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aula 10 Lingua Portuguesa provas Comentadas da Banca ESAF prof fernando Pestana

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Língua Portuguesa 
Provas Comentadas da ESAF 
Prof. Fernando Pestana – Aula 10 
 
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AULA 10 – MISTER “M” 
 
A partir deste curso, foi possível traçar um perfil da banca ESAF, 
que segue o mesmo padrão há muuuuuuito tempo... 
 
Listei um Top Five extremamente relevante e minucioso, que, 
inclusive, serve de modelo para quaisquer bancas. 
 
Assim como o Cid Moreira falava, serei o seu Mister 
MMMMMMMMM... particular da Língua Portuguesa. ☺ 
 
Leia atentamente os tópicos e se prepare bem para o dia da prova. 
Na hora do “vamos ver”, esta banca estará em suas mãos, na coleira!!! 
 
 
TOP FIVE 
 
 
1) A ESAF seleciona seus textos de que fontes? A partir de 
quantos meses antes da prova? Sobre quais assuntos? 
 
Fontes dos textos: 
 
• Correio Braziliense 
• Valor Econômico 
• O Globo 
• Jornal do Brasil 
• O Estado de São Paulo 
• Folha de São Paulo 
• Zero Hora 
• Época 
• Carta Capital 
• Exame 
• IstoÉ 
• Veja 
 
Meses antes da prova: 
 
• Entre cinco (menos frequente) e dois meses (mais frequente) 
 
Assuntos dos textos: 
 
• Política e Economia (normalmente nos editoriais) 
 
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2) Quais assuntos gramaticais são mais frequentes? Dentro de 
cada assunto gramatical, quais regras/conceitos são mais 
frequentes? 
 
Assuntos gramaticais frequentes: 
 
• Questão de interpretação de texto: 22 
• Questão híbrida*: 48 
• Questão de coesão referencial ou sequencial: 11 
• Questão de reconhecimento de frases corretas e incorretas*: 27 
• Questão de continuidade textual com coerência (com ou sem 
preenchimento de lacunas)*: 33 
• Questão de ordenação textual: 6 
• Questão só de concordância: 5 
• Questão só de regência e crase: 8 
• Questão só de pontuação: 11 
• Questão só de paráfrase (reescritura com correção gramatical): 9 
• Questão só de verbo: 3 
• Questão só de semântica: 2 
 
Portanto, visto que as provas da ESAF seguem o mesmo padrão há 
milhões de anos, temos, percentualmente, por prova: 
 
• Questão de interpretação de texto: 12% 
• Questão híbrida*: 26% 
• Questão de coesão referencial ou sequencial: 6% 
• Questão de reconhecimento de frases corretas e incorretas*: 15% 
• Questão de continuidade textual com coerência (com ou sem 
preenchimento de lacunas)*: 18% 
• Questão de ordenação textual: 3% 
• Questão só de concordância: 2% 
• Questão só de regência e crase: 4% 
• Questão só de pontuação: 6% 
• Questão só de paráfrase (reescritura com correção gramatical): 5% 
• Questão só de verbo: 1% 
• Questão só de semântica: 1% 
 
* Tais questões tratam destes 13 assuntos, distribuídos pelas alternativas (em forma de 
assertiva, de texto ou de frase), em que se julga a (in)correção gramatical: emprego de 
tempos e modos verbais, transposição de voz verbal, correlação verbal, conjugação 
verbal, ortografia e acentuação, coesão sequencial e referencial (conjunções, 
preposições, pronomes pessoais, demonstrativos e relativos, elipse), funções do “se”, 
regência e crase, pontuação, transformação de oração reduzida para desenvolvida e 
vice-versa, colocação pronominal, semântica e concordância. 
 
