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695833_PROPOSTA_EDITAL_FAPEMIG-CEMIG_Fim

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PROPOSTA DE FINANCIAMENTO
EDITAL FAPEMIG 15/2012
TÍTULO: Desenvolvimento e implantação de uma metodologia para elaboração de matriz energética ótima e Sistema de Inteligência Competitiva à partir de Cenários de Geração de Energia
Área de Conhecimento: ECONOMIA
Sub-área: MÉTODOS E MODELOS MATEMÁTICOS, ECONOMÉTRICOS E ESTATÍSTICOS
SUBTEMAS (EDITAL): 
Fontes Alternativas 
Planejamento da Expansão
COORDENADOR: PROF. DR. SANDRO LAUDARES
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RESUMO DO PROJETO PROPOSTO E ALINHAMENTO COM OS SUBTEMAS
Este projeto propõe uma metodologia aplicável à seguinte demanda divulgada no edital FAPEMIG 15/2012 do Programa anual de Pesquisa e Desenvolvimento da CEMIG: “métodos e ferramentas para planejamento de uma matriz ótima por meio de cenários energéticos”. A atividade de planejar utilizando a técnica dos cenários, embora recente nas empresas brasileiras, tem encontrado vasto campo para sua aplicação, sobretudo nas organizações de grande porte, com objetivos estratégicos da referência fortemente correlacionados aos mais significativos fatores chaves da economia brasileira. A elaboração de cenários requer técnicas de prospectivas. Em geral, tais técnicas são utilizadas pelas empresas com o objetivo de mitigar, minimizando incertezas e, proporcionar métodos e ferramentas que facilitem o planejamento de estratégias de atuação e a tomada de decisões. Assim, no caso de uma matriz energética de dimensões geográficas, recomenda-se cenários com horizonte temporal de 20 a 30 anos, o que facilitará o monitoramento das informações relevantes para a matriz energética e para o uso de fontes alternativas. Baseado nos estudos sobre o planejamento energético e na elaboração de cenários, o projeto também propõe o desenvolvimento de um software de inteligência competitiva para a aplicação dos modelos matemáticos, realização de simulações e testes dos cenários propostos. A implementação desse Sistema de Informação Competitiva (SIC) servirá para monitorar o desenvolvimento tecnológico mundial, acompanhando projetos e teses de universidades e centros de pesquisa, o surgimento de novos produtos desenvolvidos pelos fornecedores, as mudanças regulatórias e os novos ativos implantados pelas Utilities. Através do monitoramento do ambiente, o sistema estará preparado para a atualização constante dos cenários que dará suporte para a correção contínua do direcionamento e das estratégias adotadas pela empresa. Tendo em vista que o uso adequado das informações estratégicas é capaz de promover novas oportunidades de negócio, o SIC será capaz de ampliar e flexibilizar o acesso aos novos conhecimentos. Dessa forma, o SIC tem o potencial de agregar alto valor ao processo de tomada de decisão e de propiciar vantagens competitivas para a empresa em relação aos seus concorrentes diretos. O projeto proposto será desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais das áreas de gestão/economia, geoprocessamento, tecnologia da informação, estatística e engenharia. As entidades participantes deste projeto são: KIENBAUM (proponente); Fumsoft (gestora) e núcleo de Geociências da UFVJM (NUGEO). O prazo proposto para a execução do projeto é de 24 meses
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JUSTIFICATIVA
A sobrevivência de uma organização depende da habilidade de processar com rapidez grandes volumes de dados. E um dos principais desafios é converter dados em conhecimento para antecipar as mudanças externas e as demais contingências impostas (CHOO, 2002). Sabendo-se que a energia renovável é importante opção a ser utilizada na construção do sistema energético futuro e também que a geração distribuída fará parte da expansão do sistema energético, a metodologia e software propostos atendem a demanda da empresa por métodos e ferramentas para subsidiar o planejamento estratégico para a construção de uma matriz ótima e eficiente por meio do desenvolvimento de cenários energéticos. A responsabilidade, flexibilidade e inovação passam a ser necessidades para o sucesso da organização (LAMBERT e PEPPARD apud GALLIERS e LEIDNER, 2003).
É preciso trabalhar com informações que agreguem alto valor ao processo de tomada de decisão e à criação de novos conhecimentos, promovendo, continuamente e de forma sustentável, vantagens competitivas sobre os concorrentes prioritários. São muitas variáveis a serem tratadas ou direcionadas, através de premissas, hipóteses, restrições e planos de ação. Existe uma necessidade de tratar essas informações de forma automatizada, lidando com muitas bases de dados acerca de custos, crescimento da matriz, sustentabilidade, direção do fluxo, condição de despacho, geração livre e ajuste de carga. 
Os métodos de otimização multiobjetivo tem sido cada vez mais utilizados no planejamento da expansão do setor elétrico como ferramentas eficientes na busca de soluções de compromisso não só no que diz respeito à diminuição de certos impactos ambientais negativos de projetos do setor. Impactos esses, fáceis de quantificar,mas complexos para se monetarizar e para se abordar, como a questão dos usos múltiplos da água por exemplo. O setor elétrico brasileiro, de uma forma geral ainda não explora esta vertente.
OBJETIVO GERAL
O processo de elaboração de cenários energéticos requer intensa pesquisa para a busca qualificada de informações. Desenvolver uma metodologia aplicável à demanda para planejamento de uma matriz ótima por meio de cenários energéticos é o objetivo central deste projeto. Como objetivos derivados, a identificação qualificada das informações, a identificação de uma metodologia de elaboração de cenários prospectivos adequados à demanda proposta e o desenvolvimento de uma aplicação/software de Inteligência Competitiva como instrumento de apoio, execução e acompanhamento das atividades definidas na metodologia proposta. Adicionalmente, é também objetivo deste projeto a realização da transferência tecnológica através de tutoriais online (disponíveis através do acesso software gerado) e cursos de capacitação presenciais, de forma que os colaboradores da CEMIG estejam capacitados a desenvolver posteriormente estudos similares ou a sua atualização.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para cumprir tal tarefa, o projeto está estruturado na proposição das seguintes ações: 
a) elaboração de estudos sobre o planejamento energético com o intuito de alimentar os cenários; 
b) construção dos cenários energéticos para o Brasil para os próximos 20 e 30 anos inseridos num contexto global; 
c) desenvolvimento e implementação de um Sistema de Informação Competitiva (SIC). 
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REFERENCIAL TEÓRICO
O método de planejamento por cenários passou por grandes transformações na Europa, sobretudo a partir dos anos 70 (Sec. XX), a partir de trabalhos realizados por Pierre Wack (e também Peter Schwartz) , realizados na indústria do petróleo européia (Royal Dutch/Shell). A “escola” de Wack apresentou discípulos renomados, como Porter e seu sócio, já mencionado, Peter Schwartz. Em 1988 Wack e Shwartz fundaram a GBN (Global Business Network). Há notícias de que as primeiras empresas brasileiras a adotarem a prática da elaboração de cenários foram a Eletrobrás em 1987 e a Petrobrás em 1989. As graves crises dos anos 90 levaram ao aprimoramento das técnicas já existentes. A elaboração de cenários requer técnicas para minimizar incertezas e proporcionar métodos e ferramentas que facilitem a definição de estratégias de atuação em universo cada vez mais incerto. Citando Godet (1993), “a prospectiva não está associada ao determinismo da futurologia e da bola de cristal”. Utiliza-se a idéia prospectiva ao invés da previsão, por ser a última eivada de sentido profético, o que se distancia da proposta do planejamento por cenários. Para Schwartz (1996), cenários são uma ferramenta para ordenar a percepção sobre ambientes alternativos futuros, nos quais as decisões pessoais podem ser cumpridas. Planejar por cenários significa realizar possibilidades variadas de prospectivas e não apenas um único caminho. Porter (1992) e Schwartz(1996) sugerem que, já que uma empresa não sabe qual cenário ocorrerá em função da incerteza do ambiente, deverá então optar pela definição de estratégia robusta independentemente do cenário que ocorra.
