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30 1 PONTO DE FUGA 1.1- Vamos começar com a planta baixa, na escala 1:20. Obs: passe a planta, com as medidas indicadas em uma folha separada, na escala 1:20. 31 1.2- Coloque essa planta na parte de cima do papel em que iremos fazer a perspectiva. Não se esqueça de conferir as linhas horizontais dessa planta, junto á régua paralela... Depois disso, vamos começar a traçar (item 1.3) alguns pontos e retas que irão nos auxiliar no desenho da perspectiva. São as ferramentas descritas na página anterior... 32 1.3- Na planta, defina seu PLANO DE QUADRO (PQ). Ele poderá ser colocado EM QUALQUER LUGAR. Nesse caso, nós os colocamos rente à parede frontal. Isso quer dizer que a perspectiva final mostrará desde esse PQ até o ambiente final. 33 1.4- Depois definimos o PONTO DE FUGA HORIZONTAL (PFH). Esse ponto também poderá estar em qualquer lugar em relação à planta, mas não se esqueça que é ele que define como será a visão da nossa perspectiva final. Por isso que ele também é chamado de Ponto do Observador. Como se trata de um ambiente interno e a profundidade final da perspectiva é relativa á profundidade da planta, vamos utilizar o PFH no meio da distância entre as paredes laterais e distante do PQ à 2/3 da profundidade do desenho. MAS LEMBRANDO NOVAMENTE: ESSE PONTO PODE ESTAR EM QUALQUER LUGAR... 34 1.5- Depois disso, vamos traçar as ferramentas que iremos utilizar já no desenho da perspectiva. Começamos com a LINHA DO HORIZONTE (LH). Coloque-a em qualquer lugar, abaixo da planta baixa (por motivo de espaço, a LH foi colocada acima do PFH, mas o ideal seria bem abaixo, para não confundir a perspectiva...). nessa LH, coloque o PFV, na mesma direção do PFH. 35 1.6- Na escala que se encontra o desenho, marque uma linha paralela à LH 1,70 metro abaixo da LH. Essa linha é a LINHA DA BASE (LB). Com isso e os conceitos já definidos, podemos dizer que esse 1,70 metro corresponde à altura da vista do observador. Então, o que estiver acima dessa LH, será mostrado de baixo para cima, e o que estiver abaixo da LH, será mostrado de cima para baixo, entenderam? 36 1.7- Continuando... Marque uma linha acima da LB, correspondente ao pé- direito do ambiente. Nesta caso, vamos utilizar o pé direito de 2,70 m. Pronto, já estamos prontos para começar a traças as linhas de fuga... 37 1.8- Para isso, vamos definir e traçar as profundidades do ambiente tridimensional: trace uma reta do final do ambiente até o PFH. Marque um ponto no encontro dessa reta no PQ. 38 1.9- Faça o mesmo do outro lado do ambiente... 39 1.10- Com isso, podemos perceber 4 pontos no PQ, que são as duas laterais frontais das paredes, em verdadeira grandeza (chamamos de P1 e P2) e as duas laterais dos fundos das paredes (P3 e P4). Com isso traçamos linhas perpendiculares desses pontos até o encontro delas com a LB e a linha do pé-direito. Daí, formamos um retângulo A1, A2, A3 e A4. 40 1.11- Esse retângulo simboliza a largura e a altura do ambiente em verdadeira grandeza. Nunca se esqueça disso... Trace uma reta partindo do A1 até o PFV. Faça o mesmo com A2, A3 e A4 para PFV. PRONTO, DEFINIMOS OS 5 LADOS (OU PLANOS DE PAREDE) DO NOSSO AMBIENTE. 41 1.12- Para você entender isso melhor, apague as linhas que não utilizará mais e crie as espessuras das paredes laterais (15 cm) e as da laje e piso (10 cm). Enxergou melhor? 42 1.13- Agora vamos traçar o cubo que se encontra no ambiente em planta. Esse cubo tem que ir em planta também para a perspectiva, e só depois é que definimos sua altura... A idéia é a mesma: definir os pontos de profundidade no PQ e jogar na perspectiva. Vamos lá? Trace uma reta de cada canto do cubo na planta até o PFH e encontre M1`, M2`, M3` e M4` respectivamente. 