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PLANO DE COMISSIONAMENTO

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� EMBED Word.Picture.6 ����PLANO�NO�MD-3A02.01-9100-970-EYT-001�REV.�A���OBRA:�UNIDADE DE TRATAMENTO DE GAS MONTEIRO LOBATO - UTGCA�FOLHA�� PAGE �2� de � NUMPAGES \* MERGEFORMAT �27����TÍTULO:�plano de comissionamento��0�Emissão inicial��
	
	PLANO
	N°:
	MD-3A02.01-9100-970-EYT-001
	
	CLIENTE:
	E&P / UO-BS
	FOLHA:
	1 de 27
	
	PROGRAMA:
	INFRAESTRUTURA DE PRODUÇÃO, DE TRANSFERÊNCIA E TRATAMENTO DE GÁS (PDEG)
	-
	
	ÁREA:
	UNIDADE DE TRATAMENTO DE GAS MONTEIRO LOBATO - UTGCA
	-
	ENGENHARIA IEEPT/IEMX
	TÍTULO:
	plano de comissionamento
	CORPORATIVA
	
	
	
	IEMX
	SCHAHIN ENGENHARIA S.A.
	CONTRATO N°:
	 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO DOCUMENTO
	RUBRICA:
	CÓDIGO CONTRATADA
	
	0801.0067.667.11.2
	CLOVIS BARBOSA DE OLIVEIRA
CREA Nº 78101055-D-RJ 
	
	PL-738-CMS-001
	ÍNDICE DE REVISÕES
	REV.
	DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
	0
	Emissão Original
	A
	Revisados os capítulos 2, 3.2.1, 3.3, 3.4, 3.10, 3.14 e 5.1; Revisado conforme ADP-IC-ADEQUTGCA-EYT-00005.
	B
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	REV. 0
	REV. A
	REV.B
	REV. C
	REV. D
	REV. E
	REV. F
	REV. G
	REV. H
	DATA
	27/01/2012
	05/04/2012
	
	
	
	
	
	
	
	PROJETO
	EYT
	EYT
	
	
	
	
	
	
	
	EXECUÇÃO
	LBEZERRA
	LBEZERRA
	
	
	
	
	
	
	
	VERIFICAÇÃO
	COLIVEIRA
	COLIVEIRA
	
	
	
	
	
	
	
	APROVAÇÃO
	COLIVEIRA
	COLIVEIRA
	
	
	
	
	
	
	
	AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
	FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV.K ANEXO A – FIGURA A-1.
Sumário
31.	Objeto	�
32.	Documentos de Referência	�
33.	Definições	�
33.1.	ACEITAÇÃO MECÂNICA	�
43.2.	Comissionamento	�
53.3.	Diagrama de Malha Elétrica	�
53.4.	Diagrama de Malha de Instrumentação	�
53.5.	Diagrama de Malha de Tubulação	�
53.6.	Folha de Verificação de Item (FVI)	�
63.7.	Folha de Verificação de Malhas (FVM)	�
63.8.	Inspeção Mecânica	�
63.9.	Inspeção de Recebimento	�
63.10.	Item Comissionável	�
63.11.	Manual de Operação da Planta de Processo	�
73.12.	Operação Assistida/ Aceitação de Sistemas	�
73.13.	Pendências (punch-list)	�
73.14.	Plano de Comissionamento	�
83.15.	Pré-operação	�
83.16.	Preservação	�
83.17.	Recebimento de Materiais	�
83.18.	Rede de Precedência	�
93.19.	Sistema de Gerenciamento do Comissionamento	�
93.20.	Sistemas operacionais	�
93.21.	Subsistema	�
93.22.	Termo de Recebimento da Unidade	�
103.23.	Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas/Subsistemas (TTAS)	�
103.24.	TTAS–1 (Termo de Transferência e Aceitação de Sistema/Subsistema Parcial)	�
103.25.	TTAS-2 (Termo de Transferência e Aceitação Final de Sistema)	�
103.26.	Testes a Frio	�
103.27.	Testes a Quente	�
103.28.	Teste de Aceitação de Performance - TAP	�
113.29.	Testes de Equipamentos	�
113.30.	Testes de Tubulação (test pack)	�
114.	responsabilidades	�
145.	Descrição	�
145.1.	Gerenciamento e Controle	�
175.2.	Correlação com Outros Setores	�
195.3.	Atividades do Comissionamento	�
276.	REGISTROS	�
�
Objeto
GENERALIDADES
Fornecer a descrição do processo de comissionamento e definir quem, quando e como as atividades de comissionamento relativas à adequação da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) em Caraguatatuba, deverão ser executadas. 
APLICAÇÃO
Este plano aplica-se às obras de Adequação da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato – UTGCA.
Documentos de Referência
Contrato 0801.0067.667.11.2 - Anexo VII - REQUISITOS PARA ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO
DE-3A02.01-9300-976-EYT-001 - Rede de Precedência;
LI-3A02.01-9300-976-EYT-001 - Lista de Sistemas e Subsistemas;
MD-3A02.01-9100-970-EYT-002 - Plano de Preservação;
PR-3A02.01-9100-970-EYT-048 - Procedimento para Registro das FVI's no Banco de Dados;
Definições
ACEITAÇÃO MECÂNICA
É um conjunto de verificações que são feitas pelo time de comissionamento e testemunhadas pela Petrobras, após a completação mecânica e pré-comissionamento de um sistema/subsistema, com o intuito de liberá-lo para a partida.
Aceitação Mecânica consiste em:
Emissão de relatório de montagem e preservação de todos os equipamentos e instrumentos, válvulas e componentes dos sistemas/subsistemas;
Verificação de montagem, pintura, e identificação de todas as tubulações;
Verificação de bases, fechamentos de cabos, conexões e identificações de elétrica, telecomunicações e cabos de instrumentação;
Verificação de instalação e identificação de leitos de tubings hidráulicos;
Verificação de aferição de itens elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e pneumáticos com seu respectivo certificado;
Verificação de malhas de tubulação, elétrica e instrumentação com a emissão do seu respectivo certificado;
Verificação e limpeza de tubulações de acordo com procedimentos específicos;
Verificação de casos de não conformidade em todos os estágios e solução destes, prevenindo assim a partida do sistema/subsistema;
Verificação do serviço e liberação de equipamentos sujeitos a NR-13;
Verificação da disponibilidade de consumíveis e sobressalentes requeridos para partida;
Verificação dos sobressalentes para operação normal;
Verificação, se aplicável, do status das facilidades necessárias;
Verificação se os suprimentos para o equipamento estão de acordo com as recomendações do fabricante;
Outras verificações não descritas acima;
Emissão do termo de aceitação mecânica de acordo com o documento padrão.
Comissionamento
Conjunto de atividades como testes hidrostáticos, calibração de instrumentos, flushing, limpeza de tubulação, testes de malha de instrumentação e elétrica, e outros itens que serão executados em todos os equipamentos e sistemas, com o propósito de deixá-los aptos para o comissionamento e partida.
Conjunto de atividades e procedimentos para inspecionar, verificar e testar cada item comissionável do empreendimento, desde os pontuais como equipamentos e instrumentos até os de maior complexidade tais como subsistemas e sistemas.
As atividades de comissionamento são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde a engenharia e o planejamento, suprimento e o diligenciamento, a construção e montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando por uma fase de operação assistida.
Tem como objetivo central assegurar a transferência da unidade ordenadamente, de forma que todos os sistemas tenham sido instalados, preservados, testados e mantidos de acordo com os requisitos de projeto e demais documentação técnica pertinente, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações.
Diagrama de Malha Elétrica
Diagrama elaborado pela engenharia, baseado nos diagramas funcionais dos painéis elétricos, que representam as conexões dos cabos entre os painéis e suas respectivas cargas que incluem também os certificados de testes de cabos. De acordo com a construção, malhas parciais ou totais poderão ser criadas.
Diagrama de Malha de Instrumentação
Diagrama elaborado pela engenharia, que contém o conjunto de sinais de entrada e saída, físico ou virtual dos instrumentos da ECOS, que incluem também os certificados de testes de cabos. De acordo com a construção, malhas parciais ou totais poderão ser criadas. 