Este projeto pretende fornecer metodologia aplicável a uma das demandas do Programa anual de Pesquisa e Desenvolvimento da CEMIG (ano 2013). Especificamente a demanda de “Métodos e ferramentas para planejamento de uma matriz ótima por meio de cenários energéticos.” Situa-se, no âmbito da empresa, na área de interesse da Engenharia e da Economia e tem como referência inicial, a oferta de contribuição ao alcance de uma “matriz ótima e eficiente”. Entende-se que a metodologia por cenários foi proposta como forma de aumentar a robustez do planejamento estratégico, uma vez que múltiplas variáveis são incertas. O horizonte de tempo para a cenários é forte agente na formação das incertezas, uma vez que situa-se em uma média de 10 anos, sendo recomendável que não se estabeleçam cenários com tempo inferior a 5 anos. No caso deste projeto, a metodologia deverá ser desenvolvida para cenários de 20 a 30 anos.
Dado o elevado índice de descontinuidade dos ambientes organizacionais, sobretudo no macroambiente (ambiente geral) e, com correspondente intensidade na chamada “arena competitiva” (ambiente geral), a análise subjetiva e a avaliação de tendências cedem espaços para novas ferramentas e métodos focadas em processos decisórios. Schwartz (2000) sugere a existência de sinais que, ao serem percebidos em tempo, podem tornar o futuro menos imprevisível. Day e Schoemaker (2005) afirmam que estes sinais, tal como ocorre com a visão periférica humana, são difíceis de enxergar e interpretar, mas podem ser vitais para o sucesso ou sobrevivência de uma organização. Daí a importância da prospectiva de múltiplos cenários energéticos. A análise dos impactos das macrovariáveis, envolve, de forma natural, as prospecções de uma evolutiva matriz energética, considerando como técnica economicamente viáveis as fontes alternativas. 
Vivemos hoje um momento de transição entre uma matriz global, majoritariamente finita e poluente, para uma limpa e renovável; sem dúvida, uma mudança de paradigma energético. Em 2007, por exemplo, o etanol ficou no centro dos atritos políticos entre Brasil, Venezuela, Cuba e Argentina, fomentando certo mal-estar diplomático entre os chefes de Estado destas nações. Pode-se afirmar que períodos de transição são períodos de insegurança e incerteza. A matriz mundial de energia, baseada na queima de combustíveis fósseis, foi consolidada ao longo de muitos anos: o carvão mineral, responsável, ainda, por 24% desta matriz, já conta mais de dois séculos de uso intensivo e ininterrupto; o uso do petróleo, que responde por 39%, data de um século e meio; e o uso do gás natural, com 24% da matriz mundial, caminha para mais de meio século de uso constante (PINTO JUNIOR, 2007). 
Sem dúvida, muitos interesses dos setores privados e estatais ligados a esse modelo se veem ameaçados nos dias de hoje, com o avanço das energias alternativas. Determinadas áreas do estudo geográfico, que até poucas décadas atrás ainda estavam em gestação, hoje são fundamentais para se entender bem a posição de um país e as consequências dessa posição. É o caso do estudo das redes urbanas. No caso brasileiro, por exemplo, a configuração da rede urbana tem um impacto importante na sua geopolítica, principalmente a energética. Isso será explorado com detalhes neste projeto, bem como outras questões fundamentais para este tipo de pesquisa. 
O CNPE, com o devido apoio da Secretaria de Energia (SEN) do Ministério de Minas e Energia - MME, divulgou, em dezembro de 2001, suas primeiras projeções, a longo prazo, da matriz energética nacional; estas projeções foram melhoradas, do ponto de vista metodológico, e atualizadas em dezembro de 2002 (CGEP, 2002). O Ministério de Minas e Energia patrocina alguns projetos de pesquisa aplicada em algumas universidades, envolvendo combustíveis e/ou tecnologias alternativas, sobretudo na região amazônica. Entretanto, tem havido muito pouca articulação entre as políticas energética e ambiental no Brasil. A crise de abastecimento de eletricidade de 2001 aproximou os trabalhos desenvolvidos pelo Ministério de Minas e Energia e pelo Ministério do Meio Ambiente, mas essencialmente em projetos específicos e na maior parte dos casos tão somente para acelerar os procedimentos de obtenção de licenças ambientais. Esperava-se que a agenda conjunta para o setor elétrico, estabelecida pelos dois ministérios em 2002, ampliasse o escopo das atividades conjuntas, incluindo intercâmbios formais entre os comitês técnicos do CNPE e do CONAMA e um tratamento mais pró-ativo das questões ambientais no plano decenal de setor elétrico brasileiro. Isto, no entanto, acabou não acontecendo e a desarticulação das políticas energética e ambiental tem sido foco da atual administração federal.
A primeira projeção da matriz energética nacional só foi concluída em novembro de 2001, pelo Comitê Técnico da Matriz Energética (CT3/CNPE, 2001). O Comitê Técnico da Matriz Energética, composto por representantes de Furnas, Eletrobrás, Eletronuclear, CEPEL, Petrobrás, ANP, MPOG e USP e tendo, nos quatro últimos meses de trabalho a assessoria técnica da COPPE/UFRJ, elaborou projeções, em novembro de 2001, para os anos de 2005, 2010 e 2020, usando a mesma estrutura do Balanço Energético Nacional, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (CT3/CNPE, 2001). Esta estrutura compreende três módulos: oferta interna bruta de energia (soma da produção doméstica de energia primária, das importações de energia, primária e secundária, efetuadas pelo País e das variações de estoque (positivas ou negativas), deduzindo-se as exportações de energia e as parcelas de energia não-aproveitada e de reinjeção); demanda intermediária dos centros de transformação (nos quais as fontes primárias de energia são transformadas em fontes secundárias, ou, então, são colocadas sob a especificação requerida ao uso final); e demanda ou consumo final (pelas famílias e atividades da economia).
Nas projeções da demanda final foram utilizados os modelos usualmente empregados pela Eletrobrás e Petrobrás, um modelo empregado pela USP, denominado Long Range Energy Alternative Planning System - LEAP, e o Modelo Integrado de Planejamento Energético – MIPE (TOLMASQUIM & SZKLO, 2000), do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ.
O MIPE, por ser mais detalhado e compatível com a estrutura escolhida para a matriz, foi utilizado para conferir a coerência das projeções oriundas dos diversos modelos, exceto no setor de transportes, para o qual o modelo da Petrobrás era mais detalhado. No que concerne à demanda intermediária de energia pelos centros de transformação, foram utilizadas as projeções da Eletrobrás, Eletronuclear e Petrobrás, ajustadas, quando necessário, pela equipe do CT3, com a assessoria dos consultores da COPPE/UFRJ.
Uma crítica a estas primeiras projeções da matriz energética brasileira é que elas foram elaboradas basicamente com uma perspectiva setorial (setores elétrico e de petróleo e gás) e empresarial (Eletrobrás, Eletronuclear e Petrobrás) e principalmente, não houve simulação dos impactos de eventuais novas políticas públicas, sobretudo políticas energéticas, e trajetórias tecnológicas alternativas. Altas taxas de crescimento do valor agregado dos segmentos industriais intensivos em consumo de energia adotadas no “cenário de referência”, também foram motivo de crítica, já que, com esta “perspectiva continuista”, além de otimista, se descarta eventuais mudanças estruturais, inclusive tecnológicas, a longo prazo, no parque industrial nacional.
Em 2003, a COPPE/UFRJ trabalhou na aplicação de modelos MAED (Model for Analysis of Energy Demand) e MESSAGE, desenvolvidos pela Agência Internacional de Energia Atômica da Organização das Nações Unidas (UN-IAEA), na formulação de dois cenários de desenvolvimento alternativos parao Brasil, com as respectivas projeções da demanda e da oferta de energia.