43 1.14- Jogue esses pontos para dentro de sua perspectiva. Não se preocupe onde começar e terminar essas linhas. 44 1.15- Agora, temos q saber onde começa e termina o cubo... para isso, nós temos que usar um ponto em comum da planta baixa, com a perspectiva. Você percebeu que M3 está no mesmo ponto que o encontro das paredes lateral direita e dos fundos do ambiente? Então, a partir dele (M3) vamos definir primeiramente a altura do cubo. Para isso vamos marcar a altura do cubo em sua VG a partira da base do LB. Vamos definir essa altura em 40 cm e chamá-lo de HM. 45 1.16- Definida a altura do cubo em VG, é só levar essa altura ao encontro ao PFV e ver onde é o encontro dessa reta com a quina da parede (encontro das paredes). Esse encontro é a altura final do cubo (HC). 46 1.17- Desse ponto (HC) traçamos uma linha paralela a LB até encontrarmos a linha do M4. 47 1.18- Desse ponto (M4) traçamos uma reta do o PFV até encontramos a linha M1. 48 1.19- Daí sucessivamente do ponto M1 ao M2 e depois fechamos topo do cubo do M2 ate o M3. Depois do topo, fazemos a mesma sequência para a base... veja que o M1 e o M4 estão encostados na parede, então esses pontos se unem a base do cubo. Desses pontos, é só ligar ao PFV e definir os outros encontros. 49 1.20- NA VERDADE, O ESQUEMA É BEM SIMPLES: OS PONTOS EM PLANTA BAIXA SEGUEM PARA O PFH E OS PONTOS RELATIVOS Á ALTURA, SEGUEM PARA O PFV. É TUDO UMA SEQUENCIA QUE VOCÊ SÓ PEGA A PRÁTICA, PRATICANCO... Pronto, agora é só colocar outro papel em cima deste e chupar apenas as linhas desejáveis... Portas, esquadrias, quadros nas paredes nada mais são que “mobiliários”, mas que são mais altos e compridos que largos... 50 OUTRAS OPÇÕES: 01- Quando um objeto/mobiliário não está encostado em uma parede, temos que rebater um de seus pontos para a parede. Assim conseguimos amarrar esse mobiliário e assim fica mais fácil projetá-lo. Para efeito de treino, vamos projetar uma mesa no meio da mesma sala... 51 02- Quando esse mobiliário não está encostado no chão, é só definir primeiro a altura em q ele se encontra do solo na Verdadeira Grandeza a partir da Linha da Base (LB), depois desenhamos a base desse mobiliário na perspectiva e só depois é que jogamos sua altura na Verdadeira Grandeza novamente (item 1.16). Para entendermos isso, na mesma mesa acima, colocamos uma caixa em cima dela, com altura de 40 cm... 52 03 Quando o mobiliário se encontra inclinado em relação às paredes, primeiramente temos que colocar esse mobiliário dentro de um cubo imaginário e projetar esse cubo na perspectiva... Imagine a mesma mesa inclinada... 53 Aí depois desse cubo pronto, rebatemos as arestas desse mobiliário inclinado na perspectiva, colocando esses rebatimentos dentro desse cubo imaginário e ai, conseguimos amarrar o mobiliário... 54 BIBLIOGRAFIA BARISON, Maria Bernadete. Perspectivas em Geometria Descritiva Geométrica. Londrina-PR: paper em PDF, 2007. CHING, Francis D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2000. MACHADO, Ardevan. Geometyria Descritiva. São Paulo: Projeto Editores Acossiados, 26ª Ed, 1986. MONTENEGRO, Gildo .A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo: Edgard Blucher, 1981. MONTENEGRO, Gildo. Desenho de Projetos. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. TATON, René; FLOCON, Albert. A Perspectiva. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1979. INTERNET: http://cursos.unipampa.edu.br/bage/desenhotecnico/03.pdf
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