Diagrama de Malha de Tubulação
Desenho baseado nos P&ID’s e isométricos representando a divisão dos vários sistemas e subsistemas, com os dados para o teste. Os diagramas são formados pelas linhas que serão testadas na mesma faixa de pressão. De acordo com a construção, malhas parciais ou totais poderão ser criadas. 
Folha de Verificação de Item (FVI)
É um documento que tem a finalidade de controlar e identificar as características de cada item a ser comissionado. Este documento conterá os principais dados (fabricante, modelo, numero de série, etc.),sua localização (sistema/subsistema, linha, equipamento, etc.) e campos para registros de inspeção de recebimento, inspeção mecânica, pré-comissionamento.
Inclui quatro ou cinco fases dependendo do item considerado, como segue:
Campo I – características do item (deverá conter um campo para o n° do certificado do teste funcional - CTF);
Campo II – inspeção de recebimento;
Campo III – inspeção mecânica;
Campo IV – testes de certificação;
Campo V – testes funcionais
Folha de Verificação de Malhas (FVM)
É o formulário para registros de testes de malhas de tubulação, elétrica e de instrumentação.
A FVM de tubulação apresenta o sketch do circuito a ser testado, pressão de teste, os acessórios a ser utilizados durante o teste, o número da malha da tubulação, a lista de linhas desta malha e nome do seu subsistema; A FVM de tubulação é uma parte da pasta (folder) de tubulação.
A FVM para testes elétricos apresenta o número do circuito, o número da malha, o painel e gaveta referente aos cabos e certificados de testes de cabos.
A FVM para teste de malha de instrumentação será anexada com o diagrama de malha emitido pela engenharia onde terá o instrumento, o tag do instrumento, o número da malha e as gavetas do painel do PLC e painel remoto, o sinal virtual da ECOS e seu sistema, certificados de testes de cabos e teste hidrostático das linhas de impulso dos instrumentos.
Inspeção Mecânica
Verificação se um equipamento ou um sistema/subsistema foi corretamente montado, ajustado, assentado em sua base, com conexões de cabos de elétrica, instrumentação e telecomunicações e tubulações conectadas.
Inspeção de Recebimento
Recebimento de equipamentos e/ou instrumentos com o propósito de atestar que os materiais estão de acordo com o que foi exigido contratualmente e com os documentos de projeto. Verificação de ausência de não conformidades e qualquer dano ocorrido durante o manuseio e transporte do mesmo como também as condições de preservação. 
Item Comissionável
Termo atribuído ao instrumento, equipamento ou acessório normalmente com um tag number. Pela importância operacional, itens como tubulação, tubing, superfícies usinadas e cabos, poderão ser considerados como comissionáveis apesar de não possuírem um tag number e estes serão incluídos no plano de comissionamento, especialmente no plano de preservação.
Manual de Operação da Planta de Processo
É um único documento preparado pela equipe de Engenharia com a participação da equipe de Comissionamento, compreendendo a descrição da operação de todos os sistemas e subsistemas, seu funcionamento, a descrição da partida, da operação, parada normal e de emergência dos equipamentos, variáveis de processo e outras informações operacionais pertinentes.
Operação Assistida/ Aceitação de Sistemas
Período subsequente à entrega (TTAS-1) quando sistema/subsistemas estão em condições normais de operação, e sujeitos a variações de parâmetros conforme estabelecido em projeto. A operação será executada pela equipe de operação da Petrobras, com o auxílio da equipe de comissionamento e assistência técnica dos fabricantes. Esta é a fase onde são executados os testes operacionais de longa duração, definidos contratualmente. 
Pendências (punch-list)
Pendências verificadas na execução de tarefas e/ou documentação de projeto. Os itens pendentes serão avaliados e classificados em dois tipos:
Tipo 1 – pendência impeditiva – pendência que apresenta riscos para a entrada em operação do sistema/subsistema e/ou segurança de pessoas ou da instalação, devendo ser corrigida antes da partida do sistema/subsistema (TAP-1).
Tipo 2 – pendência não impeditiva – pendência que não apresenta riscos para a entrada em operação do sistema/subsistema e/ou segurança de pessoas ou instalação, devendo ser corrigida antes da assinatura da TTAS-2.
O controle das pendências será feito através do SISPEN;
Plano de Comissionamento
Documento que define como, quando e quem executará as atividades de comissionamento na obra de adequação da UTGCA. O plano prevê também a emissão dos documentos de comissionamento, tais como:
Lista de sistemas/subsistemas operacionais;
Rede de precedência;
Estrutura organizacional do comissionamento;
Cronograma geral de comissionamento;
Procedimentos de comissionamento;
Listas de equipamentos para cada disciplina;
Histogramas;
Registros de testes;
Programação das atividades de comissionamento;
Lista de documentos requeridos para a entrega dos sistemas e subsistemas;
Plano de preservação;
Relatórios de inspeção de recebimento; 
Relatórios de inspeção/teste de fábrica;
Lista de utilidades necessárias durante o comissionamento;
Outros documentos requeridos para o comissionamento.
Pré-operação
Constitui a partida em separado de cada sistema/subsistema operacional, primeiro sem carga e posteriormente com carga até que o equipamento/sistema/subsistema alcance as condições normais de operação. 
