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Relatório Aglomerantes

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2 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os aglomerantes são materiais pulverulentos que se hidratam em 
presença de água formando uma pasta resistente capaz de aglutinar os 
agregados, dando origem a argamassas e concretos. 
No presente trabalho estão descritos todos os procedimentos necessários 
para a realização de ensaios com o intuito de fazer algumas determinações do 
cimento Portland, os ensaios que foram trabalhados neste relatório foram os 
seguintes: determinação do índice de finura do cimento Portland por meio da 
peneira 75 µm (nº 200) execução da norma NBR 11579/2012 (versão corrigida 
2013), determinação do tempo de pega do cimento Portland execução da norma 
NBR NM 65/2003, determinação da expansibilidade de Le Chatelier do cimento 
Portland execução da norma NBR 11582/2012, determinação da resistência à 
compressão do cimento Portland execução da norma NBR 7215/1996 (versão 
corrigida 1997). 
Todos estes ensaios foram realizados no laboratório de Materiais de 
Construção Civil da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus 
Poços de Caldas, como atividade contida na ementa da disciplina de Materiais 
de Construção Civil ll, ministrada pelo professor Luiz Antonio dos Reis. 
 
3 
 
2. OBJETIVO 
O objetivo do trabalho é fazer a determinação dos seguintes ensaios: 
determinação do índice de finura, do tempo de pega, da expansibilidade e da 
resistência à compressão para verificar se tem boas características para ser 
aplicado na construção civil, se atende as exigências para um determinado 
projeto, entre outras aplicações. Essas determinações são feitas de acordo com 
a norma de cada ensaio específico. Para poder obter essas conclusões o 
trabalho traz todas as análises através dos dados e resultados obtidos em cada 
um dos ensaios realizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
3. TRATAMENTO TEÓRICO 
O aglomerante em questão nesse presente trabalho é o cimento Portland, 
que é um pó fino acinzentado, constituído de silicatos e aluminatos de cálcio, 
com inúmeras propriedades e características, dentre as quais ser moldável 
quando misturado com água e ser capaz de desenvolver elevada resistência 
mecânica ao longo do tempo. A denominação do cimento Portland é decorrente 
da semelhança do cimento fabricado industrialmente com a pedra de Portland, 
calcário extraído em Dorset, na Inglaterra. 
A fabricação do cimento Portland é resultante da moagem de um produto 
denominado clínquer, obtido pela calcinação de uma mistura crua de calcário e 
argila, dosados e homogeneizados convenientemente. Após a queima é feita 
uma adição de gesso, a fim de impedir que as reações de hidratação entre o 
cimento e a água, quando da utilização do cimento, se processem instantemente. 
O clínquer é um produto que sai do forno em forma de nódulos escurecidos e 
que depois resfriados recebe a adição de gesso, para então ser moído. 
Os principais tipos de cimento Portland, normalizados pela ABNT, são os 
chamados: 
 Cimento Portland comum – CP l (com ou sem adição); 
 Cimento Portland Composto – CP ll (com adições de escória de alto-forno, 
pozolana e filer); 
 Cimento Portland Alto-Forno – CP lll (com adição de escória de alto-forno, 
apresentando baixo calor de hidratação); 
 Cimento Portland Pozolânico – CP IV (com adição pozolana, 
apresentando baixo calor de hidratação); 
 Cimento Portland de Alta Resistência Inicial – CP V (com maiores 
proporções de silicato tricálcico – C3S, que lhe confere alta resistência 
inicial e alto calor de hidratação). 
 
 
 
5 
 
4. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO 
4.1. Ensaio nº7: Determinação de finura do cimento Porltand 
Finura do Cimento Portland; 
Realizado dia 30 de outubro de 2015; 
Execução da norma: NBR 11579/2012 – Determinação do índice de finura por 
meio da peneira 75 µm (nº200) (versão corrigida 2013). 
 
