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A deficiência mental é diferente da enfermidade mental. O deficiente mental tem um déficit de inteligência, de cognição, que pode ser congenito ou adquirido. É um modo de ser. Já a doença mental é um processo patológico da mente. É um quadro de loucura ou psicose. É um modo de estar. São, também, considerados enfermidade mental os estágios deficitários adquiridos ao longo da vida, como por exemplo, as diferentes formas de demências e a demência pós-traumática. Necessário destacar que, nos casos de processo de interdição, o juiz deverá interrogar o interditando, conforme alude o Código de Processo Civil: Art. 1.181. O interditando será citado para, em dia designado, comparecer perante o juiz, que o examinará, interrogando-o minuciosamente acerca de sua vida, negócios, bens e do mais que lhe parecer necessário para ajuizar do seu estado mental, reduzidas a auto as perguntas e respostas. Nos casos relacionados à matéria civil, é comum a atuação da equipe técnica, formada de psicólogo e do serviço social jurídico, como perito do juízo ou assistente técnico das partes em ações que envolvem guarda de menores, regulamentação de visitas, adoção, separação conjugal, perda do poder familiar, entre outras (em geral, na área de família). Para cada caso acompanhado, forma-se uma equipe interdisciplinar que deve promover, entre outras coisas, o levantamento de informações sobre o sujeito em conflito com a lei. Silva (2003, p. 31) afirma que a principal função do psicólogo é a perícia judicial, realizando diligências específicas para diagnosticar aspectos conflitivos da dinâmica familiar e consubstanciar seus resultados e conclusões em laudo, documento que será anexado ao processo, segundo as regras processuais e éticas.
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