Regras/conceitos frequentes em cada assunto gramatical: 
 
• Questão de interpretação de texto: basta ler o texto com calma e 
atenção, as respostas são encontradas facilmente no próprio texto 
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• Questão híbrida: os assuntos mais cobrados neste tipo de questão 
estão no box azul acima. 
• Questão de coesão referencial ou sequencial: é preciso perceber o 
valor coesivo dos pronomes pessoais, demonstrativos e relativos e 
conhecer o valor semântico das conjunções e preposições 
(normalmente adversativas, conclusivas, explicativas, causais, 
condicionais, concessivas e temporais) 
• Questão de reconhecimento de frases corretas e incorretas: os 
assuntos mais cobrados neste tipo de questão estão no box azul 
acima. 
• Questão de continuidade textual com coerência (com ou sem 
preenchimento de lacunas): os assuntos mais cobrados neste tipo 
de questão estão no box azul acima. 
• Questão de ordenação textual: é preciso perceber a relação entre as 
partes que compõem sequencialmente o texto, por isso dominar o 
uso coesivo de pronomes demonstrativos, palavras sinônimas e 
conjunções é muito importante. 
• Questão só de concordância: verbo concordando com sujeito 
posposto, verbo concordando com sujeito separado por expressão 
intercalada, verbo concordando com antecedente do pronome 
relativo “que”, verbo concordando com sujeito oracional, verbo 
acompanhado de partícula apassivadora. 
• Questão só de regência e crase: conhecimentos básicos. 
• Questão só de pontuação: é preciso saber as regras de vírgula, 
ponto e vírgula e travessão. 
• Questão só de paráfrase (reescritura com correção gramatical): 
trabalham-se expressões sinônimas. 
• Questão só de verbo: é preciso saber emprego de tempos e modos 
verbais (principalmente a correspondência entre tempos simples e 
compostos), transposição de voz verbal, correlação verbal básica, 
flexão verbal. 
• Questão só de semântica: uso de palavras sinônimas. 
 
3) Qual é o nível das questões? 
 
Difícil: 35% 
 
Médio: 45% 
 
Fácil: 20% 
 
Obviamente esta análise varia, pois depende do grau de conhecimento de cada 
candidato (ou professor). 
 
4) A ESAF tende a seguir a linha gramatical de que gramático(s)? 
 
Pelo que pude perceber em minhas pesquisas, a ESAF trabalha 
conceitos gramaticais quase unânimes entre os gramáticos. No entanto, o 
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Bechara e o Luft recebem certo relevo em alguns aspectos ligados ao 
conceito de regência e emprego de pronomes. 
 
5) Quais questões deste curso foram anuladas e quais questões 
deveriam ter sido anuladas? 
 
Foram anuladas pela banca: 
 
• ESAF – MDIC – ANALISTA DE COMÉRICO EXTERIOR – 2012 – 
QUESTÕES 9 E 20 
• ESAF – MI-CENAD – ANALISTA DE SIST. DE INF. E REDES – 2012 – 
QUESTÃO 12 
• ESAF – SRFB – ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA – 2012 – 
QUESTÃO 39 
• ESAF – MPOG – ANALISTA PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO – 2010 – 
QUESTÃO 54 
• ESAF – MTE – AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO – 2010 – QUESTÃO 
61 
 
Deveriam ter sido anuladas pela banca: 
 
• ESAF – STN – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – 2008 – 
QUESTÃO 3 
• ESAF – MDIC – ANALISTA DE COMÉRICO EXTERIOR – 2012 – 
QUESTÃO 17 
• ESAF – CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – 2012 – 
QUESTÕES 6 E 9 
• ESAF – SRFB – AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL – 2012 – 
QUESTÃO 47 
• ESAF – SRFB – ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA – 2012 – 
QUESTÕES 32 E 40 
• ESAF – SMF/RJ – AGENTE DA FAZENDA – 2010 - QUESTÃO 17 
 
“Caramba, Pestana, há mais questões que deveriam ter sido 
anuladas do que as que foram realmente anuladas!!!” Eh... é f#@$%!!!! 
Resumindo: a ESAF é uma caixinha de surpresas, ora anula, ora não 
anula. Portanto, não podemos contar com as falhas dela; devemos nos 
preocupar em não cometer falhas. 
 