Objetivo do ensaio: 
O objetivo é fazer a determinação da finura do cimento Portland. Seguindo 
os passos do ensaio, de acordo com a norma NBR 11579/2012. 
 
Aparelhagem: 
 Balanças; 
 Peneira ABNT 75 µm, juntamente com tampa e fundo; 
 Pincel provido de cordas de náilon ou natural; 
 Cronômetro; 
 Flanela. 
 
Procedimentos para realização do ensaio: 
1. Inicialmente faça a pesagem da quantidade de cimento necessária, que 
no caso deste ensaio são 50 g de cimento. 
2. Faça a limpeza da peneira com um pincel para que não aconteça variação 
na massa de material. 
3. Após a limpeza, é transferido os 50g de cimento pesados anteriormente 
para a peneira de 75 µm, sendo ela tampada e encaixada sobre a peneira 
com fundo fechado. 
6 
 
4. Faz-se então o peneiramento manual durante 5 minutos fazendo 
movimentos suaves de vaivém horizontal com os pulsos de maneira com 
que o cimento se espalhasse pela malha de toda peneira. 
5. Feito isso é feito outro peneiramento, executando 150 golpes na peneira 
inclinada durante 1 minuto, para garantir que o cimento está sendo 
espalhado por toda peneira. 
6. Após o peneiramento, pesa-se a massa de cimento que ainda restou na 
peneira. Após isso passa-se o pincel para que não tenha perda de 
material. 
 
Resultados obtidos: 
A partir dos procedimentos descritos anteriormente devem ser realizados 
cálculos para a obtenção do Índice de Finura do cimento, da qual a massa 
encontrada após o peneiramento foi de 19,2 g. 
 
O cálculo do Índice de Finura foi feito através da relação: 
𝑰𝒇 =
𝐌𝐟
𝐌𝐢
 . 𝟏𝟎𝟎 = 
𝟏𝟗, 𝟐
𝟓𝟎
. 𝟏𝟎𝟎 = 𝟑𝟖, 𝟒% 
 
Onde: 
𝑴𝒇 : massa encontrada após o peneiramento; 
𝑴𝒊 : massa de cimento utilizada no início do ensaio; 
𝑰𝒇 : Índice de finura do cimento. 
 A finura do cimento então é dada pelo valor do índice de finura do cimento 
encontrado nos resultados do ensaio que é a porcentagem retida de cimento 
na peneira de 75 µm. Esse valor foi de 38,4%. Após esta análise vimos que 
esta amostra não está de acordo com o previsto em norma. 
 
 
7 
 
Laudo do Ensaio de Finura do cimento Portland - Aglomerantes 
 
 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 Campus Poços de Caldas 
 Laboratório de Construção Civil 
Professor: Luiz Antonio dos Reis 
Referência obra: Ensaio de finura do cimento 
Execução da norma: NBR 11579/2012 – Determinação do índice de finura por 
meio da peneira 75 µm (nº200) (versão corrigida 2013). 
Cidade: Poços de Caldas 
Curso: Engenharia Civil 
Disciplina: Materiais de Construção Civil II 
Resultados: 
Aglomerante Resultado 
Finura 38,4 % 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4.2. Ensaio nº8: Determinação do tempo de pega do cimento 
Portland 
Tempo de pega do Cimento Portland; 
Realizado dia 30 de outubro de 2015; 
Execução da norma: NBR NM 65/2003 – Determinação do tempo de pega. 
 
Objetivo do ensaio: 
O objetivo é fazer a determinação do tempo de pega do cimento Portland. 
Seguindo os passos do ensaio, de acordo com a norma NBR NM 65/2003. 
 
