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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Engenharia Civil Física Experimental I Professor – João Sérgio Fossa PÊNDULO SIMPLES ALUNOS: Fábio Augusto de Souza Guilherme Acácio Vieira Mauro César Morais Silva Pedro Henrique Ferreira Leal Silva Rafael Vieira Soares 10-Outubro-2015 1 – OBJETIVO Estudar o movimento periódico de um pêndulo simples, determinar a aceleração gravitacional do local e verificar a influência de massa no período de oscilação de um pêndulo simples. 2 - INTRODUÇÃO Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força resultante causada pela gravidade. O método mais simples e de maior utilização dentro os tipos de pêndulo existente, é chamado de pêndulo simples, que consiste em um corpo preso a um fio flexível, preso em uma de suas extremidades e livre pela outra. Quando afastamos o corpo de sua posição de repouso e soltamos, o mesmo realiza oscilações. E conhecendo as forças que atuam sobre o sistema oscilante, pode-se calcular o período do movimento, através da equação: √ (1) Sendo o (T) o período do movimento, o L o comprimento do fio e g a aceleração da gravidade. Se o ângulo for de no Maximo 15°, podemos dizer que o período não depende da amplitude e nem da massa presa ao corpo. Logo: ( - ) (2) 3 - MATERIAIS Neste experimento foram utilizados os seguintes materias: -Fio de nylon. -Tripé de ferro. -Haste metálica com suporte. -Esferas de aço. -Cronômetro. -Régua. -Microcomputador com programa ORIGIN®. 4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para realizar o experimento foi montado um pêndulo com uma esfera metálica pendurada por um fio de nylon, atentando-se que a massa da esfera seja maior que a massa do fio conforme a figura 1. Figura 1 – Esquema ilustrativo para montagem do experimento de pêndulo simples Após a montagem, foi medido o comprimento (L) do fio (do ponto inicial de apoio até a base inferior da esfera) e em seguida o pêndulo foi colocado em oscilação com ângulos de aproximadamente 5°. Assim que o pêndulo completou uma oscilação completa, onde sua velocidade foi nula o cronômetro foi acionado. Foi marcado o tempo de 10 oscilações para ter uma maior precisão nos resultados, portanto o tempo de uma oscilação será o tempo (t) obtido dividido por 10. Este procedimento foi realizado 15 vezes para assim obter comprimentos (L) diferentes do fio, para que se possa então gerar um gráfico do comprimento do fio (L) pelo tempo (t) e outro do comprimento do fio (L) pelo tempo ao quadrado (t²) para determinar a aceleração gravitacional local. 5 – RESULTADOS Os dados obtidos no experimento de pêndulo simples, do comprimento do fio (L) em metros, do tempo (t) em segundos e do tempo ao quadrado (t²) em segundos estão apresentados pela Tabela 1 abaixo: L(m) t(s) t² (s) 0,95 1,950 3,8025 0,90 1,899 3,606201 0,85 1,841 3,389281 0,80 1,785 3,186225 0,75 1,724 2,972176 0,70 1,673 2,798929 0,65 1,605 2,576025 0,60 1,556 2,421136 0,55 1,486 2,208196 0,50 1,421 2,019241 0,45 1,341 1,798281 0,40 1,264 1,597696 0,35 1,183 1,399489 0,30 1,093 1,194649 0,25 1,001 1,002001 Tabela 1 – Dados da variação do comprimento do fio e os tempos de variação do pêndulo. A partir dos dados da Tabela 1, foi gerado um gráfico do comprimento do fio (L) em metros em função do tempo (t) em segundos, através do software ORIGIN®, representado na Figura 2 abaixo: 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 C om pr im en to d o fio (m ) Tempo (s) Figura 2 – Gráfico do Comprimento do fio (m) em função do Tempo (s) com coeficiente de correlação de 99,974% Os dados do ajuste realizado pelo programa ORIGIN® estão demonstrados na Figura 3 abaixo: Figura 3 – Ajustes e erros estatísticos apresentados pelo programa ORIGIN®. A Figura 3 representa a curva do tipo Y = A + B1.x + B2.x², com seus respectivos erros e o coeficiente de correlação, podendo ser comparada a equação . Sendo assim o valor da aceleração da gravidade é representado por B2: logo, Tendo B2 = (0,25265 ÷ 0,01215) obtém-se: Usando o método de arredondamento concluímos que: A partir da Tabela 1, foi gerado o gráfico do comprimento do fio (L) em metros em relação ao tempo ao quadrado (t²) em segundos, através do software ORIGIN®, representado na Figura 4 a seguir: 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 C om pr im en to d o fio (m ) Tempo² (s) Figura 4 – Gráfico do comprimento do fio (m) em função do Tempo² (s) com coeficiente de correlação de 99,964% Os dados do ajuste realizado pelo programa ORIGIN® estão demonstrados na Figura 5 a seguir: Figura 5 – Ajustes e erros estatísticos apresentados pelo programa ORIGIN®. A Figura 5 representa uma reta do tipo Y = A + B.x com seus respectivos erros e o coeficiente de correlação, podendo ser comparada a equação Sendo assim o valor da aceleração da gravidade é representado por B: logo, Tendo B = (0,25108 ± 0,00138) obtém-se: Utilizando o método de arredondamento temos então: A Tabela 2 abaixo apresenta os resultados obtidos no experimento de pêndulo simples para a aceleração da gravidade utilizando o gráfico do comprimento do fio (L) em metros em função do tempo (t) em segundos e o gráfico do comprimento do fio (L) em metros em função do tempo ao quadrado (t²) em segundos. Resultado 1 Resultado 2 g = (10,0 ± 0,5) m/s² g = (9,91 ± 0,05) m/s² Tabela 2 - Resultados obtidos para a aceleração da gravidade no experimento de pêndulo simples 6 – Conclusão No experimento de pêndulo simples o objetivo de determinar a aceleração gravitacional local foi atingido, mas o resultado obtido através do gráfico do comprimento do fio (L) pelo tempo ao quadrado (t²) [g = (9,91 ± 0,05)m/s²] foi mais bem expressado do que o resultado obtido através do gráfico do comprimento do fio (L) pelo tempo (t) [(g = (10,0 ± 0,5)m/s²], onde o erro expresso no segundo gráfico (L x t²) é menor do que o erro do primeiro gráfico (L x t). Por ser descrito por um parábola, o primeiro gráfico transmite os erros obtidos no parâmetro A para o parâmetro B1 e os erros obtidos em B1 são transmitidos para o parâmetro B2, aumentando o erro em B2 e consequentemente no cálculo da aceleração gravitacional, já no segundo método o gráfico é descrito por uma reta, portanto os erros obtidos no parâmetro A são transmitidos para B somente, fazendo com que o erro durante o cálculo da aceleração gravitacional seja menor. Pode ser observado através do experimento que o valor da aceleração gravitacional local não depende, ou seja, é independente da massa do objeto que está sendo analisado. 7 – Referências bibliográficas - Física 5ª edição, vol. 1, Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. Paul A. Tipler, Gene Mosca, Ano: 2006 - SÓ FÍSICA - PÊNDULO http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php
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