Para o propósito das atividades de comissionamento, pré-operação é entendido como conjunto de atividades para a partida de um sistema em várias condições de carga, de 0% até a nominal, com o objetivo de avaliar seu desempenho, comparando com os valores definidos no projeto. 
Preservação
Atividades requeridas para manter os itens comissionáveis em condição de operação; através do sistema de gerenciamento do comissionamento as atividades serão emitidas de acordo com sua periodicidade, tendo como marco 4 fases importantes: 1ª - fase do fornecedor - preservação no fabricante e acondicionamento para transporte; 2ª - fase de recebimento e armazenagem – avaliação da preservação e acondicionamento no estoque; 3ª- fase de construção e montagem – adequar as condições de preservação ao local de instalação; 4ª - fase de verificação e teste – start-up, seguindo sempre as orientações do fabricante do equipamento. São atividades que tem por fim manter todas as características originais dos materiais, equipamentos e instrumentos em condições de operação durante todo o decorrer do contrato.
Recebimento de Materiais
Conjunto de atividades relativas à chegada de materiais e equipamentos na obra, no que concerne a inspeção de recebimento, preservação e armazenagem em conjunto com a equipe de Suprimentos e Qualidade. 
Rede de Precedência
Diagrama em blocos onde os sistemas e subsistemas são ordenados de acordo com uma lógica de start-up, considerando a interdependência entre eles.
Sistema de Gerenciamento do Comissionamento
Software para o gerenciamento das atividades de comissionamento, que neste projeto será a FIC-Ferramenta de Integração e Comissionamento, composto basicamente de um banco de dados, capaz de gerar relatórios de gerenciamento e controle de atividades, tais como:
Relatório gerencial de itens;
Relatório gerencial totalizador de itens;
Relatório gerencial de pendências;
Relatório gerencial de malhas;
Relatório gerencial e totalizador de malhas;
Relatório de programação de preservação;
Sistemas operacionais
Conjunto de equipamentos, componentes periféricos, tubulações e instrumentos criados para operarem dentro de um processo específico.
Subsistema
É considerada a menor parte do sistema que pode operar de forma independente.
Termo de Recebimento da Unidade
O termo de recebimento definitivo corresponde à aceitação de todos os sistemas e equipamentos que compõem a o projeto de adequação da UTCGA e deve ser emitido pela Petrobras e assinado pelas partes. Este termo formaliza o recebimento total da instalação. Todas as condições abaixo são requeridas:
Aceitação de TTAS de todos os sistemas da adequação da UTGCA;
Aprovação pela Petrobras da documentação final referente ao escopo, atualizada com seus respectivos certificados.
Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas/Subsistemas (TTAS)
Termo a ser assinado pela Petrobras e Contratada que certifica a aceitação do desempenhodo sistema/subsistema. É dividido em duas fases o termo de transferência conforme se segue:
TTAS–1 (Termo de Transferência e Aceitação de Sistema/Subsistema Parcial)
Termo emitido pelo Contratado e assinado pela Petrobras e Contratado certificando a conclusão do teste de aceitação de performance (TAP). Isto formaliza a transferência de custódia e cuidados do sistema/subsistema, partes e componentes da Contratada para a Petrobras. Nenhuma pendência impeditiva (Tipo 1) deverá existir para emissão da TTAS-1.
TTAS-2 (Termo de Transferência e Aceitação Final de Sistema)
Termo emitido pelo Contratado e assinado pela Petrobras caracterizando a entrega definitiva do sistema/subsistema e a conclusão pela contratada do escopo dos serviços e marca o inicio das garantias contratuais. Nenhuma pendência (Tipo 2) deverá existir para a emissão da TTAS-2.
Testes a Frio
Conjunto de testes, medições e calibrações, que são executadas nos instrumentos ou equipamentos fora de operação, de forma a identificar e corrigir defeitos ou falhas que possam causar danos parciais ou totais. Estes testes são executados durante a fase de pré-comissionamento.
Testes a Quente
Conjunto de testes e verificações que são executados com o instrumento ou equipamento em operação. Estes testes são executados durante a fase de comissionamento.
Teste de Aceitação de Performance - TAP
Conjunto de testes e verificações que serão executados pela equipe de comissionamento para certificar que os sistemas/subsistemas estão de acordo com o projetado. Tais testes serão executados conforme sequência estabelecida em procedimento específico, com parâmetros relevantes e critérios de aceitação.
Testes de Equipamentos
Testes feitos nos fabricantes e/ou na UTGCA, acompanhado pela equipe de Comissionamento. Neste estágio de testes, painéis e motores elétricos estão energizados, por conseguinte iniciando os testes a quente. Os resultados obtidos serão registrados em FVI e/ou Relatórios Específicos.
Testes de Tubulação (test pack)
Pasta que será usada para registrar e controlar os testes de tubulação. Para cada diagrama de malha existirá uma pasta. Esta pasta conterá os seguintes documentos:
Certificado de teste hidrostático;
Certificado de limpeza;
Certificado de inertização;
Certificado de remontagem da tubulação;
Isométricos;
Diagrama de malha de tubulação;
Certificados de ENDs;
Lista de pendências.
responsabilidades
A responsabilidade dos participantes do processo de comissionamento está representada no quadro-resumo abaixo: 
Legenda:
	Atividades:
	Participantes:
	( - Responsável pela atividade 
	COM – Comissionamento
	( - Fornece a informação
	ENG – Engenharia
	( - Participa das atividades
	SUP – Suprimentos
	( - Libera as atividades
	PLAN - Planejamento
	( - Recebe a informação 
	CQ – Controle de Qualidade
	