O MAED é um clássico modelo de simulação, que projeta as demandas de energia por usos finais nos vários setores da economia, a partir da definição de um extenso banco de dados sobre população, renda, produção, intensidades energéticas, consumos energéticos específicos, rendimentos de conversão, etc. em um ano base e hipóteses sobre a evolução destes parâmetros ao longo do horizonte de projeção. A menos das demandas cativas dos energéticos, particularmente da energia elétrica, o modelo MESSAGE, que utiliza um algoritmo de programação linear, seleciona os meios de produção de energia para abastecer a demanda de energia útil, de forma a minimizar os custos da expansão, operação e manutenção de todo o sistema energético durante o período de planejamento. O modelo analisa as substituições possíveis entre fontes energéticas nos diferentes centros de transformação, através do nível de consumo final, sob restrições de potencial disponível (reservas e capacidade de geração e transmissão elétrica) e níveis de impacto ambiental (padrões máximos de emissões atmosféricas por exemplo).
Em 2004, a COPPE/UFRJ foi contratada pelo Ministério de Minas e Energia para realizar as próximas projeções da matriz energética nacional. A convergência entre a demanda e a oferta de energia, em termos de preços relativos, estava sendo feita ad hoc, através de ajustes subjetivos dos parâmetros dos modelos, tais como os rendimentos de conversão, às hipóteses de preços relativos adotadas nos cenários.
Este projeto inclui uma avaliação do PDE (Plano Nacional de Expansão de Energia) e do PNE -Plano Nacional de Energia (MME- Ministério de Minas e Energia) viabilizando a modelagem e otimização de função multiobjetivo para a obtenção dos cenários e posterior interpretação de resultados, viabilizando ainda a produção de artigos científicos e a publicação de um livro no final do projeto. A figura abaixo apresenta o processo de projeção da demanda de energia do PDE 2020:
Figura 01: Representação esquemática do processo de projeção da demanda de energia do PDE 2020 (Fonte: EPE/ PDE 2020)
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 MODELOS
Os modelos de planejamento da expansão de sistemas de potência elétrica podem ser classificados em duas categorias: os que tratam simultaneamente da expansão - programa de investimentos - e da operação destes sistemas; e os que separam o problema original em dois subproblemas - operação e investimento, que interagem entre si (BAJAY, 1997).
Na primeira categoria destacam-se os modelos de otimização e os mistos: otimização - simulação, baseados em programação linear, programação mista: linear - inteira e programação não-linear. Os balanços estático e dinâmico, os algoritmos de expansão baseados em programação dinâmica, o método dos custos combinados e a decomposição de Benders constituem alternativas metodológicas da segunda categoria. Os subproblemas de planejamento de investimentos na expansão e o planejamento da operação do sistema, nos dois últimos métodos, podem ser resolvidos através de diversas técnicas de simulação, de otimização e mistas, destacando-se o uso da programação mista: linear - inteira no subproblema da expansão, e dos métodos estocásticos ou probabilísticos no subproblema da operação.
Os três planos decenais de expansão do setor elétrico que o CCPE elaborou até 2002 foram obtidos através de balanços dinâmicos que empregaram o modelo NEWAVE para efetuar o planejamento da operação e o cálculo dos custos operacionais dos parques geradores simulados durante o processo de tentativas e erros característico deste método de planejamento da expansão. 
O NEWAVE é um modelo de cálculo da política de operação de subsistemas hidrotérmicos interligados e foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL, ligado à Eletrobrás. O NEWAVE também faz parte da cadeia de modelos empregados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), assim como é empregado na formação dos custos marginais de curto prazo. A função do modelo é encontrar a alocação ótima de recursos hídricos e térmicos para cada mês, minimizando o custo total de operação esperado - custos de geração térmica mais penalidades nas falhas de suprimento de carga. O método de otimização empregado pelo modelo é a programação dinâmica dual estocástica, onde os estados são determinados pela energia armazenada e tendência hidrológica. A programação dinâmica dual estocástica permite considerar o intercâmbio entre os subsistemas como uma variável de decisão e evita a discretização do espaço de estados.
Este modelo é constituído por quatro módulos básicos:
(i) o primeiro deles agrega os reservatórios de cada subsistema em um único reservatório equivalente de energia e as vazões são agregadas em afluências equivalentes de energia;
(ii) no segundo módulo, denominado GEVAZP, se geram as séries sintéticas de afluências de energia com o emprego do modelo de afluências multivariado PAR(p), em que a afluência em um período (t) é função das afluências nos períodos anteriores (t-1), (t-2), ... e a estrutura de dependência temporal é sazonal;
(iii) o terceiro módulo calcula a política de operação mais econômica, representando as incertezas das afluências futuras; e
(iv) o quarto módulo simula a operação do sistema e calcula índices probabilísticos para o seu desempenho: valor esperado da energia não suprida, risco de déficit, distribuição de frequências de custos marginais, intercâmbios, etc.
O critério de otimização empregado pelo CCPE nos balanços dinâmicos que tem produzido os planos decenais do setor elétrico é o de igualdade dos custos marginais de operação, calculados pelo NEWAVE, e de expansão, obtido, de uma forma aproximada, pela metodologia do Custo Médio Ponderado de Geração.
Uma possibilidade atual e factível de ser implementada a curto prazo é se utilizar o modelo MELP, de otimização da expansão a longo prazo do parque gerador, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (CEPEL), do Grupo Eletrobrás, para se fazer uma pré-alocação temporal das usinas ao longo do horizonte de planejamento do plano decenal e se calcular o custo marginal de expansão neste horizonte (BAJAY, 2003a).
O modelo MELP é um modelo de otimização que emprega a decomposição de Benders. Esta decomposição é atraente para a resolução do problema de planejamento da expansão de sistemas hidrotérmicos de potência, pois a peculiaridade da formulação permite decompor o problema original em subproblemas menores, desacoplados entre si. Isto é uma grande vantagem quando se aplica o modelo a sistemas de grande porte, pois obtém-se uma estrutura computacionalmente eficaz. Além disso, a técnica de Benders permite a obtenção de inúmeros planos factíveis para o problema da expansão, o que é bastante útil na prática, pois nos sistemas reais o ótimo matemático nem sempre é o melhor plano real e planos sub-ótimos podem se constituir em alternativas (BAJAY et alii, 1990).
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METODOLOGIA DE TRABALHO
São características a serem levadas em conta na elaboração da metodologia proposta por este trabalho:
- reavaliar a base de dados empregada nas projeções anteriores da matriz, visto que alguns necessitam de atualizações;
- separar claramente quais serão as hipóteses e dados comuns a todas as projeções e quais serão as variáveis de avaliação para cenários;
- levantar trajetórias macroeconômicas alternativas, estudos de prospecção tecnológica, evoluções alternativas para os preços do petróleo, gás natural e eletricidade e, eventualmente, cenários com novas políticas públicas no País, de significativo impacto energético, sobretudo políticas energéticas.
- Revisão das hipóteses e base de dados de modelos como o MIPE, e busca de melhorias em suas relações funcionais e coeficientes técnicos, além de se tentar contemplar nas projeções de demanda dos energéticos, quando possível, o uso de elasticidades-preço e elasticidades-renda, obtidasde estudos como o de Andrade e Lobão (1997).
 
