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6. Hemorragias e hiperemia ativa e passiva

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ALTERAÇÕES LOCAIS DA 
CIRCULAÇÃO 
ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS 
• Correspondem a uma resposta 
fisiológica ou a uma doença. 
 
• Relacionadas com distúrbios que 
acometem na irrigação sanguínea e 
no equilíbrio hídrico. 
 
• Os fluidos do corpo (intracelular, 
intersticial e intravascular). 
• “Homeostase”. 
INTRODUÇÃO 
• Alterações hídricas intersticiais 
(edema). 
 
• Alterações no volume sanguíneo 
(hiperemia, hemorragia e choque). 
 
• Alterações por obstrução 
intravascular (embolia, trombose, 
isquemia e infarto). 
HEMORRAGIA 
HEMORRAGIA 
É a saída de sangue do sistema 
cardiovascular para os tecidos, cavidades 
do organismo ou para o meio externo. 
 
“Saída de sangue para fora da luz dos vasos.” 
 
• Implica na ruptura de um vaso sanguíneo; 
• Traumatismo, aterosclerose, erosão inflamatória ou 
neoplásica da parede vascular; 
• Classificam-se de acordo com o vaso envolvido, 
momento da ocorrência e localização. 
Hemorragia por rhexis 
 
• por instrumentos cortantes ou perfurantes; 
• por traumatismos: contusões, ruptura de vísceras. 
Ex: baço; 
• por ruptura de pequenas artérias cerebrais na 
hipertensão arterial; 
• por ruptura de aneurismas ou malformações 
vasculares em qualquer lugar do corpo. 
***Aneurisma: È uma dilatação localizada de um vaso, normalmente devido a 
um ponto fraco, propício a ruptura (congênita e aterosclerose). 
 
Hemorragia 
Quanto à etiologia: 
 
• Traumática; 
• Intoxicações (A.A.S.); 
• Hipovitaminose; 
• Hepatopatias; 
• Trombocitopenias; 
• Hemofilias; 
• Anóxia; 
• Diáteses hemorrágicas (leucemia, etc); 
• Hipertensão intravascular; 
• Venenos ofídicos proteolíticos; 
• Toxinas e agentes infecciosos, etc. 
Arterial Venosa Capilar 
HEMORRAGIA: QUANTO A ORIGEM 
Cardíaca 
 
HEMORRAGIA: QUANTO A FORMA 
1. Petéquia: pequenos pontos hemorrágicos 
(puntiforme). 
2. Púrpura: confluência de petéquias. 
3. Equimose: sangue difuso no subcutâneo 
sem formar acúmulos localizados. 
4. Hematoma: acúmulo de sangue causando 
aumento de volume. 
Petéquias Purpúras 
Equimose 
Hematoma 
HEMORRAGIA: QUANTO AO TEMPO 
1. Aguda: perda de mais de um terço (1,5 a 
2 litros) pode ser fatal. 
2. Crônica: hemorragia persistente. Ex: 
melena resultante de úlcera duodenal 
pode causar anemia ferropriva; 
hemorragias cerebrais. 
NOMECLATURA DAS 
HEMORRAGIAS 
• HEMARTROSE- hemorragia nas cavidades 
articulares 
• HEMATOMÉTRIO-hemorragia uterina 
• HEMATÚRIA- quando o sangue é eliminado na 
urina 
• HEMOPTISE- sangue eliminado pelo escarro 
• HEMATÊMESE- sangue eliminado pelo vômito 
• EPISTAXE- hemorragia nasal 
• MELENA- sangue digerido encontrado nas 
fezes 
 
As hemorragias recebem nomes particulares segundo sua 
localização: 
 
Epistaxe Hemorragia nas fossas nasais 
Equimose Sangramento em pequenos focos, maiores que as petéquias 
Hemartrose Sangue nas articulações 
Hematêmese Vômito de sangue 
Hematoma Sangramento circunscrito formando coleção volumosa 
Hematúria Sangue na urina 
Hemopericárdio Sangue na cavidade pericárdica 
Hemoperitônio Sangue na cavidade peritoneal 
Hemoptise Expectoração de sangue 
Hemotórax Sangue na cavidade pleural 
Melena Sangue ‘’dirigido’’ eliminado nas fezes 
Menorragia Menstruação prolongada ou profusa, em intervalos regulares 
Menstruação Sangramento uterino cíclico e fisiológico da mulher 
Metrorragia Sangramento uterino irregular entre os ciclos 
Otorragia Sangramento pelo conduto auditivo externo 
Petéquia Sangramento puntiforme – sangramento pequeno, mas as 
pequenas manchas são em grande número. 
Púrpura Múltiplos pequenos focos de sangramento – manchas maiores 
Sufusão Sangramento plano, difuso e extenso em mucosas 
Gastrorragia Hemorragia gástrica 
Enterorragia Hemorragia intestinal 
Hemorragia intraventricular 
• Gastrorragia •Hematêmese 
•Epistaxe 
•Purpúra Tromocitopênica Auto-Imune 
CONSEQUÊNCIAS DAS HEMORRAGIAS 
• Perda local não envolvendo órgãos vitais: 
reabsorção; 
• Maior extensão- pigmentação endógena e/ou 
fibrose cicatricial 
• Sistêmica – choque hemorrágico. 
 
