Buscar

5.2 Diagnóstico de gestação em ovino e caprino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Diagnóstico de Gestação em Ovinos e Caprinos
São métodos de diagnóstico de prenhez em caprinos e ovinos:�
Presuntivo
Palpação abdominal
Radiografia
Dosagem hormonal
Doppler (aparelho sonoro)
US�
O diagnóstico presuntivo é dado pelo índice de não retorno ao estro, porém não permite segurança nos resultados até que a caracterização externa da prenhez se torne evidente. O não retorno ao estro não deve fundamentar um diagnóstico, pois muitas fêmeas caprinas e ovinas manifestam sintomas de estro ao início da gestação. Em casos de CL persistente ou folículo luteinizado, resulta em um falso-positivo. Pode ser falso negativo no caso de fêmeas gestantes que entram no cio. A distensão abdominal pode ser decorrente de estados patológicos, como verminose ou ascite. O relaxamento dos ligamentos sacroilíaco e isquiático ocorrem comumente em animais mais velhos e levaria a um diagnóstico falso positivo.
Após o 90º dia de gestação, o útero gestante e/ou o(s) feto(s) podem ser detectados pela palpação do abdome. Esse exame é realizado colocando-se as mãos em cada lado do abdome para pressioná-lo e levantá-lo. A constatação de movimento do feto oferece maior confiança ao diagnóstico. 
A radiografia pode ser outra ferramenta para detectar a prenhez e o número de fetos com alta acurácia a partir do terceiro mês de gestação, quando a visualização do esqueleto fetal é possível. Embora esse método de abordagem permita 100% de acurácia no diagnóstico de prenhez e quantificação fetal, ele não apresenta praticidade devido à dificuldade no transporte dos animais ao centro radiológico ou no deslocamento do aparelho de raios-X até as propriedades. 
A dosagem hormonal de P4 no sangue ou leite é detetável por radio-imuno ensaio (RIE) ou ELISA, a pós 16-19 dias em ovinos, 19-22d em caprinos. A dosagem de sulfato de estrona, substância produzida pela placenta, pode ser realizada com 30 a 50 dias de gestação. Outras substâncias que podem ser dosadas são PAG (proteína associada à gestação) após 22 dias e HLP (hormônio lactogênico placentário) após 48 dias de gestação. Independente da substância a ser dosada, é um método com baixa relação custo/benefício.
O doppler permite a detecção de pulso fetal. Quando realizado entre 40-80 dias de gestação oferece 60% de acurácia, e após 80 dias oferece 100% de acurácia.
A ultrassonografia pode ser transretal (até 90 dias) ou transabdominal (após 90 dias de gestação, quando o feto desce para a cavidade abdominal). As principais imagens que caracterizam a fase inicial da gestação são: a presença de líquido intra-uterino; visualização da vesícula embrionária; detecção do(s) embrião(s) e batimentos cardíacos fetais; identificação da membrana amniótica e placentomas; diferenciação da cabeça e tronco fetal; identificação dos botões germinativo dos membros e formação esquelética; movimentos embrionário/fetal; delimitação do cordão umbilical e visualização do globo ocular. A ultrassonografia permite estimar a idade gestacional por mensurações de dimensões lineares como diâmetro biparietal; diâmetro abdominal; diâmetro do tórax e comprimento do fêmur. 
(Fonte: http://wm.agripoint.com.br/imagens/banco/19831.gif)

Outros materiais