Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESCOLA DE ENGENHARIA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA Curso: Engenharia Civil / Mecatrônica Disciplina: Laboratório de química fundamental Professora: Dra. Maria Cristina de Almeida Relatório sobre a aula Prática 03 Tema: Propriedades de Compostos Iônicos e moleculares e Condutividade de Eletrólitos Alunos Fernanda Araújo da Silva Muniz RA: 201300522 Marcos Bispo Lima RA:201601786 PIRACICABA – 2016 Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 2 “Quanto maior se é, mais repetido se é. Platão, Aristóteles, Kant, quantos outros. Ainda se não calaram nos que deles falaram. E é possível que só se calem quando a espécie humana se calar” (Vergílio Ferreira) Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 4 2 INTRODUÇÃO TEORICA ...................................................................................... 5 2.1 MOLÉCULAS ........................................................................................................ 5 2.2 LIGAÇÕES COVALENTES ............................................................................... 7 2.3 LIGAÇÕES DATIVAS .......................................................................................... 11 2.4 LIGAÇÕES METALICAS .................................................................................... 13 2.6 LIGAÇÕES IONICAS ........................................................................................... 14 2.7 CARACTERISTICAS E PROPRIEDADES DE IÔNICOS ............... 15 3 OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA ........................................................................... 17 4 OBJESERVAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 18 4 REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 19 Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 4 INTRODUÇÃO Nos dias atuais vivenciamos em nosso dia a dia a constante presença da Química, aliás, sem ela não estaríamos aqui para contar a história, mas de fato o que vivenciamos nesta sociedade moderna é algo muito singular para o nosso tempo, a ciência evoluiu muito e a cada dia os passos com que se anda poderíamos por assim dizer que não existe mais volta, da mesma forma que um homem jamais poderá tomar banho no mesmo rio por mais de uma vez, as descobertas e avanços alcançados neste nosso tempo presente estão em contínua evolução e faria com que os primórdios da história da Química ficassem espantados com os avanços alcançados. Obviamente, vale lembrar que muito dessa evolução não seria possível se não tivéssemos tido uma base cientifica muito bem desenvolvida ao longo do tempo para chegarmos até aqui. Vivemos cada vez mais em uma sociedade, onde as teorias dos primórdios da Química se concretizaram, hoje operações matemáticas, físicas e principalmente químicas estão presentes em nosso dia a dia e de certa forma fazem parte da nossa vida cotidiana, muitas das vezes somos levados a vivenciar experiências que nem sempre nos damos conta de onde se originaram, obviamente esta não é uma realidade de alguns setores da sociedade, mas em sua grande maioria o “mundo em geral” não tem a inquietude de saber de onde se originaram tais conceitos. Em alguns casos, fica notório que algumas pessoas tiveram a oportunidade deste contato e em outros casos identificamos claramente a mais pura realidade que é a total falta de interesse pelo conhecimento. Como consequência disso vivemos em uma sociedade que têm cada dia mais seus valores deturpados pela falta da valorização do conhecimento e interesse pelas grandes descobertas da humanidade. Há quem o diga que foram seus criadores ou descobridores mas há também quem tenha uma interpretação diferente ou seja essas leis estão aí e regem tudo desde que o mundo é mundo e eles apenas transcreveram essas leis e as universalizaram em seus livros. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 5 2. INTRODUÇÃO TEORICA 2.1 - Moléculas A molécula é a menor parte de uma substância que ainda mantém todas as propriedades dessa substância. Assim, uma molécula de água é a menor parte da água que continua sendo água. A molécula de água pode ser dividida em partes menores, chamadas átomos; nessa divisão, resultam dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, mas os átomos, separados, não têm as propriedades da água. Algumas moléculas combinadas formam os elementos químicos. Os elementos químicos são a substância da qual a matéria é constituída, ou seja, toda matéria é constituída de elementos puros ou da combinação de dois ou mais elementos. As moléculas de um elemento puro contêm apenas um tipo de átomo, como as moléculas de ferro, que contêm apenas átomos de ferro. Alguns elementos possuem moléculas formadas por um só tipo de átomo. Um exemplo é o gás hélio, cuja molécula contém apenas um átomo, mas a maioria dos elementos contém moléculas formadas por, no mínimo, dois átomos combinados. Por exemplo, a molécula do gás oxigênio consiste em dois átomos de oxigênio. Outras moléculas contêm átomos de dois ou mais elementos diferentes. A substância constituída de tais moléculas é chamada composto químico. A água é um composto químico, porque suas moléculas têm dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. O açúcar, chamado glicose, é outro composto químico: cada molécula de glicose contém seis átomos de carbono, doze de hidrogênio e seis de oxigênio. Algumas moléculas complexas de organismos vivos são constituídas de milhares de átomos. Os átomos de uma molécula mantêm-se unidos graças a fortes ligações químicas criadas quando os átomos compartilham elétrons entre si. Os elétrons são encontrados isolados ou em pares, nas camadas externas dos átomos. Quando dois átomos contendo um só elétron na camada externa se aproximam um do outro, seus elétrons podem formar um par. Nesse caso, os dois átomos passam a compartilhar um par de elétrons, o que vai mantê-los unidos. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 6 As moléculas são espécies químicas eletricamente neutras constituídas por pelo menos dois átomos(de um mesmo elemento ou não). Sendo que, estes se unem por ligações estritamente covalentes (moleculares ou coordenadas); dessa forma, os compostos iônicos (ânion + cátion) não são formados por moléculas. Exceto metais (Ferro, Níquel, Sódio...), gases nobres (Hélio, Argônio, Kriptônio...) e aglomerados iônicos (Cloreto de Sódio, Carbonato de Cálcio...) boa parte das outras substâncias são formadas por moléculas (Nitrogênio, Água, Açúcar, Ácidos hidrogenados...). Molécula de Biotina Durante uma ligação química, as eletrosferas de cada átomo ou íon encontram-se interagidas entre si e constituem uma nuvem eletrônica de aparência variável. Sendo esta aparência dependente da intensidade de atração de cada um sobre os elétrons. A visível diferença entre as ligações iônicas e covalentes está justamente na distribuição da nuvem: nas moléculas-íon (formadas por ânions e cátions) a diferença de atração eletrônica é suficientemente grande para que a maior parte da nuvem se concentre em apenas um dos íons. Enquanto que nas moléculas, essa desigualdade de distribuição é menor (ou nula, se considerarmos as moléculas diatômicas de um mesmo elemento). (Distribuição da nuvem eletrônica numa molécula-íon de NaCl. Onde a maior densidade é vista à direita – ao redor do átomo de Cloro.) Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 7 2.2 - Ligações Covalentes A ligação covalente é um tipo de ligação química realizada entre os átomos de hidrogênio, ametais e semimetais que compartilham entre si pares de elétrons. O dióxido de carbono é formado por ligações covalentes entre o carbono e dois átomos de oxigênio A ligação covalente é um tipo de ligação química que ocorre com o compartilhamento de pares de elétrons entre átomos que podem ser o hidrogênio, ametais ou semimetais. Segundo a teoria ou regra do octeto, os átomos dos elementos ficam estáveis quando atingem a configuração eletrônica de um gás nobre, ou seja, quando eles possuem oito elétrons em sua camada de valência (camada mais externa) ou dois elétrons — no caso de possuírem somente a camada eletrônica K. Assim, seguindo essa regra, os átomos dos elementos mencionados possuem a tendência de ganhar elétrons para alcançarem a estabilidade. Por exemplo, o hidrogênio no estado fundamental possui