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RESUMO DIREITO PENAL IV- CRIMES EM ESPÉCIE- AULAS PROF. BETINA KRAUSE

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1.HOMICÍCIO
Conceito: é a destruição/ eliminação da vida de um homem provocada por outro. A vida é um bem jurídico fundamental do ser individual-social (homem) e sua proteção constitui em um interesse do estado. A vida é tão importante que o legislador não se limitou em protege-la, tipificando-a em graus diversos (simples, privilegiado, qualificado). 
Ainda reservou outras figuras delituosas: infanticídio, aborto, suicídio, que mesmo sendo autônomas, são extensões do conceito principal de homicídio: supressão da vida de alguém.
O crime de homicídio é o único dos elencado acima que pode apresentar a forma culposa (competência do juiz singular) ou dolosa
O homicídio, participação em suicídio, aborto, infanticídio são de competência do tribunal do júri.
FIGURAS TIPICAS DO HOMICIDIO DOLOSO:
Simples: será simples por exclusão, quando o fato não se adequar a qualquer das hipóteses de homicídio, encontrando-se no caput do art. 121, objetivamente: matar alguém;
Qualificado: é quando ocorrer algumas das circunstancias contidas no §2 , que são qualificadoras referentes aos motivos, modo de execução, ação, u natureza dos meios empregados, que são assim caracterizadas por pois revelam maior periculosidade ou perversidade do sujeito, são elas:
 ‘’I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
   II - Por motivo fútil;
   III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
  IV - À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
 V - Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime’’
Privilegiado: quando sua execução fundar-se em relevante motivação social ou moral descrito no 121, §1
‘’  1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.’’
HOMICÍDIO SIMPLES
Não precisa de motivação aparente, especial, moral ou imoral, nem os meios empregados ou dos modos de execução apresenta algum relevo determinate capaz de alterar a reprovabilidade para além ou aquém da simples conduta de matar. 
 É o simples atto de matar alguém, tndo o agente o desejo e intenção de produzir a morte ou assumido o risco de faze-lo. Seu alcance é determinado por exclusão, ou seja, será simples aquele que não é privilegiado ou qualificado
HEDIONDEZ: No caso de quando o crime de homicídio simples é praticado por grupo de extermínio, mesmo que realizado por 1 única pessoa.
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
 	É aquele cometido por motivo de relevante valor social, motivo de relevante valor moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vitima. 
Nesse tipo temos as circunstancias legais/especiais. São dados eventuais que não interferem na qualidade do crime, que continua o mesmo, mas interfere na qualidade da pena. São cirsustancias que diminuem a pena.
FIGURAS PRIVILEGIADAS:
Motivo Social: é quando a motivação do delito diz respeito a um interesse coletivo. Ex: o sujeito mata o vil traidor da pátria.
Motivo Moral: É quando a motivação do delito diz respeito a um interesse particular. Ex: o pai que mata o estuprador de sua filha. 
Domínio de Violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação do ofendido: ele age sob a influência da emoção, não se exige requisito temporal.
: é o homicídio emocional, que possui 3 requisitos:
Estado de violenta emoção
Que a violenta emoção domine o agente
Que haja injusta provocação da vitima
Que a reação do homicida seja imediata, praticada logo em seguida a provocação recebida.
A emoção é a forte perturbação da afetividade, ligado a alterações somáticas e orgânicas, como o coração acelerado, sudorese etc.
A emoção é ≠ paixão. A paixão é um estado constante e a emoção é sempre transitória
É preciso que o agente seja completamente tomado pela emoção, comprometendo seu juízo critico, que reduz seu autocontrole e vis electiva. Essa conduta deve ser oriunda de um ato injusto da vitma, dirigido contra o próprio agente ou contra terceiro ( pai, filho) , e ainda essa provoçaão deve obnular seu estado critico É assim que se configura a violenta emoção.
Ou seja deve ter a violenta emoção decorrente de ato injusto da vitima, e a sucessão imedita( in continenti) eentre provocção e reação. Deve reagir na hora, caso contrario, não se admite esse privilegio.
