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RELATORIO FINAL PROINTER III

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Universidade Anhanguera
Tec. Gestão Financeira
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia (PROINTER III).
Relatório Final
A contribuição do Gestor Financeiro à responsabilidade social e ambiental para a sociedade.
Prof.ª Tutora Jorceli de Barros Chaparro
Diego da Silva Batista
RA: 2859995926
Jundiaí – SP
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia (PROINTER III).
Relatório Final
A contribuição do Gestor Financeiro à responsabilidade social e ambiental para a sociedade.
Resumo
É bem provável que muitos de nós não sejamos capazes de definir com exatidão o significado de desenvolvimento sustentável; no entanto, temos o sentimento intuitivo de que há algo de errado com o planeta e compreendemos claramente a necessidade de agir e o risco de não agirmos
O Prointer III vem com um projeto de uma abertura de cooperativa de recicladores em meu próprio bairro promovendo assim um desenvolvimento socioeconômico e atuando de maneira sustentável contribuindo e atuando de forma profissional em vista de promover a dignidade humana e direita iguais, com reconhecimento e valorização das diversidades.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO_____________________________________________ 5
QUESTIONARIO____________________________________________6
DESENVOLVIMENTO ________________________________________10
OBJETIVO _________________________________________________11
MÃOS A OBRA _____________________________________________11
PLANO DE TRABALHO _______________________________________14
CONSIDERAÇÕES FINAIS ___________________________________26
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS_____________________________ 27
INTRODUÇÃO
Este desafio irá proporcionar desenvolvimento socioeconômico, atuando no meio social, auxiliando na solução de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável.
“Educação é a base de tudo. Quando o assunto é meio ambiente, essa premissa não é diferente. A Educação Ambiental unida a ações eficientes de gestão ambiental e mecanismos regulatórios são importantes componentes para que se atinja uma rede eficiente de políticas públicas para a proteção e a conservação do meio ambiente. A Educação Ambiental deve despertar a compreensão da necessidade de nos comprometermos com o meio em que vivemos, para assumirmos responsabilidades para enfrentarmos os desafios ambientais da atualidade. É necessário que todos nós passemos por um processo de sensibilização e aprendizagem, para que compreendamos que fazemos parte de um todo sistêmico, onde tudo está interligado; e que nossas ações têm consequências diretas sobre o meio ambiente e vice-versa. Assim, a sociedade é convidada a pensar globalmente e agir localmente, para a construção de um mundo mais sustentável. A realização de ações de Educação Ambiental para a sociedade pode se iniciar com o planejamento e a elaboração de um projeto. Esta publicação traz orientações que contribuem para a elaboração de projetos, apresentando os detalhes necessários que devem ser considerados nesse processo, para buscar garantir a execução das ações pretendidas. Trata-se de um roteiro básico para auxiliar municípios, escolas, instituições da sociedade civil e outras, interessadas na elaboração de projetos de Educação Ambiental, abordando também aspectos a serem observados ao se buscarem fontes de apoio financeiro para a implementação das ações propostas. Uma das estratégias mais eficientes de gestão do meio ambiente é a Educação Ambiental. Esperamos que essa e as demais ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado de São Paulo ajudem a multiplicar bons projetos nessa área, contribuindo para que tenhamos cada vez mais um Estado ambientalmente sustentável e socialmente justo.”
 Bruno Covas Secretário do Meio Ambiente
QUESTIONÁRIO
Como funciona a Reciclagem de co-produtos?
Reciclagem do co-produto é, portanto, por conceito, uma via de sustentabilidade, especialmente se otimizado pela regionalização. Para sustentar esta asserção, por analogia com a natureza, se extrai o conceito de simbiose (relações ecológicas estabelecidas entre espécies diferentes que podem beneficiar a todos) para encontrar no mutualismo a receita de excelência na utilização de recursos, com benefícios econômicos e socioambientais para os processos produtivos envolvidos.
Inserção econômico-social das pessoas desempregadas que não tem qualificação profissional.
O provimento de formação profissional para indivíduos em situação de vulnerabilidade social como meio de desenvolver suas habilidades, para o trabalho certamente é um passo fundamental para apoiá-los em sua inserção qualificada no mercado de trabalho. Em um contexto onde as atividades profissionais, inclusive as informais exigem cada vez mais um grau mínimo de especialização, esse esforço por parte da entidade ofertaste e por parte do próprio beneficiário mostra-se condição quase inevitável para se construir perspectivas de um rendimento minimamente digno para essa população.
	
