3 aula neuromotricidade

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ADAPTAÇÃO: PROF. MS. ROSINEIDE FERNANDES
Conceito de Neuromotricidade
São os aspectos da motricidade
relacionados com o sistema nervoso, sua
maturação e suas perturbações.
Considera-se o movimento desde o
impulso do neurônio piramidal córtico-
motor até a contração muscular,
envolvendo o comportamento motor,
controle motor e aprendizagem motora.
Forças internas: dirigidas e reguladas p/ SN.
Elementos ativos (músculos e nervos);
Elementos passivos (ossos, articulações, 
tendões, ligamentos e aponeurose);
Forças externas: peso dos segmentos 
corporais, a resistência, gravidade e 
inércia.
Por que estudar?
 Para conhecer e compreender:
 a regulação neural dos movimentos,
como são aprendidos e suas mudanças
no decorrer da vida de pessoas sadias;
 o comportamento motor em pessoas
que sofrem de alguma disfunção
neurológica.
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COMPORTAMENTO MOTOR
Controle 
Motor
Aprendizagem
Motora
Desenvolv. 
Motor
Estágios:
 Identificação dos Estímulos;
 Seleção de resposta;
 Programação de Resposta.
Dentro do SNC
Estímulo Identificação do 
Estímulo
Seleção da 
Resposta
Programação 
da Resposta
Saída do 
Movimento
Sensação
Percepção
Consulta à 
memória
Interpretação 
Planejamento
Decisão
Tradução
Estruturação
Início da R
Depende:
Nitidez do E
Intensidade e
Complexidade 
do E
Depende:
nº de 
alternativas
Compatibilidade 
E-R
Depende:
Complexidade
e duração da R
SNC, Sistema Nervoso Central; E, estímulo; R, resposta.
Definições
Área que trata da compreensão dos
aspectos neurais, físicos e
comportamentais do movimento
(O’SULLIVAN, 2004).
É a habilidade do SNC em regular e/ou
dirigir o sistema músculo-esquelético
nos atos propositais (NEWTON in
UMPHRED, 2004).
Teorias:
 Teoria do Reflexo de Sherrington;
 Teoria Hierárquica de Hughlings / 
Jackson;
 Teoria dos Sistemas de Bernstein.
Teoria do Reflexo de Sherrington
Estímulo
Resposta
Limitação da teoria refl. Sherrington:
Não leva em consideração que o
movimento voluntário pode ser
ativado sem estímulo sensorial;
Despreza a grande variabilidade de
respostas para o mesmo estímulo.
 Teoria Hierárquica de Hughlings/Jackson
Centros Superiores
Centros Intermediários
Centros Inferiores
Limitação da teoria Hierárquica de
Hughlings/Jackson:
 Não nos leva a compreender as
interrelações dos centros cerebrais
em planejar, iniciar ou aprender
atividades motoras.
Teoria dos Sistemas de Bernstein
Córtex cerebral
CerebeloGânglios Basais
Receptores
Músculos
Medula
Alças de
Feedback
 Conduz sinais desde receptores periféricos;
 Recebe informações encefálicas;
 Das Vias descendentes;
 Processa movimentos reflexos.
Motora
(alfa e gama)
Sensitiva
Ponte
Cerebelo
N. vestibular
N. rubro
Formação
Reticular Tecto
1
23
4
5
Córtico-
espinhal
Col. Ant. 
Medula
Cerebelo
 O vermiz central faz sinapses com as
fibras fastígio-vestibulares/reticulares ->
para mm axial e proximal dos membros;
 Os Hemisférios: rubro-espinhal e tálamo
cortical -> mov. porções distais,
sequenciados e delicados.
 Funções do cerebelo:
 Manutenção da postura e do equilíbrio
(medula e o tronco encefálico);
 Interfere no controle dos mov.
voluntários (córtex cerebral);
 Controle do tônus muscular.
Alterações motoras do cerebelo:
- Tremor;
- Disdiadococinesia;
- Dismetria;
- Ataxia;
- Hipotonia;
- Disartria.
Núcleos basais (5):
 Corpo estriado: 
(núcleo caudado e 
putamen);
 Globo pálido;
 Tálamo;
 Núcleo subtalâmico;
 Substância Negra.