	FORN – Fornecedor
	
	PB – Petrobras
�
	ATIVIDADES PRELIMINARES
�
�
	DESCRIÇÃO
	COM
	ENG
	SUP
	PLAN
	CQ
	FORN
	PB
	Elaboração e emissão do Plano de Comissionamento
	(
	(
	(
	(
	(
	
	(
	Elaboração e emissão dos procedimentos e documentos de comissionamento em geral
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	Cadastramento das FVIs e FVMs
	(
	(
	
	
	
	(
	(
	Registro de execução e aprovação de atividades na FIC
	(
	(
	
	
	
	(
	(
	Elaboração e emissão da lista de sistemas e subsistemas
	(
	(
	(
	(
	(
	
	(
	Elaboração e emissão da rede de precedência
	(
	(
	(
	(
	(
	
	(
	Elaboração e emissão do manual de operação 
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	Elaboração dos procedimentos de TAPs
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	ATIVIDADES DE PRÉ-COMISSIONAMENTO
�
�
	DESCRIÇÃO
	COM
	ENG
	SUP
	PLAN
	CQ
	FORN
	PB
	Inspeção recebimento de materiais e equipamentos
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	Preservação
	(
	
	(
	(
	(
	(
	(
	Execução de testes hidrostáticos de equipamentos e tubulações 
	(
	(
	
	(
	(
	(/(
	(
	Execução de testes de pré-comissionamento de equipamentos mecânicos e elétricos 
	(
	(
	
	(
	(
	(/(
	(
	Execução de testes de equipamentos e válvulas no fornecedor
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	ATIVIDADES DE PRÉ-COMISSIONAMENTO (CONT.)
�
�
	DESCRIÇÃO
	COM
	ENG
	SUP
	PLAN
	CQ
	FORN
	PB
	Execução de testes de equipamentos e válvulas no campo
	(
	(
	(
	(
	(
	(/(
	(
	Execução de testes e calibração de válvulas e instrumentos 
	(
	(
	(
	(
	(
	(/(
	(
	Inspeções e testes da NR-13
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	Testes de malhas (elétricas e instrumentação)
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	(
	Inspeção e certificação da Completação Mecânica
	(
	
	
	(
	
	
	(
	ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO
�
�
	DESCRIÇÃO
	COM
	ENG
	SUP
	PLAN
	CQ
	FORN
	PB
	Preparação para partida de equipamentos
	(
	