HOMICÍDIO QUALIFICADO
É definido como crime hediondo. É considerado o mais cruel e repugnante pela doutrina, revelando especial maldade do agente por seus meios e modos de execução. São varias as circunstancias que qualificam o homicídio são:
Mediante paga ou promessa de recompensa: crime mercenário, é quando o agente recebe previamente uma recompensa ( de orem patrimonial, pessoal, vantagens) para realizar o crime. Na promessa de precompensa há uma expectativa de ganho que esta sujeita a efetivação do delito. Respondem pelo crime o agente e o que pagou/prometeu recompensa. Para responder o agente não precisa receber a recompsena , sendo suficeite que tenha havido sua promessa, ou parte dela. É Indiferente se já houve ou não a fixação do preço. A doutrina adota o entendimento de que há recompensa econômica, que é o que move o agente a praticar a conduta. Esse crime justiica-se pela ausência de motivos pessoais, cujo o pagto caracteriza a torpeza.
Motivo Torpe( repugnante) : é aquele repugnante, vil e inigno que repugna e atinge o sentimento ético-social da coletividade. O motivo não pode ser ao mesmo tempo fútil e torpe. A torpeza afasta afutilidade. A vingança por si só não constitui motivo torpe. Exemplos: homicídio cometido em razão da vitima ser gay; matar pra receber o valor do seguro de vida; disputa por bocas de fumo; prazer em matar pessoas sedutoras;homicídio cometido para vingar-se de crime anterir; conflito de gangues; pode não pagto de divida;por herança; por a vitima ter chamado a policia anteriormente.
Motivo Fútil (insignificante): quando mata por motivo pequeno, de menos importância. Ex: matar o agente da prefeitura pq lavrou multa; por discussão de futebol, por alguém ter olhado para a namorada; briga de transito; desentendimento no jogo de cartas
ATENTAR: A vingnça pode ser fútil ou torpe, depende do seu elemento gerador. Será fútil quando o agente mata o homem que olhou para sua namorada. Será torpe quando por ex, por não pagto de divida.
Assim ocorre com o ciúmes que poderá ser torpe ou fútil, mas depende de seu elemento gerador.
Meios de execução. Veneno:
Toda a substancia química, animal ou vegtal que quando isturada no organismo é apta a causar perigo de vida ou a saúde da vitima
Pode servir como meio insidioso ( qnd a vitima não sabe q ingere), ou cruel ( se aplicado com emprego de força). Uma substancia inócua pode se tornar veneno, por exemplo o açúcar no diabético.
Tortura: quando ela é empregada como meio executório, utilizada para matar
Fogo: pode ser utilizado como meio executório curel ou que resulta erigo comum
Explosivo
Asfixia: supressão da respiração, pode ser toxica( inalar gases) e mecânica ( esgnar, estrangular, afogar, sufocar, submersão
Meios de execução
Traição/proditorio : pode ser física (ataque súbito/sorrateiro como violente golpe com bastao pelas costas para matar vitima) ou moral (quebra de confiança entre o agente e ofendidoo, onde ele se aproveita para praticar o crime)
Emboscada: o sujeito passivo não percebe o ataque do ofendido que está escondido. Pressupões premeditação, também esse assassinato é chamado de ex insidiis;
Dissimulação: é a oculatação do próprio desígnio, podendo ser moral ( qnd o agente dá falsas mostras de amizade para captar a atenção da vitima), ou material (utilização de disfarce).
DISSIMULAÇÃO ≠ TRAIÇÃO MORAL: na traição pressupõe uma relação de amizade preexistente entre os sujeitos que foi quebrada.Na dissimulação o agente desde o começo já queria ganhar a confiança da vitima p/ cometer o crime. 
Recurso que dificulte ou impossobilite defesa do ofendido: quando o agente pega a vitima de surpresa e desprevinida
O homicídio qualificado é:
Crime hediondo
Inafiançável
Insuscetibilidade de graça de anistia (além do indulto)
Cumpre a pena inicialmente em regime fechado
Progressão de regimes condicionada ao transcurso de2/5 da pena (se primário) e 3/5 ( se reincidente)
Livramento condicional so após 2/3 de pena cumprida, salvo se for reincidete especifico de crimes dessa nat.
HOMICÍDIO QUALIFICADO-PRIVILEGIADO
Admite-se quando o agente mata por relevante motivo moral e use de meios cruéis, como tortur. Ex: pai mata o estuprador da filha com torturas.
HOMICIDIO CULPOSO.
Sao, na sua maioria tipos abertos, ou seja, o legislador não define em detalhes a conduta típica, apenas afirma que haverá crime se determinado resultado for produzido a titulo de culpa. Na culpa o fundamental ao é a mera provocação do resultado, mas a maneira como ele se deu, se ele resutou de quebra do dever de cuidado.
