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Exercícios Direito Tributário - Relação Jurídico-Tributária

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Professora Fabiana Alves da Silva 
Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8222448431128249 
 
 
 
EXERCICIOS DE DIREITO TRIBUTARIO 
RELACAO JURIDICA TRIBUTARIA E TEMAS AFINS 
 
 
 
1) São aspectos da hipótese de incidência tributária: 
 
a) pessoal, material, base de cálculo, temporal e espacial. 
b) sujeito passivo, fato gerador e base de cálculo. 
c) pessoal, material, quantitativo, temporal e espacial. 
d) contribuinte, responsável, fato gerador e base de cálculo. 
 
2)Fato gerador é: 
 
a) a situação hipotética prevista em lei que deflagra o lime 
jurídico-obrigacional. 
b) o momento de concretude da hipótese de incidência. 
c) a hipótese de incidência materializada. 
d) As alternativas "b" e "c" estão corretas. 
 
3) Subsunção tributária: 
 
a) é a previsão da hipótese de incidência na lei. 
b) é a previsão do fato gerador na lei. 
c) é a vestimenta do fato gerador no paradigma legal. 
d) é extinção do crédito tributário. 
 
4) O fato gerador define a natureza jurídica dos seguintes 
tributos, exceto: 
 
a) impostos. 
b) taxas. 
c) contribuições de melhoria. 
d) empréstimos compulsórios. 
 
5) O fato gerador define a lei a ser aplicada, que é aquela 
do momento de sua ocorrência. Tal regra encontra-se em 
abono ao princípio: 
 
a) da Legalidade. 
b) da Irretroatividade Tributária. 
c) da Vedação ao Confisco. 
d) da Anterioridade. 
 
6) A União concedeu isenção, pelo prazo de cinco anos, da 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
(COFINS) para as indústrias de veículos automotores 
terrestres que cumprissem determinadas condições. Sobre a 
isenção tributária, é possível afirmar que 
 
a) as indústrias de aviação podem requerer a fruição do 
benefício, pois a norma que concede isenção deve ser 
interpretada extensivamente. 
b) a União poderá, a qualquer tempo, revogar ou modificar, a 
isenção concedida. 
c) a isenção da COFINS pode ser concedida mediante 
decreto, desde que a norma seja específica. 
d) as indústrias de veículos automotores terrestres não 
estão dispensadas do cumprimento das obrigações 
acessórias, pois elas são independentes da existência da 
obrigação principal. 
 
7) São sujeitos ativos da obrigação tributária: 
a) União. 
b) Estados e Municípios. 
c) Distrito Federal e Entes Parafiscais. 
d) Todos os entes supramencionados. 
 
8) Assinale a alternativa CORRETA: 
 
a) Os entes tributantes diretos não podem, em nenhuma 
hipótese, possuir capacidade tributária. 
b) Os entes tributantes indiretos possuem competência 
tributária. 
c) Em regra, a solidariedade ativa não pode subsistir em 
Direito Tributário. 
d) Em regra, a solidariedade passiva não pode subsistir em 
Direito Tributário. 
 
9) Considere que uma Lei Ordinária federal aumentou a 
alíquota e ampliou a base de cálculo de um determinado 
tributo. Acerca da situação apresentada, conforme o que 
estabelece a Constituição Federal, assinale a opção 
CORRETA 
 
a) A Lei Ordinária não poderia ter alterado a alíquota nem a 
base de cálculo, uma vez que a alteração de ambas é 
matéria reserva à Lei Complementar. 
b) A Lei Ordinária não poderia ter alterado a alíquota, mas 
poderia alterar a base de cálculo, uma vez que apenas a 
alteração da alíquota é matéria reservada à Lei 
Complementar. 
c) A Lei Ordinária poderia ter alterado a alíquota e a base de 
cálculo, já que a alteração de ambas não é matéria 
reservada à Lei Complementar. 
d) A Lei Ordinária poderia ter alterado alíquota, mas não a 
base de cálculo, uma vez que a alteração da base de 
cálculo é matéria reservada à Lei Complementar. 
 