 Os GB não recebem 
informação direto da 
periferia, mas só do córtex 
cerebral.
Alterações motoras dos GB:
- Atetose (globo pálido);
- Hemibalismo (subtálamo);
- Coréia (putámen);
- Parkinson (subst. negra);
- Alzheimer (n.b. Meynert).
Estrutura
Neurotrans
missor
Descrição Distúrbios
Corpo 
estriado
GABA
Neurônios médios, as células 
principais, são inibitórios
D. DE HUNTINGTON
Substância 
negra
DOPAMINA
Primariamente atinge o striatum com 
seu neurotransmissor (mostrado 
como uma conexão magenta na 
conectividade clássica no diagrama 
abaixo).
ALT. biossíntese ou 
transmissão levam a 
a déficits motores e 
cognitivos, como na 
D. PARKINSON
Globo 
pálido
GABA
Contém um segmento interno e um 
segmento externo. O interno projeta 
para o tálamo, ao passo que o seg. 
externo projeta para o núcleo 
subtalâmico.
SINDROME DE 
TOURETTE
Núcleo 
subtalâmico
GLUTAMATO
Os neurônios do núcleo subtalâmico 
excitam neurônios do globo pálido 
interno.
Lesões no núcleo 
subtalâmico podem 
resultar em
HEMIBALISMO
Os núcleos da base sintetizam diferentes 
tipos de NEUROTRANSMISSORES
 Atua no controle das atividades subconscientes: 
- Oculomotores; Equilíbrio; Salivação e deglutição;
- Freq. respiratória e cardíaca, e tensão arterial;
 Reforçam a atividade motora em curso,
intervêm no controle de padrões complexos e
na sequência global de ação.
 Mesencéfalo: disfagia, alt. da fonação e do 
movimento da língua.
 Ponte: alt. sensibilidade facial (nn cranianos: 
V-VIII), mov. de mm. mastigadora, tonturas e 
alt. equilíbrio.
 Bulbo: alt. visuais, tremores, movimentos
involuntários, anestesia.
Obs: paralisias e redução da sensibilidade do 
tronco e membros – vias ascendentes e 
descendentes.
 Área motora: situado adiante do sulco central;
 Córtex Motor: controla a musculatura de todo 
o corpo;
 Córtex pré-motor: movimentos coordenados e 
sequências de movimentos aprendidos;
 Córtex motor suplementar: concepção ou 
planejamento de sequências complexas de 
movimento.
Definição:
Conjunto complexo de processos
internos que envolve a aquisição e a
retenção relativamente permanentes
de um movimento ou uma tarefa
habilidosa por meio da prática
(KISNER; COLBY, 2005).
Tipos de Tarefa Motora:
Distintas;
 Seriadas;
Contínuas.
Divide-se em:
 Estágio Cognitivo (geral);
 Estágio Associativo (prática);
 Estágio Autônomo (automático). 
 Pré-Prática: compreensão, atenção, 
demonstração e instruções verbais. 
 Prática: repetição de partes e do todo do 
movimento, fechado ou aleatório, com prática 
física x prática mental.
 Feedback: 
- Interno (estímulos proprioc., visuais e táteis);
- Externo (fonte mecânica ou de outra pessoa);
- Tipo do mov., quantidade e frequência.
Componentes tradicionais:
 Tipo de movimento exigido;
 O ambiente da prática;
 O programa de treinamento;
 Adequar o melhor programa e reforço.
 Motivação
 Atenção;
 Cognição.
 Integridade e 
Integração Sensorial;
 Integridade e 
mobilidade das 
articulações;
 Integridade
de tônus e reflexos;
 Desempenho
muscular;
 Sistema Límbico/Emocional - direciona 
o comportamento, através da disposição na 
aprendizagem.
Neuroplasticidade
 Capacidade de adaptação do SN às mudanças
das condições do ambiente que ocorrem no
dia a dia da vida dos indivíduos.
 Esta reorganização neural é um objetivo
preliminar da recuperação neural para facilitar a
recuperação da função, que é influenciada pela
experiência, comportamento, prática de tarefas
e em reposta a lesões cerebrais.