- Análise dos estudos de prospecção tecnológica realizados pelo CGEE e de outros trabalhos desenvolvidos no exterior, como, por exemplo, pelo Laboratório Nacional de Riso, na Dinamarca (LARSEN & PETERSEN, 2002), podem auxiliar muito a etapa de reavaliação das hipóteses e bases de dados tecnológicos.
- Refinar a modelagem da expansão do parque gerador e principais troncos de transmissão,com o modelo MELP, além de se revisar e tentar completar a base de dados disponível para esta modelagem; e Otimizar, a longo prazo, a expansão das cadeias produtivas das indústrias de petróleo e gás,carvão e sucro-alcooleiro, com o auxílio do modelo MARKAL, já utilizado anteriormente no Brasil - na Petrobrás e no MCT – e amplamente empregado, no passado e no presente, no exterior.
Vale destacar a necessidade de novos estudos de inventário e de viabilidade de centrais hidrelétricas, priorizando as bacias hidrográficas mais promissoras, e novos levantamentos de potencial de outras fontes energéticas, bem como os efeitos dos programas de incentivo como o Proinfra, Luz para Todos, etc..
Propõe-se que seja adotado um cenário macroeconômico de referência, envolvendo o crescimento médio da economia a longo prazo que pareça o mais provável à luz das informações hoje disponíveis, e mais dois cenários, um de crescimento menor da economia e o outro maior, para abranger o intervalo que parece factível para esta taxa de crescimento, segundo estudos e opiniões de especialistas consultados. Recomenda-se, também, que o cenário de referência tenha duas variantes, uma que mantenha as tendências de evolução setorial hoje detectadas e uma variante que exploraria mudanças estruturais desejáveis a médio e longo prazo. Nas alternativas de expansão do setor elétrico existem impactos ambientais e sociais cujos custos podem ser estimados e, eventualmente, internalizados com uma razoável precisão. Outros impactos podem ser quantificados e tratados através de técnicas de otimização multiobjetivo e, finalmente, há, ainda, outros tipos de impactos que não são factíveis sequer para uma quantificação precisa. Neste último caso, a proposta é classificar estes impactos entre si, por grau de severidade, e efetuar uma análise multiobjetivo. 
Este projeto pode ser dividido em duas fases. A primeira fase consiste na elaboração da metodologia, cujas etapas são apresentadas a seguir. Os passos propostos para a elaboração da metodologia utilizando cenários são:
Etapa 1 - Identificam-se preliminarmente as macrovariáveis do ambiente geral como potenciais geradoras de forças motrizes para a elaboração de uma metodologia aplicável aos cenários da energia alternativa: a macroeconômica, a ambiental e a correlacionada à tecnoestrutura. A macroeconômica, observando-se a prospecção direcionada à expansão da economia brasileira e, associada a ela, a necessidade de melhoria dos indicadores vinculados ao desenvolvimento humano. A ambiental, fortemente correlacionada ao conceito de desenvolvimento sustentável, preconizada na Agenda 21 e componente de protocolos direcionados à melhoria dos indicadores sustentáveis no campo da geração e distribuição de energia. A tecnoestrutura, considerando o Planejamento Estratégico da Empresa, contemplando os cenários desta demanda. Torna-se imperativa a elaboração de uma matriz determinante da priorização das forças motrizes. Sugere-se para este passo o modelo a seguir apresentado:
Figura 02: Modelo de planejamento por cenários
Etapa 2 - Identificação de elementos pré-determinados: considerados independentes de qualquer cadeia de eventos e devem estar presentes em todos os cenários; e identificar incertezas críticas: incertezas caracterizam diferentes cenários. Incertezas críticas podem provocar um alto impacto nos resultados dos objetivos da demanda em consideração; e Avaliar o grau de importância das forças motrizes identificadas;
Etapa 3 – Testes de diferentes cenários – simular histórias possíveis para o futuro da matriz energética brasileira incluindo fontes de energia alternativa;
Etapa 4 - Definição de métodos para identificar sinalizadores e avaliar implicações de cada cenário;
Etapa 5 – Definição da documentação e instrumentos de apoio da metodologia (formulários; questionários; uso de redes sociais e ARS – Análise de Redes Sociais; etc.)
 A segunda fase do projeto é o desenvolvimento e/ou implantação de um Sistema de Inteligência Competitiva para viabilizar a contextualização dos cenários no âmbito estadual; nacional e mundial. O sistema permitirá atualização constante para acompanhar o desenvolvimento tecnológico realizado por empresas, Centros de Pesquisa, Universidades e fornecedores. Essa atualização será viabilizada através de um módulo de geovisualização na web integrado a um banco de dados georeferenciados. 
Especificamente para o desenvolvimento do sistema, este projeto prevê as seguintes etapas:
Etapa 1 - Planejamento/Captura das informações
Etapa 2 - Tratamento e armazenamento das informações
Etapa 3 - Disseminação da informação (reuniões periódicas; plataforma de intranet; e-mail ou de maneira informal, durante reuniões e telefonemas).
Etapa 4 - Avaliação dos produtos e processos da inteligência. Transferência de tecnologia para a CEMIG.
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CRONOGRAMA FÍSICO E PRAZOS
O prazo total para realização das atividades desta pesquisa é de 24 (vinte e quatro) meses a contar da assinatura do correspondente termo de outorga. O cronograma de atividades será reavaliado em conjunto pelas equipes da proponente e da CEMIG logo ao início dos trabalhos, com a estimativa do tempo demandado por cada atividade e para fins de acompanhamento da evolução do projeto. O mesmo deve ser atualizado e aprimorado no decorrer da investigação, segundo os apontamentos dos resultados intermediários da pesquisa.
ANO 1: ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA
	Mês/Etapa
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	Levantar informações e definir macrovariáveis do ambiente geral como potenciais geradoras de forças motrizes (reavaliar a base de dados empregada nas projeções anteriores da matriz; ...)
	X
	x
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Identificar elementos independentes de qualquer cadeia de eventos e incertezas críticas:
	x
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	X
	x
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Testes de diferentes cenários
	