Aparelhagem: 
 Balanças e pesos; 
 Aparelho de Vicat; 
 Recipiente e espátula para mistura normal 
 
Procedimentos para realização do ensaio: 
1. Condições Gerais: 
1.1. Condições do ambiente: 
A temperatura do ar da sala de ensaio, bem como a das 
ferramentas e materiais, exceto a água pode variar de 20ºC a 28ºC. A 
temperatura da água de amassamento deve ser de 23ºC ± 2ºC. A 
umidade relativa do ar ambiente não deve ser inferior a 50%. 
1.2. Condição da câmera úmida 
A câmera úmida deve ser de dimensões tais que os corpos de 
prova possam ser armazenados com facilidade. 
 
92. Ajuste do Indicador: 
a) Aparelho de Vicat operando com sonda de Tetmajer: 
Faz-se descer a sonda de Tetmajer até que sua extremidade 
repouse sobre a placa de vidro, ajustando-se o indicador no zero da 
escala graduada. 
b) Aparelho de Vicat operando com agulha de Vicat: 
Faz-se descer a agulha de Vicat até que sua extremidade repouse 
sobre a placa de vidro, ajustando-se o indicador no zero da escala 
graduada. 
 
3. Preparação da pasta de Cimento 
3.1. Quantidade de Cimento: 
A quantidade de cimento para a execução da pasta foi 400 g ± 2g, 
após pesagem o operador colocou essa quantidade de cimento no 
recipiente. 
3.2. Modo de ajuntar a água: 
Dispor o cimento em forma de coroa. Lançar de uma vez a 
quantidade de água definida no item 4 no interior da cratera assim 
formada, e, com uma espátula de ação, deitar sobre o liquido o material 
circundante, devendo essa operação durar um minuto. 
3.3. Amassamento da pasta: 
Em seguida com o auxílio da espátula, amassar energicamente 
durante cinco minutos. 
4. Quantidade de Água: 
A quantidade de água a empregar no amassamento da pasta, 
expressa em porcentagem do peso do cimento, deve ser tal que lhe 
empreste a consistência definida em 6.2. A água deve ser pesada com 
incerteza máxima de ± 0,1g. 
5. Modo de encher os moldes: 
Terminado o amassamento, colocar com a espátula, no molde 
assentado sobre a chapa (3.2.2), a pasta em pequenas porções, sem 
socamento e apenas com leve agitação da espátula para distribuir bem a 
10 
 
pasta no molde. Em seguida, proceder à rasadura do material que 
ultrapassar as bordas da forma com régua, que o operador faz deslizar 
sobre os referidos bordos, em sentido normal à sua direção, dando-lhe, 
um ligeiro movimento de vaivém na direção da mesma régua. 
 
6. Medidas de consistência. 
6.1. Terminadas as operações descritas em 5, fazer-se descer sobre a 
pasta, na sua parte central, a sonda de Tetmajer (extremidade da 
haste móvel, previamente ajustada de acordo com 2.a), até que 
sua superfície entre em contato com a superfície da pasta. Soltar 
a haste, desapertando o parafuso e fazer a leitura do índice de 
consistência, isto é, da distância em milímetros da extremidade da 
sonda ao fundo da forma, 30s, após o movimento e que a haste 
fixa é solta. 
6.2. Consistência normal. A consistência da pasta é considerada 
normal quando, medida de acordo com o processo descrito em 6.1, 
de índice de consistência igual a 6mm ± 1mm. Enquanto não se 
obtém este resultado, preparam-se diversas pastas, variando a 
quantidade de água e utilizando nova porção de cimento em cada 
tentativa. 
6.3. Não é permitido fazer-se mais de uma sondagem na mesma pasta. 
 