 
Resumo teórico para a ESAF 
 
Dicas de Interpretação de Texto 
 
• Leia o texto despretensiosamente uma primeira vez, como se 
quisesse apenas se inteirar do assunto; uma segunda vez, para 
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confirmar sua primeira percepção sobre como ele foi articulado: 
narração, descrição, dissertação... 
• Na segunda vez, sem muita pressa, resuma cada parágrafo, 
buscando sempre a ideia mais importante dele. 
• Não deixe de sublinhar o tópico frasal (a frase mais importante) de 
cada parágrafo. 
• Como normalmente os textos das provas da ESAF são dissertativo-
argumentativos, observe as estratégias de argumentação do texto: 
causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, 
citações, confronto, comparação, fato-exemplo, enumeração... 
• Mais do que isso, observe entre cada par de parágrafos se há entre 
eles alguma relação de esclarecimento, resumo, explicação, 
exemplificação, descrição, enumeração, oposição, conclusão... 
(estude os elementos coesivos sequenciais (conjunções e 
preposições) para este fim) 
• Importante: se o enunciado mencionar tema ou ideia principal, vá 
direto ao(s) parágrafo(s) de introdução ou conclusão do texto; 
sempre há uma reiteração do conteúdo principal do texto. 
• Nunca se esqueça de observar atentamente os vocábulos que 
estabelecem coesão referencial e sequencial. 
• O texto é um todo, portanto não se fixe nas partes dele, note 
sempre o contexto, o entorno. 
• Não queira adivinhar o que o autor quis dizer, mesmo que o 
enunciado fale sobre “inferência”; apegue-se tão somente ao texto, 
nunca extrapole o que está escrito. 
• Por fim: MARQUE A OPÇÃO CERTA! ☺ 
 
Questão híbrida 
 
Aqui eu abordo os principais tópicos presentes nas provas da ESAF. 
 
Emprego de tempos e modos verbais 
 
Antes de mais nada, o óbvio: 
 
Modo 
 
É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na frase para indicar 
uma atitude da pessoa que o usou. Por exemplo, se você come um 
hambúrguer e gosta, você exclama: “Nossa! Como isso aqui está 
gostoso!”. Percebe que o verbo ‘estar’ se encontra em uma determinada 
forma, indicando certeza, afirmação, convicção, constatação? Então, 
dizemos que este ‘modo’ como o verbo se apresenta indica que o falante 
põe certeza, verdade no que diz, certo? Este é o famoso MODO 
INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da verdade! 
 
Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa comendo com 
vontade e diz: “Espero que esteja gostoso mesmo.” Percebe que a 
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forma, o modo, a maneira como o verbo se apresenta mudou em relação 
ao de cima? Por que mudou? Para expressar outra ideia que o falante 
quer passar, a saber: dúvida, suposição, incerteza, possibilidade. Este é o 
igualmente famoso MODO SUBJUNTIVO, o modo da subjetividade, da 
incerteza, da dúvida, da hipótese! 
 
“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.” Note que nesta 
frase, o verbo indica sugestão, ordem, pedido... dependendo do tom 
como ele é pronunciado. Um simples “Passe o sal”, pode ser dito em tom 
de pedido, se o casal estiver no início do relacionamento, mas se estiver 
casado há muitos anos, a ordem é o expediente... rs... Estou brincando, 
afinal eu sou casado e minha mulher me ama de paixão ;) Voltando à 
realidade, dizemos que tal verbo se encontra no MODO IMPERATIVO, o 
modo da ordem, do pedido, da sugestão, da exortação, da advertência! 
 
Tempo 
 
Os seres humanos, em geral, entendem o tempo numa linha corrente, e é 
a partir disso que formulam suas frases, situando no tempo seu discurso. 
No entanto, nós, seres humanos, que estamos sempre no tempo presente 
da linha do tempo REAL, podemos sempre, pela linha do tempo do 
DISCURSO, voltar ao passado e viajar ao futuro. “Como fazemos isso, 
Pestana?” Através dos verbos, ora bolas! 
 
Entendendo melhor: você está lendo agora este texto, certo? Aí, chega 
alguém até você e começa a atrapalhar sua leitura, daí você diz: “Eu 
estava lendo.”, como quem diz: “Volte para lá, seu chato!”. Percebeu que 
o verbo usado por você ficou no passado? Por quê? Pois você, aluno(a), 
no presente real retornou, através do discurso, ao passado, ou seja, 
àquilo que você estava fazendo. Logo, as noções de passado, presente e 
futuro norteiam nossa vida, não só no tempo cronológico, real, físico, mas 
também no tempo do discurso. Você entenderá isso melhor mais à frente, 
meu nobre (percebeu que eu usei o verbo no futuro?). 
 
Como já dito, existem três tempos no modo indicativo: passado (pretérito 
perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito), presente e futuro (do presente e 
do pretérito). No subjuntivo: presente, pretérito imperfeito e futuro. 
 