10) Havendo solidariedade ativa, o contribuinte poderá 
valer-se da: 
 
a) ação de consignação em pagamento. 
b) dação em pagamento. 
c) imputação ao pagamento. 
d) sub-rogação do pagamento. 
 
11) Sujeito passivo da relação tributária é: 
 
a) somente o contribuinte. 
b) o contribuinte ou o responsável. 
c) somente o responsável. 
d) nunca o responsável. 
 
12) Responsável pelo pagamento do tributo é: 
 
a) aquele que se reveste na condição de contribuinte. 
b) aquele que tem relação direta com o fato gerador. 
c) aquele não que se reveste na condição de contribuinte, mas 
tem a obrigação de pagar o tributo. 
d) Nenhuma das alternativas. 
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RENATIM
Realce
Professora Fabiana Alves da Silva 
Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8222448431128249 
 
 
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13) Assinale a opção correta acerca da competência 
tributária. 
 
a) É lícita a delegação da competência tributária de uma 
pessoa jurídica de direito público interno a outra. 
b) A União, os estados e o DF têm competência para instituir 
impostos não previstos expressamente na CF, desde que 
sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base 
de cálculo próprios dos já discriminados no texto 
constitucional. 
c) O ente político poderá transferir a terceiros as atribuições 
de arrecadação e fiscalização de tributos. 
d) Os estados, na forma das respectivas leis, têm 
competência para instituir contribuição para o custeio do 
serviço de iluminação pública. 
 
14) Contribuinte do tributo é: 
 
a) o pai do menor, proprietário do imóvel. 
b) a pessoa que mantenha relação direta com o fato gerador 
do tributo. 
c) o adquirente de mercadorias. 
d) o locatário do imóvel. 
 
15) A obrigação tributária principal tem por objetivo 
entregar: 
 
a) objeto móvel ao Estado. 
b) qualquer objeto, móvel ou imóvel, ao Estado. 
c) montante em dinheiro ao Estado. 
d) qualquer prestação exigida pelo Estado. 
 
16) A obrigação tributária principal decorre 
necessariamente: 
 
a) de um contrato firmado entre o Estado e o particular. 
b) de lei. 
c) da utilização dos serviços das empresas concessionárias. 
d) de um contrato firmado entre o Estado e o concessionário 
de serviço público. 
 
17) A obrigação tributária acessória tem: 
 
a) natureza patrimonial. 
b) decorre da Constituição Federal. 
c) por objeto deveres instrumentais ou formais. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
18) São exemplos de obrigação tributária acessória, 
exceto: 
 
a) pagamento de multa. 
b) emissão de nota fiscal. 
c) escrituração de livros fiscais. 
d) entrega de declarações. 
 
19) Não cumprida uma obrigação acessória: 
 
a) ela se converte em obrigação principal no que tange à 
penalidade pecuniária. 
b) ela se converte em outra obrigação acessória. 
c) ela se extingue sem penalidades ao contribuinte. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
20) A dispensa do pagamento da obrigação principal: 
 
a) desobriga o contribuinte ao cumprimento das obrigações 
acessórias. 
b) extingue as obrigações acessórias. 
c) não desobriga o contribuinte ao cumprimento das 
obrigações acessórias. 
d) o contribuinte tem a faculdade de cumprir, se quiser, as 
obrigações acessórias. 
 
21) Competência tributária é: 
 
a) a aptidão constitucional outorgada à União Federal, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para instituírem 
tributos. 
b) o direito, previsto na Constituição, da União, dos Estados, 
dos Municípios e dos Territórios instituírem tributos. 
c) a faculdade conferida às sociedades de economia mista 
para recolher tributos. 
d) o direito que os Bancos têm para recolher tributos dos 
particulares. 
 
22) Quando a lei define uma situação de fato como 
hipótese de incidência, considera-se ocorrido o fato 
gerador: 
 
a) somente a partir da data do lançamento. 
b) na data fixada na lei. 
c) ao términodo período de apuração. 
d) desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias 
materiais necessárias a que produza efeitos que lhe são 
próprios. 
 
