portifolio 4 bimestre

Prévia do material em texto

3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Adriana de abreu de paula silva
patricia edvania dias fernandes 
renata rodrigues
sandra aparecida gomes de oliveira
taiz suelen nascimento
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo: 
A importância do ambiente em que vivemos.
Ribeirão das Neves
2016
Adriana de abreu de paula silva
patricia edvania dias fernandes 
renata rodrigues
sandra aparecida gomes de oliveira
taiz suelen nascimento
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo: 
A importância do ambiente em que vivemos.
Produção Textual Interdisciplinar Coletiva do 4° Semestre apresentado a da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL.
Ribeirão das Neves
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
	
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................8
4 REFERÊNCIA...........................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
A Educação Ambiental busca abrir os nossos olhos, mostrando que o ser humano é apenas mais uma parte do meio ambiente em que vive. Ela se contrapõe às ideias antropocêntricas, que fazem com que o homem se coloque egoisticamente como o centro do universo, esquecendo, muitas vezes, da importância dos demais componentes da natureza.
Praticar Educação Ambiental é, antes de mais nada, gostar de si, do seu próximo e da natureza à nossa volta. Ter consciência ambiental é reconhecer o papel que cada um de nós tem na proteção de todos os lugares onde a vida nasce e se organiza. É querer auxiliar as pessoas ao nosso redor. É reconhecer a necessidade de vivermos em harmonia com a terra, as águas, as plantas, os animais e todas as demais formas de vida. É querer ser feliz sem causar danos a ninguém.
Portanto, através da implantação do Projeto de Educação Ambiental na Escola espera-se criar condições favoráveis para garantir o envolvimento e participação de todos (Escola, família e comunidade), utilizando-se para isso de múltiplas ações que visam melhorar a qualidade de vida e orientar o uso racional dos recursos e serviços que a natureza nos dispõe.
2. DESENVOLVIMENTO
A questão ambiental está em alta por uma razão simples: necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação. 
O trabalho foi realizado na Escola Municipal Belizário Avelar Martins no Município de Ribeirão das Neves. Começou com uma roda de conversa com as crianças de faixa etária de 3 e 4 anos. 
A professora juntamente com nós levou para a classe imagens que ilustram o assunto. Nesse momento já foi possível perceber que a atividade seria de extrema importância, uma vez que os alunos se encantaram com o proposto. 
A curiosidade das crianças nos incentivou a continuidade e preparamos uma aula-passeio nos arredores da escola. O objetivo era observar a quantidade de lixo jogado nas ruas. Ficando registrada a importância dessa ação, pois em atividades desse tipo mostram o mundo real. Na volta, já em sala, as crianças registaram o que viu em desenhos. 
No dia seguinte as crianças já estavam ligadas no que era de fato a preservação, na hora do intervalo (recreio) foi trabalhando com eles sobre a adaptação e verificação do pátio, como às vezes o ambiente ficava sujo depois do lanche. Então eles perceberam que ali também eles podiam fazer parte de um ambiente limpo e propicio se contribuíssem. O mutirão de limpeza começou naquele momento, os próprios alunos recolheram todos os lixos jogados nas mesas e no chão do pátio e levaram até o lixo, dispensando nos respectivos corretos. Viram também a importância da separação do orgânico para os papeis, latas e etc.
Primeira etapa cumprida. Era hora de falar sobre a importância da água e, para isso, mais aula-passeio. Conheceram um rio, que ali perto tinha, ficaram incomodados em ver os restos de alimentos, animais mortos e utensílios que encontraram. Na volta para escolas aproveitamos para ressaltar a eles como é triste a poluição e quão mal ela faz a saúde. As crianças observaram como as indústrias e os carros contribuem para a fumaça. 
Que a falta de educação das pessoas fazem do mundo e do ar uma impureza de se viver. Observamos também o desmatamento.
Depois dessa experiência, as crianças discutiram o desmatamento e suas consequências. Reforçou a importância de preservar a natureza e direcionou o trabalho para um fechamento. As crianças coloriram encartes, confeccionaram cartazes e assim com todo o material produzido fomos às ruas em uma passeata ecológica. 
A proposta era que as crianças falassem aos outros como e o que elas queriam de um mundo melhor para se viver o que elas desejavam e a qual a finalidade de um planeta limpo, puro.