HIPEREMIA 
“É o aumento da quantidade de sangue no interior 
dos vasos de um órgão ou tecido, provocado 
por maior afluxo ou deficiente escoamento de 
sangue” 
• Hiperemia ativa: dilatação arterial com aumento 
do fluxo sanguíneo. 
• Hiperemia passiva ou congestão: diminuição da 
drenagem venosa. 
HIPEREMIA ATIVA 
Corresponde ao maior afluxo de sangue 
arterial em um tecido. 
 
• Dilatação arteriolar com aumento de fluxo 
sanguíneo local. 
• Coloração rósea intensa ou vermelha no local. 
• Pode ser: 
– Fisiológica: músculo esquelético (ativ. física), 
mucosa gastrointestinal, pele... 
– Patológica: inflamações 
 
HIPEREMIA ATIVA FISIOLÓGICA 
 
 
• Modificações circulatórias adaptativas a maiores 
exigências funcionais. 
• Aumento do suprimento de nutrientes e oxigênio. 
 
a) Hiperemia funcional: maior demanda funcional de 
um órgão (exercício físico, digestão e trabalho 
mental). 
b) Hiperemia reflexas ou psíquicas: rubor da ira ou 
vergonha. 
 
 
HIPEREMIA ATIVA PATOLÓGICA 
• Modificações circulatórias que surgem no decurso 
de vários processos patológicos.Ex: 
Eritemas: fases iniciais dos processos inflamatórios, 
agressões térmicas, ação direta de agentes tóxicos 
ou venenos animais, etc. 
 
 
• Meningite aguda purulenta (exemplo de 
hiperemia ativa patológica, de causa 
inflamatória). A peça é constituida pela 
metade superior dos hemisférios cerebrais 
mostrando pus na leptomeninge e hiperemia 
ativa dos vasos desta. O pus está contido no 
espaço subaracnóideo, que fica entre a 
aracnóide e a pia-máter, e que normalmente 
está preenchido por líquido céfalo-raqueano 
ou líquor. A meningite purulenta ocorre 
quando bactérias piogênicas ganham acesso 
a este espaço e proliferam no líquor. Há 
afluxo de neutrófilos, como em qualquer 
outra reação inflamatória aguda, constituindo 
o exsudato purulento ou pus. Faz também 
parte da reação inflamatória aguda a 
dilatação das artérias, para facilitar o acesso 
de células e proteínas do plasma ao local 
inflamado. A isto se chama hiperemia ativa. 
O único exemplo de hiperemia ativa 
patológica são as inflamações 
agudas. Neste caso, há também dilatação 
das veias meníngeas, mas esta é secundária 
à dilatação das artérias. Na superfície 
externa do cérebro, as veias são mais 
facilmente visíveis que as artérias, porque as 
artérias correm na profundidade dos sulcos. 
HIPEREMIA PASSIVA OU CONGESTÃO 
Acúmulo de sangue venoso em determinadas 
regiões do organismo, em decorrência de 
dificuldades na circulação de retorno. 
• Redução da drenagem venosa, com distensão das veias 
distais, vênulas e capilares. 
• Aumento na quantidade, mas diminuição do fluxo de 
sangue. 
• Região comprometida com coloração vermelho-escura 
(hemoglobina desoxigenada) 
• Localizada – obstrução vascular 
• Sistêmica – insuficiência cardíaca 
HIPEREMIA PASSIVA OU CONGESTÃO 
• Consequências 
– Edema; 
– Hemorragias; 
– Diminuição da oxigenação e nutrição, levando a 
atrofia; 
– Maior facilidade de ocorrência de tromboses 
venosas. 
HIPEREMIA PASSIVA LOCAL 
Localizada 
 
 Dificuldade do retorno venoso local 
o Causas: 
 - Compressão de ramos venosos 
 - Obstruções intrínsecas 
 - Insuficiência das válvulas venosas 
HIPEREMIA PASSIVA LOCAL 
Ex: 
• Compressão mecânica de uma veia: cicatriz fibrosa, 
tumores, torniquetes, gânglio linfático hiperplásicoe 
compressão das veias pélvicas pelo útero gravídico. 
• Molde de gesso dificultando a circulação. 
• Trombose: obliteração parcial ou total de um ramo 
venoso. 
• Dilatação das veias impossibilitando a propulsão do 
sangue.Ex: varizes de membros inferiores. 
HIPEREMIA PASSIVA SISTÊMICA 
Resulta de uma perturbação geral da 
circulação 
• Insuficiência cardíaca ou insuficiência 
circulatória. 
HIPEREMIA PASSIVA SISTÊMICA 
 
 Dificuldade do retorno venoso sistêmico. 
 
