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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO PRIMEIRA PARTE

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PONTO 1:
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO FEDERATIVO BRASILEIRO NA CRFB/88.
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FORMAS DE ESTADO:
- Estado simples ou unitário: caracteriza-se por uma estrutura simples, vez que só há uma ordem jurídica, política e administrativa.
- Estado composto:CONFEDERAÇÃO e FEDERAÇÃO
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1- FEDERAÇÃO:
Conceito: “O Estado Federal nasce do vínculo de partes autônomas, de vontades parciais. Com essa associação de partes autônomas nascem simultaneamente uma entidade central, corporificada de vínculo federativo, e diversas entidades representativas das vontades parcelares. Todas essas entidades são dotadas de autonomia e possuem o mesmo patamar hierárquico no bojo da Federação. Essa observação preliminar necessária advertirá que reside nesse relacionamento entre vontades parciais e vontade central o cerne do Estado Federal.” (Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano Nunes Júnior in Curso de Direito Constitucional, São Paulo, Saraiva, 8ª ed., p. 226). 
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CONDOMÍNIO DO ED. JK EM BH
O PACTO FEDERATIVO E A NOSSA REALIDADE
“Crise na saúde do RJ deixa pacientes sem atendimento em várias unidades
Arrecadação do estado enfrenta a pior crise dos últimos 10 anos.
Funcionários estão com salários atrasados, falta remédios e condições.”
 
“Ministério da Saúde vai repassar R$ 155 milhões para Rio até 10 de janeiro”
20/06/2016 17h35 - Atualizado em 21/06/2016 00h15
Temer anuncia acordo que suspende dívida dos estados até o fim do ano. 
Parcela voltará a ser paga a partir de 2017, mas com descontos regressivos. Governo prometeu incluir estados em proposta sobre teto de gastos.
EQUILÍBRIO
O PACTO FEDERATIVO E A NOSSA REALIDADE
Características:
Território nacional e território estadual
População: poder federal e poder estadual
Soberania externa e interna X autonomia
Intervenção:
Não há direito de separação
CF: repartição de competências e ponto de equilíbrio – PACTO FEDERATIVO.
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Tipos de federalismo: [1]
- Federalismo centrípeto: “Se a concepção do constituinte inclinar-se pelo fortalecimento do poder federal”
- Federalismo centrífugo ou por segregação: fortalecimento do poder estadual.
- Federalismo de equilíbrio: opção pelo equilíbrio entre a União (autonomia) e os Estados-Membros (autonomia).
[1] Raul Machado Horta, in Direito Constitucional, Belo Horizonte, Del Rey, 2ª ed., p. 304/305.
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FEDERALISMO NOS EUA E NO BRASIL
FEDERALISMO NOS EUA E NO BRASIL
ESTRUTURA DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA NA CRFB/88
RFB
ESTADO NACIONAL
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO 
PUBLICO INTERNACIONAL
SOBERANIA (ART. 1º, I)
UNIÃO
ESTADOS / DF
MUNICÍPIOS
ENTIDADES FEDERATIVAS 
OU ENTES FEDERATIVOS
PESSOAS JURÍDICAS DE 
DIREITO PÚBLICO INTERNO
- AUTONOMIA
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ESTRUTURA DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA NA CRFB/88
AUTONOMIA
AUTO-ORGANIZAÇÃO AUTOGOVERNO AUTOADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS (ART. 34, VII) E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ESTABELECIDOS (alguns exemplos: arts. 18, 29, 37, 150)
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
EXEMPLO DE PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL ESTABELECIDO
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
ESTRUTURA DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA NA CRFB/88
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ≠ UNIÃO.
A “união” do art. 1º e a “União” do art. 18
ESTADOS:
ENTIDADES FEDERATIVAS CLÁSSICAS.
ART. 25, § 2º- Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
CRFB/88, ART. 25, § 2º
CRFB/88, ART. 25 - ESTADOS
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
REGIÃO METROPOLITANA DE BH – GRANDE BH – 34 MUNICÍPIOS
REGIÕES E MICRORREGIÕES DE MG
MICRORREGIÕES DE MG
BRASÍLIA: CAPITAL DA RFB (ART. 18, §1º)
DISTRITO FEDERAL (30 REGIÕES ADMINISTRATIVAS) ≠ BRASÍLIA CRFB/88, ART. 32
BRASÍLIA – CAPITAL DA RFB
DISTRITO FEDERAL 
ESTADO
DISTRITO FEDERAL
SE DIVIDE EM MUNICÍPIOS
NÃO SE DIVIDEEM MUNICÍPIOS
GOVERNADOR DE ESTADO
GOVERNADOR DISTRITAL
ASSEMBLEIALEGISLATIVA
CÂMARA LEGISLATIVA
DEPUTADO ESTADUAL
DEPUTADO DISTRITAL
CONSTITUIÇÃOESTADUAL
LEIORGÂNICADISTRITAL
LEI ESTADUAL (SÓ MATÉRIA DE COMPETÊNCIA ESTADUAL)
LEI DISTRITAL(MATÉRIA DE COMPETÊNCIA ESTADUAL E MUNICIPAL)
CRFB/88, ART. 21, XIII e XIV
TERRITÓRIOS FEDERAIS – CRFB/88, ART. 18, § 2º E ART. 33
ART. 18 § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
ARTS. 14 E 15 – ADCT: EXTINÇÃO DOS ANTIGOS TERRITÓRIOS FEDERAIS DE RORAIMA, AMAPÁ E FERNANO DE NORONHA
MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
Questionamento: CRFB/88 – Município como entidade federativa.