Modelos de Cooperativas existentes no país:
O cooperativismo tem sido utilizado em diversas áreas e pode ser organizado com base na área de atuação da sociedade. São diversos tipos de cooperativa, que se diferem de acordo com seus associados e as atividades que eles desenvolvem. Veja abaixo algumas das principais cooperativas:
Cooperativas Agropecuárias
Esse tipo de cooperativa tem, entre seus principais cooperados, os produtores rurais que se reúnem para fortalecer as diversas etapas de produção. Essa união facilita a compra de sementes, venda de produtos, armazenamento, entre outros. Além disso, ela pode conseguir a compra de determinados produtos por um valor menor e isso poderia não ter ocorrido caso o produtor tivesse que fazê-lo sozinho.
Cooperativas de Consumo
A compra de alguns produtos de interesse de seus cooperados para que diminuir o valor final dessas mercadorias. Costuma ser algo comum nas compras feitas em supermercados.
Cooperativas de Crédito
Nesse caso, ocorre um auxílio financeiro para os cooperados e devem funcionar com a autorização do Banco Central. No Brasil, esse ramo pode ser subdividido em cooperativas de crédito mútuo e as cooperativas de crédito rural. Após uma resolução do Banco Central, ficou instituído que qualquer grupo social pode participar de uma cooperativa de crédito rural, independente de possuir uma propriedade ou não. Essa resolução também se aplica às cooperativas de crédito mútuo.
Cooperativas Educacionais
São cooperativas que surgiram com o intuito de enfrentar as dificuldades no ensino. Elas podem oferecer o ensino, cursos de línguas e cursos profissionalizantes. A sua maior vantagem é permitir que os professores e os pais tenham maior participação nessa instituição de ensino.
Cooperativas de Habitação
É o tipo de cooperativa com ênfase na construção e manutenção de conjuntos habitacionais. Elas buscam a construção e o financiamento de imóveis por um valor bem menor do que o estabelecido pelo mercado. Os cooperantes fazem contribuições e podem acompanhar o processo de aquisição e construção.
Cooperativas de Saúde
É a cooperativa que visa a saúde e o bem-estar das pessoas. É composta por profissionais da área médica que buscam melhores condições de trabalho, qualidade no atendimento e valorização de sua categoria.
Cooperativas de Serviço
Nesse caso, elas têm o objetivo de prestar serviços comunitários.
Cooperativas de Produção
É o tipo de cooperativa em que os associados ajudam com seu trabalho na produção comum de bens. É um ramo bem desenvolvido em outros países, como a Espanha. No Brasil, os trabalhadores estão descobrindo os benefícios de ter seu negócio próprio e as vantagens da propriedade coletiva de bens de consumo.
Cooperativas Especiais
É o tipo de cooperativa que é composta por pessoas que necessitam ser tuteladas. Essas cooperativas trabalhamna organização e no trabalho de minimizar as dificuldades dessas pessoas com programas de treinamentos e produtividade. Essas ações têm o intuito de promover a socialização dessas pessoas e também podem ter sócios que fazem trabalho voluntário e prestam serviços comunitários.
Cooperativas de Infra-estrutura
Esse tipo de cooperativa atende o seu quadro social com serviços de infra-estrutura. O exemplo mais comum desse tipo são as cooperativas de eletrificação rural.
Cooperativas de Mineração
São as cooperativas que extraem, industrializam, importam e comercializam produtos minerais.
O que é Sociedade Civil Organizada?
Representa um momento de solidariedade humana e de preocupação com a condução política mundial, em que a sociedade passa a se organizar em grupos para defender seus interesses e buscar soluções para os grandes males do desenvolvimento despreocupado e ganancioso, que esfriou os corações humanos cegando os olhos frente aos seus semelhantes. Representa, também, toda espécie de organização social que lute por seus direitos, independentemente de fins altruísticos.
Qual é a importância da participação da sociedade em projetos sociais e ambientais?