Elementos
Conduta volutaria
Resultado (involuntário)
Nexo causal
Tipicidade
Quebra de dever de cuidado com iprudencia, negligencia impericia
MODALIDADES DE CULPA:
Imprudencia: culpa manifestada de ofrma ativ ,que se da com quebra de regras de conduta ensinadas pela experiencia. . É o agir sem precaução, precicitado, imponderado
Negligencia: qnd a pessoa se porta ssem a devida cutela, culpa manifestada de forma omissiva. Ex mae deixa veneno em cima da pessa permitindo q seu filho pqno pegue e coma e morra
Impericia: falta de aptidão p o exercício de arte ou profissão, atividade fita por pessoa q não é apta.
Culpa consciente: culpa com previsão, o agente pratica o fato, prevê a possibilidade de ocorrer o resultado maas levianaente confia na sua habilidade e o produz por n,i ou ip. Pena maior
Culpa inconsciente: culpa sem previsão, sujeto age sem prever o result, essa possibilidade nem se quer passa por sua cabeça
Culpa própria: oriunda de conduta imprudente, nelgi, ou imperita
Culpa improria: o sujeito pratica uma conduta dolosa mas por força de lei responde a titulo de culpa
Culpa mediata ou indireta: poduçao direta do resultado de forma culposa. O assaltante q ssuta o pedertre que ao fugir não olha pra rua e morre atropelado
PERDAO JUICIAL: qnd o juiz deixa de aplicar a pena. Ocorre quando as consequências do crime afetam o agente de forma tao grave q a sanção é desencessaria. Essa sentença é declaratoira de extinção de punibilidade
A pena nos culposos aumentam se resulta de inobservância da profsisao ou se o agente omite socorro, ou foge.
PARTICIPAÇÃO EM SUICIDIO
Matar-se significa suprimir a prorpia vida, seja por iniciativa do suicida, seja por institgação, induzimento ou auxilido de terceiro.
Induzimento: plantar uma ideia suicida na cabeça da vitima que não exitia/ não era/tinha sido pensada por ela. Interfere no processo de manifestação de vontade do suicida.
Instigação: incentivar a vitima, pressupondo que a ideia suicida é preexistente na cabeça da vitima
A instigação e o induzimento são formas de participação moral, uma vez que interferem no psicológico do sujeito.
Auxilio: é uma participação material tendo em vista que o suicida possui a ajuda de 
terceiro através de instrumentos que o levarão ao óbito. Ex: arma de fogo, arma branca, veneno, gas, corda...
Suicídio por motivo egoístico: ocorre quando o participe em suicídio induz, instiga ou auxilia o suicida, pensando na obtenção de vantagens pessoais como: obtenção de herança, seguro de vida, cargo profissional, cobiça pelo cônjuge do suicida.
Neste caso de motivo egoístico, a pena é duplicada, assim como em casos de participação envolvendo vulneráveis notadamente pessoas portadoras de necessidades especiais, como em casos de doença mental, ou retardo mental cuja manifestação de vontade é viciada.
INFANTICIDIO: Consiste na parturiente que durante o parto, ou logo após mata seu próprio filho recém-nascido sob a influência do estado puerperal (significa todas as alterações hormonais, pscicologias, fisiológicas pelas quais a mulher atravessa durante o parto,ou logo após o nascimento do bebe. Esse estado não é definido na lei tampouco no seu tempo de duração, cabendo a doutrina estabelecer o prazo para que se considere que a mulher matou filho sob a influencia dessas alterações. Fora isso, o crime será de homicídio).
26-08-16
Infanticídio art. 123 cpc
Consiste em matar o próprio filho durante o parto.
É incabível o infanticídio ‘’honoris causa’’ ( em nome da honra)
O tipo penal não traz duas questões relevantes. A primeira é a duração do estado puerperal. Se a mulher não estiver sob a influencia dessa alteração, o crime será de homicídio.
O infanticídio não se confunde com abandono de recém- nascido, que é outro tipo penal e não envolve o verbo matar.
Outro ponto relevante é se o infanticídio é ou não um crime próprio. Em sendo crime próprio, somente a parturiente poderia prática-lo. Não há polemica quanto à participação em infanticídio, isto é, participe é aquele que não realiza o tipo, mas que auxilia a parturiente a matar a vitima, por exemplo, entregando-lhe uma corda.
