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Resenha do cappítulo 17 anos 90

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Profª Jurandir Novaes
Discente Ewerton Uchôa
Resenha do capítulo 17, anos 90.
Os anos 90 é marcado por um desempenho instável do produto interno bruto (PIB), nos primeiros anos, período de elevada inflação, o PIB crescimento negativos principalmente nos anos 90, no governo Collor que buscou resolver o problema inflacionário por meios de uma reforma monetária radical, resultado disso, retração do produto de 4,4 %, índice menor do que a crise da dívida, anos 80. O governo por meio de estimular a produção industrial, procurou apoiar a capacitação da indústria infante, para que esta tivesse condições de competir internacionalmente. A concorrência era pressuposto básico para a modernização da estrutura produtiva brasileira, no entanto, com a abertura da economia sobre os mecanismos de: redução tarifaria, eliminação das barreiras não tarifarias às importações. Não ocorreu o que de fato deveria, o apoio institucional ao desenvolvimento e modernização era em bases frágeis e fora eficaz, pelos menos, nos primeiros anos da década de 1990. Em 1990 a 1994, a política de industrial restringiu-se apenas na abertura comercial, prejudicando deste modo, o seu desenvolvimento, tendo em vista que nos anos 90 a indústria brasileira não podia concorrer com igualdade no mercado mundial, o que a fez regredir, pelo aumento da procura de bens importado. A prioridade do governo era a de estabilidade econômica, ficando em segundo plano a modernização do parque industrial, contudo, a sobrevalorização da moeda nacional, teve papel importante como estimulo a modernização, também o governo abriu linhas de créditos do BNDS às empresas que apresentassem perspectiva de crescimento e competitividade. A valorização da moeda, abertura econômica, as taxas de juros elevadas, provocou mudanças na estrutura produtiva, melhorando a performance de quase todas as indústrias da época, com exceção da indústria de bens de capital, ou seja, no longo prazo ficaremos mais dependentes da tecnologia estrangeira, essa situação fora agravada no final de 90, crescendo um pouco em 2000, todavia, ainda muito aquém do esperado e necessário a um País como o Brasil que precisa modernizar e dinamizar seu parque industrial e manter-se competitivo nacional e mundialmente. [1: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.]
No Cenário internacional
Com a sobrevalorização do câmbio, os produtos brasileiros ficaram menos competitivos no exterior e as importações passaram a ganhar mais espaço no mercado nacional, como os produtos mais elaborados perderam espaço no resto do mundo, os produtos primários aumentam sua participação nas exportações, de acordo com a nomenclatura cepalina, essa situação onde o País passa a exportar mais produtos sem muito valor agregado e compra produtos intensivo em tecnologia, gera a deterioração dos termos de intercambio do país, a longo prazo seus efeitos são danosos à economia, dentre eles, retração da renda daquela nação, pois terá que exportar mais de suas matéria prima e seu trabalho incorporado por menos, quando se trata de mercadoria intensiva em capital, ou também, a desestruturação da matriz industrial, fazendo-a menos atraente tanto mundial como nacionalmente, aumentando o desemprego e a falência das empresas. Esse é o perigo quando se abre a economia sem um estudo de impacto, principalmente quando, as bases industriais não estão consolidadas internamente, é necessário manter um consumo interno pujante de produtos produzidos no país para se ter crescimento e desenvolvimento social e a socialização dos ganhos por meio da administração das esferas de governos.[2: CEPAL: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Essa escola de pensamento, que o próprio Celso Furtado fez parte, elaborou uma teoria que explicava o motivo do subdesenvolvimento dos países, eles estudaram a condição da américa latina e suas relações com o resto do mundo.]

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