A caracterização do meio ambiente como entidade real de interesse coletivo é recorrente na Lei Maior, na Lei 6938/1981 e em muitos outros instrumentos legais. Por isso, a incumbência solidária do Poder Público e da coletividade é reiteradamente lembrada. Mas ainda, a participação da comunidade interessada é inserida com frequência. Assim, a participação popular incumbe às pessoas interessadas e à sociedade em geral a atuação junto a projetos e decisões que afetem de alguma forma seus interesses, devendo então a sociedade sair da posição de espectadora e tornar-se agente daquilo que se produz e lhe diga respeito. Deste modo, precisa ter ciência dos fatos a fim de poder posicionar-se diante deles.
Para a ação popular, ou seja, a participação social frente a projetos relacionados ao meio ambiente e ao interesse público em geral, é imprescindível a configuração e o respeito ao princípio da publicidade, pois é através dele que se proporciona o conhecimento dos atos e dos projetos da Administração Pública e de sua relação com terceiros.
Pesquisa
Quantitativa - Estimativa de pessoas que serão auxiliadas (envolvidas) nos projetos? 
Atualmente existem diversos projetos na região de Jundiaí com a coleta seletiva e reciclagem com o logo “cuidar da cidade é cuidar das pessoas”. Pessoas da prefeitura trabalham diariamente em todos os bairros da cidade, fazendo um bairro por dia e todos os 7 dias da semana . E existe a estimativa que cerca de 300 pessoas trabalham com reciclagem diretamente e indiretamente
Qualitativa - De que maneira este projeto ajudará a comunidade alvo? Impacto?
Este trabalho ajudara toda a comunidade de Jundiaí a se limpar diretamente de todos os resíduos caseiros quanto industriais, trazendo mais empregos para recicladores e recicladoras e degredando cada dia menos nosso meio ambiente que por sinal esta muito desvalorizado e sendo destruindo a cada dia 
DESENVOLVIMENTO
“Os projetos surgem a partir do desejo de mudança. Mudar a realidade, resolver um problema, alterar uma situação. Construir, a partir das idéias, uma proposta para a ação.”
Estimativa de pessoas que serão auxiliadas no projeto
A cidade de São Bernardo do Campo produz um total aproximado de 28.413 toneladas de lixo por dia, entretanto a cidade habita 736.466 habitantes (somatória até 2010), com o projeto em vigor, os habitantes terão um meio de vida de melhores condições, levando em consideração o projeto que desenvolverá melhorias à cidade.
De que maneira este projeto ajudará a comunidade alvo? Impacto?
Ajudará no desenvolvimento de reciclagem de co-produtos, desenvolvendo técnicas para o uso continuo de melhorias a cidade, terá rendas adicionais à família e causará um impacto positivo no reservatório de lixos.
OBJETIVO
Pesquisas realizadas recentemente afirmam que os cidadãos estão cada vez mais conscientes e preocupados com a questão ambiental. Assim, estão dispostos a colaborar e valorizar empresas que também se engajem nesta causa. Segundo pesquisa realizada pela TNS Inter Science, para os consumidores uma empresa que os respeita deve ter a responsabilidade social como um de seus valores. 
A pesquisa HSBC Climate Index 2007 destaca que os cidadãos estão preocupados, comprometidos e otimistas com relação às mudanças climáticas que a média global. De acordo com a pesquisa, as mudanças climáticas estão entre as maiores preocupações dos brasileiros hoje. Nossos cidadãos acreditam estar fazendo esforços pessoais para mudar seu estilo de vida em função destas mudanças e, assim como a maior parte da população mundial, estão preparados para estas mudanças. Já menos que 15% dos brasileiros acreditam que as empresas responsáveis pelas mudanças climáticas estejam fazendo o que é necessário para mudar este cenário. Resultados divulgados pelo IBOPE em 2007 deixam clara esta preocupação dos brasileiros com o aquecimento global e mostra que 68% acreditam que esta seja uma prioridade de todos e imediata. A pesquisa da Edelman Trust Barometer 2007 reforça que para 74% dos latino-americanos está também deveria ser a maior preocupação das empresas. 
O estudo Future Shaper Brasileiros, realizado pela TNS Inter Science recentemente, estima que no futuro os cidadãos estarão cada vez mais preocupados e engajados com a questão ambiental, valorizando empresas e produtos que não agridam o meio ambiente e que também contribuam para a comunidade. 
MÃOS Á OBRA
O projeto de recicladores de co-produtos é muito importante, porém existem dois outros itens igualmente importantes, nessa cadeia, que são a educação ambiental e a destinação. Sem que cada elo desta corrente seja previsto e planejado o sucesso da empreitada fica comprometido.
 