	
	X
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	x
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	X
	
	
	
	Definição de métodos para identificar sinalizadores e avaliar implicações de cada cenário
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	X
	x
	
	
	Definição da documentação e instrumentos de apoio da metodologia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	X
Liberação de Produtos
A liberação dos produtos previstos na especificação de fases e atividades do projeto se dará de acordo com os prazos apresentados no cronograma acima.
	Produto
	Liberação (mês)
	 1º Relatório - Requisitos da metodologia
	Março/2013
	2º Relatório - Testes de Cenários
	Junho/2013
	3º Relatório – Cenários sinalizadores
	Setembro/2013
	4º Relatório - Documentação da metodologia proposta e formato dos instrumentos a serem utilizados
	Dezembro/2013
ANO 2: Desenvolvimento/ Implantação de um Sistema de Inteligência Competitiva 
	Mês/Etapa
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	Planejamento/Captura das informações
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Tratamento e armazenamento das informações
	x
	x
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	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Disseminação da informação
	
	
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	x
	x
	
	
	
	Avaliação dos produtos e processos da inteligência
	
	
	
	
	
	 
	x
	x
	x
	x
	x
	x
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Liberação de Produtos
A liberação dos produtos previstos na especificação de fases e atividades do projeto se dará de acordo com os prazos apresentados no cronograma acima.
	Produto
	Liberação (mês)
	5º Relatório - Especificação de Requisitos do sistema
	Março/2014
	6º Relatório – Métodos de Armazenamentoe Recuperação da Informação
	Junho/2014
	7º Relatório - Especificação da Disseminação da Informação
	Setembro/2014
	8º Relatório/ Entrega da Metodologia e Sistema de Inteligência Competitiva – Avaliação dos produtos e processos da inteligência e resultados do projeto como um todo
	Dezembro/2014
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ENTIDADES ENVOLVIDAS
Outorgada Executora: KIENBAUM http://www.kienbaum.com.br 
A empresa será responsável pela execução do projeto, acompanhamento de todas as atividades, desde a submissão da proposta até a prestação de contas e apresentação do Formulário Síntese de Resultados – FSR. Estará envolvida em todas as etapas do projeto, responsabilizando-se pelas avaliações dos produtos e processos gerados. A empresa será, ainda, responsável pela interlocução junto à FAPEMIG em relação a questões que porventura possam surgir durante a execução do projeto.
A Kienbaum é líder de mercado na Alemanha e uma das cinco maiores empresas de consultoria de gestão de negócios e capital humano da Europa. Com mais de 60 anos de experiência, está presente em 23 países com mais de 35 escritórios em grandes centros econômicos. Está presente no Brasil desde 2005 e tem como objetivo fazer com que seus clientes atinjam suas metas de curto, médio e longo prazos, com uma equipe de líderes capacitados e altamente comprometidos. A empresa desenvolve projetos de consultoria em gestão que integram gestão de negócios, com ênfase em estratégia e organização, recursos humanos, com ênfase em avaliação de potencial, desenvolvimento de liderança e planejamento da sucessão, executive search e governança corporativa em empresas familiares. A Kienbaum acredita na flexibilidade, na cooperação e no comprometimento para atender seus clientes na medida exata de suas necessidades, oferecendo a solução adequada através de uma equipe de profissionais qualificados e comprometidos com os resultados dos seus clientes. No Brasil, a Kienbaum tem 7 escritórios, em São Paulo, Campinas, Sorocaba, Blumenau, Joinville, Porto Alegre e Belo Horizonte, e uma equipe de 100 consultores e funcionários.
No segmento de energia, a Kienbaum desenvolve projetos de gestão empresarial na CPFL e Tractebel desde 2005. Em estratégia e planejamento por cenários, foram desenvolvidos projetos em várias empresas do setor de Telecom, varejo e indústria.
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Outorgada Gestora: 
FUMSOFT – Fundação Mineira de Software http://www.fumsoft.org.br 
A FUMSOFT – Sociedade Mineira de Software é uma instituição sem fins lucrativos, com sede em Belo Horizonte, que atua desde 1992 no incentivo e apoio ao empreendedorismo, à qualidade na produção de software e à pesquisa, desenvolvimento e inovação das empresas de TI de Minas Gerais. A Fumsoft será responsável pela gestão financeira e contábil do projeto, além de suporte operacional e facilitação de contatos, parcerias e acordos com empresas públicas e privadas em todas as etapas relacionadas ao software a ser implantado através do projeto.
Coordenação Operacional do Projeto
Componente do quadro próprio da FUMSOFT, será responsável, sob orientação da Coordenação Executiva, pelo comando e controle operacional do projeto nos padrões PMI, com utilização da ferramenta MS-Project, observando responsabilidades, seqüenciamentos e interdependências das atividades, cumprimento de prazos e atingimento de metas e resultados, registro dos dispêndios realizados, geração de relatórios intermediários sobre a evolução do projeto e apontamentos de potenciais ou efetivos desvios de dispêndios, rotas, prazos, metas e resultados, bem como proposição de sugestões de ações para correção dos desvios detectados, organização e registro de dados e informações para o relatório final e prestação de contas do projeto
A Fumsoft atua na criação, capacitação, qualificação e fomento de empreendedores e organizações produtoras de software de Minas Gerais para o sucesso no mercado global. A instituição trabalha desde 1992 como representante do setor de Tecnologia da Informação (TI), oferecendo diversos programas direcionados ao desenvolvimento das empresas do estado. São programas nas áreas de empreendedorismo, qualificação e certificação de produtoras de software, geração de negócios, pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), trabalho cooperado, exportação, entre outras. A participação da instituição junto às diversas esferas de governo contribui para a elaboração de políticas públicas para o segmento de TI na capital mineira, no estado e em todo o país. Junto às demais entidades representativas do setor, a Fumsoft compõe o Conselho Empresarial de Informática de Minas Gerais (Ceinfor), uma agenda comum que reforça a atuação integrada em prol das empresas. Com uma equipe de profissionais qualificados, a Fumsoft executa projetos de P&D com o objetivo de promover o avanço tecnológico e a transferência de conhecimentos científicos para as empresas mineiras de TI. Para isso, busca recursos em órgãos de fomento, realiza contatos comerciais e constrói alianças estratégicas com universidades, centros de pesquisa e empresas para o desenvolvimento cooperado de projetos de P&D.
