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As Organizações como Instrumentos de Dominação Características: O processo de dominação está por trás da atividade organizada. O vício de trabalhar em excesso, os acidentes, as doenças ocupacionais e o stress social e mental passam a ser vistos como o preço imposto a um grupo de pessoas para atender os interesses de outras. O papel das empresas globais na exploração das pessoas e dos recursos passam a ser vistos como parte de um processo profundo de exploração. Criação de um novo nível de consciência social e uma compreensão do porque as relações entre grupos exploradores e explorados podem ficar tão polarizados. Reflexão dos administradores sobre as dimensões éticas de seu trabalho e de seu impacto social. Aqueles que ditam as regras se veem como tendo o direito de fazê-lo e aqueles que se submetem às regras acham que têm o dever de obedecer. As formas mais racionais e democráticas de organização podem resultar em modos de dominação. Entendimento sobre como as forças de dominação embutidas nos modos como nos levam as organizações a explorar seus empregados e o contexto social e econômico em que operam. Forças: A metáfora mostra que a racionalidade é um modo de dominação. Os aspectos ideológicos e éticos da organização tornam-se preocupações centrais. A dominação pode ser intrínseca à organização. A metáfora oferece uma maneira de virar a mesa em relação às estruturas de poder existentes. Melhor entendimento do motivo da história da organização que tem sido marcada pelo conflito e a polarização. A perspectiva desafia os administradores a desenvolver uma compreensão mais profunda da responsabilidade da empresa. Limitações: A metáfora pode aumentar a polarização entre grupos sociais se a dominação for interpretada como um objetivo e não como um resultado não intencional. A metáfora pode nos levar a culpar quem toma decisões individualmente em vez de nos ajudar a ver que é a “lógica” do sistema como um todo que deve ser criticada. O enfoque nos padrões sistêmicos de dominação pode nos levar a perder oportunidades de criação de formas de organizações não dominadoras. A metáfora às vezes é considerada extremista demais ao enfatizar o lado negativo das organizações. O foco da análise deveria ser sobre a distinção entre formas exploradoras e não exploradoras de organização. Análise da metáfora dentro da organização atualmente: Embora a metáfora da dominação possa nos levar a dar foco ao lado negativo da organização de maneira radical, na realidade ela não é mais radical do que nenhuma das metáforas anteriores, inclusive as altamente ortodoxas. Filmes e músicas relacionadas à metáfora: Filme: O nome da rosa O filme fala sobre a informação restrita a alguns poucos, que representava a dominação e o poder da Igreja. Era a idade das Trevas, em que se deixava todos os outros na ignorância (sem acesso ao conhecimento e aos livros). Filme: A corporação O foco do filme está em mostrar que existe uma grande diferença entre o indivíduos e a corporação. Espera-se dos indivíduos que demonstrem responsabilidade ética e social, mas não há preocupações por partes das organizações. Apesar de não ser citado no documentário, temos como exemplo a empresa internacional de roupas Zara, nas quais encontraram pessoas que estavam em condição de trabalho escravo, inclusive na capital paulista. Filme: O Ovo da Serpente O filme relata o início da dominação nazista e como se tomou o poder na Alemanha.
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