Portanto, em primeiro lugar, temos que pensar na destinação, pois não vai adiantar nada acumular materiais recicláveis em nosso quintal antes de saber que destino dar a esse material. (esta prática inclusive permite o acúmulo de água parada e a transmissão da dengue). O comércio de recicláveis tem características fortes que, eventualmente, dificultam a implantação de coleta seletiva. Este comércio tem 4 exigências determinantes:
Os quatro fatores:
Quantidade,
Qualidade,
Freqüência e
Forma de pagamento.
As indústrias recicladoras, principais compradores de matéria prima reciclável, só compram em grandes quantidades (mínimo 1 tonelada), material selecionado e enfardado; isso determina a qualidade. Compram dos atravessadores que compram das cooperativas e dos sucateiros. A indústria dá preferência a quem fornece sempre esse material: freqüência. E a forma de pagamento costuma ser em 30 a 40 dias. As indústrias recicladoras são fábricas de vidro, de papel e papelão, de latas de alumínio e fábricas de sacos de lixo que reciclam alguns tipos de plástico, Indústrias têxteis usam o poliéster vindo do PET. Antes de começar a coletar precisamos mapear as possíveis destinações do material a ser coletado para doar para a cooperativa. Verifique os grupos de catadores organizados de sua cidade, pergunte se eles fazem a coleta ou será necessário levar, como deve ser feita a separação, etc.
Outra coisa: quanto mais perto o destino do lixo reciclável, melhor, para evitar o aumento do custo do transporte do material. O custo do transporte é o grande vilão da coleta seletiva. Faça contato com os catadores existentes. Esta prática tem originado um silencioso e belo movimento de inclusão social. A através do trabalho cooperativado os catadores tiram seus rendimentos e conquistam seu lugar na sociedade. 
Uma outra destinação importante na viabilização de pequenos projetos de implantação de coleta seletiva, tais como condomínios e escolas, são as instituições filantrópicas que já comercializam com algum atravessador o material reciclável que acumula. A doação será muito bem vindae o objetivo principal que era evitar que este material fosse parar no aterro sanitário e fazer com que ele retorne para a linha de produção, economizando recursos naturais, será alcançado.
Lembre-se: Trocas e recompensas não são recomendáveis, pois as pessoas estariam fazendo a coisa certa pelo motivo errado. E depois, se não houver mais a troca, elas voltarão ao modelo antigo de comportamento. Melhor que trocas e recompensas (ou mesmo multas) é a sensibilização, pois uma mudança profunda só acontece quando entendemos as razões pelas quais ela é tão importante. E assim aquele comportamento é assimilado pelo individuo para sempre. Independente do estímulo externo. 
Portanto todos os esforços na educação ambiental, na comunicação e sensibilização (mesmo que seja mais difícil e mais demorado) pois os resultados serão definitivos. Se o seu objetivo é ter lucro e vender o material, isso é possível, desde que a sua razão social preveja a venda de recicláveis. De outra forma é prática de caixa dois, ou seja atividade ilícita. Inicialmente é importante a conscientização de todos os envolvidos no processo da Cooperativa para que a implantação seja devidamente eficiente. Isto é possível através de palestras, manuais de coleta e cartazes demonstrando as vantagens da reciclagem, da preservação dos recursos naturais e a não poluição do meio ambiente.
Na próxima fase, é necessário sinalizar e disponibilizar coletores específicos para cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso. Hoje, além dos coletores é possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões de cada material. Na última fase é necessário ter um sistema pré determinado para o recolhimento dos materiais selecionados e que deverão ser encaminhados para as usinas de reciclagens.
PLANO DE TRABALHO
Envolve todos os colaboradores da cidade no projeto, delegando implantação e a gestão destes, dentro da seguinte linha de trabalho. 
Apresentação do projeto para todos os colaboradores
Escolha e definição da equipe gestora\executora do projeto
Elaboração do Plano de Trabalho (ação) com atividades, delegações, prazos, etc.
Capacitação dos Colaboradores para a coleta seletiva
IMPLANTAREMOS MATERIAIS RECICLAVEIS COMO:
- Implantação de Coleta Seletiva; 
- Compra de materiais recicláveis; 
- Descaracterização de embalagens; 
- Prensagem e Segregação; 
- Reciclagem de Entulho; 
- Reciclagem de Madeira. 
RESIDUOS PERIGOSOS (CLASSE I); 
- Transportes de resíduos perigosos; 
- Armazenamento temporário; 
- Blendagem; 
- Incineração; 
- Aterro Classe I; 
- Ambulatorial; 
- Processo de Emissão de CADRI junto a CETESB. 
RECICLAREMOS RAÇÃO ANIMAL
- Aquisição de Resíduos Alimentícios gerados por Industrias ou Comercio de Produtos alimentícios; 
- Registro Junto ao M.A.P.A. (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento); 
COMPOSTAGEM 
- Resíduos de Indústrias alimentícias, bebidas, papeis, podas de gramas e arvores, etc.; 
RESIDUOS NÃO RECICLAVEIS: 
- Aterro Sanitário Industrial; 
MÃO DE OBRA:
- Fornecimento de Mão de Obra para Organização e Limpeza da Área de Resíduos, Solicitação de Coletas, Triagem de Materiais, etc.
ROTEIRO DE TRABALHO: 
Nome do Negócio:
Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem da Região de São Bernardo do Campo
- Razão para a escolha do nome. 
COOPERAÇÃO
- Nome(s) e qualificação do(s) proprietário(s). 
	Regiane dos Santos Farias
	Presidente
	Neilton Almeida
	Secretario
	Alcilene Carmo de Lima
	Tesoureira
	Hélia Pereira de Oliveira
	1º Vogal
	Romilson Bonfim da Silva
	2º Vogal
- Lista detalhada dos pontos fortes e fracos do projeto proposto. 
2. Produto / Serviço – Nome: 
	VENDA DE MATERIAIS RECICLÁVEIS
	