somente um elétron na sua camada eletrônica; assim, para ficar estável, ele precisar receber mais um elétron de outro átomo. Se tivermos dois átomos de hidrogênio, ambos precisarão receber um elétron cada. Por isso, em vez de transferirem elétrons (como ocorre na ligação iônica), eles farão uma ligação covalente em que compartilharão um par de elétrons. Desse modo, ambos ficarão com dois elétrons, adquirindo a estabilidade: Ligação covalente de formação do gás hidrogênio Essa forma de representar as ligações químicas, em que os elétrons da camada de valência são colocados ao redor do símbolo do elemento como “pontinhos”, é chamada de fórmula eletrônica de Lewis, nela, cada par de elétrons compartilhado em uma ligação covalente é representado por um “enlaçamento” entre os dois pontinhos. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 8 Existe outra forma de representar as ligações covalentes, que é por meio da fórmula estrutural. Nessa fórmula, cada par compartilhado é representado por um traço. Representação das ligações covalentes em fórmulas estruturais Assim, a ligação que forma o gás hidrogênio é representada da seguinte forma: H ? H. E sua fórmula molecular é H2. Visto que o hidrogênio é capaz de realizar somente uma ligação covalente, dizemos que ele é monovalente. Veja na tabela a seguir a quantidade de ligações covalentes que os principais ametais e semimetais podem realizar: Possibilidades de realização de ligação covalente dos ametais e semimetais principais da Tabela Periódica Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 9 Com base nisso, consideremos agora a molécula de dióxido de carbono (CO2). O carbono, que pertence à família 14, possui quatro elétrons na última camada, como mostrado na tabela, e precisa fazer quatro ligações covalentes para ficar estável. Já o oxigênio é da família 16, possui seis elétrons na camada de valência e precisa realizar duas ligações. Desse modo, o carbono compartilha dois pares de elétrons ou faz duas ligações duplas com cada átomo de oxigênio. Veja como ficam as fórmulas eletrônica e estrutural, respectivamente, do dióxido de carbono: Fórmula eletrônica e estrutural do dióxido de carbono Outros exemplos: Exemplos de ligações covalentes (fórmulas eletrônicas) Como já mencionado, as moléculas são formadas por pelo menos dois átomos unidos através de uma ligação covalente (com compartilhamento de elétrons). Sendo esta dividida em dois tipos: Ligação covalente molecular – Neste tipo de ligação, pares eletrônicos são compartilhados e passam a fazer parte das duas eletrosferas simultaneamente. Assim, ambos atingem estabilidade eletrônica. Ligação covalente coordenada (ou dativa) – Geralmente, quando um átomo atinge o número de elétrons necessário para sua estabilidade eletrônica, não é possível realizar Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 10 mais nenhuma ligação covalente molecular (exceto algumas moléculas que violam a regra do octeto). Entretanto, podem compartilhar pares de elétrons (como uma doação) a átomos de uma mesma molécula desde que continuem eletronicamente estáveis. Assim, os dois elétrons compartilhados proveem de um mesmo átomo. Molécula de SO3 – O enxofre realiza duas ligações dativas e duas moleculares Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 11 2.3 - Ligação covalente dativa A ligação covalente dativa ocorre quando um átomo transfere elétrons, essa transferência é indicada pelo vetor (seta). Ligação covalente dativa ocorre quando um átomo compartilha seus elétrons. Essa ligação obedece à Teoria do Octeto, onde os átomos se unem tentando adquirir oito elétrons na camada de valência para atingir a estabilidade eletrônica. Exemplo: formação de dióxido de enxofre (SO2). O átomo de enxofre (S) adquire seu octeto através da ligação com o oxigênio localizado à esquerda (ligação dupla coordenada). O oxigênio à direita necessita de elétrons para completar a camada de valência, e então o enxofre doa um par de elétrons para esse oxigênio. Essa transferência de elétrons é indicada pelo vetor (seta) e corresponde à ligação covalente dativa. Vejamos o compartilhamento de elétrons na formação do composto Sulfato, onde um átomo central de enxofre estabelece ligações covalentes com quatro átomos de oxigênio. As setas vermelhas indicam as ligações dativas e os traços indicam o compartilhamento de elétrons. Na ligação dativa, o átomo de enxofre "doa" um par de elétrons para cada átomo de oxigênio, estes, por sua vez, atingema estabilidade eletrônica. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 12 2.4 - Ligação Metálica As propriedades de uma ligação são diferentes das propriedades dos seus elementos constituintes. Os metais quando analisados separadamente possuem características únicas que os diferem das demais substâncias: eles são sólidos à temperatura ambiente (25°C) e apresentam cor prateada. A estrutura atômica dos metais é a Cristalina, que se constitui por cátions do metal envolvidos por uma nuvem de elétrons. A capacidade que os metais têm de conduzir eletricidade se explica pela presença dessa nuvem de elétrons, que conduz corrente elétrica nos fios de eletricidade, não só neles, mas em qualquer objeto metálico. As ligas metálicas possuem algumas particularidades que os metais puros não apresentam. Justamente por isso, são produzidas e utilizadas em abundância. Vejamos as propriedades das ligações metálicas: Aumento da dureza: se pegarmos, por exemplo, o elemento Ouro (Au) da forma como é encontrado na natureza não conseguiríamos fabricar nenhum objeto consistente, pois ele é mais maleável que a grande maioria dos metais. Mas se adicionarmos a ele a prata (Ag) e o cobre (Cu) formaremos uma ligação metálica, aumentando a dureza e permitindo sua utilização para fabricar joias, como anéis, pulseiras, relógios, etc. Essa liga metálica é também conhecida por Ouro 18 quilates e apresenta 75% em massa de ouro e os outros 25% correspondem à prata e ao cobre. Aumento da resistência mecânica: para fabricar materiais que tenham maior resistência ao manuseio, é preciso recorrer à ligação entre os metais. O aço, por exemplo, é formado por ferro (Fe) e carbono (C). Essa liga fica tão resistente que é usada na fabricação de peças metálicas que sofrem tração elevada, temos inúmeros exemplos: Aço cirúrgico: é usado para a obtenção de instrumentos cirúrgicos, por apresentar alta resistência à oxidação. Aço inox: é uma liga dos metais ferro (Fe), carbono (C), cromo (Cr) e níquel (Ni); é usada para fabricar talheres para cozinha, peças de carro, etc. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 13 2.5 - Ligação Iônica A ligação iônica é formada pela atração eletrostática entre íons de cargas opostas, positivos (cátions) e negativos (ânions). Nesta ligação a transferência de elétrons é definitiva. A ligação iônica ocorre quando um elemento metálico reage com um ametálico. Os metais doam seus elétrons de última camada, esses serão recebidos pelos ametais. Por exemplo: Metais que possuem 1, 2, ou 3 elétrons na última camada se ligam com ametais que possuem 5, 6 ou 7 elétrons. Para formar a ligação iônica é necessário que um dos átomos possua uma tendência de ceder elétrons, enquanto outro tenha a tendência de receber elétrons. Os átomos com tendência a ceder elétrons são os metais das famílias IA, IIA, IIIA, e os átomos que recebem elétrons são os ametais que apresentam quatro, cinco, seis e sete elétrons na camada de valência. Arranjos entre compostos iônicos formam substâncias iônicas, tudo começa quando os íons unem-se devido às forças de atração eletrostática, se observarmos por um microscópio, perceberemos a formação de retículos cristalinos, que são aglomerados de íons de forma geométrica bem definida. Os sais e outros grupos de minerais possuem íons que formam compostos iônicos e, consequentemente, substâncias iônicas. A formação do sal de cozinha (cloreto de sódio) a partir de átomos de sódio (Na) e de cloro (Cl) é o exemplo que mais representa uma ligação iônica. O átomo de sódio consegue a estabilidade eletrônica quando perde um elétron, originando o íon Na+. O átomo de cloro atinge a estabilidade quando recebe um elétron, originando o íon Cl-. Os compostos constituídos pelos íons (Na+ e Cl-) são designados compostos iônicos, por serem eletronicamente estáveis, ou seja, ocorre uma interação eletrostática entre eles (cargas com sinal contrário se atraem): Na+ + Cl- → NaCl Os compostos iônicos em geral apresentam altos pontos de fusão e ebulição, são sólidos duros e quebradiços e solubilizam-se facilmente em solventes polares. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 14 2.6 – Geometria Molecular A disposição dos átomos numa molécula determina a sua geometria. Sendo esta intrinsecamente ligada à quantidade de pares eletrônicos ligantes e não-ligantes dos átomos constituintes. Dentre as possíveis geometrias, as mais comuns são: a linear, triangular, angular, tetraédrica, piramidal, bipiramidal e octaédrica. Geometria Pares eletrônicos totais Pares eletrônicos não ligantes Pares eletrônicos ligantes Linear 2 5 6 0 3 4 2 2 2 Triangular 3 0 3 Angular 34 12 22 Tetraédrica 4 0 4 Piramidal 4 1 3 Bipiramidal 5 0 5 Octaédrica 6 0 6 Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 15 2.7 - Características e Propriedades dos Compostos Iônicos O sal, como todo composto iônico, apresenta-se na forma de um retículo cristalino Compostos iônicos são aqueles que apresentam pelo menos uma ligação iônica entre seus componentes, entre estes compostos temos, por exemplo, o cloreto de sódio (NaCl - sal de cozinha), o nitrato de sódio (NaNO3), o sulfato de sódio (Na2SO4), carbonato de cálcio (CaCO3), etc. Todos estes compostos apresentam ligações entre seus íons: os cátions e os ânions se atraem fortemente. Assim, estas ligações são de natureza elétrica, e dão origem a retículos ou reticulados cristalinos – em nível microscópico, um cátion atrai vários ânions, e um ânion atrai vários cátions; formando, assim, aglomerados com formas geométricas bem definidas. Retículos cristalinos de diferentes compostos iônicos Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 16 Estes retículos é que fazem com que os compostos iônicos apresentem as seguintes propriedades: São sólidos em condições normais de temperatura (25°C) e pressão (1 atm); São duros e quebradiços; Possuem pontos de fusão e de ebulição elevados. Visto que a atração elétrica entre os íons é muito forte, é necessário fornecer uma grande quantidade de energia para quebrá-la. Um exemplo é o cloreto de sódio, que apresenta ponto de fusão igual a 801°C, e ponto de ebulição de 1413°C; Em solução aquosa (dissolvida em água) ou em líquidos, eles conduzem corrente elétrica, pois seus íons com cargas positivas e negativas ficam com liberdade de movimento e fecham o circuito elétrico, permitindo que a corrente continue fluindo; Seu melhor solvente é a água, pois, assim como ela, estes compostos são polares. No entanto, apesar de serem polares nem todos os compostos iônicos se dissolvem na água. Alguns exemplos de compostos que não solubilizam em água são: carbonato de cálcio (CaCO3), de estrôncio (SrCO3) e de bário (BaCO3), além do cloreto de prata (AgCl), que é praticamente insolúvel em água. Cloreto de prata praticamente insolúvel em águaTrabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 17 3 . Objetivos da experiência em laboratório Caracterizar a natureza molecular ou iônica de compostos sólidos a partir de algumas de suas propriedades físicas. Verificar a diferença de comportamento de não-eletrólitos, eletrólitos fortes e fracos no que diz respeito a condutividade. Familiarizar-se com o uso de circuitos simples para observar, qualitativamente, a condutividade de uma substância. Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 18 4. OBSERVAÇÕES FINAIS Trabalho de Química Curso de Engenharia – 2016 19 6. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://repositorio.ul.pt/handle/10451/3617 - acesso em 17/05/2016 http://www.infoescola.com/quimica/molecula - acesso em 17/05/2016 http://escola.britannica.com.br/article/481935/molecula. acesso em: 17/05/2016. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/ligacao-ionica.htm acesso em 17/05/2016 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/ligacao-covalente- dativa.htm acesso em 17/05/2016 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/ligacao-covalente.htm acesso em 17/05/2016 SARDELLA, Antônio. Curso de química: Química geral, São Paulo – SP: Editora Ática, 2002. 25ª Edição.
Compartilhar