7. Determinação dos tempos de pega 
7.1. Preparar 3 e 5 pastas de cimento de consistência normal (6.2) e 
com o aparelho de vicat, operando com agulha de vicat, como 
indicador, previamente ajustado (1 b), Proceder a determinação 
dos tempos de início e fim de pega, em câmara úmida que 
satisfaçam as condições de 1.2. 
7.2. Determinação do início do tempo de pega. Considera-se como 
início de pega o momento em que a agulha descendo sobra à pasta 
de consistência normal sem choque e sem velocidade inicial, para 
o que deve ser sustentado com os dedos, estacionar a 1 mm da 
placa de vidro, 30s após o início desta determinação. O tempo de 
11 
 
início de pega é contado a partir do instante em que se lançou a 
água no amassamento. 
7.3. Determinação do tempo de fim da pega. O tempo de fim de pega 
será contado a partir do instante em que se lançou a água de 
amassamento até o momento em que a agulha, aplicada 
suavemente sobre a superfície da pasta, não deixar impressões 
apressáveis. 
7.4. Não é permitida a determinação dos tempos de início e fim de pega 
na pasta que já tenha servido para determinar a consistência 
normal. 
7.5. Na determinação dos tempos de início e fim de pega as tentativas 
não podem ser feitas a menos de 9 mm do contorno da face 
superior da pasta de cimento e nem a menos de 6mm umas das 
outras. 
 
8. É permitido o emprego de aparelhos de vicat automáticos. Em caso de 
dúvida, o ensaio deve ser realizado também pelo procedimento indicado 
em 2.6, devendo ser adotadas como resultados finais os valores obtidos 
por este último procedimento. 
 
Resultados obtidos: 
Após os procedimentos acima partiu-se para a determinação dos tempos 
de pega. Logo após o preparo da pasta de consistência normal foi acionado o 
cronômetro para a contagem dos tempos de pega. 
Horário Ação 
10:06 Começo do Amassamento 
10:11 Soltou a agulha 1ª vez (bateu no fundo) 
10:36 Soltou a agulha 2ª vez (bateu no fundo) 
11:02 Soltou a agulha 3ª vez (bateu no fundo) 
11:13 Começou a pega (1mm do fundo) 
11:43 1mm do fundo 
11:50 1mm do fundo 
Tabela 1 – Dados do ensaio de pega 
12 
 
Laudo do Ensaio de Pega do cimento Portland - Aglomerantes 
 
 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 Campus Poços de Caldas 
 Laboratório de Construção Civil 
Professor: Luiz Antonio dos Reis 
Referência obra: Ensaio de pega do cimento 
Execução da norma: NBR NM 65/2003 – Determinação do tempo de pega. 
Cidade: Poços de Caldas 
Curso: Engenharia Civil 
Disciplina: Materiais de Construção Civil II 
Resultados: 
Aglomerante Resultado 
Início da Pega Após uma hora (67 minutos) 
Fim da Pega Não obteve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4.3. Ensaio nº9: Determinação da expansibilidade Le Chatelier – 
Cimento Portland 
Expansibilidade do Cimento Portland; 
Realizado dia 30 de outubro de 2015; 
Execução da norma: NBR 11582/2012 – Determinação da expansibilidade Le 
Chatelier. 
 
Objetivo do ensaio: 
O objetivo é fazer a determinação da expansibilidade do cimento Portland. 
Seguindo os passos do ensaio, de acordo com a norma NBR 11582/2012. 
 
Aparelhagem: 
 A “agulha de Le Chatelier”; 
 Espátula Fina; 
 Placas de Vidro Quadrada, de 5cm de lado; 
 Óleo Mineral (Vaselina); 
 Paquímetro. 
Procedimentos para realização do ensaio: 
1. O cilindro é colocado sobre uma chapa de vidro e, depois de cheio 
cuidadosamente com pasta de consistência normal, é coberto com outra 
chapa de vidro, colocando-se sobre esta um peso suficiente para que o 
cilindro não gira devido ao peso da haste. As chapas de vidro, no 
momento de ser empregado são ligeiramente untadas com óleo mineral. 
2. Logo após a moldagem, o conjunto todo (“agulha”, corpo de prova, chapas 
e contra pesos) é imerso em um tanque de água potável, mantida a uma 
temperatura de 23ºC, deixar imerso no mínimo 12 horas. 
3. Mantendo a “agulha” sempre em posição vertical, retirar de dentro do 
tanque com água e fazer a medida de expansão de acordo com a medição 
inicial feita com auxílio do paquímetro. 
14 
 