Papelão 1º
Enfardado 60 TN 
Mensal R$ 0.42 KG
	
Papel branco
Enfardado/Triturado
10 TN - Mensal
R$ 0.63 KG
	
Aparas Mista 
Enfardado 60 TN 
Mensal R$ 0.18 KG
Solto - R$ 0.15
	
Embalagens longa vida
Enfardado 10 TN - Mensal
R$ 0.49 KG
	
PET Incolor 
PET Colorida 
Enfardado 6 TN 
Mensal R$ 1.70 KG
	
PET oléo - Enfardado
1 TN - Mensal 
R$ 0.90 KG
	
PEAD Branco
Enfardado 2.500 TN 
Mensal R$ 1.62 KG
PEAD Colorido 
Enfardado 2 TN Mensal 
R$ 1.30 KG
	
PEAD oléo 
Enfardado 1TN - Mensal
R$ 1.26 KG
	
PP Tampa - Solto
1 TN - Mensal 
R$ 1.30 KG
	
PP - Enfardado
8 TN - Mensal 
R$ 1.10 KG
	
Aparas plástica Incolor
Enfardado 8 TN 
Mensal R$ 1.60 KG
	
Aparas plástica Colorida
Enfardado 8 TN 
Mensal R$ 0.75 KG
	
PS Branco 
Enfardado 1,5 TN 
Mensal R$ 0.90 KG
PS Colorido - Enfardado
1,5 TN - Mensal 
R$ 0.62 KG
	