Neste tópico, a ESAF também adora trabalhar correspondência entre 
tempos simples e compostos e locuções verbais. Mais especificamente a) 
o pretérito perfeito composto do indicativo e b) o pretérito mais-que-
perfeito composto do indicativo: 
 
a) TER/HAVER (presente do indicativo) + PARTICÍPIO – fato que se inicia 
no passado e dura até o momento da declaração. 
 
Ex.: Ele tem feito as questões. 
 
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Tal construção equivale a esta: VIR (presente do indicativo) + GERÚNDIO 
- fato que se inicia no passado e dura até o momento da declaração. 
 
Ex.: Ele vem fazendo as questões. 
 
b) TER/HAVER (pretérito imperfeito do indicativo) + PARTICÍPIO – fato 
passado anterior a outro fato passado. 
 
Ex.: Ele tinha feito as questões. 
 
Tal construção composta equivale a esta forma simples de pretérito mais-
que-perfeito: fizera. 
 
Ex.: Ele fizera as questões. 
 
Transposição de voz verbal 
 
Veja isto: 
 
http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=Ah18hedYxk30hRo0aGS
4AL5UwpA6cVlV5HzJNn_1pw0~ 
 
Correlação verbal 
 
Veja isto: 
 
http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=DtQuFstePtMjBXp_UrFu
R1b4jrL3cnxiyT3qR_RQbK4~ 
 
Conjugação verbal 
 
Vale ressaltar a conjugação de certos verbos, como ser, estar, ir, haver, 
reaver, pôr (e derivados), vir (e derivados), ver (cuidado com o futuro do 
subjuntivo), requerer, precaver, ter (e derivados), caber, valer, 
terminados em -iar, -ear e -uir. 
 
Ortografia e acentuação 
 
Conhecimentos básicos que qualquer concurseiro deve ter. Ressalto a 
acentuação dos verbos “vir” e “ter” (e seus derivados). Veja isto: 
 
http://www.youtube.com/watch?v=Uv3DRZKVsWQ 
 
Coesão sequencial e referencial (conjunções, preposições, 
pronomes pessoais, demonstrativos e relativos, elipse) 
 
Sequencial 
 
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Ocorre quando se usam conjunções, locuções conjuntivas, preposições, 
locuções prepositivas que normalmente conectam orações dentro do 
texto, dando sequência à leitura, estabelecendo determinadas relações de 
sentido e concatenando as ideias dentro dele; segue uma lista abaixo: 
 
• Com ideia de oposição, contraste, adversidade, compensação, 
concessão: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, 
não obstante... (adversativas), ainda que, mesmo (que), apesar de, 
em detrimento de, a despeito de, conquanto, se bem que... 
(concessivas) 
 
Ex.: Trabalho muito, mas ganho pouco. 
Embora fume, não traga. 
Conquanto tenham vindo de carro, chegaram atrasados. 
 
Obs.: A expressão coesiva sem que pode indicar uma relação de concessão (oposição), 
condição ou modo: Saiu sem que se despedisse. (modo) / Sem que estudasse, passou. 
(concessão) / Sem que estude, não passará. (condição). “Não obstante” é considerada 
concessiva quando vem seguida de subjuntivo:Não obstante fosse inteligente, só queria 
divertir-se. 
 
• Com ideia de conclusão, consequência: logo, portanto, por isso, por 
conseguinte, então, assim, em vista disso, sendo assim, pois 
(depois do verbo), de modo/forma/maneira/sorte que... 
 
Ex.: Você ajudou; terá, pois, nossa gratidão. 
O carro quebrou, assim não pudemos chegar. 
Não gostava de estudar, de modo que o fazia à força. 
 
Obs.: Se antes do “que” vierem as palavras tão/tanto/tamanho/tal, ele iniciará uma ideia 
de consequência: Faziam um barulho tão grande que não havia possibilidade de 
conversa. 
 
• Com ideia de explicação, motivo, razão, causa: porque, que, 
porquanto, senão, pois (antes do verbo) (explicativas); visto 
que/como, uma vez que, já que, dado que, em virtude de, devido a, 
por motivo/causa/razão de, graças a, em decorrência de, como... 
 
Ex.: Não chore, porque/pois será pior. 
Comecei a estudar visto que aspiro a um cargo público. 
Em virtude de uma crise financeira, as fábricas faliram. 
 