Resultados obtidos: 
Foram analisados três corpos de prova, tendo então os seguintes 
resultados: 
Agulha Largura Inicial (mm) Largura Final (mm) Expansibilidade (mm) 
1 4,9 5,2 0,3 
2 5,0 5,0 0,0 
3 4,8 5,1 0,3 
Tabela 2 – Dados do ensaio de expansibilidade 
Média de expansibilidade do aglomerante é: 
0,3 + 0,0 + 0,3
3
= 𝟎, 𝟐 𝒎𝒎 
Laudo do Ensaio de Expansibilidade do cimento Portland - Aglomerantes 
 
 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 Campus Poços de Caldas 
 Laboratório de Construção Civil 
Professor: Luiz Antonio dos Reis 
Referência obra: Ensaio de Expansibilidade do cimento 
Execução da norma: NBR 11582/2012 – Determinação da expansibilidadeLe 
Chatelier. 
Cidade: Poços de Caldas 
Curso: Engenharia Civil 
Disciplina: Materiais de Construção Civil II 
Resultados: 
Aglomerante Resultado 
Expansibilidade 0,2 mm 
 
 
 
15 
 
4.4. Ensaio nº10: Ensaio de Cimento Portland – Resistência 
a Compressão 
Resistência a compressão do Cimento Portland; 
Realizado dia 30 de outubro de 2015; 
Execução da norma: NBR 7215/1996 – Cimento Portland – Determinação da 
resistência à compressão (versão corrigida 1997). 
 
Objetivo do ensaio: 
O objetivo é fazer a determinação da resistência a compressão do cimento 
Portland. Seguindo os passos do ensaio, de acordo com a norma NBR 
7215/1996 (versão corrigida 1997). 
 
Aparelhagem: 
 Balança e pesos: As balanças e pesos empregados nas pesagens devem 
satisfazer as condições fixadas na NBR 7215: item (3.1.1). 
 Peneiras: As peneiras empregadas na produção da areia normal devem 
satisfazer à norma E8-22. 
 Mecânico (desprezado). 
 Recipiente e espátula para mistura normal; 
 Mesa para índice de consistência, molde tronco cônico (opcional); 
 Moldes para corpos de prova cilíndricos com base: 
Diâmetro Interno 50 mm ± 0,2 mm 
Altura 100 mm ± 0,5 mm 
Base Formar ângulo de 90º ± 0,5º com o cilindro 
Tabela 3 – Moldes para corpo de prova 
 
 Soquete Normal 
 Máquina de ensaio a compressão, capaz de aplicar cargas de maneira 
continua, sem choque, com velocidade constante. 
16 
 
 
Materiais Utilizados: 
 Areia Mineral (NBR 7214) 
 Água potável a 23º ± 2º 
 Óleo Mineral de baixa viscosidade 
 Enxofre e Caulim 
 
Procedimentos para realização do ensaio: 
Preparação da argamassa de cimento: 
Quantidades para mistura normal: 
Cimento 624 g ± 0,4 g 
Água 300 g ± 0,2 g 
Areia Normal 468 g ± 0,3 g 
Tabela 4 – Quantidade para mistura normal 
 
1. Procedimento: 
Deve juntar a areia normal com o cimento e mistura-los, dispor a mistura 
em forma de coroa e colocar a água no centro, deitar a mistura sobre a água em 
um minuto, amassar energicamente durante cinco minutos, registrando o horário 
em que a água foi juntada ao cimento. Esta medida é suficiente para moldar três 
corpos de prova deve porem serem preparados seis corpos de prova para cada 
idade a ser determinada à resistência. 
2. Preparação para os moldes: 
Deve-se aplicar uma camada de cera na fenda lateral e no topo inferior do 
molde para garantir a estanqueidade, untar o fundo e lateral interna com uma 
leve camada de óleo. 
3. Enchimento dos moldes: 
Deve ser feito rapidamente após o preparo da argamassa, em quatro 
camadas, aplicando 30 golpes moderados com o soquete normal. Terminar a 
operação, com a rasadura do corpo de prova. 
4. Cura dos corpos de prova: 
17 
 
Devem permanecer de 20 a 24 horas em câmara úmida, após este período os 
moldes devem ser retirados das formas e imersos no tanque de água de cal. 
 