Foi um momento maravilhoso para todos. As crianças distribuíam as pessoas e explicavam a importância da preservação, como economizar e cuidar da água, meio ambiente, nosso planeta.
Naquele momento estávamos realizando o trabalho mais também cuidando do ambiente em que vivemos.
Alcançamos sem dúvidas nosso papel e também o ideal do trabalho que veio com objetivo de despertar nos alunos, funcionários da Escola e comunidade em geral o interesse em colaborar com o processo de conservação do meio ambiente, garantido assim uma melhor qualidade de vida para todos da Escola e da nossa cidade. Enriquecer o currículo escolar com a exploração do tema transversal educação ambiental e meio ambiente, estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na escola, promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da escola, incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos de proteção ao meio ambiente, seja em casa, seja na escola, e por onde eles forem, reduzir a produção de lixo na escola, além de implantar ações de reaproveitamento e reutilização do que for possível.
Essa avaliação ocorreu de forma que contou com a sensibilização dos parceiros envolvidos; escola, prefeitura, pais colaboradores e alunos. Essa execução propriamente dita foi fantástica, e conforme esperávamos chegou a outros locais e nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola.
Na fase de implantação verificamos a aceitação do Projeto pelo público-alvo. Quanto às demais metas, e assim o cumprimento dos objetivos propostos.
Os alunos foram observados durante todo o Projeto de Educação Ambiental na Escola, através de conceitos do interesse, participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também analisados pelos trabalhos e aplicadas em sala de aula.
Como instrumento de avaliação utilizado informativo e nos veículos de comunicação da cidade (canais de TV, rádios, jornais locais, etc.).
Não é necessário, porém, ter um grande conhecimento sobre a natureza para falar sobre ela. É preciso, sim, o básico para criar habilidades e ter a capacidade de compartilhar o saber.
Uma pessoa só consegue parceiros se estiver sensibilizada. Isso pode ser feito por meio do lúdico. Além de ser uma forma prazerosa de aprender, atinge tanto crianças quanto adultos. O conhecimento inicial pode ser adquirido em palestras, materiais impressos e sites.
É fundamental mudar as atitudes, poisnão convence uma pessoa ter um bom discurso sobre a importância da água, por exemplo, e continuar escovando os dentes com a torneira aberta; isso mostrou as crianças, e elas falavam em casa com os pais como cuidar da água.
É muito difícil trabalhar sozinho e sem o apoio dos colegas. A iniciativa tem que vir de cima para baixo, ou seja, da direção para o corpo docente, é uma boa oportunidade para sensibilizar e despertar em todos os interesses por participar;  o professor deve escolher um caminho, ou seja, selecionar um assunto (água, lixo, desmatamento, ar) e uma forma de trabalhá-lo. 
É importante ter claro que essa atividade não deve se limitar a datas comemorativas. É preciso fazer já, pois o planeta não suporta mais o modelo atual de desenvolvimento. 
"Essa é uma responsabilidade não só dos ecologistas, mas de cada um de nós, cidadãos e educadores."
O trabalho, sem dúvida, contribui para a formação de uma consciência ecológica infantil. E isso está mais que provado, pois eles conseguiram resolver problemas que lhes foram propostos. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a responsabilidade e respeito para com a natureza.
Esse é o papel da Educação Ambiental que, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais (solo, ar, água, flora e fauna), também deve estar focada na proposição de ideias e princípios que possibilitem a construção de um mundo sustentável.
A Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, através de artigo 2° diz: "A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”.
Assim, espera-se modificar de forma significativa o modo de pensar e as posturas individuais, familiares e coletivas para a construção de um mundo melhor para todos nós.
“Somente a educação coerente com a vida, pode preservar a natureza para que o homem continue a sobreviver dignamente apesar de seus conflitos. Isto é constatável, claramente, através dos olhos brasileiros.”
4. REFERÊNCIAS
ELISÂNGELA BATISTA AGUIAR. Educação Ambiental em duas perspectivas que se complementam: a não formal e a formal. 2003.
MARANGON, Cristiane. Preservar também é coisa de Criança. Nova Escola. Currais Novos, RN.
MAURO VICENTE DA SILVA. 2008. Aquecimento Global e Normas Preventivas.
PEDROSO, Mylene Lyra. MACHADO Silvia Maria de Campos. TELLES Marcelo de Queiroz. Vivências Integradas com o Meio Ambiente, 144 pág, Ed. Sá.