PVC - Solto
1 TN - Mensal 
R$ 0.82 KG
	
Sucata Ferrosa 
Solto 10 TN - Mensal 
R$ 0.52 KG
	
Aluminio (latinha)
Enfardaddo 1 TN 
Mensal R$ 3.00
	
 Vidro Misto
Solto/caco 11 TN 
Mensal R$ 0.16 KG
	
 Vidro Branco
Solto/caco 6 TN 
Mensal R$ 0.20 KG
	
Vidro Ambar 
Solto/caco 5 TN 
Mensal R$ 0.18 KG
	 
Óleo de cozinha
Solto 500 Kg
Mensal R$ 0.90 KG
	
ABS e PS Alto Impacto
Solto 1 TN
Mensal R$ 0.62 KG
- Desenho/Layout e fotos dos concorrentes devem ser apresentados (extensão.jpeg). 
Localização do Negócio: 
- Necessidades de espaço (aproximadas). 
- Razões / justificativas da escolha. 
Fundamentos da Empresa: 
- Visão.
Promover a inclusão social e geração de renda através do trabalho coletivo e contribuir com a sociedade via preservação do meio ambiente.
- Missão. 
A Cooperativa promoverá através de recurso próprios, em parceria ou ainda mediante de convênios, com entidades especializadas nacionais ou internacionais, públicas ou privadas, o aprimoramento técnico profissional e a educação cooperativa de seus quadros de associados.
- Valores. 
Humanismo
Liberdade
Igualdade
Solidariedade
Racionalismo
- Princípios. 
Os princípios cooperativos são as diretrizes orientadoras, através das quais as cooperativas levam à prática os seus valores.
1º Adesão Livre e Voluntária:
Cooperativas são organizações voluntárias abertas a todas as pessoas aptas para usarem seus serviços e dispostas a aceitarem suas responsabilidades, sem discriminação social, político ou religiosa.
2º Controle Democrático Pelos Sócios:As cooperativas democráticas são controladas por seus sócios, os quais participam ativamente no estabelecimento de suas políticas e nas tomadas de decisões. Homens e Mulheres, eleitos como representantes, são responsáveis para com os sócios. Nas cooperativas de primeiro grau o sócio tem igualdade de votação (um sócio, um voto), as cooperativas de outros níveis também são organizadas de maneira democrática.
3º Participação do Sócio: 
Os sócios contribuem equitativamente e controlam democraticamente o capital de sua cooperativa. Ao menos, parte desse capital é usualmente propriedade comum da cooperativa. Eles recebem uma compensação limitada, se houver alguma, sobre o capital subscrito e realizado, como uma condição de sociedade.Os sócios alocam as sobras para os seguintes propósitos:
Desenvolvimento da cooperativa, possibilitando o estabelecimento de reservas, parte das quais poderão ser indivisíveis, retornos aos sócios na proporção de suas operações com a cooperativa, e apoio a outras atividades que forem aprovadas pelos sócios.
4º Autonomia e Independência: 
As cooperativas são organizações autônomas de ajuda mútua, controlada por seus membros. Se elas entram em acordo com outras organizações, incluindo governamentais, ou recebem capital de origens externas, elas devem fazê-lo em termos que assegurem o controle democrático de seus sócios e mantenham sua autonomia.
5º Educação, Treinamento e Informação: 
As cooperativas oferecem treinamento para seus sócios, representantes eleitos, administradores e funcionários.
Assim eles podem contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento. Eles informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opiniões, sobre a natureza e os benefícios da cooperação.
6º Cooperação entre asCooperativas: 
As cooperativas atendem seus sócios mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativo, trabalhando juntas através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
7º Preocupação com a Comunidade: 
As cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades através de políticas aprovadas por seus membros. 
Declaração da Aliança Cooperativa Internacional sobre identidade cooperativa.
Manchester, setembro de 1995.
Aspectos Técnicos (Análise Interna e Micro Ambiental) 
Diante do contexto mundial de racionalização e de otimização do uso de recursos naturais, a coleta seletiva se torna um eixo central na discussão da Sustentabilidade, principalmente na esfera urbana. O Brasil atualmente conta com apenas 8% dos municípios com programa de coleta seletiva, que atende cerca de 12% da população nacional. Entretanto, observa-se uma grande discrepância se comparado a quantidade de materiais recicláveis que são destinados à reciclagem: 40% dos papéis, 22% dos plásticos, 49% das embalagens metálicas (98% das de alumínio, maior porcentagem mundial) e 47% das embalagens de vidro.
Tal diferença é construída pela atuação de um agente que há anos é o principal agente da cadeia dos materiais recicláveis no país: o catador. Ao comparar sua importância econômica com suas condições de trabalho, cria-se um paradoxo, porque este está historicamente alocado em lixões, puxando carroças em ruas e outras condições insalubres e precárias de trabalho.
O movimento nacional dos catadores de materiais recicláveis (MNCR) atua há mais de 10 anos na promoção dos direitos desta categoria. Pautado em princípios de auto-organização dos catadores, defende que estes se organizem em coletivos auto gestionários na busca de melhores condições de trabalho e renda, na busca de políticas públicas que reconheçam a importância deste na cadeia da reciclagem, e na divisão mais justa e igualitária dos rendimentos desta junto a base de trabalho que organizou a demanda e o mercado de materiais recicláveis no país. De fato, ao longo destes 10 anos foram obtidas muitas conquistas junto ao Estado, em especial no que tange a esfera federal. Só para enumerar algumas: a inclusão na Classificação Brasileira de Ocupação, o Decreto 5940/2006, o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores, a Política Nacional de Saneamento Básico 11.445/2007 e a sequente mudança na Lei de Licitações 8.666/93, o financiamento à fundo perdido do BNDES-DRS/BB, e mais recentemente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Entretanto, o que se constatou, em especial pela atuação do MNCR, é que estas políticas públicas ficaram restritas a cooperativas e associações de catadores que possuem certo grau de estruturação (tanto física, quanto técnica). Tal fato cria uma separação entre estas e os catadores que ainda se encontram em situação precária, atuando desorganizadamente em aterros e nas ruas. Faz-se necessário uma atuação premente junto à estas populações para criar condições mínimas de acesso e inclusão em muitos programas e políticas públicas disponíveis à classe dos catadores. Tal fato se torna ainda mais urgente em vista da consolidação dos acordos setoriais previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos e no Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos (PSAU) onde há um debate na sociedade civil a respeito da capacidade técnica das cooperativas de catadores em viabilizar e participarem ativamente na construção dos arranjos de logística reversa em escala nacional.
Na busca por um maior valor agregado para os materiais comercializados, são várias estratégias que podem ser utilizadas para um incremento, sendo que o ideal é avançar paralelamente em cada uma. Das principais variáveis que determinam o valor dos preços, as de influência mais direta das cooperativas são: qualidade e quantidade dos materiais recicláveis. Alguns outros fatores são determinados pelas condições do mercado local. 
	