23) São elementos da obrigação tributária: 
 
a) sujeito ativo, sujeito passivo, objeto e causa. 
b) sujeito ativo, sujeito passivo e causa. 
c) partes, sujeito ativo, sujeito passivo e causa. 
d) partes, objeto e lei. 
 
24) No Direito Tributário, caberá à lei complementar: 
 
a) dispor sobre possíveis conflitos de competência que 
possam surgir entre o Estado e o Município. 
b) criar os tributos que cada ente político pode instituir, bem 
como dispor sobre conflito de competência, não 
necessitando regular as limitações ao poder de tributar, 
pois estas já constam na CF. 
c) estabelecer apenas normas gerais sobre a definição de 
tributos e suas espécies, base de cálculo, fatos geradores, 
obrigação, lançamento, contribuintes, créditos, prescrição 
e decadência tributária. 
d) dispor sobre conflito de competência entre União, Estado, 
Município e Distrito Federal; regular as limitações 
constitucionais ao poder de tributar e estabelecer normas 
gerais em matéria de legislação tributária. 
 
25) Assinale a alternativa correta sobre o sistema 
tributário nacional: 
 
I. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
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Professora Fabiana Alves da Silva 
Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8222448431128249 
 
 
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II. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de 
melhoria. 
 
a) Todas as afirmações estão corretas. 
b) Nenhuma das afirmações está correta. 
c) Somente a afirmação I está correta. 
d) Somente a afirmação II está correta. 
 
26) Acerca do sistema tributário nacional, julgue o item 
seguinte: 
A destinação legal do produto da arrecadação de 
determinado tributo é imprescindível para qualificar sua 
natureza jurídica. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
27) O Código Tributário Nacional admite que a prestação 
tributária ocorra nas formas in natura ou in labore. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
28) Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a) segundo o CTN, a natureza jurídica específica do tributo é 
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação; 
b) tributo é toda prestação pecuniária compulsória, instituída 
em lei, em moeda ou cujo o valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção por ato ilícito; 
c) nenhum tributo, sem exceções, pode ser instituído ou 
majorado senão mediante lei; 
o imposto sobre grandes fortunas exige lei complementar 
para sua instituição. 
 
29) Assinale a alternativa CORRETA: 
 
a) levando em consideração a definição de tributo, podemos 
afirmar que o serviço militar obrigatório é um tributo, 
pois a prestação de serviço pode ter seu valor expresso 
em moeda; 
b) a Constituição Federal criou uma hipótese de 
competência tributária delegável, quando disciplinou que 
o poder de fiscalização e cobrança do ITR poderá ser 
exercido pelo Município, ao invés da União, quando 
requerido pelo primeiro. Assim caso a União não exerça a 
sua competência e institua o ITR, este poderá ser 
instituído por ato normativo do Município; 
c) a distribuição do produto da arrecadação de um tributo, 
implica necessariamente na distribuição da competência 
tributária, que será exercida supletivamente pelo ente 
destinatário de parte da arrecadação; 
d) a obrigação acessória (dever instrumental), em sua 
inobservância, converte-se em principal no que se refere 
a penalidade pecuniária, contudo esta penalidade não 
pode ser considerada um tributo, vez que é uma sanção 
por ato ilícito (descumprimento de norma). 
 
30) O imposto, a taxa e a contribuição de melhoria são, 
para o Estado, formas de receita 
 
a) derivada, derivada e originária, respectivamente. 
b) originária. 
c) derivada. 
d) derivada, originária e derivada, respectivamente. 
e) originária, derivada e derivada, respectivamente. 
 
31) Um tributo que tenha por características ser não 
vinculado a uma atividade estatal, admita, por expressa e 
excepcional previsão constitucional, destinação específica do 
produto da arrecadação e não admita previsão de restituição 
ao final de determinado período classifica-se como 
 
a) taxa. 
b) contribuição de intervenção no domínio econômico. 
c) imposto. 
d) empréstimo compulsório 
e) contribuição social. 
 
