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Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Prof. M. Sc. Maria Alice Moreno Marques UNIVERSIDADE VILA VELHA Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques MODELO ATÔMICO CLÁSSICO Núcleo prótons (p) Nêutrons (n) Eletrosfera Elétrons (e-) Modelo atômico clássico Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques CARACTERÍSTICAS DAS PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS Partícula Massa relativa (u) Carga relativa (uca) Próton 1 +1 Nêutron 1 0 Elétron 1/1836 - 1 Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques CONCEITOS FUNDAMENTAIS Número Atômico (Z) É o número de prótons do núcleo de um átomo. É o número que identifica o átomos. Número de Massa (A) É a soma do número de prótons (Z) e do número de nêutrons (N) existentes no núcleo de um átomo. ZE ARepresentação: Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques ELEMENTO QUÍMICO É o conjunto de átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z). São espécies químicas carregadas positiva ou negativamente, provenientes da perda ou ganho de elétrons por um átomo neutro. Elemento Químico Íons Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques ÍONS Ânion é um íon negativo, formado pelo ganho de elétrons por um átomo. Cátion é um íon positivo, formado pela perda de elétrons por um átomo. 17Cl 35 17 prótons 18 nêutrons 17 elétrons Cl- 17 prótons 18 nêutrons 18 elétrons 19K 40 19 prótons 21 nêutrons 19 elétrons K+ 19 prótons 21 nêutrons 18 elétrons Perde 1 e- Ganha 1 e- Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS Isótopos: são átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A) Isóbaros: são átomos que apresentam diferentes números atômicos (Z) e mesmo número de massa (A) Isótonos: são átomos que apresentam diferentes números atômicos (Z) diferentes número de massa (A) e mesmo número de nêutrons (n) Exemplos 1H 1 1H 2 1H 3 19k 40 20Ca 40 12Mg 26 14Si 28 N=A-Z N=26-12=14 N=A-Z N=28-14=14 Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Albert Einstein Max Planck Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Filamento de lâmpada incandescente Metal aquecido Ao aquecer um metal ele emite radiação eletromagnética com comprimento de onda que depende da temperatura. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Caractererísticas: • Amplitude: A • Frequênica: •Comprimento de onda: Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Onde: E = energia de 1 fóton h = contante de Planck = 6,626218 x 10 -34 Js C = velocidade da luz = 2,997925 x 108 m s-1 LUZ PARTÍCULA ? ENERGIA DE UM QUANTUM DE LUZ ONDA ? ABSORVIDA E EMITIDA PELA MATÉRIA EM PACOTES (FÓTONS) Ch hE ENERGIA QUÍMICA – EQUAÇÃO DE PLANCK Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques ESPECTROS DE LINHAS ATÔMICAS Espectro contínuo Espectro de linhas Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques ESPECTROS DE LINHAS ATÔMICAS Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Niels H. David Bohr (1885-1962) 1922 MODELO DE BOHR (1913) Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques 1. Os elétrons nos átomos descrevem sempre órbitas circulares ao redor do núcelo, chamadas de camadas ou níveis de energia. 2. Cada um desses níveis possui um valor determinado de energia (estados estacionários) 3. Os elétrons só podem ocupar os níveis que tenham determinada quantidade de energia. POSTULADOS DE BOHR (1913) Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques 4. Os elétrons podem saltar de um nível para outro mais externo, desde que absorvam uma quantidade bem definida de energia (quantum de energia) POSTULADOS DE BOHR (1913) 5. Ao voltar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia, na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação eletromagnética (fóton) Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques O ESPECTRO DISCRETO - EMISÃO n = 3 n = 2 n = 1 Devido aos diferentes níveis de energia, há possibilidades de diferentes transições. Assim, o elétron pode saltar de n = 3 direto para n = 1, ou ir de n = 3 para n = 2 e depois de n = 2 para n = 1. Cada transição implica numa emissão com freqüência diferente. Isso explica o surgimento das linhas no espectro discreto dos elementos. Note que cada transição corresponde a uma cor no espectro abaixo. Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques MULTIPLICIDADE DE RAIAS ESPECTRAIS Para explicar esta multiplicidade das raias espectrais verificadas experimentalmente, em 1915 o físico alemão Arnold Sommerfeld propôs o seguinte modelo: “Cada nível de energia n está dividido em n subníveis, correspondentes a uma órbita circular e a n-1 órbitas elípticas” Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques A energia que o elétron desprendia em forma de luz, era devido ao fato de que as camadas eletrônicas possuíam algumas subdivisões, que ele chamou de subníveis de energia, aos quais estavam associados várias órbitas diferentes, sendo uma dessas órbitas circular e as demais elípticas. Criou o conceito de número quântico secundário que define o FORMATO DA ÓRBITA MODELO ATÔMICO DE SOMMERFELD (1916) Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques MODELO ATÔMICO DE SOMMERFELD (1916) l = 0 , orbital s com formato esférico l = 1, orbital p com formato de 2 lóbulos l = 2, orbital d com formato de 4 lóbulos l = 3, orbital f com formato de 8 lóbulos Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques L. DE BROGLIE Dualidade partícula - onda Planck Einstein Ch hE Ch Cm 2 2CmE m h Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Um passo importante para a explicação dos sucessos da teoria de Bohr, e que abriria as portas para a uma teoria consistente, foi dado pelo físico francês Louis De Broglie. Em sua tese de doutoramento, em 1924, De Broglie fez uma proposição de simetria baseada em uma teoria de Einstein de 1905 de que a luz pode, em algumas condições, se comportar como partícula. Não poderiam as partículas apresentar um comportamento de ondas? Aplicando esta suposição ao modelo de Bohr ele supôs que o elétron teria uma onda associada ao longo de sua órbita em torno do próton. Mas apenas algumas órbitas seriam possíveis para que a onda não interferisse destrutivamente consigo mesma. Essas órbitas especiais eram exatamente as propostas por Bohr! LOUIS DE BROGLIE Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Este resultado abriu caminho para uma nova interpretação do elétron e da matéria em geral. As partículas teriam um novo comportamento chamado de partícula-onda. Se o elétron colidir com um detector, um ponto bem definido será registrado, como espera-se de uma partícula. Mas o elétron mostra claramente, em alguns experimentos, que tem um comportamento ondular associado a ele. LOUIS DE BROGLIE Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques LOUIS DE BROGLIE Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG (1926) • Não é possível calcular a velocidade e a posição do elétron ao mesmo tempo • A interferência de uma medida na outra torna o erro tão grande que inviabiliza a segunda medida O conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo; Se pode calcular apenas a probabilidade de encontrar um ou outro elétron numa dadaregião do espaço nas vizinhanças de um núcleo atômico Tais distribuições de probabilidade constituem o que se chama de ORBITAIS ATÔMICOS!! Consequências Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques Segundo o MODELO DE ORBITAIS, o elétron é uma partícula-onda que se desloca (ou vibra) no espaço, mas estará com maior probabilidade, dentro de uma região (orbital) vizinha ao núcleo. Devido à sua velocidade, o elétron fica como que “esparramado″ dentro do orbital, assemelhando-se, então, a uma nuvem eletrônica. As formas geométricas dos orbitais atômicos são complicadas e só podem ser calculadas por meio de equações matemáticas complexas. Por esse motivo, é preferível identificar os elétrons por meio dos seus NÍVEIS DE ENERGIA. MODELO DE ORBITAIS Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques • O tratamento que se dá ao elétron é totalmente o de uma onda e as equações de onda têm solução através de números denominados números quânticos. • Número quântico principal, n, que pode tomar valores 1, 2, 3... que dá a idéia da distância ao núcleo, ou seja, da dimensão. • Número quântico secundário, l, que pode ter dois valores inteiros desde 0 até ao valor de n-1 e dá a idéia da simetria do orbital; quanto mais elevado for o número l, tanto mais complicada é a simetria do orbital. • O número quântico magnético, m, que dá a razão da orientação do orbital e pode tomar valores inteiros entre – l e +l, passando por zero. • Em 1929, Dirac introduziu um outro número chamado spin, s, que indica a rotação de um elétron sobre si mesmo e pode adotar os valores de +1/2 ou -1/2. NÚMEROS QUÂNTICOS Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques FORMAS DOS ORBITAIS Química Geral - Prof. Maria Alice M. Marques
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