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Revisão de Assuntos Gerais Homicídio Privilegiado: Homicídio cuja a ação é de relevante valor moral ou social, ou sob o domínio de violenta emoção, logo seguida a injusta provocação da vítima. É causa de diminuição de pena. Crime omissivo: Tem o dever ou podia evitar o resultado, mas não o faz (omissão de socorro por ex.). Crime comissivo por omissão: O sujeito ativo tem o dever jurídico de evitar o resulto e podia fazê-lo, mas desejando o resultado não o faz. Participação em omissão: O sujeito tem o dever de evitar o resultado e podia fazê-lo, no entanto se omite e permite que terceiro consuma o resultado. Crime material só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio. Crime formal não exige a produção do resultado, como por exemplo ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto. Crime de mera conduta não é necessário a produção de resultado, pois a mera conduta já caracteriza o crime, como o porte de arma. O crime se consuma independente da ocorrência do efeito prejuízo a sociedade; Crime comum: Pode ser praticado por qualquer pessoa, não exige uma qualidade específica por nenhuma das partes. Pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa. Crime próprio: Só pode ser cometido por determinada pessoa ou categoria de pessoas (mãe em infanticídio). Admite a participação e a coautoria. Crime de mão própria: Só pode ser praticado pelo próprio agente, em pessoa. Admite apenas a participação. Conduta é diferente de resultado. A conduta é o ato, por exemplo, atirar (conduta) e morte (resultado). O que é proibido é a conduta, o resultado decorre da conduta criminosa. Teoria Monista: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Esta é a vertente majoritária e adotada pelo atual C.P. Teoria Dualista: Quando houver mais de um agente, com diversidades na conduta, provocando o mesmo resultado, deve-se separar os coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito. Homicídio Simples, Qualificado, Culposo e Feminicídio - Art. 121 C.P. Motivo torpe: considerado como imoral, vergonhoso, repudiado moral e socialmente, algo desprezível. Matar para receber herança, matar por preconceito entre outros. Motivo fútil: considerado insignificante, banal, motivo que normalmente não levaria ao crime, há desproporcionalidade entre o crime e a causa. Matar por levar uma fechada no transito, rompimento de relacionamento, pequenas discussões familiares entre outros. Homicídio qualificado: previstos no § 2° do art. 121 do C.P., por promessa, motivo fútil, meio insidioso (meio disfarçado), emboscada ou para ocultar outro delito (matar uma testemunha). Em alguns casos, como por promessa de pagamento, a qualificadora é designada a quem recebeu a quantia para realizar o homicídio. O homicídio culposo é a inobservância de um dever legal de cautela. Imprudência Negligência Imperícia O homicídio culposo em função de veículo automotor é previsto no código de trânsito, se doloso será previsto no código penal. Perdão Judicial: É quando se aplica a pena, levando em consideração que o resultado do crime já causaria sofrimento maior do que a aplicação da pena. Art. 121 § 5° "na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária". Crime de feminicídio: Existe quando for contra a mulher por razões da condição do sexo feminino. "Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolver: violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Eutanásia Eutanásia: Morte provocada por sentimento de piedade à pessoa que sofre. Não é Distanásia: Prolongamento artificial do processo da morte, o sujeito irá morrer de qualquer forma, no entanto, por meio de máquinas ou qualquer outro meio, prolonga-se a vida do sujeito causando-lhe sofrimento desnecessário. Ortotanásia: O sujeito deixa de praticar algum procedimento médico por sua vontade, evitando assim o sofrimento desnecessário, sendo que o sujeito iria morrer de qualquer forma. A única conduta típica deste tópico é a Eutanásia, onde haverá um partícipe que será condenado de acordo com o art. 121 do C.P. por homicídio privilegiado (relevante valor moral), no caso em que ocorra morte ou grave lesão corporal da vítima. Suicídio Induzir: Criar ou dar a ideia. Instigar: Reforçar uma ideia já existente, encorajar. Auxílio: Apoio material. Participação está previsto no art. 122 do C.P., compreendo o acima descrito. Os crimes acima só serão consumados com lesão corporal ou morte da vítima. Para haver participar em suicídio é necessário que a vítima tenha conhecimento e capacidade de resistir o suicídio. Caso contrário, será homicídio. Pacto Suicida Só haverá tipicidade se da tentativa se consumar morte ou lesão corporal. No pacto suicida sempre haverá um agente que iniciará o ato de suicídio ou ambos os agentes podem começar mutuamente o suicídio. No primeiro caso, sempre que a conduta for pratica por apenas um dentro do pacto suicida, toda a lesão ao parceiro suicida será tratada como tentativa de homicídio ou homicídio, e o partícipe, se sobreviver, será acusado de auxílio ao suicídio. No segundo caso, se resultar em lesão corporal e haver sobreviventes, ambos serão condenados por auxilio ao suicídio. Aborto e Infanticídio art. 123 a 126 do C.P. Infanticídio: A mãe que se encontra em estado puerperal (estado de descontrole hormonal que acarreta em um comportamento violento ou de ódio pelo filho), que matar o filho após o parto, responderá pelo crime previsto no art. 123 do C.C. "Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após". Atentar-se a partícula "sob a influência", se não houver a influência do parto puerperal será considerado homicídio contra descendente. Infanticídio intrauterino: A vida se inicia com a nidação e nascença é considerada com a quebra da membrana amniótica. Após a quebra desta membrana, é possível realizar a morte da criança ainda dentro do útero, constituindo o crime de infanticídio e não o de aborto. Participação em crime de aborto: É possível a participação em aborto, a gestante que permite o aborto comete o crime previsto no art. 124 do C.C., e aquele que conduziu o aborto pratica o crime do Art. 126. Consumação do aborto ocorre com a produção do resultado, ou seja, com a morte do produto da concepção.
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