• Com ideia de condição, hipótese: se, caso, contanto que, exceto se, 
desde que (verbo no subjuntivo), a menos que, a não ser que, 
exceto se... 
 
Ex.: Exceto se eu tiver o documento, poderei te ajudar. 
Deus ajuda desde que façamos a nossa parte. 
Se eu pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. 
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• Com ideia de acordo, conformidade: conforme, consoante, segundo, 
como (= conforme) 
 
Ex.: Consoante eu saiba, ela é casada. 
Essa notícia, conforme já anunciamos, é falsa. 
Cada um colhe como semeia. 
 
• Com ideia de tempo: quando, logo que, depois que, antes que, 
sempre que, desde que, até que, assim que, enquanto, mal, 
apenas... 
 
Ex.: Enquanto há vida, há esperança. 
Mal abri a boca, mandou fechá-la. 
Até que eu consiga a minha vaga, não desistirei. 
 
• Com ideia de objetivo, finalidade, propósito, intenção: para, para 
que, a fim de (que), porque (=para que), com o 
objetivo/intuito/escopo/fito de (que)... 
 
Ex.: Viaje à janela a fim de apreciar a paisagem. 
 
Referencial 
 
Ocorre quando se usam pronomes (pessoais, possessivos, demonstrativos 
e relativos), numerais, advérbios, verbos vicários (fazer e ser substituem 
outros verbos), substantivos (ou expressões substantivas), elipse 
(omissão de um termo; no exemplo, coloco um !) para substituir 
elementos dentro do texto; o objetivo deste tipo de coesão é evitar a 
repetição, portanto se um elemento faz referência a outro anterior, 
dizemos que ele tem valor anafórico; se um elemento faz referência a um 
posterior, dizemos que ele tem valor catafórico. 
 
Ex.: João é estudioso, por isso ele consegue boas notas. 
Ele é um cara muito esforçado, por isso todos adoram o João. 
O estudo é algo primordial, e eu o levo muito a sério. 
A aluna quer muito a vaga. Sua determinação é invejável. 
Só isto me interessa: a aprovação. 
O professor que me ajudou a passar foi o Pestana. 
João e Pedro passaram, mas só o primeiro se classificou. 
Maria sempre agiu assim: vigorosa e inteligentemente. 
Nos EUA há muito preconceito. Nunca moraria lá. 
O professor titular explicou bem, o substituto fez o mesmo. 
Ficamos satisfeitos aqui, mas não foi como esperávamos. 
Celso Cunha é excelente. O gramático foi ótimo linguista. 
Pelé foi grande! O melhor jogador do mundo merece a glória. 
O Estratégia preza a excelência e ! conta com ótimos mestres. 
 
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Funções do “se” 
 
A ESAF gosta de trabalhar o “se” a) apassivador e b) indeterminador do 
sujeito. 
 
a) Sempre acompanha VTD ou VTDI para indicar que o sujeito explícito 
da frase tem valor paciente, ou seja, sofre a ação verbal. Sempre é 
possível reescrever a frase passando para a voz passiva analítica, ou seja, 
transformando o verbo em locução verbal (SER + PARTICÍPIO). 
 
Ex.: Alugavam-se apartamentos aqui. = Apartamentos eram alugados 
aqui. / Sabe-se que as línguas evoluem = É sabido que as línguas 
evoluem. / Jabuticaba se chupa no pé = Jabuticaba é chupada no pé. / 
Guerra se faz com armas = Guerra é feita com armas. / Dar-te-ei um 
ósculo = Um ósculo será dado por mim a ti. / Amores não se compram = 
Amores não são comprados. 
 
b) Sempre acompanha verbos na 3ª pessoa do singular de quaisquer 
transitividades (verbo de ligação (VL), VI, VTD, VTI), sem sujeito 
explícito. No caso do VTD, precisará haver objeto direto preposicionado 
(ODP) para que o SE indetermine o sujeito — note o último exemplo 
abaixo. Tal indeterminação implica um sujeito de valor genérico 
(generalizador), impreciso. 
 