ALIANÇAS E PARCERIAS ESTRATÉGICAS - FUMSOFT
A FUMSOFT mantém alianças e parcerias estratégicas e institucionais com importantes atores locais e nacionais, tais como: 
SOFTEX – Assoc. Promoção da Excelência do Software Brasileiro;
ASSESPRO-MG – Assoc. Empresas de Tecnologia da Informação;
SINDINFOR – Sindicado das Empresas de Informática;
SUCESU-MG – Soc. Usuários de Informática e Telecomunicações;
RMI – Rede Mineira de Inovação e Empreendedorismo;
ANPROTEC – Assoc.Nac. Entidade Promotoras Empreed. Inovadores
FDC – Fundação Dom Cabral;
BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais;
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento;
CEF – Caixa Econômica Federal;
BB – Banco do Brasil;
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FAPEMIG - Fundação Amparo à Pesquisa do Estado Minas Gerais;
FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais;
IEL/MG – Instituto Euvaldo Lodi;
SENAI/MG – Serviço Nacional da Indústrial;
CEMIG – Centrais Elétricas de Minas Gerais;
FECOMÉRCIO/MG – Fed. do Comércio do Estado de Minas Gerais;
PBH - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte;
PRODABEL – Empresa InformáTIa do Município de Belo Horizonte
PRODEMGE – Cia. de Tecnologia da Informação de Minas Gerais;
SEBRAE/MG - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas;
CEMIG/MG – Sec. Estado Ciência e Tecnologia e Ensino Superior;
SEDE/MG – Sec. Desenvolvimento Econômico Estado MG;
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais;
FUNDEP – Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa – UFMG;
CTIT – Coord. Transferência de Inovação e Tecnologia – UFMG;
FCO – Fundação Christiano Otoni – UFMG;
UFV – Universidade Federal de Viçosa;
FUNARBE – Fundação Arthur Bernardes – UFV;
UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora;
CRITT – Coord. Inovação e Transferência Tecnológica – UFJF
UFU – Universidade Federal de Uberlândia;
NIT/UFU – Núcleo de Inovação da Universidade de Uberlândia;
UFLA – Universidade 
PUC Minas – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais;
FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura; 
INATEL – Instituto Nacional de Telecomunicações;
CONFRAPAR – Capital Semente;
CRIATEC – Fundo de Capital Semente;
FIR CAPITAL – Venture Capital;
ABRAIC – Assoc. Bras. Analistas de Inteligência Competiva
ABI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
Parceiros Formais	: UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
 – CITEC/NUGEO
O núcleo de Geociências da UFVJM (NUGEO) atuará na análise da demanda por geração de energia, através de suporte na 
EQUIPES DE TRABALHO/ DETALHAMENTO DE ATIVIDADES
Equipe de Execução do Projeto
Composta por consultores da empresa Kienbaum e pesquisadores citados abaixo, será responsável pela execução das atividades definidas para o projeto relativas à coleta, análise e organizaçãodas informações para “input” da metodologia proposta, sob a coordenação executiva do coordenador do projeto e supervisão da Coordenação Operacional do projeto.
Coordenação Executiva do Projeto: PROF. DR. SANDRO LAUDARES
Será responsável, pelo planejamento, estabelecimento de metas e indicadores de avaliação e resultados, organização, distribuição de tarefas, autorização de dispêndios e acompanhamento e ajustes na execução do projeto, bem como responsável pelas articulações operacionais com entidades e empresas parceiras da FUMSOFT para o êxito do projeto. Estará envolvido em todas as etapas do projeto, realizando pré-avaliações dos produtos e processos gerados. O mesmo será, ainda, responsável pela interlocução junto à FAPEMIG em relação a questões que porventura possam surgir durante a execução do projeto.
PROF. DR. LEÔNIDAS CONCEIÇÃO BARROSO – MATEMÁTICO E ESTATÍSTICO 
São atribuições do professor Leônidas o estudo dos modelos otimização e os mistos: otimização - simulação, baseados em programação linear, programação mista: linear - inteira e programação não-linear, além das alternativas metodológicas. Separar claramente quais serão as hipóteses e dados comuns a todas as projeções e quais serão as variáveis de avaliação para cenários; e realizar revisão das hipóteses e base de dados de modelos como o MIPE, e buscar melhorias em suas relações funcionais e coeficientes técnicos.
PROF. DR. DOUGLAS SATHLER REIS – DEMÓGRAFO 
Participar da análise da demanda energética e definição de variáveis de entrada para a elaboração dos cenários. Definição, organização e estruturação de todo “input” para o posterior estudo da oferta. 
PROF. MSC LAMONIER JOSINO DE ASSIS – MATEMÁTICO E ESTATÍSTICO
Além de auxiliar o professor Leônidas no estudo dos modelos de otimização e mistos, o professor Lamonier vai realizar testes de cenários e auxiliar na definição de métodos para identificar sinalizadores e avaliar implicações de cada cenário, bem como na documentação e definição dos instrumentos a serem utilizados na metodologia.
PROF. MSC WALTER TEDESCHI – ECONOMISTA E ADMINISTRADOR
Levantar trajetórias macroeconômicas alternativas, estudos de prospecção tecnológica, evoluções alternativas para os preços do petróleo, gás natural e eletricidade e, eventualmente, cenários com novas políticas públicas no País, de significativo impacto energético, sobretudo políticas energéticas. Gerenciar a etapa de levantamento de informações e definir macrovariáveis do ambiente geral como potenciais geradoras de forças motrizes . 
BOLSAS DE MESTRADO:
ANALISTA DE SISTEMAS
O projeto financiará a dissertação de mestrado em Tratamento da Informação Espacial na PUC Minas. O candidato vai ficar responsável pela etapa de tratamento e armazenamento das informações no Sistema de Inteligência Competitiva proposto por este projeto, além da organização dos métodos e técnicas a serem utilizados para disseminação da informação na Cemig . Sua dissertação apresentará o uso de sistemas de geovisualização integrados à inteligência de negócios e cenários, utilizando como estudo de caso a aplicação da metodologia proposta neste projeto.
 