	
	(
	
	(/(
	(
	Execução dos testes funcionais
	(
	(
	
	(
	
	(
	(
	Testes de intertravamento lógico
	(
	(
	
	(
	
	(
	(
	Start-up do subsistema/sistema
	(
	
	
	(
	
	(
	(
	Execução de TAPs
	(
	(
	
	(
	
	(
	(
	Transferência inicial do sistema
	(
	
	
	(
	
	
	(/(
	Controle e resolução de pendências
	(
	
	
	(
	
	(
	(
	Primeiro gás
	(
	(
	
	(
	
	(
	(
	Treinamento de operadores
	(
	
	
	(
	
	(
	(
	ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO (CONT.)
�
�
	DESCRIÇÃO
	COM
	ENG
	SUP
	PLAN
	CQ
	FORN
	PB
	Operação assistida
	(
	
	
	(
	
	(
	(
	Transferência final dos sistemas (handover) e entrega da unidade
	(
	
	
	(
	
	
	(
Descrição XE "5. 	Descrição " 
Gerenciamento e Controle
O gerenciamento e controle do comissionamento se iniciam no desenvolvimento de engenharia, passa através da fase de aquisição de materiais e equipamentos, montagem eletromecânica, testes, pré-operação, operação até a entrega final do sistema para o cliente. O gerenciamento, controle e registro da execução e aprovação de atividades do comissionamento tais como inspeção de recebimento, preservação, completação mecânica, testes de pré-comissionamento, testes funcionais, loop tests e demais, serão realizados através da Ferramenta de Integração e Comissionamento (FIC).
RESPONSABILIDADE DA GERÊNCIA DE COMISSIONAMENTO
As responsabilidades do Gerente de Comissionamento assessorado por sua equipe são:
Definir a filosofia do comissionamento;
Coordenar o conjunto de atividades a seres desenvolvidas para fins de checagem, controle, partida e testes de todos os componentes e equipamentos da unidade para assegurar a tranquila e segura partida de todas as utilidades ou sistemas;
Garantir que todas as atividades relacionadas ao comissionamento ocorrerão em sincronismo com a rede de precedência, evitando falhas ou perda de tempo durante a fase de partida da unidade;
Coordenar o desenvolvimento do plano de comissionamento;
Coordenar a preparação da documentação de engenharia de comissionamento;
 Controlar e monitorar a execução das atividades, usando software dedicado: preservação de equipamentos/componentes; recebimento de equipamentos/componentes no canteiro; completação mecânica dos equipamentos/componentes (totalmente instalados e conectados); testes funcionais, calibração de instrumentos, testes hidrostáticos; limpeza de tubulação; testes de vazamento; testes de malhas elétricas, malhas de instrumentação e controle; itens pendentes.
Além dos itens mencionados acima, o Gerência de Comissionamento administrará as seguintes fases abaixo:
Assistência técnica dos fornecedores;
Gerenciamento de subcontratos da sua área;
Controle de sobressalentes e ferramentas especiais para start-up/comissionamento;
Controle de consumíveis & produtos químicos para start-up/comissionamento;
Cumprimento dos requisitos de SMS;
Emissão e controle das pastas de sistemas/subsistemas (turn-over);
Coordenação dos testes de aceitação de performance dos sistemas/subsistemas;Coordenação do treinamento de operadores;
Entrega de sistemas para Petrobras.
ORGANOGRAMA
A estrutura organizacional do comissionamento é definida pelo gerente de comissionamento, coordenadores de disciplina e técnicos especializados, conforme organograma apresentado abaixo:
CRONOGRAMA DE COMISSIONAMENTO
Os prazos para execução de cada fase / atividade seguirão o estabelecido no cronograma geral do projeto conforme abaixo:
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Correlação com Outros Setores 
ATUAÇÃO NA ENGENHARIA
O Comissionamento terá ações junto a Engenharia com o intuito de detectar possíveis problemas nas atividades de pré-operação e antecipar sua solução. Este serviço será executado baseando-se nos fluxogramas de processo, de utilidades, diagramas elétricos, documentos de instrumentação, automação, telecomunicações e outros documentos para a checagem geral de itens que tenham uma relação com os testes de sistemas e pré-operação. 
A divisão dos sistemas e subsistemas será definida pela Gerência de Comissionamento, usando os parâmetros de cada sistema, a experiência adquirida de outros trabalhos e também os fluxogramas de engenharia. 
Após os comentários da Petrobras sobre a divisão dos sistemas/subsistemas, a Gerência de Comissionamento consolidará a divisão final dos sistemas/subsistemas e a partir daí então, inicia a alimentação do banco de dados. O Coordenador de Planejamento e Controle de Documentação de Comissionamento é a pessoa responsável pela alimentação dos dados provenientes de outras atividades como também dar sucessão as atividades que dependam de tais dados.
O Comissionamento usará o software denominado FIC – Ferramenta de Integração e Comissionamento para controle das atividades. A pessoa responsável pela disciplina de comissionamento disponibilizará estes dados pela rede.
Os principais documentos que serão utilizados nas atividades de comissionamento são:
Emitido pela engenharia
Diagramas de Tubulação e Instrumentação (P&ID’s);
Diagramas elétricos (unifilares);
Folha de dados;
Lista de equipamentos;
Lista de instrumentos;
Lista de cabos de controle e de potência;
Lista de I/O;
Diagrama de interligação de malhas;
Diagrama de malha;
Matriz de causa e efeito;
Lista de linhas;
Isométricos.
Emitidos pelos fornecedores
Manuais de equipamentos;
Lista de sobressalentes para comissionamento;
Lista de ferramentas especiais;
Procedimentos de montagem, operação e manutenção; 
Documentos de NR-13;
Certificados de calibração;
Dados de performance do equipamento;
Teste de aceitação de fábrica.
ATUAÇÃO NO SUPRIMENTOS
Nas requisições de materiais, o Comissionamento atuará para verificar o atendimento as diretrizes mínimas a serem seguidas pelos fornecedores no que diz respeito ao comissionamento e preservação dos itens.
Em períodos pré-determinados a equipe de comissionamento irá às instalações do fornecedor para testemunhar, juntamente com o Diligenciamento, os testes de fábrica e/ou eventos considerados relevantes do programa de inspeção e testes como também procederá ao recebimento de itens em conjunto com os setores de Suprimentos e Qualidade.
ATUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM 
O Comissionamento deverá, na medida do possível, acompanhar as ações de construção e montagem, com intuito de dirimir dúvidas e questões que possam refletir na pré-operação dos sistemas/subsistemas.
ATUAÇÃO NO PLANEJAMENTO
	 O Comissionamento atuará junto ao Planejamento com as informações necessárias para a composição de cronogramas de suas atividades, histogramas e outras informações necessárias, bem como fornecimento de feed-back do realizado com o intuito de colaboração para as devidas atualizações e correção de rumo do projeto.
Atividades do Comissionamento
PRELIMINARES
 Esta fase é o início das ações do Comissionamento propriamente dito, onde a equipe de comissionamento procede à análise da documentação disponível do contrato, principalmente do anexo relativo às ações pertinentes ao comissionamento, documentos de engenharia interagindo com este setor, documentos dos fabricantes/fornecedores.