5. Capeamento dos corpos de prova: 
Os corpos de prova devem ser capeados com enxofre a quente com espessura 
máxima de 2 mm. 
6. Determinação da carga de ruptura: 
Deverão ser rompidos 6 (seis) corpos de prova em cada uma das idades 
indicadas pela especificação do cimento ensaiado, com as seguintes tolerâncias: 
 
Idade Tolerância 
24 Horas ± 30 minutos 
3 Dias ± 1 hora 
7 Dias ± 2 horas 
28 Dias ± 4 horas 
90 Dias ± 1 Dia 
Tabela 5 – Idades e tolerâncias 
OBS.: Para o cimento Portland comum classe 32 MPa especifica a NBR 5732 / 
1991 - Cimento Portland comum. 
Tempo Resistência Mínima 
3 Dias 10 Mpa 
7 Dias 20 Mpa 
28 Dias 32 Mpa 
Tabela 6 – Tempo e Resistência mínima 
7. Resistência média: Média das seis resistências individuais. 
8. Desvio relativo máximo: Calcular para cada série de seis corpos de 
prova a diferença entre a média e a resistência individual que mais se 
afasta desta para mais ou menos, dividir pela resistência média e 
multiplicar por 100. Arredondando ao décimo mais próximo. 
9. A série de 6 corpos de prova deverá ser abandonada quando o desvio 
relativo máximo for superior a 8%. 
 
 
18 
 
Resultados obtidos: 
A resistência é calculada pela fórmula 𝑓𝑐𝑘10 𝑑𝑖𝑎𝑠 =
𝐹𝐴
𝐴
∗ 10. 
Onde: 
𝐹𝐴: Força Aplicada 
𝐴: Área 
Para calcular a área do corpo de prova, aplicamos a seguinte fórmula: 
𝜋𝑑2
4
 
Portanto a área calculada é a seguinte: 
Á𝑟𝑒𝑎 =
𝜋𝑑2
4
=
 𝜋 ∗ 5
4
= 𝟏𝟗, 𝟔𝟑𝟓 𝒄𝒎² 
O cálculo para calcular a resistência após 28 dias é feito através da 
fórmula: 
𝑓𝑐𝑘(28 𝑑𝑖𝑎𝑠) =
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑎𝑡
 
Onde: 
O 𝑓𝑐𝑘 é o 𝑓𝑐𝑘10 𝑑𝑖𝑎𝑠 de cada corpo; 
E o 𝑓𝑎𝑡 = 𝑒
0,25∗(1−√
28
𝑡
)
. Onde t = 10 dias. 
Corpo de Prova Força Aplicada (kN) 
1 31,7 
2 33,3 
3 37,3 
4 34,2 
5 32,6 
6 30,3 
Tabela 6 – Dados de Resistência à Compressão 
 