32) O conceito de tributo, nos termos do Código Tributário 
Nacional, traz as seguintes conclusões, exceto: 
 
a) o poder de tributar é prerrogativa do Poder Público, que o 
faz para custear suas ações no interesse da sociedade. 
b) não constituindo sanção por ato ilícito, pouco importa 
para a legislação do imposto sobre a circulação de 
mercadorias e serviços, por exemplo, a origem lícita ou 
ilícita de determinadas mercadorias, desde que reste 
configurada a hipótese de incidência do referido tributo, 
qual seja, a circulação dessas mercadorias, para que possa 
ele ser exigido. 
c) nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui 
tributo, mas somente aquelas que reúnam o conjunto dos 
requisitos previstos na definição de tributo, consoante o 
Código Tributário Nacional. 
d) o Estado exige os tributos compulsoriamente das pessoas, 
portanto, a obrigação de pagar tributos não decorre da 
vontade do contribuinte, sendo esta, aliás, irrelevante 
nessa matéria. 
e) embora sendo uma obrigação de direito público, 
absolutamente indisponível por parte da administração, 
admite-se, desde que haja a respectiva previsão legal, a 
delegação dessa obrigação a outras pessoas jurídicas, 
como empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
33) Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal 
referente a uma prestação de serviço tributada pelo ISS, 
tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-
lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento 
dessa obrigação acessória. 
Essa penalidade pecuniária 
 
a) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS. 
b) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem 
natureza compulsória. 
c) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade 
vinculada, conforme estabelece o Código Tributário 
Nacional. 
d) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito 
não pode ser definida como tributo. 
e) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo 
dano causado pelo descumprimento de uma obrigação 
acessória. 
 
34) Projeto de lei estadual, no intuito de fiscalizar a pesca 
esportiva no rio Formate(!), foi enviado à Assembleia 
Legislativa, propondo a criação da Taxa de Fiscalização de 
Pesca do Rio Formate, como meio de custear aparato 
fiscalizador estadual das atividades de pesca do referido rio. 
Tendo em vista que os benefícios trazidos por tal fiscalização 
atingiriam toda a população das cidades ribeirinhas, o projeto 
de lei em questão propunha que a base de cálculo da taxa pelo 
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Professora Fabiana Alves da Silva 
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exercício do poder de polícia sobre a pesca esportiva fosse o 
valorvenal dos imóveis localizados no perímetro urbano das 
cidades, desde que esses imóveis se encontrassem na zona 
limítrofe do rio Formate, até a distância máxima de 10 km. O 
projeto de lei não foi aprovado pela Assembleia Legislativa, 
tendo sido arquivado, sob o fundamento de 
inconstitucionalidade. 
 
Com base na situação descrita acima, é correto afirmar: 
 
a) Como a competência para instituir taxas pelo exercício do 
poder de polícia é exclusiva dos municípios, o projeto de 
lei deveria ser municipal. 
b) A taxa não pode ter base de cálculo idêntica à que 
corresponda a imposto. 
c) A espécie tributária a ser criada deveria ser uma 
contribuição de melhoria, e não uma taxa pelo exercício 
do poder de polícia, tendo em vista os benefícios trazidos 
pela fiscalização da pesca às cidades ribeirinhas. 
d) A espécie tributária a ser criada deveria ser um imposto 
estadual com base de cálculo idêntica à do IPTU, e não 
uma taxa pelo exercício do poder de polícia. 
e) Nas circunstâncias descritas e pela relevância social do 
projeto de lei proposto, somente a União teria 
competência para instituir um imposto extraordinário, 
com a mesma finalidade e com a mesma base de cálculo 
do IPTU. 
 
35) O princípio da imunidade recíproca 
 
a) existe para preservar o princípio federativo, prevenindo 
atritos entre as entidades políticas, decorrentes de 
relações jurídicas de natureza tributária. 
b) aplica-se apenas a impostos, dispensando a entidade 
imune das obrigações acessórias. 
c) aplica-se aos tributos das entidades políticas 
componentes da Federação Brasileira, bem como em 
relação à renda, ao patrimônio ou serviços das autarquias 
e das fundações mantidas pelo Poder Público. 
d) impede a tributação, através de impostos, de rendas, 
patrimônios ou serviços das entidades políticas, bem 
como de suas autarquias e fundações, sendo que, em 
relação a estas últimas, desde que direta e exclusivamente 
vinculados às suas finalidades essenciais. 
 
36) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios 
a) exigir ou aumentar imposto estabelecido em lei. 
b) cobrar tributos do exercício financeiro seguinte àquele 
em que haja sido publicada a lei que o instituiu. 
c) instituir impostos sobre a renda ou serviços uns dos 
outros. 
d) instituir contribuição de melhoria, decorrente de obras 
públicas. 
 
37) Tratando-se de imunidade tributária, é correto afirmar 
que: 
a) não se aplica às taxas e contribuições sociais. 
b) pode ser instituída por intermédio de lei complementar. 
c) é norma constitucional que colabora no desenho das 
competências impositivas. 
d) é extensiva aos partidos políticos, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados ou não a 
suas finalidades essenciais. 
 
38) Leia o fragmento de doutrina abaixo: 
“A competência tributária tem suas fronteiras perfeitamente 
traçadas na Constituição Federal, que, inclusive, apontou, 
direta ou indiretamente, as regras-matrizes dos tributos. Pois 
bem, a imunidade tributária ajuda a delimitar o campo 
tributário. De fato, as regras de imunidade também demarcam 
(no sentido negativo) as competências tributárias das pessoas 
políticas. Noutras palavras, a competência tributária é 
desenhada também por normas negativas, que veiculam o que 
se convencionou chamar de imunidades tributárias.” (ROQUE 
ANTONIO CARRAZZA – in “Curso de Direito Constitucional 
Tributário”, Editora Malheiros, 18ª ed., 2002, São Paulo, p. 
623). 
Sobre imunidades tributárias, pode-se afirmar corretamente 
o seguinte: 
a) São aplicáveis a quaisquer das espécies tributárias 
previstas na Constituição Federal. 
b) Constituem limitações à competência tributária 
exclusivamente da União Federal. 
c) Segundo o art. 150, VI, “caput”, CF, referem-se 
exclusivamente à espécie tributária impostos, sejam eles 
da competência da União, dos Estados ou dos Municípios. 
d) As normas de imunidade podem ter seu alcance 
restringido por lei complementar. 
 
39) O Município de Vitória, capital do Estado do Espírito 
Santo, lançou Taxa de Fiscalização Sanitária em relação a um 
prédio de propriedade da União Federal, localizado no 
referido Município, onde funciona uma repartição pública 
federal. Essa taxa é: 
 
a) indevida, pois o Município não pode fiscalizar a União 
Federal. 
b) inconstitucional, em face da imunidade tributária da 
União Federal. 
c) ilegal, porque a União Federal é imune a taxas. 
d) válida, e a União Federal deve pagá-la, salvo se houver 
isenção por lei municipal. 
e) ilegal, porque somente o Estado tem competência para 
criar taxas. 
 
40) Pode-se afirmar que as taxas pelo exercício regular do 
poder de polícia possuem uma regulamentação legal diversa 
da que as taxas de serviços. Enquanto estas podem ser 
legitimamente cobradas pela utilização efetiva ou potencial 
de serviços públicos fruídos ou postos a disposição do 
contribuinte, as taxas de polícia, pela própria redação do art. 
145, II da Constituição Federal e do art. 77, Código Tributário 
Nacional somente podem ser constitucionalmente exigidas 
caso a fiscalização efetiva ocorra. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
41) A criação de imunidade tributária é matéria típica do 
texto constitucional enquanto a de isenção é versada na lei 
ordinária; não há, pois, invasão da área reservada à emenda 
constitucional quando a lei ordinária cria isenção. O Poder 
Público tem legitimidade para isentar contribuições por ele 
instituídas, nos limites das suas atribuições (art. 149 da 
Constituição). 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Bons estudos! 
 
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