Também aí se inicia o planejamento de comissionamento, customização do sistema de controle e emissão dos documentos-chave para o processo como: rede de precedência, lista de sistemas/subsistemas operacionais, procedimentos e documentos de comissionamento em geral.
PRÉ-COMISSIONAMENTO
Esta fase inicia-se com o recebimento dos equipamentos, skids, válvulas, painéis elétricos e de instrumentação, instrumentos e outros, no site de construção, pondo em ação duas atividades importantes: a inspeção de recebimento e a preservação de itens.
Todas as exigências para cumprimento destas atividades serão mobilizadas e coordenadas por um profissional de Comissionamento. 
A equipe dos almoxarifados deverá receber os itens tagueados e equipamentos, apoiada pelos supervisores das disciplinas de comissionamento, sempre que necessário. 
O inicio da atividade de preservação deverá ser nesse estágio e será executada por equipe própria coordenada por um supervisor técnico. A emissão das etiquetas de preservação e relatórios semanais será conduzida pelo programador de controle de comissionamento, e o acompanhamento desta atividade deve ser feito por supervisor de campo.
Todas as outras atividades de pré-comissionamento também serão feitas neste estágio, iniciando-se as atividades de campo a frio, quais sejam:
Testes de válvulas em geral; 
Testes hidrostáticos de tubulação; 
Limpeza de tubulação;
Testes e calibração de PSVs; 
Execução e testes de aterramentos;
Inspeções NR-13;
Calibração de Relés, Disjuntores e Instrumentos Elétricos;
Teste em vazio (Blank Test); 
Calibração e ajuste de instrumentos;
Teste de malhas de tubulação, elétrica e instrumentação;
Inspeção de completação mecânica;
A calibração de instrumentos, testes de ajuste e de malhas deverão ser feitos por um subcontratado, que deverá ser testemunhado e controlado pelos técnicos de instrumentação do comissionamento.
Os testes elétricos deverão ser feitos por uma empresa contratada e da mesma forma serão acompanhados e controlados pelos técnicos da disciplina de elétrica do comissionamento.
Os testes hidrostáticos das tubulações deverão ser feitos pela equipe de testes do site de construção seguindo os procedimentos específicos, aprovados pela Petrobras, que deverão ser monitorados pelos técnicos da disciplina de mecânica/tubulações do comissionamento.
Os subsistemas e/ou sistemas que tiverem as atividades de pré-comissionamento finalizadas e o certificado de aceitação mecânica emitido e assinado pela Petrobras, poderão ser liberados para pré-operação.
Haverá uma pasta (turn-over) para cada subsistema. Todas as atividades de pré-comissionamento devem ser registradas e assinadas pela Petrobras. As atividades de cada disciplina relativas ao pré-comissionamento serão controladas e monitoradas por um coordenador e serão apoiadas por supervisores e técnicos.
COMISSIONAMENTO
GENERALIDADES
A fase do comissionamento será executada totalmente no site de construção, em Caraguatatuba. As atividades desta fase são as interligações das unidades industriais, o comissionamento dos sistemas e subsistemas (incluindo a partida, pré-operação e TAP - teste de aceitação de performance) e a operação assistida à equipe de operação da Petrobras.
As pastas de pré-comissionamento pertencentes às unidades industriais serão completadas nesse estágio.
O start-up dos subsistemas/sistemas deverá seguir a rede de precedência. 
A assistência técnica dos fornecedores/fabricantes e treinamento serão mobilizados durante os trabalhos de comissionamento de acordo com programação pré-estabelecida. Os testes dos equipamentos, partida dos sistemas/subsistemas e a pré-operação deverão ser executados pelos engenheiros e técnicos de comissionamento da SCHAHIN. 
O manual de pré-operação será odocumento mais importante para a partida, pré-operação e teste de aceitação de performance de um sistema/subsistema. Este documento deverá ser previamente aprovado pela Petrobras antes da execução de qualquer TAP.
O manual deverá incluir:
Identificação dos itens do sistema/subsistema;
Descrição sumária do sistema/subsistema;
Documentos de referência;
Materiais de consumo necessários aos testes e partida;
Regras de segurança para execução dos testes; 
Descrição da preparação da partida;
Descrição do teste de aceitação de performance com tabela dos parâmetros de projeto e resultados dos testes;
Teste de intertravamento de acordo com a matriz de causa e efeito;
Lista de pendências;
Critérios de aceitação.
A pré-operação dos sistemas será coordenada pelo Gerente de Comissionamento e supervisores das disciplinas; a força de trabalho será fornecida pela equipe de suporte do comissionamento, provendo operadores, técnicos instrumentistas, eletricistas, mecânicos, e outros que sejam necessários durante este estágio. 
A rede de precedência definirá a ordem de start-up dos sistemas/subsistemas tanto nas unidades do off-site quanto nas on-site. 
Basicamente, as atividades de comissionamento estão divididas em três fases, como segue:
Pré-operação e partida;
Operação;
Operação Assistida.
PRÉ-OPERAÇÃO E PARTIDA
A fim de preparar o sistema/subsistema para a fase de partida, um conjunto de atividades será necessário para assegurar a operação normal do sistema ou do subsistema.
A preparação dos trabalhos para operação e partida deverá estar contida no manual de pré-operação a ser emitida pela equipe de Comissionamento. Durante o período de testes e pré-operação, operadores da Petrobras poderão atuar em conjunto com a equipe do Comissionamento.
Toda preparação do material, consumível e outras facilidades exigidas para a pré-operação do sistema/subsistema serão verificados e providos pela Contada. 
As principais atividades a serem desenvolvidas nesta fase são as seguintes:
Teste Funcional
Teste Funcional aplicado ao equipamento elétrico e mecânico. Consiste em analisar individualmente o comportamento do componente energizado, sem carga ou alimentação definitiva. É obrigatório que as atividades prévias tenham sido executadas e aprovadas.
O teste também segue a rede de precedência e considera um subsistema de cada vez, testando seus componentes individualmente. 
Os testes sempre começarão pelo equipamento elétrico, seguindo a seqüencia lógica do processo do subsistema. Por exemplo, o painel de distribuição deverá ser submetido ao teste funcional antes do motor elétrico qual por sua vez deve acontecer antes dos testes da bomba. 
O teste funcional objetiva verificar o funcionamento do item sob energia, e registrar suas respostas, como, vibração, ruído excessivo, temperatura, vazamentos e assim por diante.
Os itens pendentes serão incluídos no banco de dados da lista de pendências.
Teste de Vazamento de Tubulação
Sistemas de tubulação que irão operar dentro de quaisquer das condições abaixo irão ser submetidos ao teste de vazamento, sob pressão 10% acima da pressão máxima de operação:
Para hidrocarbonetos (óleo e gás) o fluido de teste será o nitrogênio, a fim de manter, após o teste, uma atmosfera inerte dentro do tubo. Todos os sistemas remanescentes serão testados com água, a menos que o fluido de operação não seja compatível com ela.