Ex.: Lá se era mais feliz. (VL) / Aqui se vive em paz. (VI) / 
Lamentavelmente, não se confia mais nos governantes. (VTI) / Ama-se a 
Deus aqui nesta Igreja. (VTD) 
 
Regência e crase 
 
Qualquer material ou gramática básica dá conta de 99% das questões 
elaboradas pela ESAF sobre estes assuntos, principalmente crase. Um dos 
casos que mais são trabalhados pela ESAF de crase proibida é o de crase 
diante de palavra pluralizada com sentido genérico: 
 
Ex.: O diretor se referiu à disponibilidades de horário dos professores. 
(errado) / O diretor se referiu a disponibilidades de horário dos 
professores. (certo) / O diretor se referiu às disponibilidades de horário 
dos professores. (certo) 
 
Fique de olho!!! 
 
Só para quebrar o seu galho, segue um resuminho de crase: 
 
A (preposição) + A (artigo) = À 
 
Ex.: Eu nunca resisto à lasanha da minha mãe. 
 
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Quem nunca resiste, nunca resiste A (preposição) + A (artigo que vem 
antes do substantivo feminino lasanha). Foi? Ou está se passando pela 
sua cabeça assim: “Poxa, como é que ele sabia que havia um artigo 
feminino a antes do substantivo feminino lasanha?” Muito simples. 
 
BIZU: para sabermos se haverá crase (A+A=À), basta colocarmos o artigo antes do 
substantivo e criar uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da frase: “A lasanha 
da minha mãe é ótima”. Percebe que a ausência do artigo tornaria a frase estranha? 
Veja: “Lasanha da minha mãe...” Estranho, não? Logo, o artigo antes da palavra lasanha 
é óbvio! Este método é ótimo para perceber se há ou não artigo antes de um 
substantivo. Ok? Fique esperto! 
 
Veja outro: 
 
Ex.: Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela estava 
engarrafadíssima! 
 
“Ué, Pestana, você está maluco? Brasil é uma palavra masculina, ora; é O 
Brasil e não A Brasil!” Calma, calma. Olhos abertos! Às vezes, o 
substantivo vem implícito (lembra-se da elipse?). Você deveria ter visto 
assim: “Eu cheguei à avenida Brasil...” Ou seja, quem chega, chega A 
(preposição) + A (artigo) avenida. Percebeu agora? A+A=À. Simples 
assim. 
 
A (preposição) + A(S) = À 
 
Dois casos importantes: antes de pronome relativo “que” (A que chegou 
era minha filha) e antes de preposição “de” (Minha casa é linda, mas a 
dele...). 
 
Nestes casos, princípio da crase é o mesmo, beleza? 
 
Ex.: Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para Técnico 
Administrativo. 
 
Sobre as aulas, fizemos alusão às do Pestana e às do Fabiano 
Sales. 
 
No primeiro caso, quem se refere, se refere A (preposição) + A (artigo 
seguido de substantivo implícito). No segundo caso, quem faz alusão, faz 
alusão A + AS (artigo seguido de substantivo implícito). 
 
A (preposição) + Aquele(a/s), Aquilo (pronomes demonstrativos) = 
Àquele(a/s), ÀquiloEx.: O cigarro é nocivo àquele homem. 
 
O que é nocivo, é nocivo A (preposição) + Aquele (pronome 
demonstrativo) = Àquele. 
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A (preposição) + A QUAL (pronome relativo) = À QUAL 
 
Espero que você se lembre agora de que, se um verbo ou um nome 
exigindo preposição vier depois do pronome relativo, a preposição ficará 
antes do pronome relativo. Lembrou? 
 
Ex.: Todas as professoras de Língua Portuguesa às quais me dirigi 
são boas. 
 
A explicação à qual tenho direito finalmente me foi dada. 
 
No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige a preposição A, que 
se aglutina no A QUAL (pronome relativo). No segundo caso, o nome 
direito também exige a preposição A, que se aglutina no A QUAL 
(pronome relativo), formando À QUAL. 
 
Não há só esses casos acima, é claro, há também outros. Estude-os bem 
de leve em qualquer gramática “basicona”. 
 
Pontuação 
 
Se você souber os principais casos de vírgula, mais de 90% do caminho 
andado. Como não é possível alistar todos aqui, conheça o básico: 
 
1) Não se coloca vírgula entre o sujeito e o seu verbo, entre o verbo e o 
seu complemento, por mais que estejam deslocados. 
 
Ex.: O aluno do curso, passou no concurso. (errado) 
 
 O aluno do curso passou, no concurso. (errado) 
 
O aluno do curso passou no concurso. (certo) 
 
O aluno do curso passou no concurso. (certo) 
 
2) Se o adjunto adverbial for de longa extensão e estiver deslocado, a 
vírgula será obrigatória. 
 