A coautoria em infanticídio é ponto não pacificado na doutrina. Há duas correntes que traduzem a questão polemica:
em sendo considerado crime próprio, somente a mulher poderá praticá-lo. Se houver a presença de um terceiro, este responderá por homicídio
cabe coautoria em infanticídio, exclundo-se a classificação de crime próprio. 
Entretanto, há um problema na admissão da coautoria, que é o estado puerperal. O tipo é claro ao admitir a influencia desse estado na mulher.
O terceiro não está sob a influencia do estado puerperal, o que excluiria a prática do infanticídio.
Então uma corrente entendeq os dois praticam infanticídio, e a aoutra que a mae pratica infanticídio e o terceiro homicídio.
Infanticídio em nome da honra não existe mais
ABORTO (Art 124 a 128 cp) vai a juri
É a supressão da vida intrauterina pela gestante ou por terceiro com ou sem o consentimento da gestante. Existem duas espécies de aborto permitidas quais sejam:
aquele que a gravidez decorre de estupro;
aquele que gere risco de morte à gestante: em caso de eleição entre a vida da gestante e do feto estará diante de estado de necessidade. Há jurisprudência no sentido de deferir os pedidos de realização de abortos de fetos anencefalos e hidroencefálos. 
O aborto eugênico é aquele no qual o feto apresenta alguma alteração cromossômica como síndrome de down, ou alguma má formação congênita , em que não é autorizados.
AUTO ABORTO: é o aborto realizado pela própria gestante ao utilizar medicamentos ou instrumentos letais como agulhas de tricô, crochê e aspirador de pó.
ABORTO S/ CONSCENTMENTO DA GESTANTE: é aquele provocado por 3º, é aquele no qual um terceiro ( namorado/companheiro) realiza contra a vontade da mulher mediante emprego de violência como socos, chutes, lançar o carro contra ela, arremessar da escada.
ABORTO PROVOCADO POR 3º C/ CONSCENTIMENTO DA GESTANTE: ocorre quando a gestante procura um atendimento médico clandestino( ilegal) ou de outra pessoa que realize o aborto.
Há formas qualificadas de aborto que são as que resultam em lesão corporal de natureza grave, por exemplo uma forte hemorragia, a lesão aos órgãos internos, a necessidade e retirada de útero e ovários, acarretando em impossibilidade de nova gestação.
 	Há também o resultado morte em decorrência de um procedimento mal feito gerando parada cardiorrespiratória na gestante. Há também previsão no código de casos de fraude em aborto. (ex: aborta que a gente casa depois). Além disso há também os casos de gestantes menores de 14 anos e doentes mentais
LESÕES CORPORAIS- ART 129 afeta membros, funções etc.
É a ingerência no normal funcionamento do organismo (homeostase), causando danos físicos à vitima, atingingindo os seus órgãos, memros, funções e sentd=idos.Os sentidos ( audição, tato, olfato, paladar e visão) podem ser comprometidos quando por exemplo, o agente disfere um soco nos ouvidos ou olhos da vitima provocando redução da capacidade audição, ou soco nos olhos reduzindo a visão.
As funções ( respiratória, digestivas, excrtoras, reprodutivas, neurlogicas etc, podem ser afetadas dependendo da conduta do agente, como um tiro de arma de fogo no braço ( função motora).
Membros superiores e inferiores que podem ser prejudicados no transito pelo atropelamento, ou na coluna q pode acarretar paralisia 
O cp prevê algumas espécies de lesão corporal: 
Leve dolosa: ‘’ Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem’’
está prevista no caput do 129. É dolosa em regra, é julgada no JECRIM (lei 9099/95) pode ser um chute na canela, um tapa na cara, bliscão, mordida, tirr um bife da cutícula do desafeto. Chupão, se é consentido não é lesão
Grave: (  Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias, perigo de vida;debilidade permanente de membro, sentido ou função; aceleração de parto). Depende da feramenta de trabalho, ex modelo usa o corpo. Qnd não consegue realizar uma atividade por +30d.
