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RELATORIO SOLOS

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FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
 
ISABELA GOMES BRAGA
ISIS SABRINE PEREIRA DA COSTA 
RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS
JOÃO PESSOA
2016
ISABELA GOMES BRAGA
ISIS SABRINE PEREIRA DA COSTA 
RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS
Relatório apresentado na disciplina de Mecânica dos Solos I, na Faculdade Internacional da Paraíba – FPB, no 4º semestre do curso de Engenharia Civil, sendo solicitado pela professora Raphaela F. Queiroz, como requisito parcial de aprovação na disciplina.
JOÃO PESSOA
	2016	
INTRODUÇÃO
Por ser o solo um material natural, cujo processo de formação não depende de forma direta da intervenção humana, o seu estudo e o entendimento de seu comportamento dependem de uma série de conceitos desenvolvidos em ramos afins de conhecimento. A mecânica dos solos é o estudo do comportamento de engenharia do solo quando este é usado ou como material de construção ou como material de fundação.
OBJETIVO
A partir das aulas teóricas ministradas em sala de aula pela Professora, os alunos deslocaram-se até o Laboratório de Solos para o acompanhamento dos processos de análise dos solos. Na Primeira aula foi realizado o ensaio de Granulometria. O foco inicial foi realizar o processo de peneiramento; e preparar as amostras para o ensaio de sedimentação e obtenção dos limites de liquidez e plasticidade.
ENSAIO DE GRANULOMETRIA
O ensaio de análise granulométrica do solo está normalizado pela ABNT/NBR 7181/82. A análise da distribuição das dimensões dos grãos, denominada análise granulométrica, objetiva determinar os tamanhos dos diâmetros equivalentes das partículas sólidas em conjunto com a proporção de cada fração constituinte do solo em relação ao peso do solo seco.
ENSAIO DE PENEIRAMENTO
Material Utilizado:
- Peneiras n.10, 40,100 e 200
- Balança;
- Cápsula de metal;
- Almofariz e mão de gral coberta com borracha;
- Estufa;
- Escova metálica;
- Bandejas de alumínio.
Processo de Peneiramento
Foi realizado o quarteamento de uma amostra de solo e, a partir daí, coletado 2000g. Esse material foi passado na peneira de n.10 e realizou-se o destorroamento. Os pedregulhos restantes foram colocados em uma bandeja para serem lavados na peneira n.10. Do material passante pesou-se 50g para a determinação da umidade higroscópica. Também foi retirado 100g da amostra da peneirada, para ser lavada na peneira n.200. Ainda do material passante da peneira n.10, passou-se o material na peneira n.40 até completar uma quantidade de aproximadamente 250g para os ensaios de limite de liquidez e plasticidade. Do solo grosso passante na peneira n.10 passou-se o material para a peneira n.100 , até completar uma quantidade de aproximadamente 60g para o ensaio de sedimentação. O restante não aproveitado foi descartado.
Solo peneirado. Fonte: Isabela Braga, 2016.
Amostras de solo separadas para procedimentos de sedimentação e obtenção de limite de liquidez e plasticidade. Fonte: Isabela Braga, 2016.
Solo retido. Fonte: Isabela Braga, 2016.
Amostra de solo fino e
 
amostra de solo passante na peneira n.10. Fonte: Isabela Braga
Solo retido na peneira n.10. Fonte: Isabela Braga, 2016.
Apresentação dos Resultados
	Para realização do experimento, primeiramente retirou-se uma amostra de solo no campo e levou para o laboratório. Com esse solo disponível, pegou uma amostra que foi inserida numa cápsula e em seguida, determinou o peso da capsula e do conjunto “cápsula+solo”. Esse material foi levado para estufa, onde permaneceu por 24 horas e após isto, pesou-se novamente para determinar a quantidade água que evaporou. Com esses dados em mão, fez-se um cálculo da diferença da massa total antes de ir para estufa e da massa após retirar da estufa, obtendo, assim, a quantidade e percentual de água existente na amostra. 
Tabela 01 – Dados da amostra de solo utilizada
	
UMIDADE HIGROSCÓPICA
	Cápsula
	1
	Cápsula e solo úmido 
	118.13g
	Cápsula e solo seco
	117.54g
	Tara da cápsula
	68.13g
	Água
	0.59g
	Solo seco
	49.41g
	Umidade higroscópica
	1.19%
	Fator de correção
	0.99
Fonte: Braga; Moura (2016).
	Diante do exposto, fica evidente a importância de determinar o percentual de umidades existente no solo antes da inicialização da obra, pois com essa determinação, pode ser feito correções no solo, se necessário, ainda na fase inicial da obra; evitando, assim, possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água no solo. Considerando que, o teor de umidade no solo tem influência direta na capacidade de compactação e a de rompimento do solo. 
Referências
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Vol. 1-5, edição. Livros Técnicos e Científicos Editora. Rio de Janeiro, 1980.
BRASIL. NBR 7181/84 – “Análise Granulométrica”. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2016.

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