 
19 
 
Laudo do Ensaio de Resistência a compressão do cimento Portland – 
Aglomerantes 
Pontifícia Universidade Católica de 
Minas Gerais Ensaio de Cimento Portland: 
Campus Poços de Caldas - MG Resistência à Compressão 
Laboratório de Construção Civil 
Amostra: Resistência à Compressão Local: Laboratório de Materiais 
Hora da adição de água: Área da secção transversal: 
 19,635 cm² 
Valores aos 10 dias Valores aos 28 dias 
Corpo de 
Prova Resistência (kgf) 
Corpo de 
Prova Resistência (kgf) 
1 3232,5 1 3803,5 
2 3395,65 2 3997,3 
3 3803 3 4476,6 
4 3487,43 4 4099,3 
5 3324,27 5 3915,7 
6 3089,74 6 3630,2 
Resistências Resistências 
R (kN) 
Tensão 
(kN/cm²) 
Tensão 
(Arredondamento) R (kN) 
Tensão 
(kN/cm²) 
Tensão 
(Arredondamento) 
 kN Mpa kN Mpa 
31,7 1,614 32 16,14 37,3 1,899 37 18,99 
33,3 1,696 33 16,96 39,2 1,995 39 19,95 
37,3 1,9 37 19,00 43,9 2,235 44 22,35 
34,2 1,742 34 17,42 40,2 2,049 40 20,49 
32,6 1,66 33 16,6 38,4 1,953 38 19,53 
30,3 1,543 30 15,43 35,6 1,815 36 18,15 
Média de 6 
corpos de prova 
Desvio Relativo 
Máximo 
Média de 6 
corpos de prova 
Desvio Relativo 
Máximo 
 16,9 MPa 
 
5,5% 19,9 MPa 3,80% 
Tabela 7 – Laudo de Resistência à Compressão 
 
 
 
 
 
20 
 
5. CONCLUSÃO GERAL 
Através dos dados coletados e tendo então todos os laudos montados e 
comparados de acordo com as normas, podemos concluir que o cimento não é 
apropriado para ser utilizado no preparo do concreto, começando pelo módulo 
de finura que ficou absurdamente acima do padrão da norma (NBR 11579). 
Porém o tempo de pega deste cimento se enquadrou na norma (NBR NM 65) 
pois o início de pega se deu após uma hora, mais precisamente como 67 
minutos. Já quanto a expansibilidade do cimento analisado podemos concluir 
que ficou dentro do que é previsto na norma (NBR 11582). Já quanto a 
resistência à compressão do cimento em questão podemos dizer que ele está 
bem classificado quanto a norma (NBR 7215). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. NORMAS UTILIZADAS 
 
 Normas Executadas: 
 NBR 11579 / 2012 - Determinação do índice de finura por meio da 
peneira 75 µm (nº200) (versão corrigida 2013). 
 NBR NM 65 / 2003 – Cimento Portland – Determinação do tempo 
de pega. 
 NBR 11582 / 2012 – Cimento Portland – Determinação da 
expansibilidade de Le Chatelier. 
 NBR 7215 / 1996 – Cimento Portland – Determinação da 
resistência à compressão (versão corrigida 1997). 
 
 Normas Complementares: 
 NBR NM 43/2002 – Cimento Portland – Determinação da pasta de 
consistência normal 
 NBR NM ISO 2395/1997 – Peneira de ensaio e ensaio de 
peneiramento-Vocabulário. 
 NBR – NM ISSO 3310-01 / 2010 – Peneiras de ensaio – Requisitos 
técnicos e verificação. NBR – NM ISSO 3310-02 / 2010 – Peneiras de ensaio – Requisitos 
técnicos e verificação. 
 NBR 7412/2012 – Areia normal para ensaio de cimento – 
especificação. 
 
 
 
 
 
 
 
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7. BIBLIOGRAFIA 
 
 RIBEIRO, Carmen Couto. Materiais de Construção Civil / Carmen Couto 
Ribeiro, Joana Darc Silva Pinto, Tadeu Starling. 4 ed. Revista – Belo 
Horizonte - MG: Editora UFMG, 2013. Coleção: ingenium. 
 L.A. Falcão Bauer. Materiais de Construção Civil 1. 5 ed. Editora: Livros 
Técnicos e Científicos – LTC, 1995. 
 REIS, Luiz Antonio. Anotações das aulas e explicações referente à 
disciplina de Materiais de Construção Civil Il. Pontifícia Universidade 
Católica de Minas Gerais – Campus Poços de Caldas.

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