Gravíssima: ( Incapacidade permanente para o trabalho; enfermidade incuravel; perda ou inutilização do membro, sentido ou função;deformidade permanente;aborto)
Privilegiada:
seguida de morte: 
culposa: 
violência domestica: 
 tentativa cabe: doloso comissivo por omissao
LESÃO CORPORAL SEGUINDA DE MORTE, ART 129 §3
é um crime preterdoloso ou também chamado de crime qualificado pelo resultado . Consiste no dolo no antecedente e na culpa no consequente, ou seja, o animus do agente era o animus laedendi ( dolo de lesionar), e não o animus necandi ( dolo de matar), entretanto o resultado produzido vai para além da vontade do agente ( em crime preterdoloso não se admite tentativa.)
Lesão corporal privilegiada:
art. 129, 4.
Tem a mesma redação do homicídio do parágrafo primeiro do art 121, ocorrendo quando o agente é provocado pela vítima. Ou quando pratica o crime por relevante valor social ou moral atentndo-se para a relação de imediatidade, além do domínio da violenta emoção. 
Lesão corporal culposa: configura-se quando o agente por imperícia, negligencia ou imprudência, inobservando o dever de cautela acaba lesionando a vítima.
Lesões corporais e violência domestica
Os parágrafos 9 e 10 e 11 tratam dos crimes contra a integridade física quando o agente aproveita-se das relações domésticas pratica lesões corporais, com base na confiança e na solidariedade dos valores da família contra ascendente, descendente, cônjuge ou irmão ou com quem conviva ou tenha convivido incluindo pessoas portadoras de alguma necessidade especial.
O parágrafo 12 preve , com redação atual as lesões corporais cometidas contra agentes integrantes das forças nacionais e exercentes de função de segurança pública assim como seus cônjuges, ou companheiros, e parentes consanguíneos até terceiro grau
CRIMES DE PERIGO
CONCEITO: são aqueles que geram uma probabilidade, uma expectativa de dano. Dentre esses crimes estão os crimes de :
perigo de contágio venéreo : expectativa de contaminar caso não use camisinha.
de moléstia grave : Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio
e de que possa resultar perigo comum para a vida ou saúde de outrem expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
abandono de incapaz : abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono
abandono de recém nascido: Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria
os maus tratos :  Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina. Espancar fiho, 
as formas de omissão de socorro: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública
art.130 até 136
nesses crime não cabe culpa, apenas dolo ou dolo eventual ou lesão corporal se o vírus da hiv so se mnifesta após anos e acaba infectando e não sabendo 
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial: exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial
CRIMES CONTRA A HONRA
São os crimes contra a imagem, a reputação, a autoestima, ou seja, contra os direitos da personalidade do ofendido. Atingem penalmente a integridade moral da vitima.
A honra dvide-se em:
Objetiva: calunia e difamação
Subjetiva: injuria
A honra objetiva consiste na afetação da honra do ofendido. Por reputação, entende-se a imagem ou o conceito social que se tem a respeito do sujeito.
Por honra subjetiva entende-se a afronta a auto imagem do sujeito, ou seja , como ele se percebe, se vê, e o conceito que ele tem de si próprio.
CALUNIA: É um crime contra a honra objetiva caracterizando-se como a imputação falsa a alguém de fato definido como crime. Para que seja calunia, a doutrina aponta a necessidade de descrição pelo agente da conduta supostamente criminosa praticado por terceiro com a comprovação mediante o transito em julgado da sentença condenatória.
A calunia admite a exceção da verdade: para que realmente o querelado seja absolvido deve juntar aos autos a certidão de transito em julgado da condenação, uma vez que não praticou calúnia pois o fato imputado é verdadeiro.
Cabe calunia contra pessoa morta. Assim como nos cimes contra a honra a ação penal é privada dependendo da iniciativa exclusiva do ofendido.
O prazo para o oferecimento da queixa crime éde seis meses a contar da data do fato ou do conhecimento do fato. É um prazo decadencial de ( atinge o direito de ação) e as parts são denominadas querelante( autor/ofendido) e querelado (ofenso)
DIFAMAÇÃO: é atribuir a outrem a pratica de uma conduta que ofende a reputação
INJURIA: Ofensa a dignidade ou o decoro de outro. Não há atribuição de fato, mas sim de qualidade negativa da vitima
Na calunia se imputa pratica d crime, e na difamação se ofende a imagem social de forma falsa ou não atribuindo-se ao ofendido uma conduta não criminosa.
Ex: calunia> dizer que o sujeito é pedófilo e que aborda suas vtimas na saída da escola
Difamação> dizer que o ofendido gosta de pagar prostitutas.

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