• Causas: 
 - Alterações da válvula tricúspide cardíaca. 
 - Compressão do átrio direito e / ou das veias 
cavas. 
 - Insuficiência Cardíaca Congestiva 
- Trombose e embolia pulmonar 
- Lesões pulmonares extensas (enfisemas graves 
neoplasias pulmonares, etc). 
 
 
• Hiperemias mais importantes 
 
– Congestão pulmonar: dilatação dos capilares 
alveolares e edema intersticial. 
– Congestão hepática: insuficiência cardíaca 
congestiva; obstrução de vasos hepáticos. 
– Congestão esplênica: insuficiência cardíaca 
(aguda); hipertensão porta (crônica). 
 
*** Hipertensão portal: passagem do sangue pela veia porta 
está dificultada por cirrose hepática, esquistossomose, etc. 
 
 
Congestão da Circulação Pulmonar: 
 
Ocorre por insuficiência ventricular esquerda 
(disfunção da valva mitral por estenose e/ou 
insuficiência) 
Ex: Doença de Chagas, infarto do miocardio, 
defeito na nalva mitral, etc. . 
• Congestão passiva 
crônica dos pulmões na 
insuficiência cardíaca 
congestiva 
esquerda. Este corte 
de pulmão mostra 
congestão (ou 
hiperemia) passiva 
crônica por insuficiência 
cardíaca esquerda. Em 
cima, imagem 
escaneada da lâmina, 
onde se nota que os 
alvéolos estão pouco 
expandidos e há 
material escuro dentro 
dos alvéolos. 
As hiperemias passivas mais importantes são 
as dos pulmões, fígado e baço: 
 
Congestão pulmonar 
 
 
 
Congestão do baço: 
 
O aumento de pressão no fígado, decorrente 
de insuficiência cardíaca ou de obstrução 
intra-hepática ao fluxo sanguíneo, 
determina hipertensão na veia esplênica e 
congestão do baço. 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA 
Estado fisiopatológico no qual o coração não consegue bombear sangue 
suficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo, ou só o faz 
através de elevadas pressões de enchimento. Braunwald E. 
Insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa, caracterizada por 
anormalidades da função ventricular esquerda e da regulação neuro-hormonal 
acompanhadas de intolerância ao esforço, retenção hídrica e redução da 
longevidade. Parcker M. 
IC é uma condição clínica considerada como via final comum de todas as 
doenças cardiovasculares e associada a piora da capacidade funcional, 
diminuição da qualidade de vida e aumento da morbidade e mortalidade dos 
pacientes. Tratado de Cardiologia-SOCESP 2006 
CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
 Doença miocárdica primária ou secundária 
Insuficiência coronariana 
Hipertensão arterial 
Cardiomiopatia e hipertrofias idiopáticas 
Cardiopatia alcoólica 
Miocardite 
 Doença valvar 
 Doença congênita 
 Doença pericárdica 
 Arritmias 
 Drogas 
 
FATORES PRECIPTANTES 
 Gravidez 
 Uso de bebida alcoólica 
 Ingestão abusiva de sal 
 Desenvolvimento de uma 
segunda forma de doença 
cardíaca 
 Surgimento de outra doença 
não relacionada 
Suspensão inapropriada 
da terapêutica 
Infecção sistêmica 
Embolia pulmonar 
Sobrecarga física, mental 
ou ambiental 
Anemia 
Hipertireoidismo 
 
QUADRO CLÍNICO - SINTOMATOLOGIA 
 Cefaléia, tonturas, insônia ou 
sonolência,  memória, síncope, 
  atenção e da capacidade de 
raciocínio, 
 Dor abdominal, diarréia e/ou 
constipação, 
 Edema de mmii e/ou anasarca 
 Sinais de falência ventricular 
direita: hepatomegalia 
congestiva, ascite 
 Alteração da função hepática 
com icterícia, alt. da coagulação 
e enzimas elevadas 
Dispnéia progressiva aos 
 esforços 
Dispnéia de decúbito 
Dispnéia paroxística noturna 
Congestão pulmonar e 
 edema agudo 
Derrame pleural 
Baixa perfusão periférica 
Fadiga, fraqueza e cansaço 
 crônico 
Palpitações, dor precordial 
 típica ou não 
Oligúria e nictúria 
Fatores de risco 
Lesão Miocárdica 
Disfunção do VE 
Insuficiência 
Cardíaca 
Óbito 
Evolução da Insuficiência Cardíaca Congestiva 
Fluxograma de diagnóstico de IC crônica 
HIPEREMIAS 
Consequências: 
 - Edema (Hip. ativa e passiva) 
O aumento da pressão hidrostática eleva a filtração 
e reduz a reabsorção capilar. 
- Hemorragias (Hip. ativa e passiva) 
Por diapedese ou por ruptura de capilares e 
pequenas vênulas. 
- Degenerações,Hipotrofia, Necrose e Fibrose 
(Hip. passiva) 
Por redução do afluxo de O2 e nutrientes. 
- Trombose (Hip. passiva) 
Por diminuição da velocidade do fluxo.

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