRUTURALISMO
“Surge como desdobramento da Burocracia, buscan-do resolver os conflitos existentes entre a Teoria Clás-sica (com sua abordagem mecanicista do homem econômico), a Teoria das Relações Humanas (com uma visão ingênua do homem social) e a própria Teo-ria Burocrática (que propunha a aplicação de um mo-delo organizacional ideal e universal, inviável na prá-tica)”. [Ferreira, Reis e Pereira, 2002, p. 52]
*
ORIGENS DO ESTRUTURALISMO
Independente das críticas que se faça às teorias mencionadas anteriormente, não se pode negar as suas importantes contribuições. Contudo, todas ana-lisaram as organizações de maneira fragmentada.
*
ORIGENS DO ESTRUTURALISMO
Sua ideia básica é a de considerar a organização em todos os seus aspectos, i.e, como uma só estru-tura integrada. Consiste em identificar e analisar as-pectos externos e internos, seus impactos sobre a organização e as múltiplas relações que se estabe-lecem entre eles.
*
AMITAI ETZIONI
Ocupou-se em analisar os fundamentos das escolas de administração até então conhe
cidas. Julgou que eram insatisfató
rias para explicar e compreender
as organizações. “Formulou uma
síntese do que considerava válido,
ao que denominou de estruturalismo”. [Silva, Reinaldo O. 2008, p.257]
Etzioni nasceu na Alemanha em 1929. Foi para os
EUA em 1950 onde vive até hoje.
*
AMITAI ETZIONI
Etzioni afirmou que a participação dos empregados nas decisões seria, de fato, uma maneira de obter conformi-dade e consentimento, delegando autoridade ao traba-lhador para resolver questões sem importância.
O quadro deveria ficar mais para a direita, concorda?
*
Tipologia de Poder de Etzioni
Os meios de controle, ou de poder:
Físico, com a utilização de sanções ou ameaças físicas. Procura a obediência por meio de motivação negativa baseada em punições. Poder coercitivo.
É faça logo se sabe o que é melhor para você!
*
Tipologia de Poder de Etzioni
Os meios de controle, ou de poder:
Material: aplicação de meio de recompensas mate-riais. A concessão de símbolos (dinheiro ou salário) que permitam adquirir bens. Baseado no interesse, nas vantagens desejadas e nos incentivos econômicos. Poder utilitário.
*
Tipologia de Poder de Etzioni
Os meios de controle, ou de poder:
Normativo: baseia-se em símbolos normativos (pres-tígio, estima) e sociais (afeição, pertencimento). Con-trole moral e ético com base em fé, crença, religião, etc. Poder normativo.
Criação de Adão, de Michelan-
gelo Buonarroti, pintado em 1511
no teto da Capela Sistina, Vaticano
*
Comentário à Tipologia de Etzioni
Baseia-se exclusivamente nos tipos de controle, des-considerando outros aspectos como a tecnologia e o ambiente externo.
Vai com calma, mané!
Dança, gatinho!
*
Tipologia de Blau e Scott
Peter M. Blau
Sociólogo
norte-americano
(1918-2002)
Willian Richard Scott
Sociólogo
norte-americano
(1932)
Apresentaram uma classi-ficação de estrutura orga-nizacional baseada em características e conside-rações dos seus beneficiá-rios principais, i.e, monta-das para atender às ne-cessidades dos seus be-neficiários.
*
Tipologia de Blau e Scott
Para os autores, existem quatro categorias de beneficiários:
Os participantes: os próprios membros da organização. Os empregados.
*
Tipologia de Blau e Scott
Para os autores, existem quatro categorias de beneficiários:
Os mandatários: proprietários, dirigentes, acionistas.
*
Tipologia de Blau e Scott
Para os autores, existem quatro categorias de beneficiários:
Os clientes.
*
Tipologia de Blau e Scott
Para os autores, existem quatro categorias de beneficiários:
O público em geral.
*
Aspectos Principais do Estruturalismo
 Organizações são sistemas sociais abertos e delibera-
 damente constituídas;
 Conflitos são inevitáveis e até desejáveis;
 Incentivos mistos são recomendados como forma de 
 motivação ao invés de apenas recompensas financeiras;
 Visa resultados máximos, assim como na Escola Clás-
 sica e em oposição ao Behaviorismo que visava o resul-
 tado possível, satisfatório.
*
Comentários ao Estruturalismo
 Não é propriamente uma corrente individualizada das
 teorias da administração;
 É muito mais uma teoria de transição entre as Escolas
 Clássicas, de Relações Humanas e a Behaviorista e a
 Teoria Sistêmica;
 Contribuiu fortemente para a Teoria Sistêmica por ser
 um conceito estrutural que considera a globalidade (ou
 totalidade).
 A estrutura, portanto, é agregadora de áreas, departa-
 mentos, pessoas e ações com vistas ao melhor resul-
 tado na busca dos objetivos.
TEORIA NEOCLÁSSICA
Aula 5
Prof. Carlos Eduardo Lugati Braga
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Idalberto
Chiavenato
Termo introduzido no Brasil por Chiave-
 nato;
Não constitui propriamente uma teoria
 