ART. 29 – PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ESTABELECIDOS.
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO: LIMITADA PELA CRFB/88 E PELA CE.
ELEIÇÃO, POSSE E MANDATO DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO (I, II E III).
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NÚMERO DE VEREADORES: PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE (ART. 29, INC IV – ANTES DA EC 58/2009):
IV - número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os seguintes limites:
a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de habitantes;
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MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
NÚMERO DE VEREADORES: PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE (INC IV):
	- STF-”deixar a critério do legislador municipal o estabelecimento da composição das Câmaras Municipais, com observância apenas dos limites máximos e mínimos do preceito, é tornar sem sentido a previsão constitucional expressa da proporcionalidade.” STF – Pleno – R Extr n. 197.917/SP 
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NÚMERO DE VEREADORES: PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE (INC IV – COM A DECISÃO DO STF NO REXT 1979178):
PRIMEIRA FAIXA POPULACIONAL
Número de Habitantes Número de Vereadores
................ até 47.619 -------------09
de 47.620 até 95.238 --------------10
de 95.239 até 142.857 ------------11
de 142.858 até 190.476 ----------12
de 190.477 até 238.095 ----------13
de 238.096 até 285.714 ----------14
de 285.715 até 333.333 ----------15
de 333.334 até 380.952 ----------16
de 380.953 até 428.571 ----------17
de 428.572 até 476.190 ----------18
de 476.191 até 523.809 ----------19
de 523.810 até 571.428 ----------20
de 571.429 até 1.000.000 --------21
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MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
TSE – RESOLUÇÃO N. 21.702/2004 – finalidade: aplicar a todos os municípios a fórmula matemática elaborada pelo STF.
STF – declarou a constitucionalidade da citada Resolução (STF – Pleno – ADI n. 3345/DF e ADI n. 3365/DF)
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Nº DE VEREADORES
EC 58/2009:
ALTEROU A REDAÇÃO DO INCISO IV DO ART. 29
INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA: 
CONSEQUÊNCIAS:
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MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
Subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais (inc V): projeto de lei de iniciativa da Câmara Municipal e limites impostos para os agentes políticos nos termos
da EC n. 19/1998 – Reforma Administrativa).
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MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
SUBSÍDIO DOS VEREADORES (INC VI):
Fixado pela Câmara Municipal.
De uma legislatura para outra.
Princípio da proporcionalidade: número de habitantes e subsídio dos Deputados Estaduais.
Art. 37, XI com redação dada pela EC n. 41/03 – teto remuneratório no Município, inclusive para Vereadores, será o subsídio do Prefeito Municipal
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TRABALHO COM OS ALUNOS:
SUBSÍDIO DOS AGENTES POLÍTICOS MUNICIPAIS: CR, ART. 29, V e VI.
- A CÂMARA MUNICIPAL TEM COMPETÊNCIA PARA FIXAR OS SUBSÍDIOS DOS AGENTES POLÍTICOS MUNICIPAIS?
- SE O SUBSÍDIO NÃO FOR ALTERADO EM UMA LEGISLATURA PARA A SUBSEQUENTE, QUAL DEVERÁ SER A REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS?
- DENTRO DA MESMA LEGISLATURA O VALOR DOS SUBSÍDIOS PODERÁ SER REAJUSTADO?
- A FIXAÇÃO DOS SUBSÍDIOS PODERÁ OCORRER APÓS A DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS, DESDE QUE O FAÇA DENTRO DA LEGISLATURA VIGENTE?
- É POSSÍVEL A REDUÇÃO DOS SUBSÍDIOS NA MESMA LEGISLATURA E DE UMA PARA OUTRA?
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EXEMPLO
ELEIÇÃO MUNICI8PAL: 07/OUT/2012
LEGISLATURA: 4 ANOS DE MANDATO
LEGISLATURA ATUAL:	
01/JAN/2013 – 2014 – 2015 - 31/DEZ/2016
ELEIÇÃO MUNICIPAL: 02/OUT/2016
PRÓXIMA LEGISLATURA:
	01/JAN/2017 – 2018 – 2019 – 31/DEZ/2020
IMUNIDADE PARLAMENTAR
IMUNIDADE MATERIAL: LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE PARLAMENTAR.
IMUNIDADE FORMAL OU PROCESSUAL: REGRAS ESPECIAIS PARA A PRISÃO E O PROCESSO CRIMINAL CONTRA O PARLAMENTAR.
MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
INVIOLABILIDADE DOS VEREADORES (INC VIII):
1) Imunidade material: LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO
3) Imunidade formal: PRISÃO E PROCESSO PENAL
2)Vereadores: apenas a prerrogativa da imunidade material. Requisitos: manifestação do pensamento no exercício da função de Vereador e na circunscrição do Município (relativo).
3) A Constituição Estadual poderá ou não conceder a imunidade formal ao Vereador?
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MUNICÍPIOS – ART. 29 E EC 25/2000
Projeto de lei municipal de iniciativa popular (inc XIII).
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