Ex.: Pela mentira contada em público, o ministro foi censurado. 
 
 O ministro, pela mentira contada em público, foi censurado. 
 
3) As vírgulas separam o aposto explicativo. 
 
Ex.: O Papa Francisco I, primeiro argentino no cargo, surpreendeu 
a todos. 
 
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4) As vírgulas separam termos enumerados. 
 
Ex.: Os senadores, os deputados, os vereadores e o povo não 
estão entendendo-se. 
 
5) A vírgula separa orações adverbiais deslocadas. 
 
Ex.: Por mais que a mídia nos influencie, não devemos abrir mão 
de nosso ponto de vista. 
 
6) A vírgula separa orações adjetivas explicativas. As restritivas não são 
separadas por pontuação alguma. No entanto, segundo o Bechara (e isso 
já caiu em prova da ESAF), a vírgula é facultativa ao fim da restritiva, se 
ela for de certa extensão ou coincidir de o verbo da subordinada e o da 
principal se “encostarem”. 
 
Ex.: A mulher, que é sábia, está dominando o mundo. 
 
As mulheres que já conseguiram o mundo conquistar(,) 
marcaram seu nome na história. 
 
Transformação de oração reduzida para desenvolvida e vice-versa 
 
Veja isto: 
 
http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=4c2pWrZIxf0m0_GKPPM
vx6V0yvCLyFANlhjUv7bqy6U~ 
 
Colocação pronominal 
 
Cai o básico, mas, caso precise de suporte, eis aqui um bom material: 
 
http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=7l1Ct3bPr3D4KZkA_5iVP
OAAQ1Nq4uAA06xuvZ-dFF8~ 
 
http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=J8-
VlCGygzyq9jpOAG4X0jlLdNo9oogeRuc71cmCDWE~ 
 
http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=GH8yUSKwKuO3jiK31i0
amwKQj9MIUqj9zz_RNss-SAA~ 
 
Concordância 
 
Vejamos as concordâncias mais comuns e adequadas à norma culta. 
 
1) Verbo concordando com sujeito posposto. 
 
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Ex.: Compareceram (verbo) a duas conversas públicas, das quais a 
revista X participou, para debater sobre sua carreira e seu retrato da 
reestruturação da Inglaterra após a Segunda Guerra Mundial, Kim 
Kapuam e Oliver Benimaru (sujeito). 
 
Obs.: Baseando-me em ESAF – CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – 2012, 
posso afirmar que a banca não aceita a concordância atrativa, ou seja: Compareceu 
(verbo) a duas conversas públicas, das quais a revista X participou, para debater sobre 
sua carreira e seu retrato da reestruturação da Inglaterra após a Segunda Guerra 
Mundial, Kim Kapuam e Oliver Benimaru (sujeito). 
 
2) Verbo concordando com sujeito separado por expressão intercalada. 
 
Ex.: Kim Kapuam e Oliver Benimaru (sujeito), para debater sobre sua 
carreira e seu retrato da reestruturação da Inglaterra após a Segunda 
Guerra Mundial, compareceram (verbo) a duas conversas públicas, das 
quais a revista X participou. 
 
3) Verbo concordando com antecedente do pronome relativo “que”. 
 
Ex.: A casa do governante que foi invadida valia milhões apesar de seu 
salário mensal de R12.000,00. 
 
4) Verbo concordando com sujeito oracional. 
 
Ex.: Por que não convém (verbo) acreditar que o público deseja 
muito mais que diversão, mas principalmente cultura (sujeito 
oracional)? 
 
5) Verbo acompanhado de partícula apassivadora. 
 
Ex.: Afinal, não se discriminam (verbo), ainda no século em que 
vivemos, as valentes mulheres modernas (sujeito)? 
 
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Na boa... não dá mais para ficar com tremedeira nas pernas, nem 
com medinho da ESAF, porque o retrato falado dela foi feito, e você é o 
caçador. Assim que ela estiver à sua frente, mostre que você está 
preparado para, como diz aqui no RJ, “bagunçá-la”!!! 
 
 Espero que tenha curtido o curso. Se gostou, faz barulho aê!!! 
\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/ 
 
Grande abraço! 
 
Pestana 
fernandopest@yahoo.com.br

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