Grupo de autores pós 1950, não formam
 uma escola bem definida, mas um movi-
 mento heterogêneo que revisitou as Teo-
 rias Clássica e Científica.
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Principais Características
Ênfase nos princípios gerais da administração: con
 sidera que os fundamentos da administração, en-
 tendidos como ‘leis’ pelos clássicos, são critérios
 flexíveis
 
Ênfase nos objetivos e resultados: todas as organi
 zações existem para um fim, i.e, para alcançar ob-
 jetivos e produzir resultados.
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Principais Características
Ecletismo da teoria clássica: ainda que fundamen-
 tados na teoria clássica, os autores neoclássicos
 aceitam e aproveitam conteúdos de outras teorias
 administrativas mais recentes.
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Conceito de Autoridade
É alocada em alguma posição, ou cargo, da organi-
 zação, e não a uma pessoa.
É aceita pelos subordinados, pois acreditam que os
 seus superiores possuem o direito de dar ordens.
Flui de cima para baixo (top-down) por meio da hie-
 rarquia.
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Conceito de Responsabilidade
Dever de desempenhar a tarefa para a qual foi de-
 signado.
É delegada ao subordinado de modo que este res-
 ponda pelo resultado daquilo que realizou.
Deve ser delegada junto com a autoridade.
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Conceito de Delegação
Processo de transferir autoridade e responsabilida-
 de ao subordinado.
Delegar reduz a concentração de atividades em um
 só indivíduo, além de promover a descentralização.
Permite atender mais rapidamente às demandas do
 cliente e adaptar-se ao ambiente externo.
*
*
AMPLITUDE DE CONTROLE
ou Amplitude Administrativa
A tendência nas organizações atuais é a de amplitu-des baixas, i.e, estruturas achatadas aproximando a
base da cúpula melhorando o fluxo de informações
e de decisões.
Poucos níveis hierárquicos
*
CONCEITO DE CENTRALIZAÇÃO
 As ordens são emanadas de um só lugar ou de
 uma só pessoa;
 Decisões são do tipo top-down;
 Os níveis intermediário e operacional
 são meros repetidores de ordens;
 Os níveis inferiores não possuem
 autonomia para decisões,
 tampouco inovação.
Fluxo de
 Decisão
Pirâmide Hierárquica
*
CONCEITO DE DESCENTRALIZAÇÃO
 O processo decisório é delegado aos níveis
 intermediários e operacional, dentro de suas
 áreas de atuação;
 O empowerment é um exemplo de
 descentralização;
 Estimula a iniciativa dos participantes nos níveis
 inferiores;
 É um meio de treinar e avaliar gestores
 por dar-lhes espaço para atuar e decidir.
*
*
RESUMO DAS ABORDAGENS DA ADMINISTRAÇÃO
A partir de Chiavenato, 2003, 179
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Maior expoente deste período.
 
Considerado o “Pai da Administração Moderna”.
Afirmou que a Administração não é de empresas,
 mas pertinente a qualquer empreendimento
huma
 no.
Peter Ferdinand Drucker
Austríaco radicado nos EUA
1909-2005
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Segundo Drucker, a Administração trata de seres hu-
manos, e tem como tarefa capacitar as pessoas a fun
cionar em conjunto, exaltando suas qualidades e tor-
nando irrelevantes suas fraquezas.
*
*
TEORIA NEOCLÁSSICA
Administração por Objetivos – APO
de Peter Drucker
Tira a ênfase nas atividades, nos meios (eficiência)
Passa a dar ênfase no resultado/objetivos (eficácia)
 Passa a dar importância a “o que” fazer, ao invés
 de se preocupar em “como” fazer.
*
*
- Estabelecimento conjunto de objetivos entre executivo e
 seu superior;
- Estabelecimento de objetivos para cada departamento; - Integração dos objetivos departamentais; - Elaboração de planos táticos e operacionais; - Mensuração e controle dos resultados; - Sistema contínuo de avaliação; - Revisão e reciclagem do plano; - Participação atuante da chefia; - Apoio intensivo do staff.
TEORIA NEOCLÁSSICA
Administração por Objetivos – APO
Características
*
*
Devem traduzir claramente o que deseja a organização
Devem agregar todos os órgãos da organização de forma que todos contribuam para atingi-los
Devem considerar alternativas
Devem ser comunicados aos envolvidos e que se garanta que estes compreenderam
Devem ser periodicamente reexaminados e reformulados
TEORIA NEOCLÁSSICA
Administração por Objetivos – APO
Sobre os Objetivos
*

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