BIÓLOGO / ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL
Responsável pelo planejamento e captura das informações para o Sistema de Inteligência Competitiva, principalmente na identificação de macrovariáveis do ambiente geral como potenciais geradoras de forças motrizes para a elaboração de uma metodologia aplicável aos cenários da energia alternativa. Especificamente a macrovariável ambiental, fortemente correlacionada ao conceito de desenvolvimento sustentável, preconizada na Agenda 21 e componente de protocolos direcionados à melhoria dos indicadores sustentáveis no campo da geração e distribuição de energia. Também obterá uma bolsa para realização de mestrado em Tratamento da Informação Espacial na PUC Minas.
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BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (ALUNOS DE GRADUAÇÃO)
O projeto prevê ainda a necessidade de contratação de 6 (seis) alunos bolsistas de iniciação cientifica dos cursos de graduação em:
Geografia (1): análise da demanda; demografia;
Ciências Biológicas/ Gestão Ambiental (1): estudo das macrovariáveis ambientais;
Engenharia de Energia (2): aplicação dos modelos de otimização e mistos; testes de cenários;
Sistemas de Informação (2): suporte no desenvolvimento/implantação do Sistema de Inteligência Competitiva.
MECANISMOS DE GERENCIAMENTO/EXECUÇÃO DO PROJETO
Metodologia de Gestão do Projeto
Serão utilizados os conceitos e técnicas de gerenciamento de projetos nos padrões PMI, incorporando a ferramenta MS-Project, para o planejamento e controle da evolução do projeto, considerando: descrição do escopo e das atividades; definição do esforço a se realizar e prazos, metas e resultados a serem atingidos; definição dos procedimentos de gestão financeira, gestão de serviços de terceiros, gestão da qualidade, gestão de risco e gestão da comunicação do projeto. Serão também definidas as responsabilidades de alçada de decisão e de execução dos diversos membros da equipe, tais como, Coordenação Operacional, Equipe de Execução e Serviços de Terceiros e Equipes de Apoio de Comunicação e Marketing e de Administração e Finanças, bem como dos demais stakeholders. 
Equipe de Apoio de Administração e Finanças
Terá a responsabilidade, sob a orientação das Coordenações Executiva e Operacional, pelo cumprimento dos trâmites legais e normas administrativas relativas à boa utilização dos recursos financeiros do projeto e pelas formalizações das contratações, aquisições e pagamentos dos dispêndios do projeto, bem como a responsabilidade de garantir a correta composição de dados e informações para a prestação de contas do projeto.
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES
O projeto será desenvolvido prioritariamente nas instalações da KIENBAUM e da FUMSOFT. A Fumsoft atua na criação, capacitação, qualificação e fomento de empreendedores e organizações produtoras de software de Minas Gerais para o sucesso no mercado global. A instituição trabalha desde 1992 como representante do setor de Tecnologia da Informação (TI), oferecendo diversos programas direcionados ao desenvolvimento das empresas do estado. A entidade, com sede em Belo Horizonte, integra a Rede Softex – Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, sendo um de seus agentes mais atuantes. A FUMSOFT será responsável pela gestão do projeto, disponibilizando funcionários da área de contabilidade e finanças, além de acesso a toda a sua infraestrutura que abrange o uso de laboratórios de informática, acesso à internet, telefone, salas de reunião e auditório e disponibilizará para o projeto, um espaço de trabalho com capacidade para todas as equipes com acesso à internet, salas de reuniões, telefone e auditório. No núcleo de Geociências da UFVJM será utilizada uma sala onde funciona o LAUR (Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais). A Faculdade de Ciencias Humanas onde este núcleo está lotado tem um prédio com 7 laboratórios (2 de informática), 80 gabinetes, sala de reunião, sala de Diretoria e sala de coordenação à disposição do projeto. Serão utilizados ainda os laboratórios do NUGEO (geoprocessamento, cartografia, geologia, geomorfologia...).
Além dos recursos de hardware, software a serem adquiridos com os recursos do projeto, a FUMSOFT disponibilizará para o projeto:
Espaço físico, mobiliário e infraestrutura para equipe do projeto, consultores, colaboradores, reuniões, treinamentos, seminários;
Computadores e softwares;
Internet em banda larga; 
Impressoras jato de tinta e laser, em cores e preto e branco; 
Coordenador operacional do projeto;
Equipe apoio suporte técnico computacional; 
Equipe de apoio de administração e finanças; 
Equipe de apoio de comunicação e marketing;
Pessoal de secretaria e recepção;
Pessoal da direção da SOFTEX e FUMSOFT;
Material de consumo, serviços e infra-estrutura de secretaria, luz, água,telefonia, correios, reprografia, lanches, locomoção, além de passagens e diárias não orçadas nas despesas financeiras do projeto.
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PRODUTOS TÉCNICOS 
Os principais produtos a serem gerados por este projeto e que atendem os objetivos deste edital são:
MÉTODOS E PROCESSOS: METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE MATRIZ ENERGÉTICA ÓTIMA
SOFTWARES E SISTEMAS COMPUTACIONAIS: SISTEMA DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA INTEGRADO À METODOLOGIA ELABORADA
O projeto proposto avaliará e utilizará de modelos econômicos, mapeamento tecnológico, desdobramento do PDE (Plano Nacional de Expansão de Energia) e do PNE (Plano Nacional de Energia do MME - Ministério de Minas e Energia) para modelagem e otimização de funções multiobjetivo para a obtenção dos cenários e interpretação dos resultados. Posteriormente, será realizada a transferência tecnológica através de tutoriais online (disponíveis através do acesso software gerado) e cursos de capacitação presenciais, de forma que os colaboradores da CEMIG estejam capacitados a desenvolver posteriormente estudos similares ou a sua atualização. Além disso, serão gerados outros produtos científicos necessários para o desenvolvimento dos produtos principais, a saber:
Dissertações de mestrado (2)
Artigos nacionais (2) e internacionais (1)
Publicação de Livro (1)
Prevê-se a publicação e distribuição de 2.000 exemplares em mídia impressa da documentação técnica do com resultados do projeto sob a forma de livro, em sua 1ª edição, além de sua disponibilização em mídia eletrônica.
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ORÇAMENTO DO PROJETO - RESUMO E DETALHADO (24 MESES)
Resumo Geral Despesas Financeiras + Não Financeiras do Projeto
CEMIG/FAPEMIG e KIENBAUM
	DESPESAS PARA 24 MESES DO PROJETO 
	TOTAIS 
	% 
Despesas Financeiras + Não Financeiras
 **(E)
	Hardware e Software – CEMIG/FAPEMIG 
	8.100,00 
	1,95%
	Bolsa – CEMIG/FAPEMIG
	36.511,20 
	8,78%
	Serviços de Terceiros – CEMIG/FAPEMIG
	86.400,00 
	20,79%
	Passagens Aéreas – CEMIG/FAPEMIG
	57.200,00 
	13,76%
	Diárias - CEMIG/FAPEMIG
	12.505,00 
	3,01%
	TOTAL DESPESA FINANCEIRA 
24 MESES = CEMIG/FAPEMIG
	(A) 200.716,20 
	48,29%
	
	
	
	Serviços de Terceiros – KIENBAUM
	146.500,00
	35,24%
	TOTAL CONTRAPATIDA FINANCEIRA 
24 MESES = SOFTEX
	(B) 150.100,00
	36,11%
	
	
	
	TOTAL GERAL DA DESPESA FINANCEIRA 
24 MESES = CEMIG/FAPEMIG + KIENBAUM
	*(C) = A+B 
*350.816,20
	*84,40%
	
	
	
	TOTAL CONTRAPARTIDA NÃO FINANCEIRA 24 MESES
24 MESES = KIENBAUM
	 (D) 64.857,60
	15,60%
	
	
	