Oferta e Demanda 
Focando nas variáveis passíveis de controle supramencionadas, as principais oportunidades estão em construir processos e atividades que se norteiem pelo contínuo melhoramento das condições de comercialização dos materiais. Podemos citar algumas possibilidades, mas vale ressalvar que o determinante do sucesso é o fato do coletivo assumir as estratégias e monitorar e constantemente, reconstruindo seus processos.
Verificou-se que a grande maioria dos materiais ao serem recebidos são encaminhados para uma triagem secundária in loco para só então serem processados pelas prensas e equipamentos de beneficiamento. Neste caso existe uma oportunidade para a cooperativa, de melhorar seus processos e controles de qualidade, assim, qualificando a sua triagem, permite acessar novas modalidades de preço e negociação com o comprador.
É importante comercializar seus materiais todas as semanas, de modo a garantir a renda básica dos integrantes. Este fato faz com que os custos de transporte por quilograma se torne alto, diminuindo o valor de comercialização dos materiais. Esta situação foi a principal constatação do comprador para um aumento do valor de comercialização. 
Estratégia de Marketing dos Concorrentes 
Para tal, é importante também promover atividades que visam a melhoria da qualidade dos materiais antes que eles cheguem à triagem. Como campanhas de sensibilização junto aos fornecedores (sejam residenciais ou grandes geradores), melhores condições de armazenamento e processamento dos materiais coletados. Via de regra, qualquer procedimento ou processo que melhore a qualidade dos materiais e aumente o valor de comercialização vale a pena ser adotado, pois geralmente não necessitam de um aumento na quantidade de trabalho, algumas mudanças no processo produtivo já são suficientes.
Algumas estratégias podem ser adotadas, como a constituição de um capital de giro, adequação de locais para armazenamento dos materiais, compartilhar um caminhão para comercialização com outras cooperativas. Assim, buscam-se condições mais favoráveis para precificação que possam refletir em um aumento geral do nível de renda dos cooperados.
A partir da identificação dos principais condomínios e prédios residenciais dos bairros, a cooperativa abordará os síndicos responsáveis por essas áreas habitacionais de alto padrão. Para isso, também serão necessários materiais de comunicação segmentados para essa abordagem como folders e adesivos da campanha de coleta seletiva e cabe à diretoria da cooperativa buscar apoio de parceiros para a aquisição desses materiais. Além disso, deverão ser organizadas palestras de educação ambiental para reforçar as estratégias de sensibilização do público-alvo. Por fim, a cooperativa terá que atentar para a necessidade de reforçar a pontualidade na coleta, evitando que os materiais permaneçam nos pontos estratégicos por muito tempo.
 
