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FICHAMENTO ECONOMIA GLOBAL E A NOVA DIVISÃO

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DIT: Divisão Internacional do Trabalho: conceitualmente desrespeito a como os países se relacionam e estabelecem suas trocas comerciais. E isso serve para entender que as trocas comerciais entre os países não se da de maneira horizontal, mas sim de uma maneira extremamente verticalizada, estabelecendo diferentes níveis hieraquicos, ou seja, países vendem mais países vendem menos, países vendem produtos mais caros e outros países vendem produtos mais baratos. Isso mostra um pouco pra gente como a relação comercial ajuda a explicas as relações de dominação de poder entre os países.
Dentro do modelo capitalista existem 3 tipos de DITs diferentes, nos seus diferentes momentos históricos.
A primeira é a DIT do capitalismo comercial, que é lá do século XV e XVI, que colocava em oposição a metrópole e a colônia, e aquele tal do pacto colonial que estabelece que, de um lado tem países que formavam a metrópole e determinavam as relações comerciais dentro da colônia, por exemplo, as trocas que existiam entre a metrópole e a colônia, sempre beneficiavam a metrópole, a colônia mandava principalmente produtos de matéria prima, produtos tropicais, minérios, “pensando no caso brasileiro”, a metrópole revendia para a colônia manufaturas. Então a metrópole tinha um mercado certo que era o mercado da colônia, com o passar do tempo muitas dessas colônias, como por exemplo o Brasil, deixam de ser colônias e ficam independentes, mas se percebe se o seguinte, a relação de dominação se mantem e se sustenta dentro da logica comercial, a partir do momento que o mundo se industrializa a divisão internacional do trabalho muda, para o capitalismo industrial. Deixa se de olhar o mundo como metrópoles e colônia e passar a olhar como países industrializados e países agrários 
A segunda DIT do capital industrial, que é do século XVIII e XIX, é uma coincidência que na verdade não é uma coincidência assim, boa parte dos países industrializados eram as antigas metrópoles, com raras exceções por exemplo os EUA que era um colônia de povoamento, no século XIX se industrializa, e boa parte dos países que ficam agrários eram colônias, como por exemplo o Brasil, falando do século XVIII e XIX o Brasil não era um pais industrializado. Então o que temos aqui, uma relação dos países agrários, continuam andando matéria prima, e comprando agora os produtos industrializados. 
Percebe-se que a divisão internacional do trabalho perpetua as relações de dominação entre as antigas metrópoles com as colônias.
Porém no século XX muitas coisas mudam, vários países que eram agrário passam a ser industrializados, falando agora do Brasil, Índia, África do Sul, México, eram países que dependiam do campo e que se industrializam, principalmente graças ao investimentos dos países industrializados quando desconcentram sua produção, e as transnacionais entram nesses países, como o Brasil, Coreia do Sul, países que passam de agrários a serem países industrializados.
Percebe-se o seguinte eles eram agrários passaram a ser industrializados ou seja eles mudaram de lado? Não, na verdade a nova DIT que é a DIT do capitalismo financeiro, que e do século XX ate os dias de hoje complexifica as relações entre os países.
A industrialização passa não ser mais privilegio dos países que formavam a metrópole, so que ai temos u conjunto de países que serão chamados de “centro”, um conjunto de países que serão chamados de “periferia”, e dentro do que e esse espaço dos países que e a periferia, nasce um novo conjunto os emergentes.
Temos países ricos de um lado “centro” e países pobres do outro “periferia e emergentes” s[o que com categorias diferentes, o mundo pobre se complexifica porque vai passar a ser dividido naqueles que sempre são agrários e naqueles que além de agrários, recebem investimentos e se tronam países industrializados. Entao e uma ilusão acreditar que a industrialização alca os países pobres a um nível de desenvolvimento igual aos países ricos, e uma ilusão porque a relação de poder dentro da DIT, não se faz mais pela produção de itens de consumo se faz pelo que?
Os países de periferia continuam mandando matéria prima para os países centro e agora para os países emergentes, os emergentes que produzem itens, passam a vender itens industrializados para os países do centro e para os da periferia. A relação dos países de centro dentro disso e que eles passam a mandar tecnologia e novos investimentos na indústria, o que temos aqui e uma nova complexidade, eles continuam sendo países principais dentro da relação da DIT. A industrialização não alca os países emergentes a condição de desenvolvimento, porque a nova relação de poder se da principalmente no espaço da produção de tecnologia e nisso os países emergentes continuam muito atrás dos países centro.
Entao vemos que as relações de troca dos países vai se complexificando ao longo do tempo, percebendo que boa parte do centro de hoje ainda era a metrópole do ontem, e a maior parte dos emergentes e periferia de hoje eram a colônia de ontem, vide o Brasil. 
�
Valor
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Nota
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Ass. Prof.
 FICHAMENTO: ECONOMIA GLOBAL E A NOVA DIVISÃO
 INTERNACIONAL DO TRABALHO
Aluno(a): RAFAEL DA ROCHA LOPEZ Nº ____
Disciplina: GEOGRAFIA ECONOMICA Data 24/08/2016 
Professor(a): REGINA 	 Curso: GEOGRAFIA

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