	TOTAL GERAL DESPESA 24 MESES PROJETO
FINANCEIRAS + NÃO FINANCEIRAS
	 **(E) = C+D
 **415.673,80
	** 100%
	
	
	
	TOT. CONTRAPARTIDA FINANCEIRA + NÃO FINANCEIRA
24 MESES = KIENBAUM
	= B+D
214.957,60
	51,71%
�
Detalhamento das Despesas Financeiras do Projeto 
CEMIG/FAPEMIG e KIENBAUM
Orçamento Detalhado Despesas com Hardware e Software
	Despesa
	Descrição
	QTD
	Unid.
	Valor Unit.
	Total
	Hardware 
CEMIG/FAPEMIG
CEMIG/FAPEMIG
	Servidores
	2
	Aquisição
	6.000,00
	12.000,00 
	Software
CEMIG/FAPEMIG
	Sistemas de ETL/ Data Mining (mineração de dados) e Geovisualização
	2
	Licença 
	21.000,00 
	42.000,00
	
	 
	 
	 
	Total 
	64.000,00 
Orçamento Detalhado Despesas com Bolsas
	Despesa
	Descrição
	QTD
	Unid.
	Vr Unit.
	Total
	BAT 1
CEMIG/FAPEMIG
	Apoio técnico Administrativo
	24
	Mês
	1.521,30
	36.511,20 
	
	
	
	Mês
	
	
	
	
	
	Mês
	
	
	
	
	
	Mês
	
	
	Plano de Ação (9.1)
	 
	 
	 
	Total 
	36.511,20 
 
�
Orçamento Detalhado Despesas com Serviços de Terceiros
	Despesa
	Descrição
	QTD
	Unid.
	Valor Unit.
	Total
	Plano de Ação 
CEMIG/FAPEMIG
	Pesquisas/ levantamento de informações de entrada para os testes de cenários
	200
	Hora
	100,00 
	
	Plano de Ação 
CEMIG/FAPEMIG
	 Capacitação e transição tecnológica (6 módulos) – inclui produção e edição de slides e apostilas
	200
	Hora
	200,00
	
	Plano de Ação 
CEMIG/FAPEMIG
	Serviços de assessoria internacional para realização das consultas/pesquisas
	1
	Contrato
	80.000,00
	
	Plano de Ação 
CEMIG/FAPEMIG
	Empresas de TI selecionadas para desenvolvimento/ implantação do software
	160
	Contrato
	160.000,00
	
	Plano de Ação 
CEMIG/FAPEMIG
	Documentação técnica ao longo projeto - registro histórico da evolução e resultados + formatação do conteúdo para publicação 
	
240
	
Hora
	80,00 
	
	Plano de Ação (9.7)
CEMIG/FAPEMIG
	Arte final, edição e distribuição de exemplares e resultados do livro 
	2.000
	Exemplar
	6,00
	120.000,00
�
CONTRAPARTIDA FINANCEIRA KIENBAUM - PROJETO 
	Despesa
	Descrição
	QTD
	Valor Unit.
	Total
	Serviços de Terceiros 
	Documentação técnica ao longo projeto - registro histórico da evolução e resultados + formatação do conteúdo para publicação
	240 horas
	80,00
	19.200,00
	
	 
	 
	Total 
	19.200,00 
CONTRAPARTIDA NÃO-FINANCEIRA KIENBAUM/FUMSOFT - PROJETO 
	Item
	Quant/período
	R$ / Mês
	Total
	Custo de Infra estrutura: espaço físico, mobiliário, aluguel de computadores, softwares, internet, impressoras, telefonia, luz, água, material de consumo, despesas prediais, reprográfica, correios, lanches, locomoção, viagens e outras despesas 	
	24 meses
	2.400,00
	57.600,00
	Custo de Pessoal, com Encargos: Direção e Superintendência, gerência executiva , administração, secretaria e outros /pessoal de apoio.
	24 meses
R$ 30,00/hora
20 dias/mês
Média 3h/dia
	1.800,00
	43.200,00
	
	
	Total
	100.800,00
�
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
Compreender um pouco mais sobre energia pode contribuir para um melhor entendimento do mundo em que vivemos e o papel do Brasil neste novo cenário internacional que se redesenha no presente. A geopolítica mundial sofrerá profunda transformação com o avanço das fontes renováveis, em detrimento das fósseis. A combinação simultânea de mudança de paradigma ambiental e energético que vivenciamos hoje tem potencial para alçar o Brasil a um outro patamar nas relações internacionais. Possuidor de recursos naturais, ambientais e biológicos sem paralelo no mundo, o país tem tudo para convertê-los em recursos de energia e, por que não dizer, de poder, que o projete como um protagonista importante deste novo mundo que se configura no século XXI.
Este projeto, além de demonstrar a versatilidade da técnica de cenarização como instrumento para se avaliar os possíveis impactos de ações e políticas governamentais na estrutura energética, pretende montar uma estrutura que possibilite uma posterior projeção da demanda por energéticos nos setores da economia do Estado e do país em diferentes situações e quais ações deverão ser adotadas para garantir a oferta futura dos mesmos (construção de novas usinas e linhas de transmissão, infra-estrutura de transporte, etc.), além da avaliação do impacto ambiental provocado pelo aumento da demanda de energéticos, permitindo, deste modo, se agir de uma maneira pró-ativa, antecipando medidas para mitigá-los.
Este trabalho também traz propostas que podem contribuir para uma condução eficiente do planejamento energético no Estado e no País, subsidiando a formulação de novas políticas energéticas e viabilizando inclusive atividades de regulação, tais como: 
• A implementação e manutenção de um sistema e de informações executivas que posteriormente pode se transformar em um Sistema Nacional de Informações Energéticas 
• Desenvolvimento e validação de modelos próprios de projeção de demanda e oferta e;
• Realização das projeções regionais da matriz energética, preconizada pela lei de criação do CNPE.
Considerando que o Estado de Minas Gerais possui as condições necessárias para realizar as projeções da matriz energética estadual, este trabalho viabiliza ainda projeções, a longo prazo, da demanda energética local. Conformediscutido no referencial teórico deste trabalho, existem vários modelos computacionais, utilizados e consolidados em vários países, para realizar projeções futuras da demanda e da oferta de energia, em função de cenários de desenvolvimento socioeconômicos, políticos e tecnológicos. A partir da análise a ser realizada neste trabalho sobre os diversos modelos de projeção de demanda e oferta utilizados no exterior e no Brasil, juntamente com o sistema de inteligência competitiva a ser desenvolvido para alimentá-los, será possível realizar as projeções da matriz energética com uma metodologia consistente e apropriada para as especificidades do Estado e do País. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2002.
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Petróleo. Disponível em: http//:www.anp.gov.br, acessado em: 18 de maio de 2005.
ARAÚJO, J. L. R. H., Modelos de Energia para Planejamento, Tese preparada para o Concurso de Professor Titular, Área Interdisciplinar de Energia, Programa de Engenharia Nuclear e
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