Oportunidades e Ameaças 
Será formada uma equipe de coleta seletiva. Essa equipe se dividirá em duplas que coletarão os materiais nos prédios residenciais e os reunirão em pontos estratégicos para posterior coleta do caminhão a partir do meio da tarde. As equipes trabalharão no bairro durante a tarde e se rodiziarão, sendo responsáveis por, além de reunir os materiais, alocá-los no caminhão quando o mesmo iniciar a rota de coleta prevista para iniciar a partir das 16:00. A partir da tática citada acima, os cooperados traçarão um roteiro de coleta passando pelos pontos estratégicos onde os materiais já estarão esperando pelo caminhão. A coleta nesse bairro será realizada aos sábados, domingos e segundas-feiras, dias da semana que geram maior volume de coleta. 
Principais e Maiores Consumidores do Produto 
Shoppings Centers, Supermercados, grandes varejistas, faculdades e indústrias são os principais e maiores consumidores desse serviço, e nossa cooperativa irá propor a destinação correta de seus resíduos.
Tabela das fontes de Consulta
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a implantação do projeto ocorreu de forma implementadora,com uma separação organizada do lixo, sem interferências negativas na produção. Pôde-se observar que projetos como este são de simples implantação, porém primeiramente é necessário envolver o público alvo com a problemática em questão, para que estes se comprometam de maneira integral com o projeto, levando assim ao sucesso do mesmo.
Assumir um projeto de cooperativa de recicladores, não é uma tarefa fácil, até seria, se no caso fosse apenas para impor uma faixada, e passar para o público em geral de que está sendo feito uma campanha louvável ecologicamente, mas uma campanha verdadeira funcional e prolongada é preciso muito empenho e boa vontade, além é claro dos conhecimentos técnicos e logísticos.
Outro fator importante que não podemos esquecer é que o cidadão que deseja cada vez mais a eficiência, não poderá simplesmente parar nesses conceitos, é preciso que busque mais conhecimentos, comparar com outras experiências e está sempre em busca de cada vez fazer melhor, para obter melhores resultados. 
A questão de uma cooperativa recicladora de co-produtos dificilmente deixará de ser um problema para o homem, mas podemos amenizar se assim tivermos boa vontade e nos dispusermos a encontrar soluções nesse nosso mundo tão conturbado que muito chegam a perder as esperanças devido aos múltiplos problemas que existe em nossa sociedade contemporânea, certamente a questão do lixo é um dos maiores, a coleta de recicladores de co-produtos é apenas uma pequena parcela de contribuição para amenizar esse grave problema de um mundo consumista, mas que mesmo sendo pouco, deve ser posto em prática, assumindo novos comportamentos, mudanças de atitudes, conhecendo mecanismo que ajude a melhor conviver nesse planeta e principalmente assumindo um respeito entre os seres vivente e com o próprio planeta em que vive o homem equilibrado poderá trazer de volta o equilíbrio do planeta. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, S.L. Os “Catadores do lixo” na constituição de uma nova cultura: a de separar o lixo e da consciência ambiental. Revista Uratágua - revista acadêmica multidisciplinar - Maringá – PR, v.7, p.28-04, 2015. 
MARIANO, A.P.M., et al. Análise das condições de vida dos badameiros e familiares residentes no lixão do município de Itabuna - Bahia. Tese de Mestrado da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC/ Rede Prodema, 2006. 
CAVINATO, V.M., RODRIGUES, F.L. Lixo: De onde vem? Para onde vai? Coleção Desafios. Moderna. São Paulo: 1997.
IBGE indica que o Brasil ainda cuida mal do lixo. A boa notícia que aumenta a demanda por coleta seletiva. v61. jan-fev 2002. Disponível em http://www.cempre.org.br. Acesso em: 28/08/2016 
CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. 2 ed., São Paulo, Humanitas Editora/FFLCH/USP. 1998. ORSO, E., NICOLAU L.A., FELÍCIO M.G. Reciclar, educar e conscientizar: tarefas complementares. Disponível em: www.unoeste.br/site/cursos/32/documentos/ReciclarEducare Acesso em: 28/05/2016.
 ALBERICI, R.M., & PONTES, F.F.F. Reciclagem de óleo comestível usado através da fabricação de sabão. Relato Eng.ambient., Espírito Santo do Pinhal, v.1, n.1, p. jan./dez., 2004.

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