Os sistemas deverão, preferencialmente, ser testados por inteiro, exceto onde razões operacionais ou técnicas não permitam. Sistemas que possuem diferentes pressões de teste serão testados por partes, começando pela de mais alta pressão.
Cada sistema a ser testado será claramente identificado no correspondente P&ID, destacando-se as seguintes informações:
Marcar, em cores diferentes, as linhas incluídas no teste;
Identificar as válvulas que serão fechadas ou abertas, assim como os instrumentos ou componentes a ser removidos;
Marcar os locais onde serão montados flanges cegos (ou outro dispositivo temporário);
Indicar o ponto de entrada, pressão de entrada e o fluido a ser usado no teste;
Anexar ao P&ID marcado, uma lista de material, equipamentos, acessórios e serviços exigidos para o teste.
O teste será executado conforme procedimento aprovado, seguindo a planejamento do comissionamento e baseado na rede de precedência.
Depois do teste, sistemas de hidrocarbonetos serão mantidos com nitrogênio, sob baixa pressão, e os remanescentes serão drenados completamente, e feito sopragem de ar, se necessário.
A conclusão do teste de vazamento para cada sistema será registrada, e os itens pendentes incluídos no banco de dados de pendências. 
 Teste de Intertravamento Lógico
 Este teste será feito para cada subsistema, objetivando ter certeza de que os dispositivos de segurança e intertravamento estão operacionais, antes de liberar o subsistema para o TAP.
 O teste será feito desde a sala de controle até o site, fazendo uso simultâneo da ECOS.
Uma tela mostrará a matriz de causa e efeito do subsistema e o outro mostrará o P&ID correspondente. Cada causa incluída na matriz será simulada e o efeito verificado na tela do P&ID e no site.
Um relatório detalhado irá registrar todas as não-conformidades e os dispositivos “bypassados”.
Os resultados de cada teste serão registrados, e os itens pendentes incluídos no banco de dados de pendências.
Partida
A partida compreende o estágio onde o Teste de Aceitação de Performance (TAP) do sistema/subsistema será executado usando-se as condições e parâmetros reais, incluindo carga e materiais.
A tarefa deverá ser desenvolvida de acordo com o manual de operação que será emitido para cada sistema/subsistema.
O procedimento para o teste de Aceitação de Performance fará parte do manual de operação e terá seções para registrar os resultados do teste (TAP).
O estágio de partida é considerado como o estágio dos TAPs até a assinatura dos Termos de Transferência e Aceitação de Sistemas/Subsistemas (TTAS-1).
Ao final desse estágio e sendo atestado que não há nenhum item pendente tipo 1, o TTAS-1 será assinado pelo Gerente de Comissionamento e pelo representante da Petrobras.
OPERAÇÃO
Teste de Aceitação de Performance – TAP
Para cada subsistema será emitido um procedimento específico incluído no manual de pré-operação para desenvolver o TAP, o qual será previamente aprovado pela Petrobras. 
Durante o TAP, serão verificadas atuações local e remota e/ou ativação dos dispositivos de segurança e intertravamento, alem da avaliação do desempenho de cada componente do subsistema. O teste será gerenciado através do sistema ECOS, com acompanhamento simultâneo no site.
O procedimento do TAP incluído no manual de operação irá definir os shut-downs considerados relevantes para cada subsistema.
Durante o TAP, o subsistema será operado pelo staff da Petrobras, sob assistência permanente do time de comissionamento. A responsabilidade sobre o desempenho do subsistema será da Contratada, até a emissão e assinatura do TTAS 2.
Os procedimentos de TAP (incluído no manual de operação) terão seções para registrar os resultados dos testes. Cada tipo de teste será registrado numa tabela, comparando-se os parâmetros encontrados com os de projeto, além das tolerâncias aceitáveis.
A aceitação do teste deverá ser certificada através assinaturas, do executor e da Petrobras. A conclusão do TAP deverá ser registrada e os itens pendentes também incluídos no banco de dados de pendências.
Fase de Entrega 1– TTAS-1
Este documento pretende liberar o sistema/subsistema para a operação assistida. 
Não mais do que 24 horas após a conclusão do TAP, deverá ser feita uma reunião entre a Petrobras e o gerente de Comissionamento, a fim de avaliar o desempenho do subsistema e seu status atual dentro do processo de comissionamento.
Basicamente a reunião irá somente analisar a pasta de subsistema (turn-over), a fim de verificardados e informações, que obrigatoriamente deverão conter: 
Lista dos itens do subsistema;
Lista de malhas (elétrica, instrumentação e tubulação) do subsistema;
Termo de Aceitação Mecânica do subsistema;
Conjunto completo das FVIs assinadas e aprovadas pela Petrobras;
Certificados de aprovação das FVMs assinadas e aprovadas pela Petrobras;
Certificados das inspeções e testes da NR-13;
Manual de operação com todas as tabelas relacionadas à fase 1 (TAP) preenchidas e assinadas pelo executante e pela Petrobras;
Lista completa dos itens pendentes, a fim de atestar que nenhuma delas é do tipo 1.
Caso algum ou alguns dos itens acima não se apliquem ao sistema/subsistema, os mesmos deverão ser indicados através da sigla N/A.
A aprovação da análise acima significa que o subsistema foi considerado comissionado e testado, pronto para iniciar operação contínua em condições seguras. O TTAS-1 será então assinado pelo Gerente de Comissionamento e pelo(s) representante(s) da Petrobras.
OPERAÇÃO ASSISTIDA
Após a assinatura do TTAS-1 de cada sistema/subsistema, deverá ser iniciado, pela Contratada, a fase de operação assistida, com o acompanhamento dos fornecedores, fabricantes e subcontratadas envolvidos nos testes. Nesta atividade é mantida a supervisão, garantia e assistência técnica da contratada, subcontratadas, fornecedores e fabricantes de equipamentos. As pendências não impeditivas que surgirem nesta fase deverão ser acrescentadas à lista de pendências do sistema/subsistema incluídas no banco de dados de pendências.
TRANSFERÊNCIA DE SISTEMA/SUBSISTEMA 
Após a realização da operação assistida, retiradas todas as Pendências Não-Impeditivas do sistema (Tipo 2), tendo sido emitidos os relatórios de acompanhamento dos respectivos fornecedores, fabricantes, e subcontratadas, e estando os mesmos registrados no Sistema de Gerenciamento de Comissionamento da Contratada, é emitido o documento de transferência do sistema/subsistema TTAS-2. A assinatura do TTAS-2 de cada sistema/subsistema caracteriza a conclusão pela Contratada do escopo dos serviços deste sistema/subsistema da Adequação da UTGCA, o início da garantia contratual dos equipamentos envolvidos, e o recebimento definitivo do sistema/subsistema pela PETROBRAS.
REGISTROS
Não são aplicáveis registros a este documento.
Todos os registros que evidenciam o atendimento aos requisitos de monitoramento dos processos estão citados em cada procedimento e instrução de trabalho específico.
ORIGINAL ASSINADO
ANÁLISE DO CLIENTE
[ ] ATENDE
[ ] NÃO ATENDE
DATA:____/____/____
_______________________
CARIMBO E ASSINATURA
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.��FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-0381 REV.K ANEXO A – FIGURA A-1.��
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